Atlético Sorocaba virou “Seleção do Brasil” na Coreia do Norte
1 de janeiro de 2009, quinta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Um time do interior paulista ser chamado para jogar no restrito país da Coreia do Norte e ainda ser confundido com a Seleção Brasileira. Parece mentira, não é? Mas aconteceu com o Atlético Sorocaba, equipe que viveu esta aventura em 2009, no longínquo país asiático, em um amistoso com a seleção local. A partida inusitada completa exatos dez anos nesta quarta-feira.
Primeiramente, vamos entender como tudo foi iniciado. A situação começa com a figura de Sun Myung Moon, o Reverendo Moon. Nascido na região que hoje é a Coreia do Norte, ele foi o fundador da Igreja da Unificação, um grupo religioso que angariou milhares de seguidores, colecionou controvérsias e teve forte presença no Brasil, sobretudo nos anos 90. Apaixonado pelo esporte, ele escolheu dois clubes para investir no Brasil: o Cene-MS e o Atlético Sorocaba.
Moon investiu no clube sorocabano no começo dos anos 2000, o que fez com que a equipe subisse da terceira divisão paulista para a primeira, em 2003. Nessa época de vacas gordas, o Reverendo queria usar o Atlético Sorocaba para levar o futebol brasileiro a diversas partes do mundo. Esta oportunidade surgiu em 2009, quando a Coreia do Norte se classificou para a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, e queria enfrentar equipes de diversas partes.
Atlético Sorocaba ou Seleção Brasileira?
A delegação do clube paulista desembarcou na Coreia do Norte, no aeroporto de Pyongyang, capital da Coreia do Norte, onde telefones e passaportes foram confiscados, devido as regras extremas do país, na época liderado pelo ditador Kim Jong-il. Um dia antes do jogo, os atletas foram ao estádio da capital, e ficaram impressionados com sua imponência. Lá, treinaram sob olhares da seleção norte-coreana.
No dia da partida, o estádio lotado deu um choque na delegação brasileira. Minutos depois, ao entrar em campo e ver BRA no telão, eles entenderam o que acontecia: para o povo norte-coreano, ali estava a Seleção Brasileira.
- O placar eletrônico estava escrito Brasil, e as cores do Atlético Sorocaba são vermelha e amarela. Como a Coreia do Norte jogou de vermelho, nós atuamos de amarelo, e os caras acharam que éramos a Seleção Brasileira. O estádio tinha 80 mil pessoas e mais 30 mil para o lado de fora. O Imperador obrigou as pessoas a irem pro jogo, e quando ele fala, eles têm que ir. O estádio estava inteiro abarrotado - lembrou Edu Marangon, técnico do time na partida, em entrevista ao UOL, no ano de 2014.
- Como eles nunca tinham recebido um time brasileiro, pra eles era a Seleção Brasileira que estava ali. O governo mandava os caras irem assistir ao jogo, acabamos representando o Brasil mesmo - endossou Leandro da Silva, lateral do time na época, em entrevista ao GloboEsporte.com, no ano passado.
Quando começou a partida, a reação do público causou espanto aos atletas brasileiros. Quando eles tinham a bola, a torcida silenciava por completo. Não havia vaias, murmúrios, conversas: nada. O ambiente mudava quando a seleção norte-coreana atacava, quando explodiam os gritos coreanos.
O jogo foi equilibrado, com os norte-coreanos tentando pressionar, sobretudo no primeiro tempo. O time brasileiro tinha em mente que, se ganhasse, poderia estar sob riscos. Ao fim, empate por 0 a 0, um placar bom para ambos os lados.
A Coreia do Norte mandou a campo naquela partida a base da seleção que disputaria a Copa do Mundo de 2010 – e que perderia por 2 a 1 para a Seleção Brasileira (desta vez, a verdadeira), na fase de grupos do Mundial.
Depois desta aventura em 2009, o Atlético Sorocaba ainda fez mais duas visitas à Coreia do Norte, em outros dois amistosos, em 2010 e 2011, ambos com derrota de 1 a 0. O clube do interior paulista também recebeu por aqui no Brasil o time feminino e sub-20 dos asiáticos, em seu trabalho de cooperação.
Placar do estádio mostrava “Brasil” Data: 01/01/2009 Foto: Arquivo/Waldir Cipriani
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Atlético Sorocaba foi confundido com a Seleção Brasileira Data: 01/01/2009 Foto: Divulgação/Atlético Sorocaba
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ME|NCIONADOS ATUALIZAR!!! EMERSON
Sobre o Brasilbook.com.br
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.