Falecimento de Quintino Antônio Ferreira de Sousa Bocaiuva
11 de junho de 1912, terça-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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No dia 11 de junho de 1912 falecia, no Rio de Janeiro, Quintino Antônio Ferreira de Sousa Bocaiuva aos 76 anos de idade.
Renato Duarte Plantier (2012) - Nascido no município de Itaguaí, estado do Rio de Janeiro, em 4 de dezembro bde 1836, Quintino Bocaiuva chegou a ser político influente do Rio de Janeiro no início do século XX.
Em termos práticos na chegada ao poder fez a principal obra em vida, ou o projeto que os historiadores costumam lembrar o seu nome que levou a independência do país das mãos do império nacional formado por corte com descendência. Personagem real que marcou a luta nacional à Proclamação da República.
Opinião pública cunhou Bocaiuva como o Príncipe da Imprensa por causa da presença na história de forma política em época na qual apenas os imperiais e marechais tinham espaço no poder. Principal representante do povo no Movimento da República.
Primeiro Ministro da República
Em sua vida também teve destaque como jornalista que atuava com afinco nas críticas contra Don Pedro II.
Não se pode ignorar o fato de que ele tem o mérito de ter sido o primeiro nome da história do Ministério de Relações Exteriores na República.
Até os dias de hoje o seu nome é lembrado como presença marcante nas provas de vestibular, de forma principal no caderno que tem as perguntas de história.
Início da Vida de Quintino Bocaiuva
Como grande parte dos brasileiros, Bocaiuva não tinha a tradição de vir das famílias abastardas que lutavam por ocupar posição de elite no país, fato que prejudicou o desenvolvimento no início da carreira, quando precisou deixar de lado os estudos na área de ciências jurídicas por causa da falta de dinheiro.
Na metade do século XIX, quando tinha quatorze anos de idade, trabalhou na capital paulista como redator e na área da tipografia, principal forma de comunicação à distância na época, momento no qual mudou o seu nome para Bocaiuva não apenas para solar como popular e brasileiro como também a homenagear os nativos.
Quintino Bocaiuva no Rio de Janeiro
Quintino ajudou a fundar o jornal O Globo, que durou por onze anos. Isso aconteceu depois que o jornalista se mudou para a capital que na época era o Rio de Janeiro no sentido de desenvolver com melhor qualidade a vida profissional.
Antes de iniciar o negócio próprio chegou a ter relativo destaque no trabalho com o Correio Brasiliense e a fazer o grande feito da vida política ao redigir o Manifesto Republicano na imprensa.
Quintino Bocaiuva: Maçonaria
Especialistas na vida de Bocaiuva convergem entre si ao afirmar que o jornalista e político fazia parte da Maçonaria desde a época em que atuava em São Paulo, fato que pode ter auxiliado na chegada ao Rio de Janeiro a se juntar com os líderes do movimento que exigia a “República Já”.
Não era a favor do positivismo como parte integrante da sintaxe discursiva. Tinha destaque e poder de coerção ao quando discursava ao público em favor da República contra o império nacional que ainda trazia os vestígios da colonização.
O poder de lógica arrancava elogios inclusive dos adversários imperiais. Foi presença chave no Congresso em Favor da República Brasileira em 1889, momento no qual os líderes acordaram entre si que o principal caminho a chegar ao período republicano estava em fazer campanhas na imprensa contra os imperiais.
Bocaiuva em Nome da República
Bocaiuva colaborou de forma direta com o Movimento da República e por esse motivo tem o nome lembrado como um dos heróis nacionais, de forma principal no feriado republicano que acontece de maneira anual.
As evidências da imprensa de Manifesto ajudaram para que membros importantes da monarquia seguissem em ótica contrária ao Império do Brasil.
Na época existia a tendência de crer no poder dos meios de comunicação em manipular de forma direta a opinião pública.
Em termos práticos grande parte do povo já estava pré-disposto a ficar em favor dos republicanos e as notícias nos jornais do momento que antecedeu a Proclamação serviram como motivo final a aumentar a pressão.
Terceiro Poder do Movimento da República: Quintino Bocaiuva
O que faz pensar que Bocaiuva foi importante ao Movimento da República? Quem tem dúvidas pode ganhar a certeza ao saber que o jornalista foi única pessoa do povo e que não fazia parte do exército nacional a cavalgar para o Quartel General depois da Proclamação da República junto com Fonseca e Constant, os principais ícones da época em termos políticos no Brasil.
O nome da personalidade republicada se encontra estampado como nome de rua na região que fica Juiz de Fora, no Rio de Janeiro.
Quintino Bocaiuva e Tratado de Montevidéu
Em virtude das ações para o país entrar no ciclo da República o jornalista foi convidado a virar política, momento no qual inaugurou a cadeira de ministro das Relações Exteriores.
A falta de experiência no mundo político fez com que Bocaiuva não durasse por tempo superior do que um ano no cargo que assumiu no começo dos anos noventa do século XIX.
Acontece que ele tinha a função de solucionar à problemática que existia entre brasileiros e argentinos no que tange ao caso de Palmas.
Bocaiuva exagerou ao solicitar território além que o país poderia explorar em termos de infraestrutura e por consequência o Congresso exigiu a queda do seu nome na chefia das negociações internacionais, fato que o rebaixou ao posto de Senador.
Depois de renunciar o mandato também em menos de um ano passou a se dedicar de forma exclusiva ao jornal O-PAIZ.
A influência política e qualidade na cobertura de imprensa fez com que a academia se encarregasse de trazer o título de príncipe de jornalistas em terras nacionais.
No começo do século XX foi recompensado por sua fama e feitos à pátria com o convite de assumir o governo do Rio de Janeiro. Boatos sugere que o jornalista assumiu o posto principal da sua ordem religiosa ocultista.
Saiu da política em 1903 para voltar ao Senado no ano de 1909, quando chegou ao ápice da vida política ao assumir o cargo de vice-presidente da Republica, quando apoiou e trabalhou em conjunto com o presidente Hermes da Fonseca.
Morreu no Rio de Janeiro na metade do ano de 1912, em pleno bairro no qual gozou da infância.
Palestras maçônicas: realizadas no Palácio do Grande Oriente Luzitano Unido Data: 01/01/1913 01/01/1913
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ME|NCIONADOS ATUALIZAR!!! EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.