'Giovanni Bucher, embaixador da Suíça no Brasil, é sequestrado na rua Conde de Baependi, no bairro do Flamengo, zona sul do Rio Janeiro - 07/12/1970 Wildcard SSL Certificates
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Giovanni Bucher, embaixador da Suíça no Brasil, é sequestrado na rua Conde de Baependi, no bairro do Flamengo, zona sul do Rio Janeiro
    7 de dezembro de 1970, segunda-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


Giovanni Enrico Bucher (Milão, 13 de abril de 1913 - Bellagio, 21 de agosto de 1992) foi um diplomata suíço.[1][2]Seus pais, Arturo e Lily Füglistaller, eram hoteleiros. Bucher fez seus estudos em Paris e Zurique, onde concluiu seu doutorado em direito. Entre 1939 e 1941 realizou seu estágio no tribunal do distrito de Zurique, obtendo a patente de advogado em 1942. Ingressou na carreira diplomática em 1943, exercendo postos na África, Ásia e Europa. Em 1961, foi nomeado embaixador em Lagos (Nigéria), também acreditado na República dos Camarões e, em 1963, no Chade. Foi nomeado embaixador no Rio de Janeiro em 1965. Foi sequestrado em 7 de dezembro de 1970 por guerrilheiros de extrema-esquerda da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) — uma das organizações que combatiam a ditadura militar que vigorava no país —, numa ação comandada por Carlos Lamarca e Gerson Theodoro de Oliveira. Bucher foi liberado em 16 de janeiro de 1971, em troca da libertação de setenta prisioneiros políticos. Posteriormente, Bucher foi embaixador do seu país em Tóquio (1971-1974) e em Lisboa (1975-1978).[1][3]Índice1 O sequestro2 Citação3 Referências4 Ligações externasO sequestroEmbaixador no Brasil havia quatro anos, Bucher seguia pontualmente, todos os dias, para a embaixada, sem carros de segurança, desprezando as recomendações da Polícia Federal com relação a sequestros anteriores de diplomatas no país. O sequestro ocorreu em 7 de dezembro de 1970,[4] na rua Conde de Baependi, no bairro do Flamengo, zona sul do Rio Janeiro,[5] de onde ele foi levado para uma casa ocupada pelos sequestradores, na Rua Taracatu, no subúrbio carioca de Rocha Miranda.[6] Durante a operação, Hélio Carvalho de Araújo, um dos agentes federais que atuava na segurança do embaixador e estava dentro do Buick azul da embaixada, foi morto a tiro por Lamarca.[6]Em troca da vida do embaixador suíço, a VPR exigiu do governo a libertação de 70 presos políticos. Como adendo, exigiam o congelamento geral dos preços por noventa dias e a liberação das roletas nas estações de trem do Rio de Janeiro. Na época, foi o mais alto preço cobrado pela libertação de um diplomata sequestrado.[6]Bucher foi vítima do mais longo sequestro político já acontecido no Brasil. O governo militar, que havia cedido rapidamente às exigências dos sequestradores nos casos anteriores, dessa vez resolveu endurecer e recusou-se a libertar treze dos setenta presos incluídos na lista enviada pela VPR.[7] O impasse, que durou semanas, levou à decisão de eliminar Bucher, tomada pela maioria dos sequestradores e pelas bases da VPR na clandestinidade. Ele só não foi morto por intervenção de Lamarca, que, como líder, assumiu a responsabilidade de aceitar as contrapropostas do governo, salvando-lhe a vida.[8]Depois de mais um mês em poder da guerrilha, seu senso de humor fino e ferino, estilo bonachão e proseador,[9] fizera com que tivesse um bom relacionamento pessoal com seus captores. Bucher chegou a se tornar um grande parceiro de Carlos Lamarca no jogo de biriba. Afinal, o embaixador foi libertado na manhã de 16 de janeiro de 1971, próximo da Igreja da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, três dias após o embarque dos 70 presos libertados — com os 13 negados substituídos por outros — para o exílio no Chile.[10] Foi o fim do ciclo de sequestros políticos durante a ditadura militar.Em posterior interrogatório feito pelas autoridades, Bucher recusou-se a reconhecer por fotografias qualquer um dos seus cinco captores — Carlos Lamarca, Alfredo Sirkis, que servia como seu intérprete,[9] Tereza Ângelo, Gerson Theodoro de Oliveira e Herbert Daniel —, alegando que eles só se deixavam ser vistos com capuz, o que era mentira.[10]Citação“ Eu não sou americano, sou suíço. Não tenho nada com isso. Rapazes, vocês certamente cometeram um engano! ”



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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.