'D. Francisco parte de São Paulo para as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses - 23/05/1599 Wildcard SSL Certificates
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D. Francisco parte de São Paulo para as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses
    23 de maio de 1599, domingo
    Atualizado em 24/10/2025 02:38:54

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Enfim, partiu D. Francisco para as minas de Araçoiaba. Imagine-se uma viagem que hoje em dia pode ser feita de carro em uma hora e meia e que, naquele tempo, durava em média, segundo cronistas antigos, cerca de 18 dias!

Mas a grande e brilhante comitiva, pois só de soldados havia tresentos e mais "gente de marcação da Armada que trouxe dito Senhor" - segundo informa Pedro Taques - "que de Biracoiaba, passou ordem, dada de 2 de agosto de 1599, ao Provedor da Fazenda, fazendo cobrar duzentos mil reais, do fiador dos flamengos, João Guimarães, para as despesas que estavam fazendo com gente de trabalho que com ele se achava naquelas minas, em cujo lavor, estabelecimento houveram despesas e com os soldados de infantaria que o acompanhavam do resto.

Informa ainda Pedro Taques que, "por mandado de D. Francisco, de 20 de setembro de 1599, recebeu Diogo Sodré, almoxarife, o Pagador D’Armada e que veio para as minas de ouro e prata o dito Senhor, seis contos, 129.509 mil, que estavam no almoxarifado da Fazenda de Santos, carregados em receita ao almoxarife dela, João de Abreu, dos direitos da Urca nomeada "Mundo Dourado", para pagamento dos soldados e manejo das fitas minas".

No dia 3 de junho de 1599, acompanhado de grande e imponente séquito, constituído de fidalgos coloridamente trajados, técnicos, os soldados de infantaria já mencionados e numerosos nativos domésticos, entrava D. Francisco de Souza no povoado, fazendo reboar as montanhas com o éco de suas músicas marciais, trombetas e tambores.

E foi recebido regiamente por Afonso Sardinha, não obstante a pobreza de suas instalações no vilarejo de Itapebussu. Parece que d. Francisco gostou da recepção, ou dos ares, ou ficou influenciado pela "febre" do ouro e pedras preciosas e, na falta deles na exploração do ferro, pois demorou-se em Araçoiaba, relativamente bastante tempo. Eis que, chegado a 3 de junho ainda há atos dele em novembro. Teria ficado pelo menos uns 4 meses."
[Araçoiaba e Ipanema, 1997. João Monteiro Salazar. Páginas 58, 59 e 60]

A cidade de Cotia nasceu de um antigo aldeamento jesuítico localizado em um dos caminhos que ligavam São Paulo ao sertão. O núcleo central de Cotia se desenvolveu ao redor da capela de Nossa Senhora de Montserrat, fundada provavelmente pelas famílias Gaspar Godoy Moreira e Fernão Dias Pais. É provável que a opção de se adotar a Virgem de Montserrat como patrona da capela esteja relacionada a possível passagem do governador Dom Francisco de Souza pela região, por ocasião de suas viagens pelo interior de São Paulo.

Segundo Joan Faus (1976, p. 121) Dom Francisco de Souza costumava passar pela região em viagem rumo a Araçoiaba “para inspecionar as minas de ferro, dois fornos catalães de sua propriedade e a vila de Nossa Senhora de Monserrate, que ele fundara.”
[Imaginária Retabular Colonial em São Paulo. Estudos Iconográficos (2015) Maria José Spiteri Tavolaro Passos. Página 271] [0]

Descobertas as minas, pela legislação (Ordenações Filipinas confirmando, as Manoelinas) devia o felizardo comunicar à autoridade, que distribuiria os lotes. Parece que Câmara de São Paulo demorou a enviar um portador à Bahia. Somente em 1597 recebeu a grata notícia o Governador Geral. (“Memória Histórica de Sorocaba”, parte I. Aluísio de Almeida. Página 338) [0]

A historia do Ipanema e de Sorocaba consagrou um capítulo interessante a esta personalidade. É um benemérito de Sorocaba. Em 1598, partiu da Baía, parando em Vitoria do Espírito Santo. Em 1599, estava em Sáo Vicente.

A 23 de maio desse ano, partiu de São Paulo para o Araçoiaba. Trazia os mineiros Jacques de Unhalte e Geraldo Betim, o florentino Baccio de Filicaia, o fundidor Cornelio de Arzão, soldados e povo. As despesas eram grandes, tendo os mineiros a anuidade de 200$000. Da alfândega de Santos vieram 6:000$000 em novembro.

Dom Francisco de Sousa levantou num daqueles dias de 1599, chamando à nova povoação Nossa Senhora de Monte Serrate, de quem foi muito devoto. Parece que o governador não encontrou nem ouro nem prata, mas fundou um engenho de ferro. Em novembro retirou-se.
(Revista do IHGSP Vol. XXXV, 1894. Página 135) [4]

Continuam os escritores, uns aos outros se copiando, a dizer que este povoado se chamava Itàpevuçú, quando é ressabido em Sorocaba que Itavuvú, corruptela: de Itapevuçú, é duas léguas a nordeste. Alguns meses ficou no Araçoiaba, que também se chama Ipanema por causa do ribeirão, no meio de tanta penúriá, aquele grande teimoso; eriViãridó"óS mineiros para os arredores, por exemplo a BacaetaVa . e"a6 ..Sarai:iuí

Continuam os escritores, uns •aosbutrós se copiando, a dizer que êste poVoado se chaiiiava.Itàpevuçú, quando é ressabido em Sorocaba que Itavuvú, corruptela: de Itapevuçú, é duasléguas a nordeste. Alguns meses ficou no Araçoiaba, que também se chama Ipanema por causa dó ribeirão, no meio de tantapenúriá, aquele grande teimoso; eriViãridó"óS mineiros para osarredores, por exemplo a BacaetaVa . e"a6 ..Sarai:iuí. Em 1654 jáhavia uma ponte no rio SoróCabk rio lat"da atual. Sômente — 340 —um Governador tinha gente e dinheiro para construir uma, neste sertão .

Ainda que estreitinha. É que o passo do rio, desde talvez os índios, só podia ser abaixo das cachoeiras em local meio raso, antes de espraiarem-se as várzeas. Nas Furnas havia ranchos de pau-a-pique, palmeiras e sapé. Nenhuma rua. Nem vereadores. Nem paróquia. Uma Santa Cruz coberta, sim. A história não conta nem sequer se o Governador trazia algum padre consigo. Acho que o. Acho que sim. Os portuguêses e os paulistas observavam tal costume.

“Uma Santa Cruz coberta, sim lá estão hoje, com casas mais modernas, como que duas ruas em ângulo reto e num dos lados a capela, sucessora de outra que também não era a primeira. Deve ter havido um rancho para uma cruz, pelo menos”. [2]

D. Francisco de Sousa chegou a São Paulo em maio de 1599 com grande comitiva e visitou então as minas de Afonso Sardinha o Moço, Bacaetava, São Roque e Jaraguá.

Parte de São Paulo, para as minas do Sertão de Sorocaba e Serra de Biraçoiaba, D.Francisco de sousa, governador Geral e Marques das Minas (se elas se verificassem).

Instalado um pelourinho, próximo ao Morro de Ipanema onde Afonso Sardinha havia encontrado minério de ferro [1]

Em data não sabida de 1599 fundou no local a vila de Nossa Senhora de Monteserrat, erigindo um pelourinho, não de pedra, um esteio de madeira de lei com, uma faca e um gancho de ferro, objetos esses, nos ricos pelourinhos de pedra, menos grosseiros e coroados com as armas reais. [2]

No ano seguinte, o governador voltou para o morro e lá se estabeleceu por cerca de seis meses, período em que mandou erguer no local um pelourinho, símbolo da Coroa Portuguesa. O povoado de metalúrgicos foi elevado à condição de vila, com o nome de Nossa Senhora de Monte Serrat do Itapevuçu. [Imprensa SMetal/Paulo Andrade, 0.07.2015] [3]

O seu silêncio a respeito mostra que a vila, que se diz feita em 1532, por Martim Afonso, não existiu, ou já não existia em 1553. Aliás o abandono, a extinção, a mudança de sedes de vilas, nos primeiros tempos coloniais, foi fato vulgar. A própria vila que o Governador-Geral acrescentou, a Bertioga, conforme escreveu, também desapareceu; e da mesma maneira, mais tarde, desapareceriam as que D. Francisco de Sousa criou – Cahativa, Monserrate – junto a lugares, onde se esperava querica fosse a exploração de minas. [4]

Geraldo Betting

Filhos: Maria Betting
Netos: Maria Garcia Rodrigues Betting, Maria Garcia Rodrigues Betting
Casamentos: Custódia Dias
Sogros: Manuel Fernandes Ramos, Suzana Dias
Cunhados: Balthazar Fernandes, Domingos Fernandes, Catarina Dias, Angela Fernandes
Sobrinhos: Maria de Torales, Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga”, Cecília de Abreu, Luiz Fernando de Abreu, Izabel da Costa, Maria Betting, Antônio de Oliveira Falcão [0]

Mas não só à vila de São Paulo ficaram restritas as ações de D. Francisco. Em suas andanças pelas minas de metais descobertas na região, o governador fundou a vila de São Felipe - que não vingou - e, logo depois, estabeleceu pelourinho nas minas de Nossa Senhora de Monserrate, ao redor da ermida de mesmo nome, nas cercanias de Viraçoiaba.

Afora as óbvias influências espanholas em sua toponímia, DomFrancisco ainda incentivou a criação da vila de Mogi das Cruzes e o povoamento deParnaíba, em torno das minas daquela região. Assim, irradiava, para além do núcleoplanaltino, espaços de ocupação basicamente voltados à exploração das supostas minase à manutenção de fronteiras e caminhos, como foi o caso de Mogi. [6]

“Em maio já se encontrava na mina de Sorocaba, inspecionando-a, melhorando-a, mudando-lhe o nome para o de Nossa Senhora de Monserrate, levantando um pelourinho, tendo ficado aí até setembro.” [7]

Itapeboçu siginifica "a laje grande"; o lajeado. Nome da primeira povoação fundada por D. Franciso de Sousa, ao pé do morro de Araçoiaba [8]

(...) chegou á vila de São Paulo atraído pela fama das descobertas dos Sardinhas, pai e filho, aos quais se mostrara grato e dedicara consideração especial, dando-lhes plena liberdade nas suas iniciativas minero-metalúrgicas. Já em 23 de maio de 1599, acompanhado de grande e imponente séquito, constituído de fidalgos coloridamente trajados, técnicos, infantes e nativos, sob o som de música marcial, partiu rumo ao Araçoiaba, ali permanecendo, desta feita, 7 meses.

Nêsse interim, na esperança de incrementar não só a produção de ferro ali iniciada, mas também a de ouro escassamente verificada, erigiu no Vale das Furnas, próximo ao engenho de fabricação de ferro, uma povoação sob o patrocínio de Nossa Senhora de Monte Serrate, de sua reconhecida devoção.

Entre os técnicos de seu cortejo, nessa incursão, a História registra os nomes do engenheiro Geraldo Bettink (Betim), do mineiro Jacques Oalte, ambos teuto-holandeses, e de Sardinha, o moço. Nêsse interim, providenciou a provisão de 27 de maio permitindo que quaisquer pessoas pudessem minerar pagando o quinto á Fazenda.

O Engenheiro Betim não prestou grande contribuição para o desenvolvimento de Araçoiaba mas, posteriormente, fixou-se em São Paulo, casando-se com Custódia Fernandes, filha do "reinol" Manoel Fernandes e da notável matrona paulista Suzana Dias, vindo transmitir seus conhecimentos especializados em mineração e metalurgia a seus cunhados e parentes afins, que foram integrantes das primeiras levas dos Bandeirantes.
[“História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página 8]

O fato é que tentar compreender a capacidade aurífera das minas de São Paulo através de seus mineiros, além de tarefa inglória, pouco contribui na aferição desta riqueza. O primeiro mineiro alemão, que viera com Geraldo Betting – provavelmente Jacques Oalte -, morreu em São Paulo ainda em 1599; já sobre o segundo, enviado em 1609, existem notícias contraditórias de que teria morrido de maneira misteriosa. [“SP na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa” p.181]



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Memória Histórica de Sorocaba I
Data: 01/01/1964
Créditos/Fonte: Aluísio de Almeida
Página 340


ID: 11084


O Observador: Econômico e Financeiro
Data: 01/08/1949
Página 58


ID: 11200


História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos
Data: 01/01/1969
Créditos/Fonte: Jesuíno Felicíssimo Junior
Página 8


ID: 11361


Monumento a Varnhagen
Data: 07/05/2024
Créditos/Fonte: aventurasp.com.br
Obs. data da consulta


ID: 13959


Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
Data: 01/01/1915
página 440


ID: 5716


Revista do IHGSP Vol. XXXV
Data: 01/11/1894
Página 135


ID: 5891


Meio Século de Bandeirismo
Data: 01/01/1948
Créditos/Fonte: Alfredo Ellis Junior
Página 90(.242.


ID: 5916


Memória Histórica de Sorocaba I
Data: 01/01/1970
Créditos/Fonte: Aluísio de Almeida
Página 339


ID: 5975


Memória Histórica de Sorocaba I
Data: 01/12/1964
Créditos/Fonte: Aluísio de Almeida
Página 341


ID: 5976


História do Brasil, História de São Paulo, História de Santos
Data: 01/01/1937
Créditos/Fonte: Francisco Martins dos Santos
Página 280


ID: 5977



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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.