Formada a maior bandeira de Manuel Preto e Antônio Raposo Tavares, era composta por 69 brancos, 900 mamelucos e 2 mil indígenas, demonstrando o enorme peso demográfico ameríndio naquele ambiente - 01/09/1629
Formada a maior bandeira de Manuel Preto e Antônio Raposo Tavares, era composta por 69 brancos, 900 mamelucos e 2 mil indígenas, demonstrando o enorme peso demográfico ameríndio naquele ambiente
setembro de 1629, sábado Atualizado em 31/10/2025 01:47:01
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ASCENSO LUÍS GROU consta em 1629, I de Luís Ianes, c1c Vitória Gonçalves, c2c Jerônima Dias [Mm] *com os avaliadores Domingos Dias Dinis e Antônio de Sousa. [Inventários e Testamentos como documentos linguísticos, consultado em 13.10.2022. Páginas 77 e 78 do pdf]
A maior bandeira de Manuel Preto e Antônio Raposo Tavares, ocorrida em 1629, era composta por 69 brancos, 900 mamelucos e 2 mil indígenas, demonstrando o enorme peso demográfico ameríndio naquele ambiente.[8]Entre 1628 e 1629, destruiu 13 reduções jesuíticas, aprisionando cerca de 100 mil nativos, expulsando os jesuítas espanhóis da região (ver: Missões jesuíticas no oeste do Paraná)[3], ampliando as fronteiras do Brasil e assegurando a posse dos territórios dos atuais estados do Paraná, de Santa Catarina e de Mato Grosso do Sul. À frente de novecentos brancos e mamelucos e dois mil índios, uma verdadeira cidade em marcha.[0]
Antes de setembro de 1629, uma bandeira paulista, sob o comando de Antonio Raposo Tavares, se subdividiu em diversos terçossob a direção dos capitães Diogo Coutinho, Manuel Mourato, Fredericode Melo e Simão Álvares. O primeiro dirigiu-se para a redução de SantoAntonio, que foi a primeira atacada.Simão Álvares mandou um recado ao Pe. Pedro Mola pedindo que lhe entregasse o cacique Tataurá que, com seus vassalos, tinha fugido de sua casa e serviço. À recusa natural do Pe. Mola, no dia seguinteao amanhecer, esse capitão deu ordens para o ataque da redução, acometendo todos como leões desabalados, ferindo, matando, aprisionandoNa Capitania de São Vicente 3755 Da qual faziam parte Luís Anes Grou, Pero Domingues, Antônio Dias Grou,André Botelho, Antônio de Oliveira, Antônio da Silva, Jácome Nunes, capitãoBaltasar Gonçalves Malio, Diogo Gomes, Ascenço Luís Grou, Antônio do Prado,Manuel de Oliveira, Miguel Garcia Carrasco, Antônio Fernandes, João de Prado,Manuel de Soveral, Domingos do Prado, João de Oliveira, Bernardo Fernandes,João Lopes, Rui Comes Martins, Jerônimo Luís, Isaque Dias Grou, SebastiãoFernandes, o velho (Inv. e Test. , vol. 7º, pág. 431).os catecúmenos e voltaram triunfantes ao seu arraial com uns 2.000 prisioneiros, segundo o dizer do narrador jesuíta. O Pe. Mola recolheu-se para Encarnación onde estava o Pe. Silvério Pastor.
A nova do ataque e do destroço de Santo Antônio logo chegou a S. Miguel, onde os Padres Cristobal de Mendonça e Justo Mansilla procuravam resolver o que lhes convinha fazer, quando veio-lhes a notícia, que um outro corpo de paulistas, sob as ordens do capitão Antônio Bicudo se dirigia para S. Miguel. Sem mais consulta, foi dado o grito de “salve-se quem puder”, e, induziram os índios a fugir e a se refugiar nas matas.
Bicudo, com seu esquadrão volante, chegou, pôs cerco à redução e levou-a de arrancada, achando-a porém deserta quando isso viu, “lançava pela boca espuma de raiva”, diz o cronista jesuíta, de quem são tiradas estas notícias. Enviou quadrilhas de soldados a prender os que encontrassem, mas logo se retirou para Jesus Maria.Um terceiro corpo, sob as ordens dos capitães Manuel MouratoCoelho e Frederico de Melo, cercou a redução Jesus Maria. O padre que aíestava, Simão Mazzeti, ao ver os paulistas se aproximarem revestiu-se comsobrepeliz e estola, e, com uma cruz nas mãos, saiu-lhes ao encontro a verse assim salvaria a redução; mas os paulistas levaram tudo a sangue e fogo,matando, ferindo, domando e cativando. “Vimos a lançá-los de toda esta terraque é vossa e não do rei de Castella”, diziam os capitães.Aprisionada a maior parte dos índios, recolheram-se os bandeirantes aos seus arraiais e daí seguiram a S. Paulo, onde chegaram carregados de cativos.Dois jesuítas, devotadamente, acompanharam os neófitos cativados nessa peregrinação longa, dificultosa, martirizante cheia de perigos e desacrifícios. Foram eles Simão Mazzeti e Justo Mansilla Van Surk, o primeiroitaliano e o segundo flamengo, que escreveram narrações a respeito, em língua espanhola, e não obstante estrangeiros nessa língua, sente-se vivamente,na sua eloqüência desataviada, a dor profunda que os acabrunhava vendodesmanchada a obra que realizavam no Guairá, com a cativação dos índiose o arrasamento das reduções, que antes prosperavam.Os bandeirantes não deixaram pedra sobre pedra, tudo desmantelaram, incendiararn casas e igrejas, rasgaram e quebraram imagensde santos, feriram e mataram muitos índios e levaram cativos a maiorparte deles. Vê-se o desespero que esmagava a alma dos padres nas pala376 Washington Luísvras lancinantes com que para a catástrofe pediam nas cartas remédioaos seus superiores, ao papa, ao rei, a Deus. Foram até S. Paulo, a S. Vicente, ao Rio de Janeiro, onde foram amparados pelo padre Antônio deMattos; foram até Salvador, na Bahia. Em todas as partes só encontraram ouvidos moucos, donde concluíram que todos eram cúmplices dacativação ou tinham receio de se envolver em tal questão6.Na Capitania de São Vicente 3776 Vide essas cartas na Documentação espanhola, publicada nos Anais do Museu Paulista,vol. 2º, pág. 247 e seguintes; vide também a lista dos bandeirantes que tomaramparte nestes assaltos (Idem págs. 245 e 246), que vai em seguida.Relación de los portugueses que en companhia de Antonio Raposo Tavares deshicieron tres re- ducciones de indios canos que doctrinaban en el Paraguay los religiosos de la Compania de Jesus.(17 de septiembre de 1629. Archivo General de Indias – Estante 74 – Cajón 3 –Legajo 26Jhs.Memoria de los Nombres de algunos portugueses de la Compania de AntonioRaposo Tavares, que deshizieron tres Reducciones de yndios carios que estauandoctrinando los Padres de la Companïa de Jesus del Paraguay como se refiere enla Relacion que va con esta.Antonio Raposo Tavares, y su hermano Pascual y su suegroManuel Piris, y dos hijos suyos.Saluador piris, y dos, o tres hijos suyos.Antonio Pedroso.Manuel Morato.Simeon aluares con 4 hijos suyos.Fedrique de Melo su yerno.Manuel de Melo Cotiño.Pedro de Morais.Baltasar Morais con sus dos yernos.Diogo Rodriguez Salamanca yFrancisco Lemos.Pedro Cotiño.Simon Jorge, y sus dos hijos.Onofre Jorge, y su hijo I.Antonio Bicudo el viejo.Antonio Bicudo de Mendoca.Antonio Bicudo otro.Domingo Bicudo.Sebastian Bicudo.Francisco Prouença con dos hijos.Matheos Nieto com dos hijos.Gaspar da Costa.Na Bahia, entretanto, o Governador-Geral, Diogo Luís deOliveira, mandou o ouvidor Francisco da Costa Barros abrir uma rigo378 Washington LuísAsenso Ribero.Manuel Macedo.Andres Furtado.Fulano Pechoto.Saluador de Lima.Consalo Piris.Antonio Lopez.Antonio Sylua Ração.– N. Sylua Sirgero.El hijo de Amador Bueno oydor de San Pablo llamado Ameno Bueno y su yerno.Francisco Roldao, y sus hermanos.Hieronimo, y Francisco Bueno.Castilla de Mota, y su hermano.Simon de Mota.Sebastian Fretes.Antonio Luys gro, y su hijo, y su herno.Juan Rodrigues beserano.Gyraldo Correa, y su dos hijos, y su herno.Esteuan Sanchez.Bernardo de Sosa, y au cuñado.Asenso de Quadros.Antonio Raposo el viejo com sus hijos.JuanEsteuan, yAntonioPedro Madera con su hijo.Gaspar Vas, y su cuñado.Manuel Aluares Pimentel.son sesenta y nuebe, de los demas no sabemos aun los nombres.Castilla de Mota, y su hermano.Simon de Mota.Sebastian Fretes.Antonio Luys gro, y su hijo, y su herno.Juan Rodrigues beserano.Gyraldo Correa, y sus dos hijos, y su herno.Esteuan Sanchez.Bernardo de Sosa, y au cuñado.Asenso de Quadros.Antonio Raposo el viejo coa sus hijos.JuanEsteuan, yAntoniorosa devassa para prisão dos delinqüentes e restituição dos índios cativados[1]
Notas (Regina Junqueira)Simão Alvares seria simão jorgeDomingos Jorge Velho esteve com seu pai Simão Jorge na bandeira de Antonio Raposo Tavares e foi citado na “Relación de los portugueses que en compañia de Antonio Raposo Tavares...” de 17-9-1629, transcrita nos Anais do Museu Paulista, Tomo II.“Simon Jorge e sus dos hijos” [2]
Antes de setembro de 1629, uma bandeira paulista, sob o comando de Antonio Raposo Tavares, se subdividiu em diversos terços sob a direção dos capitães Diogo Coutinho, Manuel Mourato, Frederico de Melo e Simão Álvares. O primeiro dirigiu-se para a redução de Santo Antonio, que foi a primeira atacada.
Simão Álvares mandou um recado ao Pe. Pedro Mola pedindo que lhe entregasse o cacique Tataurá que, com seus vassalos, tinha fugido de sua casa e serviço. À recusa natural do Pe. Mola, no dia seguinte ao amanhecer, esse capitão deu ordens para o ataque da redução, acometendo todos como leões desabalados, ferindo, matando, aprisionando os catecúmenos e voltaram triunfantes ao seu arraial com uns 2.000 prisioneiros, segundo o dizer do narrador jesuíta. O Pe. Mola recolheu-se para Encarnación onde estava o Pe. Silvério Pastor.
A nova do ataque e do destroço de Santo Antônio logo chegou a S. Miguel, onde os Padres Cristobal de Mendonça e Justo Mansilla procuravam resolver o que lhes convinha fazer, quando veio-lhes a notícia, que um outro corpo de paulistas, sob as ordens do capitão Antônio Bicudo se dirigia para S. Miguel. Sem mais consulta, foi dado o grito de “salve-se quem puder”, e, induziram os índios a fugir e a se refugiar nas matas.
Bicudo, com seu esquadrão volante, chegou, pôs cerco à redução e levou-a de arrancada, achando-a porém deserta quando isso viu, “lançava pela boca espuma de raiva”, diz o cronista jesuíta, de quem são tiradas estas notícias. Enviou quadrilhas de soldados a prender os que encontrassem, mas logo se retirou para Jesus Maria.
Um terceiro corpo, sob as ordens dos capitães Manuel Mourato Coelho e Frederico de Melo, cercou a redução Jesus Maria. O padre que aí estava, Simão Mazzeti, ao ver os paulistas se aproximarem revestiu-se com sobrepeliz e estola, e, com uma cruz nas mãos, saiu-lhes ao encontro a ver se assim salvaria a redução; mas os paulistas levaram tudo a sangue e fogo, matando, ferindo, domando e cativando. “Vimos a lançá-los de toda esta terra que é vossa e não do rei de Castella”, diziam os capitães.Aprisionada a maior parte dos índios, recolheram-se os bandeirantes aos seus arraiais e daí seguiram a S. Paulo, onde chegaram carregados de cativos.
Dois jesuítas, devotadamente, acompanharam os neófitos cativados nessa peregrinação longa, dificultosa, martirizante cheia de perigos e de sacrifícios. Foram eles Simão Mazzeti e Justo Mansilla Van Surk, o primeiro italiano e o segundo flamengo, que escreveram narrações a respeito, em língua espanhola, e não obstante estrangeiros nessa língua, sente-se vivamente, na sua eloqüência desataviada, a dor profunda que os acabrunhava vendo desmanchada a obra que realizavam no Guairá, com a cativação dos índios e o arrasamento das reduções, que antes prosperavam.
Os bandeirantes não deixaram pedra sobre pedra, tudo desmantelaram, incendiararn casas e igrejas, rasgaram e quebraram imagens de santos, feriram e mataram muitos índios e levaram cativos a maior parte deles. Vê-se o desespero que esmagava a alma dos padres nas palavras lancinantes com que para a catástrofe pediam nas cartas remédio aos seus superiores, ao papa, ao rei, a Deus. Foram até S. Paulo, a S. Vicente, ao Rio de Janeiro, onde foram amparados pelo padre Antônio de Mattos; foram até Salvador, na Bahia. Em todas as partes só encontraram ouvidos moucos, donde concluíram que todos eram cúmplices da cativação ou tinham receio de se envolver em tal questão 6.[p. 375, 376, 377]
Diáspora Cárijo Data: 01/01/2001 Créditos/Fonte: O Povo Brasileiro
ID: 13753
ME|NCIONADOS ATUALIZAR!!! EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.