Pedro Teixeira parte de Belém com destino aos confins da Amazônia, arrastando mais de 2 mil índios
28 de outubro de 1637, quarta-feira Atualizado em 25/02/2025 04:40:21
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1637 — Parte de Cametá a expedição de Pedro Teixeira, “capitãomor por sua majestade das entradas e descobrimentos de Quito e do riodas Amazonas”. Levava um regimento (instruções) dado pelo rei. Deviafazer a exploração do rio Amazonas, descobrir uma comunicação fluvialcom Quito e escolher o limite mais conveniente entre os domínios dasduas coroas e o local para uma povoação na linha divisória (ver 24 dejunho, 3 de julho e 15 de agosto de 1638, 16 de agosto e 12 de dezembrode 1639). [1]
Destaque na história dos sertanistas brasileiros, Pedro Teixeira, em sua viagem dereconhecimento do Rio Amazonas, partindo de Cametá, no Pará, em direção a Quito, aindasob a monarquia dualista regida por Felipe IV, deu lugar a um melhor conhecimento entreos Andes e o Atlântico, contribuindo ainda para o alargamento de fronteiras em favor dePortugal. Uma peça-chave de sua expedição foi o mestre de campo e coronel BentoRodrigues de Oliveira, familiarizado com os costumes indígenas, escreve J. Lúcio deAzevedo (1930:33) no trecho em que registra que “no primeiro barco, como chefe da forçaavançada, ia o mestre de campo Bento Rodrigues de Oliveira. Natural do Brasil, ondevivera sempre, eram-lhe familiares os segredos do mato e os costumes dos indígenas”, efluente em língua geral, como registra Arthur Cezar Reis (1998:59): “Maneiroso, falando alíngua geral, o que lhe servia de chave nas aldeias, o Coronel Bento de Oliveira nãoencontrava embaraços”. Esse manejo da língua era um passe-partout para quem quisesse seembrenhar na Amazônia. O padre Cristóbal de Acuña, que acompanhou Pedro Teixeira na 67viagem de volta ao Pará, tendo escrito o relato dela ao longo dos oitos meses de suaduração, ao descer o rio Madeira e encontrar tribos tupinambás, que, segundo ele, teriamsaído fugidas de Pernambuco após terem sido derrotadas pelos portugueses, enfatiza afluência dos portugueses com a língua geral (1946:92): “De estos tupinambás, como degente más razón y que no necesitan de intérpretes, por correr, como ya dije, entre elloslengua general, que muchos de los mismos portugueses hablan com eminencia”. [2]
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