'Cerco de Piratininga, consultado em Wikipedia - 18/03/2023 Wildcard SSL Certificates
2019
2020
2021
2022
2023
2024
2025
100
150
Registros (538)Cidades (0)Pessoas (0)Temas (0)


Cerco de Piratininga, consultado em Wikipedia
    18 de março de 2023, sábado
    Atualizado em 24/10/2025 02:18:03

     Imagens (3)
    
    


O Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga são os nomes dados ao ataque realizado em 9 de julho de 1562 à então vila de São Paulo dos Campos de Piratininga, hoje cidade de São Paulo, por índios das tribos guarulhos, guaianás e carijós, que se uniram numa coligação e se rebelaram contra a aliança entre Tibiriçá e os jesuítas. Alguns destes índios eram familiares de Tibiriçá, outros haviam morado na aldeia dos padres e recebido a catequese, mas agora os renegavam.

Antecedentes

A união entre portugueses e os tupis causava desconfiança e antipatia entre os nativos mais radicais que, se procuravam qualquer pretexto para atacarem os europeus, encontraram um bastante importante: a prática da escravidão por parte dos colonizadores. Pressentindo a hostilidade crescente, os portugueses trataram de nomear João Ramalho chefe da defesa militar de São Paulo em 28 de maio de 1562, de acordo com o cargo já exercido anteriormente em Santo André.[3]

Em 3 de julho de 1562 um índio que vivia com aqueles que pretendiam atacar, mas que tinha parentes vivendo entre os homens de Tibiriçá, avisou aos jesuítas prevenindo-os para que se defendessem do ataque iminente. Cinco dias antes do ataque, por ordens de Tibiriçá os índios abandonaram suas casas e lavouras, num costume de guerra indígena, preparando-se para a guerra. Jaguaranho ("cão bravo" em tupi) temendo pela vida de seu tio, Tibiriçá, tentou convencê-lo a abandonar a defesa dos padres, sem conseguir.[4]

O cerco

Incomodados com essa aliança, as tribos rebeldes desferiram o ataque na manhã de 9 de julho de 1562, dois anos após São Paulo ser elevada à condição de vila. O ataque ocorreu no local onde estava estabelecido o colégio dos jesuítas, onde hoje está o Pátio do Colégio. Eram realizados aos gritos de jukaí karaíba (morte aos portugueses). Os invasores estavam todos pintados e emplumados, de acordo com sua tradição militar.

O cerco foi liderado por Jaguaranho, que provavelmente agiu sob ordens de seu pai, Piquerobi, líder da aldeia rebelde de Ururaí, localizada onde hoje fica o bairro de São Miguel Paulista, na zona leste da cidade. Piquerobi era irmão de Tibiriçá e de Caiubi, outro aliado dos europeus. João Ramalho, embora tivesse um relacionamento distante dos jesuítas, chegando mesmo a uma inimizade, tratou de lutar corajosamente contra os índios invasores, levando consigo, na defesa da vila, muitos indígenas e mamelucos.[6]

Além de estar cumprindo seu papel de chefe da defesa militar, João Ramalho era genro de Tibiriçá, e naturalmente não ficaria ausente nesse momento. Brás Cubas enviou reforços de Santos, ajudando na defesa dos jesuítas.[6]

Logo no primeiro dia da batalha, Jaguaranho, após vencer as linhas de defesa, preferiu arrombar as portas da igreja onde as mulheres índias e mamelucas estavam rezando à atacar os padres, que se encontravam vulneráveis. Enquanto procurou arrombar a porta foi flechado na barriga e morreu no local, fato que reverteu a vantagem dos invasores.[7] O combate prosseguiu até o dia seguinte, 10 de julho, com vitória para os portugueses e aliados. Durante o combate o chefe tupiniquim Tibiriçá matou seu irmão Piquerobi.[8]

“ Chegado pois o dia, que foi a oitava de Visitação de Nossa Senhora, investiu pela manhã contra Piratininga a hoste numerosa dos contrários, pintados e empenachados, com enorme alarido.[9] ”A vitória representou a continuidade da existência da Vila de São Paulo, o que se mostraria fundamental para a expansão colonial ocorrida nos séculos seguintes. Mas talvez devido a aglomeração de pessoas, e certamente pela falta de comida, a peste desintérica fez muitas vítimas no planalto, entre eles o próprio Tibiriçá, morto em 25 de dezembro de 1562.



\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\8043icones.txt



Correio Paulistano/SP
Data: 25/01/1938
Página 4


ID: 11176


História do Paraná
Data: 01/01/1899
Créditos/Fonte: Romário Martins
Página 32


ID: 11536


Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira
Data: 01/12/1896
Página 581


ID: 12532



ME|NCIONADOS Registros mencionados (3):
03/07/1562 - Espião
09/07/1562 - Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta
10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.