Falecimento de Affonso Augusto Moreira Pena, 6.º Presidente do Brasil
14 de junho de 1909, segunda-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Affonso Augusto Moreira Pena (Santa Bárbara/MG, 1847 - Rio de Janeiro/RJ, 1909) recebeu educação esmerada, tendo sido aluno do curso de humanidades do renomado Colégio do Caraça.
Graduou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo, onde também se doutorou. Atuou na política durante o Império e a República, estando à frente de diferentes mandatos parlamentares e cargos no Executivo.
Destes últimos, os de maior projeção foram o de vice-presidente da República, entre 1902 e 1906, durante a presidência de Rodrigues Alves; e o de presidente da República, entre 1906 e 1909, eleito pelo Partido Republicano Mineiro.
Doados pela família do titular em 1970, os documentos textuais, ilustrações, gravuras, fotografias, cartões-postais e mapas que compõem o fundo cobrem o intervalo que vai de 1826 a 1909. Subdivididos em 13 séries, abrangem quase todo o período do Império e os anos iniciais da República.
Entre seus documentos pessoais, encontram-se boletins escolares, pequenas agendas e o bilhete no. 0001 da Exposição Nacional de 1908, realizada na cidade do Rio de Janeiro durante seu mandato como presidente da República.
A transição do Império para a República está documentada no fundo em recortes de jornais e na correspondência mantida por Afonso Pena, na qual observa-se sua conhecida resistência ao republicanismo.
As reflexões que faz a amigos sobre o assunto podem ser exemplificadas na minuta de carta endereçada a Afonso Celso de Assis Figueiredo.
Datada de 5 de julho de 1890, nela Afonso Pena, já experimentado em diversos cargos públicos, externa suas preocupações com o aparente estado de “desordem” durante o período do Governo Provisório[1].
As questões que tensionaram as forças políticas nas primeiras décadas da República podem ser entrevistas na documentação presente no fundo.
A Revolta da Armada (1893), comandada por Custódio de Melo e deflagrada em virtude da forte oposição recebida pelo governo do presidente Floriano Peixoto, é criticada por Afonso Pena em “Manifesto aos Mineiros”.
Publicado no Jornal O Paiz, de 15 de dezembro de 1893, o texto ressalta que o movimento “há longos três meses traz suspensa a vida nacional, causando perdas irreparáveis de vidas, propriedades, dinheiro e crédito.”[2]
Enquanto esteve na presidência da República, Afonso Pena criou as condições financeiras para que Cândido Rondon efetivasse a ligação telegráfica entre o Rio de Janeiro e a Amazônia; e investiu na reestruturação e ampliação de ferrovias e portos, resultando em variados documentos, textuais e iconográficos, como os que tratam da construção da ferrovia Madeira-Mamoré.
Ainda no campo da economia, vão se delineando nos documentos assuntos como empréstimos contraídos no exterior; acordos com credores, como a Casa Rothschild; e o Convênio de Taubaté, firmado pelos estados de economia cafeicultora de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais e que instituiu política de proteção ao café por meio de empréstimos avalizados pelo governo federal.
Temas como a 2ª. Conferência da Paz, em Haia, da qual o Brasil participou com delegação chefiada por Rui Barbosa; comunicações telegráficas submarinas; definição de limites com países da América do Sul estão igualmente presentes nos documentos.
Um exemplo deste último é o telegrama, integrante da série Papéis Oficiais, enviado pelo Barão do Rio Branco para Afonso Pena informando sobre a aprovação, pela Assembleia Nacional da Colômbia em 16 de maio de 1907, do tratado de limites com o Brasil[3].
Quando estudante da Faculdade de Direito de São Paulo, eram seus colegas nomes como Rui Barbosa, Bias Fortes, Joaquim Nabuco e Rodrigues Alves, com os quais estabeleceu uma rede de relações políticas e de amizade, expressa em cartas, telegramas e minutas de correspondências pacientemente anotadas em seus livros borradores.
Esses amigos da época da faculdade igualmente alcançaram postos de destaque na política republicana, como é caso de Rui Barbosa, que presidiu a sessão solene do Congresso Nacional em que Afonso Pena foi empossado Presidente da República e com quem manteve correspondência fraterna e sobre temas políticos.
Estudantes, professores, pesquisadores e interessados nos acontecimentos do período encontram no fundo Afonso Pena uma rica documentação produzida em momentos cruciais da história do país.
Palestras maçônicas: realizadas no Palácio do Grande Oriente Luzitano Unido Data: 01/01/1913 01/01/1913
ID: 12498
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
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Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.