14 de setembro de 1957, sábado Atualizado em 25/02/2025 04:39:51
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Em quase todos os casos envolvendo quedas de UFOs existe a falta de uma sólida evidência física. Há pistas de que ela esteja em algum lugar, que existam testemunhas que afirmem conhecer alguém que tem um pedacinho escondido ou guardado num cofre, mas de alguma forma estas evidências nunca chegam às mãos daqueles que realmente precisam vê-las:
os ufólogos. Com o relato sobre a explosão de um objeto voador não identificado sobre a cidade de Ubatuba, em São Paulo, isso mudou.
O caso começou no dia 14 de setembro de 1957, quando Ibrahim Sued, colunista do jornal O Globo, recebeu uma carta de uma pessoa afirmando que possuía fragmentos de um disco voador. Para provar as suas palavras, enviou alguns pedaços desses fragmentos juntamente com a correspondência, que dizia:
“Caro senhor Ibrahim Sued: Como leitor assíduo de sua coluna e um admirador, gostaria de lhe dar algo de grande interesse para o jornal sobre discos voadores, isto é, se você crê que eles sejam reais, é claro.
Não acreditava no que falavam e escreviam sobre eles. Mas alguns dias atrás fui forçado a mudar minha opinião. Estava pescando com alguns amigos, num lugar próximo à cidade de Ubatuba, no litoral de São Paulo, quando vi um disco voador. Aquilo se aproximou tão rápido da praia que um acidente era iminente. No último instante, quando o objeto estava quase tocando a água, fez uma curva para cima e subiu com um impulso fantástico.
“Nós acompanhamos espantados quando o disco explodiu, desintegrando-se em milhares de pedaços, que caíam no mar com um brilho magnífico. Pareciam fogos de artifício, mesmo que tudo tenha acontecido ao meio-dia. A maioria dos fragmentos caiu no mar, mas alguns pequenos pedaços tombaram perto da praia e nós os pegamos.
São muito leves, como papel. Estou enviando junto com a carta uma amostra desse material, pois não conheço mais ninguém em quem possa confiá-lo, para que seja analisado. Nunca li nada sobre resgate de discos voadores ou sobre partes ou fragmentos deles.
A menos que o meu achado tenha sido criado pelos militares e seja tratado como assunto ultra-secreto, tenho certeza de que o assunto será de grande interesse desse brilhante colunista. Estou mandando duas cartas iguais: uma para a redação e outra para sua casa”.
A assinatura na carta era ilegível e por isso não se pôde identificar a pessoa que a enviou. Este seria o maior problema do caso. Desde o início, a corrente de evidências foi quebrada. Sem este depoimento, não havia como se provar que o material enviado foi encontrado na praia.
Olavo Fontes, médico e ex-membro da Aerial Phenomena Research Organization [Organização de Pesquisa de Fenômenos Aéreos, APRO], leu na coluna de Sued o conteúdo da dita correspondência e acreditou que se tratava de uma farsa. A APRO surgiu em janeiro de 1952, na cidade de Sturgeon Bay, Wisconsin, nos Estados Unidos, mas terminou seus trabalhos na década de 80. Se o conteúdo do material fosse realmente verdadeiro, Fontes pensou que algo teria que ser feito. Resolveu então convidar Sued para um encontro particular. O colunista aceitou.Quatro horas depois estava conversando com Sued em seu apartamento. Havia um pedaço do metal numa mesa entre os dois. Fontes escreveria mais tarde: “Três pedaços de uma substância cinza escuro, sólida, de aparência metálica. Sua superfície não era lisa e polida, mas irregular e muito oxigenada... A superfície de uma das peças tinha rachaduras bem finas, sempre na longitudinal... A outra não mostrava sinais de arranhões ou fissuras, mas todas eram cobertas em algumas áreas por um material esbranquiçado... O fino talco branco era aderente, mas podia ser facilmente removido com a unha”. Fontes, em sua investigação inicial, disse que a carta estava certa. Embora as amostras se parecessem com chumbo, elas eram mais leves que alumínio, quase tanto quanto papel. Sued não mostrou interesse pelo material e, conforme Fontes, não acreditava em discos voadores. No final do encontro, Sued entregou-lhe os pedaços para que fossem analisados por cientistas.Riqueza de detalhes — O veterano Fontes tirou algumas conclusões depois de saber mais sobre o caso. Ele ficou impressionado com as observações feitas pela testemunha, pois dificilmente uma pessoa que estivesse mentindo conseguiria relatar um avistamento com tamanha riqueza de detalhes. Acreditava que o homem desconhecido não sabia coisa alguma sobre Ufologia e se quisesse publicidade ou dinheiro não teria enviado uma carta para Sued com amostras do material e, sim, teria organizado uma coletiva para a imprensa e contaria ele mesmo a sua história. É claro que todas essas conclusões foram preliminares. O mais importante é que os fragmentos estavam em poder de Fontes, e ele poderia mandá-los para estudo. O Laboratório de Produção Mineral, uma divisão do Ministério da Agricultura, concordou em analisar as amostras. A número 1, assim chamado por Fontes o maior dos fragmentos, foi submetida aos testes.
Ele ficou decepcionado porque não foi o próprio chefe do laboratório quem fez os exames. No lugar dele, foi designada a doutora Luísa Maria Barbosa. A amostra foi pesquisada por vários químicos. Eles determinaram que o fragmento, por causa de sua baixa densidade, não era um meteoro.
O doutor David Goldscheim tinha sugerido que aquilo era um metal muito leve, mas os outros se recusaram a aceitar essa possibilidade, sem antes analisá-lo melhor.
Um pequeno pedaço da amostra foi colocado dentro de um tubo de ensaio junto com algumas gotas de ácido fosfomolibdênico. Na presença do metal, o ácido tornou-se azul, mas nenhuma mudança foi detectada até que eles fossem aquecidos. Aquilo confirmava que o material era algum tipo de metal. A doutora Luísa submeteu então a amostra a análises de espectroscópio, determinando assim que o metal era magnésio.
Segundo o relatório que escreveu, “é magnésio com um alto grau de pureza, sem a contaminação de qualquer outro elemento metálico”. Isso não significa que não existam outros metais na amostra, eles somente não foram acusados neste teste. “Isso poderia ocorrer se as linhas características de contaminação de outros metais fossem escondidas pelas linhas do espectro”, afirmou.
[29071] Uma explosão em Ubatuba. THIAGO LUIZ TICCHETTI, ufo.com.br 01/04/2017
ME|NCIONADOS ATUALIZAR!!! EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.