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Decreto do Príncipe D. João estabelece a primeira fábrica de pólvora
    13 de maio de 1808, sexta-feira
    Atualizado em 25/10/2025 23:57:49

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A Real Fábrica de Pólvora foi criada pelo decreto de 13 de maio de 1808 e estabelecida na Fazenda da Lagoa Rodrigo de Freitas, que fora adquirida pela Coroa por meio de subscrição voluntária entre os moradores da cidade e em cujas terras também foi instalado um jardim botânico (BEDIAGA, 2007, p. 1.139).A transferência da corte portuguesa para o Brasil deu início a uma profunda reorganização das forças militares em terras brasileiras, dotando o Exército e a Armada de uma importante infraestrutura a partir da criação de escolas militares, arsenais, fábricas e oficinas voltadas para o reaparelhamento do material bélico, além da organização da administração orçamentária das instituições militares (LOBO, 2014).A partir de 1824 iniciou-se um processo de estudos para a instalação da fábrica em outra localidade. Problemas decorrentes do sistema de drenagem, o excessivo desmatamento das encostas do Corcovado e o permanente desvio dos recursos hídricos da região da Lagoa passaram a comprometer a produção da fábrica por falta de força motriz. Além disso, os riscos que a produção de pólvora representava gerava protestos de seus vizinhos na área da Lagoa Rodrigo de Freitas (MOREIRA, 2005). A localidade da Serra da Estrela, no distrito de Magé, próximo ao Porto da Estrela e do caminho para Minas Gerais, principal região produtora de salitre – uma das matérias primas básicas para a produção de pólvora – seria escolhida como a nova sede para a fábrica. A transferência, iniciada em 1826, seria concluída apenas em 1832, quando a fábrica da Lagoa seria finalmente fechada e novos estatutos seriam aprovados em 21 de fevereiro desse ano para o seu funcionamento em nova sede, no pé da serra da Estrela.De acordo com o novo regulamento, a administração da fábrica seria desligada do Arsenal de Guerra da Corte e sua direção seria confiada a um diretor diretamente subordinado ao ministro da Guerra, auxiliado em suas funções por um vice-diretor, sendo que ambos deveriam ser obrigatoriamente oficiais militares. Fariam parte ainda da estrutura da fábrica um almoxarifado, uma pagadoria, uma enfermaria, um laboratório de fogos de artifício e sete classes de oficina para a fabricação da pólvora, a saber: refinação; polvorização; mista; trituração; granização; carpintaria e tanoaria; e ferraria, latoaria e fundição.Nesse primeiro momento de instalação da fábrica na Estrela, a mão de obra utilizada nas oficinas era basicamente composta por escravos da nação e africanos libertos. Devido ao isolamento da fábrica, seu esquema de funcionamento precisava buscar dar conta de toda uma estrutura de subsistência de seus empregados em um sistema, para usar um termo contemporâneo, ruro-fabril, ou misto, pois nele empregavam-se tanto mão de obra cativa – nos trabalhos que não necessitavam uma especialização da mão de obra – quanto livre, no caso dos poucos operários especializados, mestres, feitores e, naturalmente, dos administradores da fábrica. Dessa forma, além da administração relativa ao fabrico da pólvora, fazia-se necessário também uma organização que oferecesse alimentação, vestuário e cuidados de saúde dos funcionários da fábrica. Esses serviços, além da responsabilidade pelo corte da madeira, do cuidado do gado e das roças dos escravos, ficavam à cargo do feitor. Em um sistema de produção baseado na autossuficiência, funcionavam ainda na fábrica, além do já citado serviço médico, que por diversas vezes atendia também a população vizinha à fábrica, uma prisão e uma capela. Todos esses serviços eram imediatamente subordinados ao diretor e ao vice-diretor da fábrica.Durante essa primeira década, a fábrica funcionaria regida por esse regulamento de 1832, com uma breve interrupção no ano de 1833, quando seria aprovado um novo regulamento através do decreto de 11 de novembro, que diminuiria para quatro o número de oficinas, sendo uma de refino, uma de fabrico de pólvora, uma de carpintaria e a última de ferraria e latoaria. Entretanto, em 1835, o decreto de 10 de fevereiro determinaria a nulidade do regulamento em vigor e a volta ao regulamento de fevereiro de 1832, com suas sete classes de oficinas. Em 1840 um novo regulamento seria aprovado para a fábrica, mas que pouco alteraria sua estrutura de funcionamento, apenas acrescentando como funcionários um porteiro, um escriturário e fiéis e guardas em número necessário para o funcionamento dos depósitos e oficinas, regulando também seus vencimentos. Esse novo regulamento perduraria até o ano de 1855, quando reformas mais profundas seriam feitas no regime de trabalho na Fábrica de Pólvora.O sucesso que a fábrica obteve em sua primeira década de funcionamento não seria repetido nos anos de 1840. Se, durante a década de 1830, a produção da fábrica mostrava-se sempre crescente, chegando à produção de 8.000 arrobas anuais em 1837 – marca estimada para a autossuficiência do governo – em 1842, a produção cairia para apenas 6.000 arrobas anuais, insuficiente, inclusive, para o seu custeamento, forçando o governo a fazer constantes injeções de capital na fábrica. Os principais motivos apontados pelos administradores para a diminuição dessa produção era o contrabando da pólvora inglesa, que, por ser mais barata, vencia a concorrência no mercado nacional, além das dificuldades de venda da pólvora nacional nas províncias, em decorrência das grandes distâncias acrescidos pelo alto custo de manutenção da fábrica.Esse quadro estacionário da produção deu razão a uma profunda reavaliação do sistema produtivo da fábrica. O sustento dos funcionários da fábrica não eram cobertos pela roça e pela criação de gado existentes e a mão de obra compulsória passou a ser vista como demais custosa para a nação. O diretor da fábrica Jerônimo Francisco Coelho apontava em seu relatório apresentado ao ministro da Guerra do ano de 1853, que “a parte do estabelecimento propriamente destinada ao fabrico de pólvora, parece antes um acessório do que essencial e fundamental”. Segundo o relatório, a fábrica possuía um número excessivo de escravos de ambos os sexos, totalizando “370 indivíduos, dos quais 100 ou são incapazes, ou ainda não capazes de serviço algum, e muitos outros inaplicáveis, como oficiais de ofício (em número de 69) que nenhuma relação necessária com o fabrico de pólvora, e tudo tratado e sustentado e pago a custa da nação (FÁBRICA DE PÓLVORA, 1853, pp. 2-4).A solução proposta pelo diretor foi a redução dos serviços acessórios da fábrica que não estivessem estritamente vinculados à produção de pólvora, bem como o afastamento daqueles que não estavam inseridos nessa produção, como as mulheres, crianças, velhos e doentes. Propunha ainda que o trabalho de cativos e de africanos livres fosse abolido no estabelecimento, mantendo apenas uns trinta cativos necessários para alguns serviços braçais e para o corte de madeira. No demais, os operários da fábrica deveriam ser homens livres que trabalhassem num regime militarizado. Com essas premissas, o regulamento da fábrica seria reformado e aprovado com a edição do decreto n. 1.709, de 29 de dezembro de 1855. Na nova organização, foi abolido o cargo de vice-diretor, sendo criado para auxílio do diretor dois cargos de ajudantes do diretor, ou mais se esse achasse necessário, ambos retirados da classe dos oficiais militares e com patente inferior ao diretor da fábrica, além de um agente de compras. Para suprir a mão de obra escrava que se buscava abolir, foi criada uma companhia de artífices, contando com 50 praças. As oficinas seriam também reformadas, sendo agora divididas em seis envolvidas na produção direta da pólvora, e outras duas auxiliares. Uma para os trabalhos de carpintaria e outra para os de ferraria e serralheria.Apesar das mudanças intentadas com o decreto de 1855, o funcionamento da fábrica ainda não era visto como satisfatório pelos seus administradores. A substituição da mão de obra cativa seguia em ritmo lento, os serviços acessórios ainda consumiam muito do orçamento da fábrica e a produção no ano de 1858 foi de apenas 1.800 arrobas, muito aquém das 10.000 arrobas estimadas que a fábrica produzisse após a implementação da reforma de 1855. Devido a isso, em setembro de 1859, outra comissão é nomeada pelo ministro Manoel Felizardo de Souza Mello com a função de elaborar novos estatutos para a fábrica, que lhes seriam entregues prontamente e aprovados em 17 de março de 1860, através do decreto n. 2.555.De acordo com os novos estatutos, o serviço na fábrica passaria a ser dividido em duas divisões, uma dedicada à produção de pólvora, contando com três seções, e uma segunda, composta por duas seções e responsável pelos serviços acessórios, como manutenção das máquinas e edifícios, administração dos terrenos da fábrica e transporte da produção. A Companhia de Artífices destacada para o serviço na fábrica seria aumentada para sessenta praças, além disso o seu comando seria desvinculado do Arsenal de Guerra da Corte, sendo, a partir desse ato, subordinada diretamente à estrutura de comando da fábrica. Dessa vez as mudanças surtiram o efeito desejado pelos reformadores. Os custos de produção diminuíram e, em 1861, a produção da fábrica chegava a 4.500 arrobas de pólvora, atingindo a marca de 8.000 arrobas já em 1863. A essa otimização da produção seria somada a situação extraordinária da Guerra do Paraguai, e, em 1866, seriam transferidos para a fábrica todos os escravos da nação que se encontravam no Arsenal de Guerra da Corte. Dentro desse contexto a produção da fábrica se elevaria, sendo produzidas entre os anos de 1860 e 1869 mais de 77.000 arrobas de pólvora. Produção alta, mas ainda insuficiente para os gastos na campanha no Paraguai, sendo necessária a importação de pólvora inglesa.Após o término da guerra, a fabricação da pólvora na fábrica da Estrela seria reduzida drasticamente, caindo a apenas 2.406 arrobas no último ano do conflito em 1870. Durante a década de 1870, a produção da fábrica manteria essa baixa média. Os responsáveis pela repartição da Guerra indicavam em seus relatórios que os depósitos para armazenamento da pólvora no Boqueirão, em Inhomirim e na Intendência de Guerra da Corte encontravam-se repletos. Dessa forma, em 26 de fevereiro de 1878, seria expedida a decisão n. 110, que reduziria o corpo de funcionários da fábrica ao mínimo necessário para sua manutenção e suspenderia a produção de pólvora, que só seria retomada no ano de 1884. Ainda de acordo com esse ato o Corpo de Artífices deveria voltar à sua condição anterior ao regulamento de 1860, funcionando como um destacamento do Corpo de Operários Militares do Arsenal de Guerra, sendo subordinados imediatamente ao ajudante do diretor da fábrica.Após seis anos de suspensão dos trabalhos na fábrica, o ministro da Guerra Luís Franco de Sá em seu relatório anual solicita a retomada da produção de pólvora, pois durante esses anos o país vinha importando o produto da Inglaterra, enquanto seus depósitos encontravam-se repletos e a fábrica mostrava-se capaz de produzir pelo menos parte da pólvora necessária para o consumo do país. Dessa forma, solicita autorização para reformar o regulamento da fábrica para que volte a funcionar; solicitação, essa, atendida pelo decreto n. 9.368, de 31 de janeiro de 1885. Esse novo estatuto, por sua vez, pouco alterava a estrutura do regulamento aprovado em 1860, mantendo-se o funcionamento em duas divisões distintas subordinadas ao administrador, contando a primeira com três seções, e a segunda com duas seções para o serviço auxiliar da fábrica. As poucas alterações desse novo regulamento diziam respeito apenas à constituição das oficinas devido aos avanços tecnológicos na produção e melhoramentos da pólvora nessas últimas décadas.



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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.