Publicação sobre o estouro do reservatório na Vila Barão"A velha Fazenda do Barão de Mogi-Mirim (hoje vila Barão), era cortada por um leito abandonado da Estrada da Sorocabana, em quase toda a sua extensão e que foi substituído por um novo traçado que permanece até hoje.
Abaixo da sede da fazenda, existia um açude cuja água era bombeada por um motor elétrico para as caixas destinadas não só ao abastecimento da sede, como também para encher os também destinados aos bebedouros do gado.
Este pequeno açude tinha por barragem o velho leito da Estrada de Ferro, sendo que os boeiros de escoamentos haviam sido fechados com paus de eucalipto, cuja duração dentro da água é permanente.
Resolvi mudar o sistema de elevação da água, trocando o sistema elétrico por um "ariete" (burrinho que funciona coma própria força da queda da água, sem gastos de qualquer espécie e automaticamente) que dá conta do recado, além do baixo custo de instalação. Não requer instalações especiais podendo trabalhar até no relento.
Para alterar o sistema, eu precisava secar o açude e se assim resolvi, assim o fiz, e dei mãos à obra de "secar" o velho açude. Para isso determinei ao pessoal que fizesse uma profunda vala do lado do açude, no aterro que servia de barragem, para se conseguir a retirada dos paus que tapavam a saída do boeiro.
Quando a vala estava já com mais de 3 metros de profundidade ela rachou de ruir (desbarrancar), enterrando o Roque, meu fiel amigo e sevridor (filho do velho Eliseu, nosso capataz), que ficou totalmente enterrado em lama e água suja.
Para tirá-lo vivo, não foi tarefa fácil, mas consegui salvar o Roque, que estava mais sugo que um tatu, com lama até pelos olhos, desacordado, mas vivo. Um pouco de repouso e dois dias depois lá estavamos de novo tentando secar o malfadado açude.
O método empregado agora era outro, mais "botocudo", na força e na raça, e com longa vara, iniciamos a perfuração na direção do boeiro, e lá para o fim da tarde a água começou a fluir pelo buraco improvisado, só que não esperava é que ela levasse tudo de roldão, rebentando o velho aterro da ferrovia (abandonado), deixando um enorme buraco de mais de 30 metros de extensão, e o aterro foi simplesmente levado na direçãoi da várzea do Trujillo, terminando por fazer um aterro hidráulico acabando com as taboas (fornecedoras de excelente paina para travesseiros - melhor que os atuais de espuma de látex). Este serviço foi gratuito, nada custando aos donos da várzea.
Para compensar, resolvi construir outro açude, este de muito maiores proporções, aproveitando um bom córrego e um aterro maior da estrada de ferro, também abandonado.
Pelo projeto do loteamento eu havia previsto uma grande área destinada ao lazer, onde, além de um lago de boas proporções, se construíssem brinquedos para as crianças e se plantassem árvores de várias espécies, principalmente as nativas da região, considerando na planta como "área reservada".
Foi providenciado o fechamento dos boeiros que davam escoamento às águas do córrego existente e começou ele a ficar cheio, tornando-se um belo lado. Só que, não se providenciou um escoamento no case de grande enchente ou enxurrada, e no fraco leito da estrada (aterro) não teria capacidade de resistir a um impacto destes.
Isto segundo me consta aconteceu de fato, levando tudo de roldão, inclusive barrados de posseiros, favelados, que não sei que fim tiveram os coitados inocentes, que confiavam na segurança (precária) do aterro.
Não posso imaginar qual será o estado atual do velho açude, tão bonito, mas que teve um triste fim, o que não era do meu intuito quando o criei. Quanto ao bosque e brinquedos para as crianças, nada disso lá existe, a ser o abandono e desolação, tendo por um marco uma grande crátera, talvez com mais de 100 metros de extensão.
Só que o aterro deste lado não veio para a várzea do Trujillo, foi para o outro lado e não me consta que tenha beneficiado alguém. Refazer o lago não será tarefa impossível com os recursos hoje disponíveis se a minha esperança é que um dia isso venha acontecer.
Qualquer dia desses eu pretendo visitas esses locais que me trazem gratas recordações de um passado de 50 anos atrás, mas se encontra vivo em minha memória."
Jardim Nova Esperança / Vila Barão Data: 20/09/1981 Créditos/Fonte: Grupo Nova Esperança Sorocaba S.P Reservatório do bairro Vila Barão estourou ás 06:18hs de um domingo de manhã (!)
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ME|NCIONADOS• Registros mencionados (1): 03/09/2023 - Reservatório do bairro Vila Barão estourou ás 06:18hs de um domingo de manhã EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.