7 de janeiro de 1823, terça-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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1823 — Combate de Itaparica (Guerra da Independência). Umaesquadrilha portuguesa, sob o comando do capitão de fragata JoaquimJosé da Cunha, tenta operar desembarques na ilha, para tomar o fortede São Lourenço e as trincheiras próximas. Todas as tentativas foramrepelidas. O fogo começado às 9h terminou às 18h. Uma divisão travoucombate com as trincheiras de Ponta das Amoreiras, praia das Amoreiras,Amoreiras Pequenas, Isidoro, São Pedro e forte de São Lourenço; outradivisão, com este forte (comandante major Luís Correia de Morais),com as canhoneiras Pedro I (segundo-tenente Oliveira Botas) e DonaLeopoldina (sargento André Avelino Pereira) e com as trincheiras deQuitanda, Alambique do Lima, Fonte da Bica e Engenho da Boa Vista,entre o referido forte e o Mocambo. O major Antônio de Sousa Lima(depois brigadeiro) era o comandante-geral das forças brasileiras na ilhae percorreu todos os pontos ameaçados. O capitão Francisco Xavier deBarros Galvão, a quem estava confiada a defesa pelo lado das Amoreiras,teve a mão esquerda partida por uma bala de artilharia. A perda dosportugueses, segundo os nossos cronistas, foi grande, distinguindose entre todos o guarda-marinha João Maria Ferreira do Amaral, queperdeu um braço. Foi também ferido o primeiro-tenente dom Pedro deLencastre. Tomaram parte no combate os brigues Audaz e Prontidão, evárias canhoneiras, entre as quais as barcas Constituição e Conceição,que protegiam 41 lanchões e lanchas, conduzindo marinheiros armadose tropas de desembarque. A parte oficial do capitão de fragata Cunhacomeça assim: “Com a maior mágoa participo a vossa excelênciaque três vezes tentei assaltar a ilha de Itaparica.” O general Labatut,comandante em chefe do Exército brasileiro, promoveu aos postosimediatos o major Lima, os capitães Galvão e Manuel Rodrigues deSousa, os tenentes Cláudio José Ramos Amazonas e Francisco Manueldos Santos Barreto, os cirurgiões-tenentes Francisco Sabino Álvares daRocha e Bernardino Ferreira Nóbrega e os seguintes oficiais das duascanhoneiras: segundo-tenente Botas, guarda-marinha José AntônioGonçalves, alferes Francisco Alvelos Spínola e o sargento AndréAvelino Pereira.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!