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   2 de julho de 1922, domingo
Presidente Epitácio Pessoa decreta a prisão do ex-presidente Hermes da Fonseca
      Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

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O presidente da República Epitácio Pessoa mandou prender o ex-presidente Hermes da Fonseca e fechar o Clube Militar, que era presidido pelo marechal. O episódio aprofundou a crise entre o Exército e o governo iniciada durante a campanha eleitoral de sucessão presidencial.

Epitácio Pessoa havia convocado o Exército para conter rebeliões populares no Recife. O marechal foi contra, e exortou as tropas a não reprimirem o povo.

A nomeação do civil Pandiá Calógeras para o ministério da Guerra já havia causado mal-estar entre os militares. A situação piorou quando, em outubro de 1921, o jornal “do Povo” publicou uma carta manuscrita, que chamava o marechal de “sargentão sem compostura”, e dizia que o Exército era formado por elementos “venais”.

O texto foi atribuído ao candidato do governo à presidência da República Arthur Bernardes, então governador de Minas Gerais.

Apesar de Artur Bernardes ter negado a autoria das acusações, uma segunda carta muito parecida com a primeira foi publicada no mesmo jornal, e atribuída ao mesmo autor.

Mais tarde seria descoberto que as assinaturas nas cartas foram forjadas.

O processo eleitoral continuou, e Artur Bernardes venceu a disputa para a presidência em março de 1922, embora os resultados houvessem sido contestados pela oposição.

A prisão de Hermes da Fonseca, a mais alta patente militar do país, e o fechamento do Clube Militar por decreto presidencial, foram considerados uma afronta ao Exército.

O descontentamento alastrou-se por todos os quartéis do Rio de Janeiro, e começou a ser tramado o levante, que ficou conhecido como a Revolta dos 18 do Forte.

O movimento seria desencadeado na madrugada de 5 de julho em três locais: na Vila Militar, Escola Militar do Realengo e Forte de Copacabana. Nesse último foram feitos vários preparativos, como a construção de trincheiras e redes de arame farpado.

Os depósitos foram abastecidos com alimentos e os alojamentos e cozinhas foram transferidos para locais protegidos. Epitácio Pessoa desconfiou da movimentação dos militares e mandou cercar o local.

A REVOLTA DOS 18 DO FORTE

O capitão Euclides da Fonseca, filho do marechal, foi preso. Por telefone, o ministro da Guerra exigiu a rendição do tenente Siqueira Campos, que assumiu o comando da revolta.

Mas os rebeldes decidiram lutar até o fim. Os portões do Forte de Copacabana foram abertos para que todos os que desejassem pudessem abandonar o forte. Dos 301 revolucionários, restaram 29.

Siqueira Campos reuniu os companheiros, dividiu a bandeira nacional em 29 pedaços e os distribuiu entre os combatentes. O grupo saiu na tarde de 6 de julho ao encontro das tropas do governo.

Os revolucionários, reduzidos a 20, rumaram para a Praça Serzedelo Correa, onde as forças governistas aguardavam a rendição. Em vez disso veio a ordem de fogo. O combate foi sangrento e desigual, e os revoltosos, que lutaram como fanáticos, tombaram mortos.

Os únicos sobreviventes foram Eduardo Gomes, o soldado Manoel Ananias dos Santos e Siqueira Campos.



Marechal Hermes da Fonseca*
Data: 01/01/1920
Créditos/Fonte: Crédito/Fonte: Origem Bibliothèque nationale de France
01/01/1920


ID: 3842


Epitácio Pessoa*
Data: 01/01/1920
Créditos/Fonte: Crédito/Fonte: Origem Bibliothèque nationale de France
01/01/1920


ID: 3843



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Duas vezes a morte hei sofrido. Pois morre o pai com o filho morto. Para tamanha dor, não há conforto. Diliu-se em prantos o coração partido. Para que ninguém ouça o meu gemido, encerro-me na sombra do meu horto. Entregue ao pranto ao sofrer absurdo. Querendo ver se vejo o bem perdido! Brota a saudade onde a esperança finda. Sinto na alma ecoar dores de sinos! Só a resignação me resta ainda.


Morte segundo filho
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