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O rei espanhol Felipe IV exigiu que Raposo Tavares fosse caçado a qualquer preço e colocado à disposição do Tribunal da Inquisição
    16 de setembro de 1639, sexta-feira
    Atualizado em 25/02/2025 04:40:20

•  Fontes (2)
  
  
  


O rei espanhol Felipe IV resolveu agir: a pedido do religioso espanhol Antônio Ruiz de Montoya, o monarca exigiu que Raposo Tavares fosse caçado a qualquer preço e colocado à disposição do Tribunal da InquisiçãoA cédula real, expedida em 16 de setembro de 1539, a ele serefere como o chefe da destruição. [A Presença Indígena na Formação do Brasil]

Numa carta de Philippe IV ao vice rei doPeru, marquez de Manoera, datada de Madrid, de16 de Setembro de 1639, dizia o monarcha quedesíde 1614 os vizinhos e moradores da villa deS. Paulo haviam realizado varias entradas pelaterra do Brasil a dentro, «como por el puerto dePatos y rio


O rei espanhol Felipe IV exigiu que Raposo Tavares fosse caçado a qua...
16 de setembro de de 1639, sexta-feira (Há 386 anos)

, onde acabava a demarcaçãode Portugal, prova de que talavam o território hojeriograndense do sul. ["As era das bandeiras" Afonso de Taunay p.91]

1. Dom Diogo do Rego e Meiidonça a 16 de setembro de 1639 é mencionado numa real cédula ao Vice-Rei do Perú, para remédio e castigo dos portugueses de Sáo Paulo, coin FulanoPonce (deve de ser Gabriel), Fiancisco Sançhez, Fernando Melgarejo, Sebastião de Peralta e outros de nomes sul-americanos, como antigos "vecinos", moradores do Paraguai e que serviam - de guias às entradas dos bandeirantes, devendo ser remetidos em ferros ao Conselho das jndias. [Revistado do IHGSP p.215]

Esse tipo de denúncia contra o bandeirante se acumulou ao longo da década de 1630, principalmente depois do episódio de Barueri, em 1633, que deixou claro que nem a excomunhão fazia os paulistas mudarem de atitude. Até que, finalmente, em 16 de setembro de 1639, o rei espanhol Felipe IV resolveu agir:

a pedido do religioso espanhol Antônio Ruiz de Montoya, o monarca exigiu que Raposo Tavares fosse caçado a qualquer preço e colocado à disposição do Tribunal da Inquisição. A ordem perdeu efeito, porém, logo no ano seguinte, quando Portugal recuperou sua independência. Ele escapou, mas outros cristãos-novos de São Paulo ainda seriam, no futuro, presos e queimados — caso de Theotonio da Costa, em 1686, e Miguel de Mendonça, em 1731. [aventurasnahistoria.uol.com.br]





 Fontes (3)

 1° fonte/1964   

“Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
Data: 1964

Pedro de Miranda, viúvo de Isabel, filha do fundador, com dois menores: João e Pedro. Este casou com Maria Diniz. Manuel Bicudo, casado com Potência de Abreu ficou com o seu sítio no Aputribú, às vêzes considerado dentro dos limites de Sorocaba, as vêzes de Itú, enfim tornando a Parnaíba. Em 1650 êle estava no sertão. Diogo do Rêgo e Mendonça casou com Mariana de Proença, 10a. filha de Baltazar, antes de 1661. [Página 346]


 2° fonte/1973   

Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XLII
Data: 1973


 3° fonte/2010   

“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
Data: 2010

Em 16 de setembro 1639, numa Real Cédula se lamentava que “a província del Paraguay esta arriesgada pues de quatro ciudades que tenia le faltan las tres y solo a quedado la Assumpcion”. Recomendava-se, naquela ocasião, a prisão e o envio para Madri dos portugueses Antonio Raposo Tavares e Federico de Mello Coutinho, principais responsáveis pelo despovoamento da região. Entretanto, nesta cédula, surgia também uma rede de cúmplices que atingia, além dos clérigos Juan de Campo Medina, Francisco Xorxe e Salvador de Lima que “las fomientan...”, alguns castelhanos ou portugueses que foram vizinhos “del Paraguai por que servem de guia a los que van a las entradas”, dentre eles Sebastião de Peralta, Diego Guillermo, Diego Dorexo, Fulano Ponce, Francisco Sanches, Fernando Melgarejo, Gabriel Brite, Amador Gonçalves, Pedro Domingues. Grande parte tratava-se de moradores de Santana de Parnaíba.




[9049] “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
21/12/1964

[28325] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XLII
01/01/1973

[24461] “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
01/01/2010


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