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Coluna de Camargo César no Jornal Cruzeiro do Sul
    21 de julho de 1912, domingo
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  


Assim, em 1912, Camargo César tenta iniciar no jornal Cruzeiro do Sul uma coluna intitulada Cromorama, um termo por si só moderno.

Na sua primeira aparição, o jornalista explica a que veio a nova seção: “Desnecessaria se torna uma apresentação explicativa, porque o seu programma está reduzido no sub-título – ver, ouvir e divulgar. O seu fim principal é, porém, acariciar a moda e atender com sympathia o nosso movimento social.”72 A moda, portanto, se constitui no tema principal da coluna, com o autor mencionando a polêmica saia calção,condenada impiedosamente por Cecê: “A ridícula jupe culotte, que tanto barulho fez quando porestas brasílicas plagas aportou7373 Talvez o jornalista mencionasse o episódio ocorrido em 1911 em plena Avenida Central no Rio de Janeiro,quando uma mulher resolveu vestir a última moda de Paris, justamente uma saia-calção. A saia tinha comocaracterística se ajustar ao corpo, realçando as formas femininas, daí, certamente, o fato de “desopilar ofígado de muita gente.”. E o episódio da Avenida Central, o local supostamente mais cosmopolita do país,termina em confusão e escândalo. “De repente, em frações de segundo, a avenida virou um pandemônio. [Amulher] foi vaiada, agarrada brutalmente, quase despida em público. Teve que se refugiar na CamisariaAmericana para não ser linchada.” Nosso Século – 1910-1930. anos de crise e criação, 1ª parte. 1980, p. 128.Em 1916, mais um indicativo do estranhamento local com o jup-culote, é expresso na publicação de umpoema, assinado por Vera Cruz, intitulado justamente Jup-Culote e dedicado à musa sertaneja: “As moçasusam a moda/ é mesmo pra admirar/ palitol de manga curta.../ os braços querem mostrar // Sapato de saltoalto / vestido sem costurar, / vistuario muito apertado / que nem ellas pode andar. // Vestido jupe culote.../bate o vento e faz voar.../quando sae passeá na rua / todo o povo toca a olhar... // Andar ligeira não pode.../tem medo de trupicar.../ Si acaso cairem no chão / não podem mais levantar. // Uma moda desse jeito / é bemmió não usar.../ as mossas que me adesculpe.../ porque é perciso falar: // ellas que inventaram a moda / sãobrigadas de escultar. / Quando fizeram esse uso, / foi só por querê casar...” Cruzeiro do Sul, 03/02/1916.




  


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