Registro do segundo testamento de Balthazar Fernandes na fazenda de Miguel Bicudo Bejarano na paragem Aputeroby
21 de abril de 1660, quarta-feira Atualizado em 02/11/2025 06:26:16
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Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
Registro do segundo testamento de Balthazar Fernandes na fazenda de Miguel Bicudo Bejarano na paragem Aputeroby, vila de Santa Ana da Parnahyba da Capitania de São Vicente: “Nossa Senhora da Ponte ou Nossa Senhora da Visitação em Sorocaba (...) doou aos beneditinos, na pessoa de Fr. Anselmo da Ascensão, a capela de Nossa Senhora da Ponte”
O inventário de Balthazar dele, o primeiro feito em Sorocaba, foi lido por Silva Leme. E então, com todos os papéis dos cartórios até 1800, foi recolhido ao Arquivo Público de São Paulo, onde não são catalogados e expostos à consulta, senão alguns. [“Memória Histórica de Sorocaba” parte I, março de 1965. Aluísio de Almeida. Página 349]
Afondo d´E. Taunay, na História Antiga da Abadia de São Paulo, prefere 1660, copiando o texto de Marques. Este felizmente dá a fonte: Livro de Notas de Parnaíba de 1660. Aliás, a crítica do texto é decisiva. Lá está paragem e não vila de Sorocaba. O tabelião é de Parnaíba, quando aqui já havia um, se fôsse em 1661. [Memória Histórica de Sorocaba I, 1970. Aluísio de Almeida. Páginas 349 e 350]
"(..) que lhe couber diretamente por sua morte (...)"
"(...) Mandarão dar os traslados necessários (...)"
Em 21 de abril de 1660, Baltazar Fernandes garantiu a fundação doando aos Monges de São Bento, de sua Parnaíba, a capela de Nossa Senhora da Ponte e outros bens. Já tendo construído a Igreja de Nossa Senhora da Ponte, atual Igreja de Sant’Ana, do Mosteiro de São Bento e sua casa de moradia, no Lajeado, Baltazar Fernandes garantiu a fundação do novo povoado, doando aos Monges de São Bento, de Parnaíba, muitas glebas de terra, a capela de Nossa Senhora da Ponte e outros bens, com a condição de que construíssem o convento e mantivessem escola para quem desejasse dedicar-se aos estudos.
Isso atraiu para a nova paragem muitos moradores espalhados pela região, auxiliando o povoamento e motivando a vinda de novos habitantes para a localidade. O povoado recebeu o nome de Sorocaba, denominação que tem sua origem no Tupi-guarani, que significa terra (aba) rasgada (çoro)
Fernandes doou as terras que lhe couberam por causa da morte de sua esposa, Isabel de Proença. Essas terras compreendiam uma área que ia desde o Rio Sorocaba até as divisas com Curitiba. Juntamente com as terras e a igreja, foram doados 12 vacas, um touro, 12 índios para trabalhar na terra, uma índia para cozinhar para os padres e mais um índio para trabalhar na sacristia.
A condição para essa doação consistia na obrigação de os padres rezarem 12 missas ao longo de todo ano e mais uma celebrada no dia de Nossa Senhora da Ponte, em novembro. “Essa doação está documentada em escritura, registrada em Santana de Parnaíba, da qual possuímos uma cópia. Temos de lembrar que Santana de Parnaíba é anterior a Sorocaba e era muito mais povoada e desenvolvida. Hoje, Sorocaba desenvolveu-se de tal modo que suplantou todas as demais cidades da região, exceto Campinas”, comenta o responsável pelo Mosteiro.
E aquele povoado era bem diferente do que é a Sorocaba moderna e bem-estruturada da atualidade. Na região, existia apenas a igreja e em torno dela viviam os 400 índios de Balthazar Fernandes. Ele também vivia nos arredores, mas a cerca de 1.800 metros de distância do Mosteiro, numa região hoje denominada Lajeado, perto de Campolim.
Quando Balthazar Fernandes faleceu, em 1661, já havia coordenado um intenso trabalho para que aquela população que vivia ao redor da igreja fosse transformada em vila. No mesmo ano de sua morte, o povoado passou a se chamar Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba. O nome do município é indígena, significa “terra rasgada”, batizado assim pelos índios por causa das erosões presentes na região. “Para que um povoado fosse elevado à condição de vila era necessário que houvesse 30 fornos, o que significava que em torno da igreja havia 30 famílias estabelecidas. Houve duas tentativas de fundação de outras vilas próximas daqui, só que não foram para frente. O Pelourinho de um desses povoados, o de Ipanema, está aqui em Sorocaba, na Rua Nogueira Martins”, diz Dom José Carlos.
A quantidade de terras recebidas pelo Mosteiro de São Bento de Sorocaba era muito grande. Quando Balthazar Fernandes faleceu, surgiu um conflito entre os monges beneditinos, a Câmara Municipal – que já havia sido instalada – e alguns herdeiros do fundador de Sorocaba, que queriam anular a escritura de doação das terras.
Esse conflito durou cerca de 200 anos. “Eles não conseguiram nos tirar daqui. A Câmara Municipal, para que esse conflito crescesse, concedia terras que pertenciam ao Mosteiro para todo mundo que quisesse se estabelecer na região, bastava pedir. Isso, de certa forma, ajudou no desenvolvimento da cidade. Ou seja, Sorocaba crescia não apenas porque havia uma vida espiritual promovida pelo Mosteiro, mas também porque havia essa doação de terra”, lembra Dom José Carlos.
“Foi um conflito muito grande, tanto que em 1667, teve de vir à cidade o Padre Provincial, que era o Frei Francisco da Visitação, pertencente à congregação portuguesa. Para tentar apaziguar os ânimos, o Frei Francisco fez uma nova escritura com a Câmara.” Nessa nova escritura, foram estabelecidos os novos limites das terras do Mosteiro. A Câmara Municipal fez algumas exigências, entre elas, a permanência dos monges em Sorocaba. Se, por acaso, a Ordem Beneditina removesse os monges da cidade, deveria devolver ou doar à Câmara todo o patrimônio do Mosteiro. “O Frei Francisco da Visitação pediu para que as esmolas não entrassem nesse acordo, porque era impossível devolver o dinheiro, mas se prontificou em manter sempre dois ou três monges no Mosteiro, com a obrigação de ensinar a Língua Portuguesa, o Latim e o Canto. E ficamos aqui até hoje. Os Beneditinos dificilmente sairão de Sorocaba porque o povo não deixa”, conclui o responsável pelo Mosteiro de São Bento.A Fé que renova e restauraApesar de tanta importância para o surgimento de Sorocaba e de ser considerado pela população um marco da cidade, o Mosteiro de São Bento ficou em condições muito precárias, devido à ação do tempo e às reformas pelas quais passou ao longo de sua história. Para que essa história não fosse perdida, iniciou-se um processo de restauração, já que o Mosteiro de São Bento e todo o complexo onde ele está instalado, uma área com cerca de 12 mil metros quadrados, foram tombados, em 1985, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico e Artístico (Condephat). Para coordenar esse trabalho foi chamado Dom José Carlos, que já possuía experiência nesse tipo de empreitada. Como acontece em quase todos os processos de restauração, as dificuldades são muitas e vão desde a contratação de pessoal especializado até os corriqueiros problemas financeiros. Segundo Dom José Carlos, também foi necessário realizar um trabalho de conscientização junto à população, demonstrando a importância de se preservar a história da cidade. “Eu vim para Sorocaba em 2001 com a principal incumbência de restaurar o Mosteiro de São Bento para voltar a receber os monges. Nós não tínhamos nada, nem dinheiro, nem projeto, apenas a conversa e a vontade, que já existiam há 25 anos, mas não acontecia nada”, comenta Dom José Carlos. Diante das dificuldades, foi fundada a Associação de Amigos de São Bento, formada por pessoas que contribuem mensalmente para que o patrimônio histórico seja mantido. Esse é um dos caminhos existentes para que a história de Sorocaba seja preservada. O Mosteiro assinou um protocolo de intenções com uma empresa de engenharia de São Paulo, a Novata, e o o arquiteto do Mosteiro de São Bento da capital, os quais se compro-meteram a angariar fundos e aplicar na restauração do complexo arquitetônico. Outro meio que também é utilizado pelo Mosteiro de São Bento de Sorocaba para conseguir recursos é através da Lei Rouanet, que permite às pessoas físicas ou jurídicas aplicarem parte do Imposto de Renda devido ao Governo na restauração desse patrimônio histórico. “Já estamos trabalhando com várias empresas, e a primeira a aderir ao projeto, e à qual devemos muito do que estamos fazendo, é uma de agronegócios localizada aqui em Sorocaba, a Iharabrás. Ela confiou plenamente em nós, quando não tínhamos nada, e graças à contribuição dela, conseguimos elaborar o projeto de restauração. Agora já contamos também com o apoio da Petrobrás, que está intervindo na restauração da taipa, temos um convênio com a prefeitura, para restauração do casarão que faz parte do complexo do Mosteiro, e também com o Estado, cuja liberação da verba está nos trâmites burocráticos”, explica Dom José Carlos. O Mosteiro de São Bento de Sorocaba ainda mantém algumas paredes originais da construção da então Igreja de Nossa Senhora da Ponte, em 1654, como as do presbitério e da sacristia. O retábulo, que data do século 18, veio de Portugal, e tem detalhes da madeira revestidos com lâminas de ouro.
Alguns quadros com motivos sacros, a grade do coro e o ambão da direita de quem entra na igreja são provenientes do Mosteiro de São Bento, localizado na cidade de São Paulo. Diversas peças e utensílios também são antiguidades raras, como a imagem de Nossa Senhora do Pilar, de 1711. “As paredes são de taipa, têm mais de 350 anos. O primeiro trabalho que foi realizado aqui foi a prospecção das paredes.
O segundo foi a prospecção da taipa. Foram abertas ‘janelas’ no reboque das paredes para que pudéssemos saber qual a condição da taipa. A partir daí, estamos removendo esse reboque, que foi feito com cimento, material que não casa com a taipa. Então, nos cômodos internos do Mosteiro, o reboque está estufando e estourando. Na parte externa do Mosteiro, o reboque foi retirado, mas fizemos um revestimento sobre a taipa para conservá-la das intempéries. Mas na parte interna, percebe-se que em vários trechos foram colocados tijolos para encamisar a taipa que estivesse muito deteriorada ou mal colocada.
Encontramos um buraco que tinha 50 centímetros de profundidade, na parede, por 1,5 metro de altura, cabia uma pessoa dentro. O Mosteiro não caiu até hoje porque não cai nunca mais. As paredes são resistentes”, diz Dom José Carlos. Depois de muito tempo de conversa com cidadãos preocupados em preservar a memória de Sorocaba e de entendimentos com instituições públicas e privadas, no que tange a arrecadação de fundos para a obra, o Mosteiro de São Bento de Sorocaba está em pleno processo de restauração. Logicamente, Dom José Carlos ainda necessita de maior engajamento da população para que as obras prossigam em ritmo satisfatório.
Agradecido pelas colaborações que o Mosteiro tem recebido, Dom José Carlos não deixa de dar seu testemunho de fé, consagrando a Deus e à Virgem Maria os êxitos alcançados nessa empreitada. Segundo ele, até 2003, nada tinha acontecido em relação ao trabalho para o qual fora convocado. Quando o Abade da Ordem de São Bento, na ocasião Dom Luiz Proença, hoje resignatário, visitou-o em Sorocaba, Dom José Carlos manifestou sua preocupação em relação ao trabalho que não prosperava, pensou até que o problema fosse com ele. O Abade o tranqüilizou e disso que era o Diabo que estava travando o andamento da restauração. No dia seguinte, Dom José Carlos fez uma promessa para que restauração do Mosteiro de São Bento de Soro-caba fosse iniciada e concluída: ao final de todas as missas que celebrasse, pediria que os fiéis o acompanhassem em uma Ave Maria. E assim tem sido deste então. “O mais importante de ressaltar é que todo esse trabalho nós devemos unicamente a Deus, através de Nossa Senhora, que tem intercedido pela nossa obra”, finaliza Dom José Carlos, confiante nos ensinamentos de São Bento: Ora et labora (ora e trabalha).Por Vagner Apinhanesi
Lá está paragem e não vila de Sorocaba. O tabelião é de Parnaíba, quando aqui já havia um, se fôsse em 1661.[3]
12. ° Nossa Senhora da Ponte ou Nossa Senhora da Visitação em Sorocaba. Por doa- ção de Baltasar Fernandes, filho do ex-Governador de S. Paulo, Manuel Fernandes. Tal como fizera o irmão em Parnaíba, doou aos beneditinos (21/IV/1660), na pessoa de Fr. Anselmo da Ascensão, a capela de Nossa Senhora da Ponte. Os beneditinos tomaram conta desta casa em 1667 para assistir o fundador, sua família e povoadores, mas pouco se sabe acerca da sua vida 574 . [4]
O inventário de Balthazar dele, o primeiro feito em Sorocaba, foi lido por Silva LemeSegunda-feira, 1 de Janeiro de 1900Fonte: Memória Histórica de Sorocaba - Parte I p. 349E então, com todos os papéis dos cartórios até 1800, foi recolhido ao Arquivo Público de São Paulo, onde não são catalogados e expostos à consulta, senão alguns.
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo Data: 01/12/1939 Página 140
ID: 12555
Construção do Mosteiro São Bento Data: 01/01/1654 Créditos/Fonte: Ettore Marangoni Balthazar Fernandes e seus "operários". Largo de São Bento (bb) (z) (£) (horse) (ig) (!)(.241.
ID: 3413
Quando os Monges eram uma Civilização Beneditinos: espírito, alma e corpo Data: 01/01/1934 Créditos/Fonte: Geraldo José Amadeu Coelho Dias Página 247
ID: 5997
ME|NCIONADOS ATUALIZAR!!! EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.