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Representação de Luís da Fonseca a El-Rei
    13 de janeiro de 1585, domingo
    Atualizado em 28/03/2025 04:51:37

  





  1ª fonte  
  Data: 01/01/2010

O DOMINIUM SOBRE OS INDÍGENAS E AFRICANOS E A ESPECIFICIDADE DA SOBERANIA RÉGIA NO ATLÂNTICO Da colonização das ilhas à política ultramarina de Felipe III (1493-1615)



Os jesuítas invertem a acusação. Em suas aldeias não havia alienação do poderrégio ou do povo, eles se serviam do trabalho indígena em troca de um salário e osfaziam disponíveis às necessidades do povo, visando ao bem comum. Os jesuítasdestacam os serviços relacionados à defesa da terra, como força militar e mão de obrapara a construção das fortalezas, além da busca de minas. [p. 142] [3349]


  2ª fonte  
  Data: 01/01/2015
O Avesso da Costura: uma análise dos escritos de Gabriel Soares de Sousa (c.1540-1591). Gabriela Soares de Azevedo



O acontecimento de Ilhéus, “complicado e apaixonado” no dizer do historiador Serafim Leite, é descrito essencialmente por meio dos documentos consultados no Arquivo Romano da Sociedade de Jesus. Tal consulta destaca o recorte inaciano. A presença funesta de Gabriel Soares de Sousa é associada aos problemas enfrentados na colônia antes mesmo de sua ida para a corte, à revelia dos Capítulos, e mesmo do seu Tratado. No Apêndice do Tomo II são transcritos três documentos relativos ao caso, entre eles a Representação de Luís da Fonseca a El- Rei citando nominalmente Soares:

Fez [o governador] por officiais da Camara este anno seus parentes e amigos p.ª com suas cartas em nome do povo procurar seu crédito e proveitos particulares; e pera isso foy dequa Gabriel Soares muyto seu amigo e nosso adversário a quem o General Diogo Flores esteve p.ª levar preso por lhe parecer perturbador do bom governo desta terra, este deu muytos capitolos de Cosmo Rangel e lhe causou grandes trabalhos e com créditos do Governador e procurações da Camara, avidas mais por temor q vontade com q pretende seus proveitos e credito.

Luís da Fonseca levanta dúvidas sobre a forma com que os vereadores alcançavam o seu alto posto na hierarquia colonial e a credibilidade dos documentos expedidos pela Câmara de Salvador. Gabriel Soares fora camarista, mas os papéis relativos a este período infelizmente foram perdidos e não temos outra informação sobre esta tentativa de prisão de Soares por parte de Diogo Flores de Valdés, general castelhano que chegou à Bahia durante o governo de Teles Barreto. O ouvidor geral, também citado, Cosmo Rangel de Macedo, esteve no governo da colônia durante um curto período, entre o falecimento do governador Diogo Lourenço da Veiga, em 1581, e a nomeação de Manuel Teles Barreto, em 1582, e possui uma trajetória conturbada. Soares refere-se a ele nos Capítulos como um “homem desatinado”, indicado à prisão pelo mesmo Manuel Teles, enquanto Serafim Leite o identifica como um dos inimigos de Soares e funcionário que sancionou uma operação de troca de terrenos do Colégio da Bahia por outro que atingia as terras da Câmara. [p. 155, 156]
[3488]



OII!

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!