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Livreto do Museu Histórico Sorocabano
    1980
    Atualizado em 24/10/2025 03:34:49

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O Casarão do "Quinzinho de Barros"

O casarão que abriga o Museu Histórico Sorocabano foi construído em 1780, pelos escravos de João de Almeida Pedroso, que recebeu as terras no rôscio da Câmara em 1771. Aluísio de Almeida, ao descrevê-lo, explica que a casa foi erguida ao meio da elevação, com paredes externas de taipa-de-pilão e internas de taipa-de-mão, com alto alicerce na fachada, até alcançar o rés do chão no fundo da casa.

É interessante destacar que, na disposição interna dos cômodos, encontramos uma forte influência dos costumes sociais daquela época. A área guardou também os nomes de "alpendre" e "pretório", por causa das seis colunas de madeira torneada que se encontram encaixadas sob o telhado geral de quatro águas. [p. 5]

Os moradores do "Casarão"

Os primeiros moradores do casarão foram João de Almeida Pedroso e sua mulher, Isabel Caetano de Pilar, filha do sargento-mór Antonio Loureiro da Silva e de Ana de Almeida Leme. Pelos estudos de Aluísio de Almeida, uma das filhas deste casal, Ana, casou-se com o capitão-mór de Itu, João de Almeida Prado e conforme o costume da época, veio dar a luz na casa paterna em 1802, a João de Almeida Prado Junior, que ao estudar em Portugal, como outros brasileiros, adotou o nome de João Tibiriçá Piratininga.

Foi este quem vendeu as terras ao então coronel Rafael Tobias de Aguiar, pouco antes de 1842, pois nesse ano aqui residia o seu cunhado, Francisco Xavier de Barros, o famoso "Capitão Chico", que casou-se primeiro com Rosa Cândida e, após o falecimento desta, com sua irmão Anna Fausta Maria de Jesus de Aguiar. Com o falecimento de sua segunda esposa, casou-se pela terceira vez, com Andreza Eufrásia Lopes de Oliveira.

Durante alguns dias de maio e junho de 1842, o casarão recebeu seu hóspede mais importante, Domitila de Castro Canto e Mello - a célebre Marquesa de Santos - pois a casa de Rafael Tobias de Aguiar, na cidade, era a sede do movimento liberal. No dia 14 de junho desse ano, a Marquesa de Santos e Rafael Tobias de Aguiar legalizaram sua união, através do casamento.

Francisco Xavier de Barros faleceu em 1875 e a propriedade passou a Antonio Augusto de Pádua Fleury, seu genro, e depois, para Manoel Lopes de Oliveira, irmão de Andreza. Na linha de sucessão, as terras passam a José Ferreira Prestes e por herança, a sua filha Hortência, casada com Joaquim Eugênio Monteiro de Barros e que deram origem à tradicional família Prestes de Barros.

Foram os descendentes de Joaquim Eugênio Monteiro de Barros que transferiram a propriedade à Prefeitura, em 30 de novembro de 1966. Depois de quase dois anos de obras, possibilitou-se a inauguração do Parque Municipal "Quinzinho de Barros" e a reinauguração do Museu Histórico Sorocabano, em 20 de outubro de 1968. [p. 7]

Créditos:

- Textos: Adolfo Frioli
- Montagem: José Gagliardi Junior e José Rubens Incao
- Fotos: Zaque de Proença Bueno



\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\5917icones.txt



Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II
Data: 01/01/1883
Créditos/Fonte: Capistrano de Abreu
Página 55


ID: 13107


Chácara Quinzinho de Barros*
Data: 01/01/1930
Créditos/Fonte: Secom
Montado no cavalo, Joaquim "Quinzinho" Eugênio Monteiro de Barros (Jardim Prestes de Barros. Foto colorida digitalmente (ps) (horse) (£) (ccc) (kids)


ID: 9281



ME|NCIONADOS Registros mencionados (8):
01/01/1771 - *João de Almeida Pedroso recebe da Câmara terras localizadas no atual zoológico
03/11/1802 - Nascimento de João Tibiriçá Piratininga (Almeida Prado Junior), em Sorocaba/SP, filho de João de Almeida Prado, o Coluna e Anna de Almeida Pedroso
01/01/1842 - *Capitão Chico ganha as terras onde hoje se localiza o Zoológico, do seu cunhado, o Brigadeiro Tobias
14/06/1842 - Antes da batalha em Campinas, Tobias casou-se com Domitila
07/10/1875 - Falecimento do Capitão Chico
28/11/1966 - Doação e desapropriação amigável da área destinada ao futuro zoológico "Quinzinho de Barros"
20/10/1968 - Ocorreu a inauguração do zoológico Quinzinho de Barros
18/05/2025 - Consulta em ancestors.familysearch.org
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.