'Jesuítas são expulsos de São Paulo - 13/07/1640 Wildcard SSL Certificates
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Jesuítas são expulsos de São Paulo
    13 de julho de 1640, sexta-feira
    Atualizado em 05/11/2025 02:51:26

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A 13 de julho, com grande clamor e ameaças de violências,215 pessoas foram tornar efetiva a intimação para que saíssem “os reverendos padres da capitania”.

Em 2 de junho de 1640, povo e câmara de São Paulo intimaram os jesuítas, na pessoa do Reitor Padre Nicolau Botelho, a que se recolhessem ao colégio do Rio de Janeiro, dando-lhes seis dias de prazo da expulsão, efetuada afinal em 13 de julho.

Entre os bandeirantes que assinaram a expulsão estava Balthazar Fernandes, Fernando de Camargo, Amador Bueno o Velho e Amador Bueno, o Moço; Bartolomeu Fernandes de Faria, José Ortiz de Camargo, Marcelino de Camargo, Francisco de Camargo; Manuel de Siqueira, João Maciel Baião, Simão Borges Cerqueira, Mateus Luís Grou, Bartolomeu de Quadros, Henrique da Cunha Lobo, Belchior de Borba, e outros mais. [Na Capitania de São Vicente p.407]

Sua assinatura é uma das últimas da Acta do grande ajuntamento de13 de julho de 1640, ocasião em que se reuniram e assinaram um termona Câmara mais de duzentos moradores das vilas de S. Paulo, Santanadas Cruzes de Mogimirim e Santana de Parnaíba, exigindo se cumprisseo que viera determinado da vila de S. Vicente, cabeça da Capitania,no referente a imediata expulsão dos jesuítas (ACCSP, V, 35 a 37). [Asbrap (H. V. Castro Coelho)]

Na manhã de 13 de julho de 1640 levou-se a efeito a expulsão dos ignacinos do seu colégio de São Paulo, tudo entre "muito instância e clamor" do numero popular que concorrera á sessão da Câmara, assistida dos procuradores de Mogy e Parnayba.Professando repugnância á responsabilidade, não quis a Câmara de São Paulo, que o seu escrivão deixasse de mencionar quanto se esforçara ela por apaziguar e aquietar os seus municipes.Tudo se baldára, porém; cada vez mais insistente exigia o povo o cumprimento das disposições da junta de São Vicente. Assim, protestava a Câmara, não haveria de incorrer em penas nem em censuras pela que se tinha passado, visto não conseguir dominar o sentimento público.Curioso como estes homens que se sentiam tão fortes na sua posição militar privilegiada, não tivessem a coragem plena das opiniões como a dos atos e recorresem á comédia das excusas infantis e pessimamente remendadas dos termos forjados para o rebate de possíveis acusações, aliás, anodinas.Episódios anedóticos das cenas de treze não os conhecemos; nenhum menciona Pedro Taques na sua "Notícia hitórica de expulsão dos jesuítas do Colégio de São Paulo", aliás tão pálida.Das atas da Câmara nda se deprende. Como teriam saído os padres? Que rumo seguiram? Quando embarcaram para o Rio de Janeiro? Teriam sido fisicamente maltratados ou tratados com deferencia?Cremos que não foram maltratados. Pelo menos nada a tal respeito dizem os historiadores jesuíticos do Paraguai. Relata Charlevoix apenas que o governador do Rio mandou castigar severamente um capitão de navio, que, sabedor dos sucessos de São Paulo, fizera salvar em honra ao escorraçamento dos ignacinos, Montoya nada pormenorisa.Incidentemente, conta Pedro Taques, que os loyolistas expulsos encontraram optima guarida em Santos, devido á amizade do prestigioso amigo Manuel Afonso Gaya, de quem diz:"O dito Manuel Afonso Gaya, foi capitão dos moradores da ilha de Santos. Em tempo que ainda não era praça d´armas com presidio de infantaria paga; e assim consta no arquivo da câmara dela no livro I registros folha 82. Serviu repetidas vezes os cargos da República e de juiz ordinário.Foi o senhor de engenho na sua fazenda de Pirayquiguassú. Em serviço da coroas, fez várias entrada ao sertão do Paranaguá. Teve grande respeito e igual veneração, não só dos moradores da praça, mas também dos paulistas da primeira nobreza.Este merecimento fez conseguir pelo seu ardente zelo, que os padres da Companhia de Jesus, que tinham sido lançados do colégio de São Paulo, não passassem de seu colégio da Vila de Santos, cujos religiosos, conhecendo o benefício, o gratificaram com uma obrigação por escrito, para que o seu protetor Manuel Afonso Gaya e seus legitimos descendentes tivesem jazigo próprio naquela igreja e sufrágios como religiosos; e cedeu a furia dos paulistas ás rogativas do capitão Gaya, em cuja contemplação não foram logo embarcados os ditos reverendos, que depois vieram também a largar aquele colégio.Este capitão Manuel Afonso Gaya, foi inteiro irmão do Padre Pedro Nunes da Siqueira, que foi clérigo coadjunto na igreja matriz da vila de Santos, e de D. Catharina de Mendonça, mulher de Francisco Barboza Souto-Maoir, cavaleiro professo da Ordem de Cristo, cuja nobreza e pureza de sangue consta nos autor de genere de seu filho Antonio Barboza de Mendonça, na camara epsicopal de São Paulo, maço letra a; e foram filhos de outro Manuel Afonso Gaya, em que teve principio a família deste apelido na vila de Santos e de sua mulher Maria Nunes de Siqueira, de nobre e antiga família dos Siqueiras Mendonças, da mesma vila, da qual são descendentes os Oliveiras Leitões por alianças de casamentos, e da mesma foi mulher de Luiz Dias Leme. [Historia geral das bandeiras paulistas]



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Sérgio Coelho de Oliveira
2014

“Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador

Nas questões políticas, como representante de Santa Ana de Parnaíba e líder de sua comunidade, está sempre na vanguarda dos acontecimentos a qualquer preço. Por ter participado, em 1640, juntamente com outras lideranças paulistas, do episódio da expulsão dos jesuítas de São Paulo, foi castigado pela Igreja, sofrendo a pena de excomunhão. Os paulistas justificavam a decisão, diante do fato dos padres terem extrapolado as suas funções, indo além do poder espiritual, interferindo nas questões políticas do povoado. Pesou, principalmente, na decisão dos paulistas, a publicação da bula do Papa Urbano VIII, que proibiu a escravização dos nativos, uma causa defendida pelos jesuítas. Em 1647, esclarecidos os fatos, um alvará régio suspendeu a pena de excomunhão.


Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira
Data: 01/12/1896
Página 574


ID: 12527


Amador Bueno, o “Aclamado”*
Data: 01/01/1640
Créditos/Fonte: Reprodução / Wikipedia
(.242.


ID: 3994



ME|NCIONADOS
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EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.