Os bandeirantes teriam escravizados 356.720 indigenas segundo os calculos do historiador Alfredo Ellis Jr. []
Graças a pesquisas que fiz nas fontes citadas consegui separar os seguintes exemplos de cruzamentos fecundos, os quais, pelo número, podem servir de regra:
João Ramalho e Bartira, filha de Tibiriçá: 8 filhos (conhecidos)
Pedro Dias e Teberé, filha de Tibiriçá: 13 filhos (conhecidos)
Domingos Luiz Grou e uma filha do cacique de Carapicuíba: 7 filhos, 32 netos, 80 bisnetos (conhecidos)
Braz Gonçalves e uma filha do cacique de Virapueiras: 4 filhos, 10 netos, 48 bisnetos (conhecidos)
Pedro Afonso e uma nativa tapuia: 4 filhos, 9 netos, 10 bisnetos (conhecidos)
Braz Esteves Leme e uma nativa: 14 filhos (conhecidos)
Braz Esteves Leme, o moço, mameluco 1/2 sangue, e uma nativa: 20 filhos, com 3/4 de sangue (conhecidos)
Manuel Fernandes Ramos, com Suzana Dias, mameluca 1/2 sangue: 8 filhos, 35 netos, 94 bisnetos (conhecidos).
Bartolomeu Bueno da Ribeira, sevilhano, casado com Maria Pires, mameluca, 1/8 de sangue nativo, teve: 7 filhos, um dos quais Amador Bueno, o aclamado, que se casou com Bernarda Luiz, mameluca descendente de Tibiriçá, teve 9 filhos, um dos quais Antonio Bueno, que se casou com a paulista de raça mameluca, Maria Aral S. Payo, tendo 13 filhos (conhecidos).
Diogo Bueno, outro filho do aclamado, casando-se com Maria de Oliveira Leme, também descendente de Tibiriçá, teve 12 filhos, um dos quais, Francisco Bueno da Fonseca, casado com Maria Jorge Velho, teve 8 filhos sendo Diogo Bueno da Fonseca um deles; este, casando-se com sua prima Joana Bueno, teve 12 filhos (note-se a consanguinidade); Manuel Xavier Bueno, outro filho de Francisco e irmão de Diogo, casou-se com sua prima Lucrécia Leme Borges de Cerqueira Bueno, tendo 10 filhos.
Domnigos Luiz, o carvoeiro, casando com uma mameluca, neta de Tibiriçá, teve dela 7 filhos, dos quais Inez Camacho foi uma, a qual se casou sucessivamente com dois portugueses (Francisco Teixeira e João da Costa Lima), deles tendo 13 filhos, dos quais João Machado de Lima, casado com a paulista Maria Leme da Silva, teve 11 e Isabel da Costa, casada com Francisco Sutil de Oliveira, deixou 8, sendo um deles João Sutil de Oliveira, marido de Maria Ribeiro; [Páginas 77 e 78]
Dos povoadores portugueses, oriundos do norte, sabemos os seguintes:
Da Galiza: Jorge de Barros Fajardo, Gaspar Gonçalves de Araujo e D. Francisco de Lemos, este de Orense; (os originários da Galiza, Peque Taques nos oferece como portugueses);
do Douro: Salvador Pires, Garcia Rodrigues e sua mulher Isabel Velho, Manuel Ferraz de Araujo, Braz Cubas, Gonçalo Nunes Cubas, Antonio Cubas, Catarina Cubas, os quatro irmãos Gaias, Madalena Feijó de Madureira (mulher de Estevão Ribeiro de Baião) e Sebastião Gil, quase todos do Porto;
do Minho: João Maciel, Simão Jorge, Gonçalo Camacho, Pero Colaço, Estevão da Costa, Martim da Costa (estes três últimos companheiros de Martim Afonso), Pero de Araujo, Gaspar Gonçalves de Araujo, Catarina de Siqueira de Araujo (mulher de Valentim Pedroso), Leonor de Siqueira de Araujo (mulher de Luiz Pedroso), Francisco Ribeiro e Manuel Francisco Pinto; [Capítulos da História Social de São Paulo, 1944. Alfredo Ellis Junior (1896–1974). Página 127]
De fato, é esta a impressão que ressalta do exame da obra de Taques e da análise dos documentos. Uma viagem a Portugal seria então coisa só realizável pelos muito ricos, como Luiz Dias Leme e outras exceções, que não abundaram em São Paulo. As primeiras minerações, ao redor de São Paulo, teriam sido tão limitadas e aproveitando somente os Sardinhas, a Antonio Bicudo e a Clemente Álvares, que não poderiam influir no ideal dessa gente como não importava na economia da região, podendo, quando muito, deixar admissível a possibilidade da existência, nesse formidoso sertão, de riquezas, as quais só interessavam, então, à gente baiana.
Eis o primeiro degrau da evolução do ideal paulista. É certo, porém, que logo no início do seiscentismo se começa a falar em São Paulo da "prata de Sabarabuçú", à cata da qual D. Francisco de Sousa fizera partir André de Lião, mas a morte desse fidalgo de Beringel adormecera de novo esse vislumbre, não chegando a acender as ambições de um ideal mais elevado, ao qual a alma paulista se conservava impermeável, apesar de espicaçada, de quando em quando, pelos rumores que se refleriam até nos documentos a respeito das pedrarias de "iecoagibira", ou mesmo pela própria prata de Sabarabuçú, em busca da qual foi, em 1654, o filho do velho Clemente Álvares, o capitão Alvaro Rodrigues do Prado, ou ainda pelo ouro de Paranaguá, que Gabriel de Lara e Heliodoro Eobanos demandaram após isso ou pela muito formosa serra resplandecente de Sabarabuçú, que D. Rodrigo procuro, em 1681, achando em seu lugar, no sumidouro, a tétrica figura da morte. [Páginas 149 e 150]
Essa região de cerca de 150.000 quilômetros quadrados era cortada pelas águas do Pequirí e do Ivaí, paralelos ao Iguaçú e pelas do Tibagí, afluente do Paranapanema e perpendicular a este. A margem do Ivaí, estava o burgo espanhol de Vila Rica dei Espírito Santo, fundada em 1570 por Rui Dias de Melgarejo e em 1576, por esse mesmo caudilho transportada, ou antes•refundada, no espigão divisor entre o Pequirí e o Ivaí.
A foz do Pequirí, estava outro burgo espanhol: Ciudad Real fundada em 1556, depois de iniciada na foz do Iguaçú em 1554 por Garcia Rodrigues de Vergara. Esses burgos espanhóis habitados por cerca de duas centenas de "encomenderos", vivia da extração da "hierba" o mate que era e é nativo nessa região, o qual começava a ser habitualmente consumido pelos moradores do sul do novo continente.
Ilhados no sertão, habitado por indios guaranís que tinham o nome de Ibiraiaras segundo se vê de um trabalho de Ramon Cardozo, "El Guairá", em que se vê esse nome como os dos indios que povoavam a região. Taunay, na sua monumental "Historia Geral das. Bandeiras", vol~ II, 29, tambem se refere a esses indios. [304 e 305]
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (6): 01/01/1554 - *O processo de conquista empreendido pelos castelhanos no Guairá se iniciou com Garcia de Vergara, que fundou, com 60 espanhóis advindos de Assunção, o povoado de Ontiveros, nas margens do rio Paraná 01/01/1556 - *Fundação de Ciudad Real or "El Gauirá" 14/08/1601 - Martim de Sá partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru 02/02/1610 - Domingos Fernandes (33 anos) funda a cidade de Itu 01/12/1654 - Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* 30/12/1681 - D. Rodrigo procurou achando em seu lugar, no sumidouro, a tétrica figura da morte* EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.