Carta régia nomeando Martim de Sá governador do Rio de Janeiro
Atualizado em 25/02/2025 04:40:12
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" (...) indo seu pai Martim de Sá deste Reino a governar o Rio de Janeiro segunda vez e ele Conselheiro, voltando em sua companhia, tomando a Bahia acharam o governando a D. Luiz de Souza, que depois foi Conde do Prado e lhe pedia fossem com ele às Minas de Tabaina donde as pedras tinha tanta malacacheta que todos se persuadiram (e o mesmo mineiro) que tinham achado muita prata, fizeram-se ensaios por fogo e azougue por este nada e por aquele fumo." [“Documentos Históricos”, 1950. Consultas do Conselho Ultramarino Bahia 1673-1683. Página 124] [1]
Participou da expedição o jovem Salvador Correa de Sá e Benavides (filho de Martim de Sá). Lembraria, mais de meio século depois: "Que na éra de 1618, indo seu pai Martim de Sá deste reino a governar o Rio de Janeiro segunda vez, e ele conselheiro voltando em sua companhia, tomando a Baía acharam governando a D. Luiz de Souza, que depois foi Conde do Prado, e lhes pedira fossem com eles as minas de Itabaiana, donde as pedras tinham tanta malacacheta que todos os persuadiram e o mesmo mineiro a que tinham prata; fizeram-se ensaios por fogo e azougue, por este nada, e por aquele fumo". Verificada a inutilidade da viagem o governador - completa a crônica - mandou prender Belchior Dias, que se livrou graças à parentela poderosa, porém tão desgostoso que se retirou para as suas terras de Sergipe e faleceu meses mais tarde: o seu "roteiro das minas" ficou com a Casa da Torre (Francisco Dias de Avila). Por ele se guiou em 1627, numa larga penetração, igualmente infrutífera. [Páginas 48, 49 e 50]
[27077] História do Brasil, 2° "A formação" 1600-1700, 1941. Pedro Calmon Moniz de Bittencourt (1902-1985) 01/01/1941 [25200] Documentos Históricos. Consultas do Conselho Ultramarino Bahia 1673-1683 01/01/1950 [4251] Luís de Sousa, conde do Prado - Consulta em Wikipedia 22/03/2024
Duas vezes a morte hei sofrido. Pois morre o pai com o filho morto. Para tamanha dor, não há conforto. Diliu-se em prantos o coração partido. Para que ninguém ouça o meu gemido, encerro-me na sombra do meu horto. Entregue ao pranto ao sofrer absurdo. Querendo ver se vejo o bem perdido! Brota a saudade onde a esperança finda. Sinto na alma ecoar dores de sinos! Só a resignação me resta ainda.
Morte segundo filho Data: Fonte: “Adeus meu menino”, a "Tears In Heaven" imperial