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Nascimento de Cristóvão Pereira de Abreu em Ponte de Lima, Portugal
    13 de julho de 1678, quarta-feira
    Atualizado em 30/10/2025 22:42:04

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Cristóvão Pereira de Abreu passa por Sorocaba com uma tropa formada por três mil animaisQuinta-feira, 1 de Janeiro de 1733

Cristovão Pereira de Abreu foi um fidalgo português, de esmerada educação, requintados gostos e ágil palavra ao cair da pena, o que lhe valeu o brilho no registro de vários relatórios ao longo da vida.

Nasceu em 13 de julho de 1678 em Ponte de Lima, Portugal, freguesia do Fontão, filho de João de Abreu Figueira e Leonor de Amorim Pereira. Faleceu a 22 de novembro de 1755, aos 77 anos, na Vila de Rio Grande de São Pedro, hoje cidade riograndina.

Pelo sul brasileiro sediou-se, depois de muitas peregrinações ao longo da costa sul das terras que viriam a ser lusitanas, ainda que bravamente disputadas com espanhóis, entre São Vicente e Colônia do Sacramento. Isto lhe valeu a fama de “inventor” do Rio Grande do Sul.

Teria chegado ao Brasil aos 20 anos de idade, nos idos de 1700, trazido pelo pai, já estabelecido no Rio de Janeiro, exerceu diversas atividades, antes de se transformar no protótipo do explorador a serviço da Coroa Portuguesa, ora como beneficiário de Cartas Comerciais, que lhe deram o monopólio do couro e do tabaco, ora como militar, tendo operado na negociação com franceses para a desocupação da cidade do Rio de Janeiro, em guerras contra espanhóis no sul e junto as forças luso-hispânica nas Guerras Guaraníticas 1754-56.

Graças à sua experiência no eixo Colônia-Laguna, com grande relacionamento com populações indígenas, foi encarregado pelo Vice Rei de levar, como Coronel de Ordenanças, a frota do brigadeiro José da Silva Paes para fazer o reconhecimento da barra do Rio Grande de São Pedro, onde seria construído o Forte Jesus Maria e José de Rio Grande, a partir de 1737, um dos pontos da conquista das vastidões riograndenses.

O outro ponto, que mais lhe notabilizaria, proveio de Laguna, núcleo fundado pelo paulista Domingos de Brito Peixoto, em 1676, quem recebeu das autoridades coloniais a patente de guarda-mor, em 1721, para descer pelo litoral ao sul com objetivo de fundar povoações que garantissem o controle da região e o registro do gado criado à solta nas vacarias pampeanas que se estendiam até o Rio da Prata e que desde 1703 eram levados para o centro do Brasil Colônia. Lá de desenvolviam-se cidades e comércios graças ao ciclo do ouro.

Com efeito, em 1725, João Magalhães penetra no Rio Grande com uma frota de 31 lagunistas e em 1732 esta investida resulta na concessão da primeira sesmaria a Manoel Gonçalves Ribeiro na parada das Conchas, junto ao Rio Tramandaí.

Neste ponto iniciou-se um registro de passagem de tropas e mercadorias que, mais tarde. seria transferido para Torres.

Cristovam Pereira participou intensamente deste processo, tendo operado como elo de ligação entre os dois pontos (Rio Grande, por mar, Caminho das Praias e por terra, a partir de Rio Grande, Caminho da Serra, passando por Viamão) creditando-se, inclusive, a ele, um papel pioneiro em Torres:

Ele teria construído um descanso (taipa) das tropas, nesta cidade próximo ao Rio Mampituba,por onde atravessava-se o gado, tendo, talvez, sido um baluarte do “Potreiro”, em Torres, junto à travessia do Rio, como percebeu Ruschel e sugere Bento Barcelos no seu último livro – “Vale do Mampituba”. Um desenho atribuído a Debret, no início do século XIX, abaixo, ilustra esta passagem.

“O velho Neco,segundo o conselho dos velhos, era um homem abastado (em Torres) . Tinha 80 escravos e enormes extensões de terras no Vale do Mampituba e foi quem mandou construir uma taipa de pedras da Torres do Centro (Morro das Furnas).

Em função da temporalidade este escriba não acredita nesta hipótese. (…) O mais provável ainda poderia ter sido construída pelo português Cristóvão Pereira, o primeiro que se tem notícias que passou por aqui e por muito tempo nos tempos das tropeadas.”

Em tudo isso Cristovam Pereira de Abreu é um constante personagem. Centrado no comércio dos couros em Colônia parece ter se deslocado para o comércio do tabaco, em 1710, bem como para o transporte de gado, muito provavelmente em decorrência da precariedade do controle lusitano sobre Colônia, várias vezes ocupada por espanhóis. Isso forçava a saída dos portugueses para o interior do Rio Grande.

Já no ano de sua fundação, em 1680, Colônia foi arrasada, voltando, entretanto, ao controle de Portugal em 1683, para voltar a cair em mãos espanholas entre 1704 e 1715. Neste ano, até 1736, mercê de entendimentos entre as duas Coroas, os portugueses a reassumem, justo quando se inicia a expansão lusitana sobre o território rio-grandense com a concessão de diversas sesmarias no litoral e nas cercanias de Viamão, onde se iniciam as primeiras estâncias, e se expande o contrabando de gado para São Paulo que traria no seu bojo o protagonismo de Cristóvão Pereira e suas passagens por Torres.

Registre-se que, mesmo com a abertura, em 1843, do Caminho da Serra, partindo de Viamão a Lages, o Caminho das Praias deve ter prosseguido com certa desenvoltura visto ter exigido o registro de passagem das tropas em Torres em 1871.



\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\7017icones.txt

 1° fonte/2019   

Luiz Antônio Alves: O Facebook e a Genealogia - portaldafolha.com.br
Data: 2019



Cristóvão Pereira de Abreu
Data: 01/01/1773
(*)(.255.((£)


ID: 6442



ME|NCIONADOS
ATUALIZAR!!!
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.