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    14 de julho de 2024, domingo
    Atualizado em 01/09/2025 22:43:03

  
  
  


PROJETO COMPARTILHARCoordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueirawww.projetocompartilhar.org

SL. 3º, 278, Filippa Vicente do Prado casou-se 1.º com Antonio Pereira de Avellar, que faleceu em 1602, e 2.ª vez com Luiz Furtado, irmão de Daniel Furtado, naturais de Monsanto de Caminha, f.ºs de Simão Furtado e de Catharina Luiz. Faleceu Filippa Vicente em 1615, e teve:Do 1.º marido, f.º único:1-1 Paulo Pereira de Avellar § 1.ºDo 2.º marido 3 f.ºs:1-2 Antonia Furtado, casou com Francisco Rodrigues1-3 Izabel Furtado, casou com Mathias Cardoso de Almeida1-4 Luzia Furtado,

Subsídos à Genealogia Paulistana (Bartyra Sette)

Sesmarias (neste site) vol. 01, 137) Luiz Furtado e seu genro Francisco Rodrigues e Miguel de Almeida - nas cabeceiras de Francisco de Siqueira, pelo caminho de Nossa Senhora de Conceição. Dadas por Álvaro Luiz do Valle.

Faleceu Luiz Furtado em 1636, casado em segundas nupcias com Cosma Mendes.Teve da 1a. as filhas citadas na GP, sendo que a:1-4 Luzia Furtado, nascida por 1615, era muda.

Da 2a. os filhos:- Luiz Furtado, nascido por 1618, falecido no sertão antes de 1638.- Pero Furtado, nascido por 1619

Teve, do gentio da terra:- Manoel (bastardo), já falecido em 1637

LUIZ FURTADO

Inventário e Testamento

Data do testamento: 1 de março de 1636, data de abertura: 22 de fevereiro de 1636 (há aqui algum engano na publicação ou no original)Avaliadores: Francisco Gaia e Manoel da CunhaLocal: Vila de São Paulo

TESTAMENTO – 1 de março de 1636

Foi chamado o tabelião Calixto da Mota às casas de Luiz Furtado, que andava “achacoso”, para escrever seu testamento.

Declarou ser primeiramente casado com Fe..... (faltam várias linhas)..... por nome Luiza (sic) Furtado os quais seus genros estavam inteirados de seus dotes e legitimas que coube da mãe, menos Luiza (sic) a quem ainda se devia parte da dita legítima.

Declarou estar casado segunda vez com Cosma Mendes da qual houve dois filhos: Luiz Furtado e Pero Furtado.

Declarou ter um filho bastardo chamado Manoel cuja mãe era do gentio da terra e solteira, ao qual deixava algum dinheiro e uma roupa de pano verde usada.Deixou algumas coisas ao filho Luiz Furtado.Deixou a rapariga por nome Tenória (sic) à sua neta Bárbara, filha de Mathias Cardoso.Pediu a seu irmão Leonel Furtado que fosse seu testamenteiro e curador dos filhos menores.Testemunhas: Bernardo de Quadros, Francisco Jorge, Francisco ..., Luiz Vaz Pedroso, Manoel Fernandes, Leonel Furtado.

APROVAÇÃO: 16 do mes de (.....) 1636

CUMPRA-SE: 22 de fevereiro de 1636 – Gaspar de BritoCumpra-se como nele se contém – Jerônimo Bueno

TITULO DOS FILHOS1. Antonia Furtado casada com Francisco Rodrigues2. Izabel Furtado casada com Matias Cardoso3. Luzia Furtado, 20 anos mais ou menos, solteira, filha da primeira mulherMais4. Luiz Furtado, 17 anos5- Pero Furtado, 16 anos Seguem as avaliações

Procurador da viuva: Pedro Fernandes Aragonês, que logo reclama em nome da viuva de umas coisas que estavam na casa da vila e que tinham sumido.

Respondeu Leonel Furtado que nada tinha furtado, só sabia de uma camisa que o defunto levara à cova, que ele mesmo Leonel tinha vestido. Idem um pouco de cêra.

Francisco Rodrigues (que era sapateiro) pediu para ter a órfã sua cunhada em sua casa porque era muda, obrigando-se a sustentá-la. Recebeu a órfã e seus bens e peças.

CITAÇÕES1. Francisco Rodrigues e sua mulher – não quiseram herdar2. Mathias Cardoso e sua mulher – não quiseram herdar3. Pero Fernandes Aragonês e sua curada Cosma Mendes4. Leonel Furtado pelos órfãos

MONTE MOR: 193$580 Entre os bens Terras em Uurubuapira, compradas de João Gago da Cunha, e outras compradas de Gaspar Afonso.Anexaram escritura de compra das terras de João Gago da Cunha.

E a transcrição de 5 de fevereiro de 1601, de têrmo passado na casa de Francisco Teixeira, onde estava de pouso Francisco Farel e sua mulher Beatriz (...). Declarou o casal que tinham terras dadas por Jeronimo Leitão na banda do além Anhembí, que venderam parte a Henrique da Cunha, nas cabeceiras de Gonçalo Pires, e parte a João Gago. Em 1620, João Gago da Cunha dá licensa a João Pires que lavre nas terras que ele houvera de Francisco Farel. João Gago da Cunha morava em Caucaia.

Em 1 de julho de 1628 João Gago da Cunha vende as terras a Francisco Rodrigues e Luiz Furtado e sua mulher Cosma Mendes. O tabelião assinou por Catarina do Prado. Foram testemunhas: Pero do Prado, João do Prado e Antonio do Prado.

Há também o termo de posse que Sebastião Fernandes Camacho dá a Luiz Futado de terras ao pé da serra, que foram adquiridas em leilão judicial.

“Digo eu Afonso Dias que é verdade que estou pago de dois mil réis (...) de terra que vendí em Urubuapira a qual terra vendí a Luiz Furtado que parte com as terras que Alonso Peres vendeu a Gonçalo Pires”.

Estas terras tinham sido de Gaspar Afonso, primeiro marido da primeira mulher de Afonso Dias. Ele e sua mulher Francisca Cubas vendem as terras a Antonio Pereira em 1 de julho de 1601, assim as dele como as que couberam aos filhos e terça da primeira mulher. (conforme escritura transcrita a fls 173)

28 de dezembro de 1638 – encerramento do testamento, com as quitações que Leonel Furtado apresentou.

Segue leilão dos bens dos órfãos.

1637: Leonel Furtado declara que o menino Manoel tinha morrido e o juiz decide que as esmolas deixadas por Luiz Furtado deveriam ir para a mãe do menino ou irmãos por parte de mãe

Janeiro de 1638, Cosma Mendes pede os bens de seu filho Luiz Furtado que foi morto no sertão.

15 de agosto de 1643 – Prestação de Contas que dá Leonel Furtado como tutor dos sobrinhos

Disse que Luzia Furtado estava com a irmã dela, mulher de Francisco Rodrigues Sapateiro, por ser “impedida dos sentidos”.

Pedro Furtado estava em companhia da mãe, Cosma Mendes.

Seguem as tomadas de dinheiro a ganhos.

24 de maio de 1644- apareceu Paulo Pereira de Avelar reclamando que Leonel Furtado tinha em seu poder sua irmã Luzia Furtado mentecapta e cuidava mal dela. O juiz mandou que se entregasse a órfã a Paulo Pereira de Avelar .

Seguem termos de dinheiro a ganhos, assinados por Paulo Pereira de Avelar.

29 de junho de 1647: Braz Cardoso como procurador de Ana de Chaves, viuva de Paulo Pereira de Avellar, alegando que o defunto era curador de sua irmã mentecapta, entregando as contas da curadoris.

Novo curador: Francisco Rodrigues

25-6-1653: Novo Curador – Francisco Furtado (Francisco Rodrigues tinha morrido e a órfã ficara com a viúva).

16-4-1659: Braz Cardoso quita dívida de seu genro Matias Peres, já defunto. 2-3-1865 – O Padre Domingos da Cunha quita dívida de seu cunhado Manoel Paes de Linhares 21-6-1670 – Antonia Furtado passa procuração na vila de Itanhaem a Domingos Rodrigues do Prado, Miguel Rodrigues do Prado e Belchior da Cunha Barregão 3-10-1670 – Braz Rodrigues de Arzão é citado como procurador de Pedro Furtado, Domingos de Araújo é citado por sí e por seus cunhados para a herança de Luzia Furtado. Disseram não querer herdar. 3-11-1670 – Salvador Cardoso recebe por sua mãe Izabel Furtado, dinheiro que estava a ganhos neste inventário, por lhe pertencer.8-11-1680 – Melchior da Cunha Barregão recebe por sua sogra Antonia Furtado, pelo mesmo motivo.(Eram ambos procuradores de herdeiras de Luzia Furtado) Nota: Neste inventário, durante décadas, muitos moradores de São Paulo tomaram dinheiro a juros e via de regra davam, além dos fiadores, fiança em bens, principalmente casas e chãos na Vila de São Paulo, com descrição de sua localização, vizinhos, etc. Estas informações não foram aqui transcritas, no entanto fica o registro, para alerta de quem queira fazer um levantamento da vila de São Paulo por esta época e de seus habitantes.



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (5):
05/02/1601 - Documento
01/07/1601 - Estas terras tinham sido de Gaspar Afonso, primeiro marido da primeira mulher de Afonso Dias. Ele e sua mulher Francisca Cubas vendem as terras a Antonio Pereira em 1 de julho de 1601, assim as dele como as que couberam aos filhos e terça da primeira mulher. (conforme escritura transcrita a fls 173)
01/01/1620 - *João Gago da Cunha dá licensa a João Pires que lavre nas terras que ele houvera de Francisco Farel. João Gago da Cunha morava em Caucaia
14/07/2024 - Documento
14/07/2024 - Testamento de Luiz Furtado
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.