'GENEALOGIA TROPEIRA - RIO GRANDE DO SUL - SÉCULOS XIX E XX - VOLUME II - COLETÂNEA DE MATERIAL HISTÓRICO E GENEALÓGICO, ORGANIZADO POR CLÁUDIO NUNES PEREIRA - 01/01/2004 Wildcard SSL Certificates
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GENEALOGIA TROPEIRA - RIO GRANDE DO SUL - SÉCULOS XIX E XX - VOLUME II - COLETÂNEA DE MATERIAL HISTÓRICO E GENEALÓGICO, ORGANIZADO POR CLÁUDIO NUNES PEREIRA
    2004
    Atualizado em 24/10/2025 03:21:07

  
  


esquerda e oriental do Rio Jacuí, que viria a constituir o Distrito de Cima da Serra de Botucaraí,mais tarde Soledade.Em data que não conseguimos apurar, as Missões foram dividias em 6 Distritos, cadaqual com um Comandante, que funcionava como preposto do Comandante Geral e, comoeste, acumulava funções militares e civis.

Cruz Alta, depois Espírito Santo da Cruz Alta, constituía o 6º Distrito e seu primeiro Comandante ao que sabemos, foi o Tenente de Guerrilhas Antônio Pinto da Silva, segundo se depreende de um ofício do Coronel Francisco das Chagas Santos ao Conde da Figueira de 24 de outubro de 1819, que já divulgamos em artigo anterior. Sua designação parece ter sido feita em meados desse ano de 1819 e ele exercia também o comando do vizinho Distrito de S. Martinho.

Competia-lhe formar nesses dois Distritos: “o seu Corpo de Guerrilhas, pronto amarchar à primeira Ordem”; se chegou a constituí-lo, a duração foi efêmera, pois pelo mêsde agosto do ano seguinte, 1820, foi preparado um “Plano de Organização das Companhiasdo 4º. Regimento de Cavalaria de Milícias na Província de Missões”, segundo o qualhaveria uma Companhia em cada um dos 6 Distritos; o da Cruz Alta foi assim descrito:“É situado entre as vertentes dos Rios Jacuí e Ijuí; o seu comprimento é de mais de 20léguas e sua largura entre as ditas vertentes se ignora. Pode dar a sua Companhia que é a6ª, 37 homens”.Esse Plano foi assinado em São Borja a 17 de Agosto de 1820 pelo Coronel JoséMaria da Gama Lobo Coelho d’Eça, futuro Barão de Saicã; o mesmo Coronel propôs, a 9 deoutubro, os seguintes oficiais para a 6ª. Companhia (Distrito da Cruz Alta): para Capitão, oAlferes Bento Lopes Meireles; — para Tenente, o Sargento Antônio Tavares Freire; e —para Alferes, o Porta- Estudantarte Boaventura Soares da Silva.O Governador da Capitania, Brigadeiro Saldanha, que se achava nas Missões emviagem de inspeção, aprovou essa proposta pelo seguinte despacho:“Aprovo a Proposta e na Secretaria se passe Patente aos providos. Quartel-Generalno Povo de São Borja, 12 de outubro de 1820. (a) Saldanha”.Devemos esclarecer que não encontramos qualquer sinal da atuação desses oficiaisem Cruz Alta, ou mesmo, da 6ª. Companhia na região, o que, todavia, não significa que elanão tenha existido.Em junho de 1821, os moradores de Cruz Alta requereram ao Comandante Geral,Coronel Antônio José da Silva Paulet, a ereção de uma Capela, embrião da futura vila, [p. 22]

Inácio de Barros,João de Góes e Siqueira,João Pais,Joaquim Fagundes dos Reis,Joaquim Thomaz da Silva Prado,José Antônio,José Custódio do Prado,José Domingues,José do Egito do Amaral,José Francisco de Oliveira,José Manuel Lemes eManuel Jacinto Ferreira.Os sete mais votados passaram, na forma da lei., a constituir a Câmara, sendo curiosoassinalar que apenas um deles, Bernardino José Lopes, era rio-grandense: Silva Prado eramineiro de ascendência paulista, Coutinho português e os quatro outros paranaenses, ou, maisexatamente. paulistas, já que ainda e não emancipara a futura Provincia do Paraná.Algumas duvidas e questões foram suscitadas logo tempo depois: os moradores do Distritode São Xavier”, por exemplo, já pertencente ao município de São Borja, pleitearam anexação aode Cruz Alta, influenciados talvez, por Vidal José do Pilar; que ali tinha uma estância e outrasquestões de limites com S. Borja surgiram, que oportunamente examinaremos em seuspormenores.A seguir, seguindo informações de Moacyr Domingues, vamos identificar os respectivosmoradores de cada distrito.1º Distrito (Vila e arredores): Antônio Gomes de Campos, Capitão Antônio José do Amaral,Alferes Antônio José de Barros, Antônio José de Morais, Antônio Moreira da Fonseca, PadreAntônio Pompeu Pais de Campos, Antônio Rodrigues Pereira, Bernardino José Lopes, CândidoXavier de Barros, Felisberto Serafim dos Anjos, Fidélis Militão de Moura, Capitão Francisco dasChagas do Amaral Fontoura, Padre Francisco Gonçalves Pacheco, Francisco de Paula Pinto,Francisco Rodrigues Sanches, João Guilherme Cathelan, Capitão João José de Barros, José deMoura e Silva, José Joaquim Barbosa, Joaquim José de Jesus12, José Tomás da Silva, Luis [p. 29]

Eram fazendeiros no Espinilho, 1 º distrito.Foi registrado o óbito de Bernardina do Amaral Telles em Cruz Alta a 20/1/1883(3º.,1). Eranatural desta província e viúva, aos 62 anos.36VIDAL JOSÉ DO PILAR (Adaptado de F. Salles)Foi o mais tarde Ten. Cel. Vidal José do Pilar pessoa de muita influência nos primórdios dafundação da Cruz Alta. Com seu genro, o futuro Cel. Antônio de Melo e Albuquerque, lutaracontra os revolucionários de 1835, pois ambos eram legalistas intransigentes. Os imperialistasapelidaram os republicanos do ‘farrapos” e os republicanos apelidaram os imperialistas de“caMelos”. Cruz Alta foi por muito tempo ocupada pelos “farroupilhas”. O próprio Cel. Agostinhode Melo e Albuquerque, irmão do Cel. Antônio de Melo Albuquerque, foi um dos ocupantes deCruz Alta.Não seria era erro dizer que Vidal José do Pilar chegou a possuir, talvez, para mais de 20léguas de sesmaria do campos, entre frações adquiridas e obtidas por concessão, em diversasépocas e em vários pontos do Estado.Sobre essas propriedades, poder-se-ia começar pela que ocupou nas costas do rio Jaguari,quando veio de Santo Amaro ou do Triunfo, após casado, propriedade que abandonou quandose transferiu em definitivo para a incipiente Povoação de C. Alta, de onde foi um dos seusprincipais propugnadores.O Governo provisório da Provincia concedeu-lhe no ano de 1823 uma sesmaria de campos(de 1 légua do largura por 3 de comprimento) na “fronteira de Rio Pardo”, como estava outrora oContinente de Rio Grande dividido e que compreendia também a Região Missioneira. Essasesmaria limitava-se ao Sul com o Durasnal de São Miguel; ao Norte com urna linha plana; aLeste com o rio Jacuí; ao Oeste com um Lagrimal que nasce perto do estabelecimento de JoséJoaquim Batista. O imóvel estava situado no atual Município da Cruz Alta.Em 20 de Julho de 1835 transferiu a seu genro Francisco das Chagas do Amaral Fontoura, [p. 98]

hoje Júlio de Castilhos, e falecidos em Passo Fundo, onde residiam. C.g.FRANCISCO DAS CHAGAS DO AMARAL FONTOURA( F. Salles)Francisco das chagas do Amaral Fontoura c.c. Gertrudes de Almeida Pilar, n. 1810—11, fªde Vidal José do Pilar e de Gertrudes Batista de Almeida. Esta filha não figura como herdeira noinventário de Vidal José do Pilar, mas este transferira em 1835 a FAZENDA DO INGAÍ aFrancisco das Chagas do Amaral Fontoura e sua mulher.Em vários assentamentos públicos da Cruz Alta, figura Francisco das Chagas ora comoparte ora como testemunha e isso até 1845, quando o encontramos pela última vez. Pais de:

F 1 Ubaldino do Amaral Fontoura, n. 27—VIII—1842 na vila da Lapa, Provincia de SãoPaulo hoje Paraná, + 22—I—1920 no Rio de Janeiro, bacharel em Direito pela AcademiaImperial de São Paulo, ministro, jurisconsulto, financista, árbitro na questão de limites do Brasilcom a Bolívia (Território do Acre), c.c. Rosa de Oliveira Barros, fª do Ten. Cel. Joaquim José deOliveira, n. Sorocaba, e de Maria Cândida Pais de Barros; n.p. Major Joaquim José de Oliveira ede Joaquina Antônia de Oliveira; n.m. Cap. Francisco Xavier Pais de Barros e de Rosa Cândidade Aguiar (irmã do Brig. Tobias) S.L. III, 409, 5—2 e A.G.L.6, 103. Pais de 10 filhos:

N 1 Joaquina do Amaral Fontoura.
N 2 Letícia do Amaral Fontoura.
N 3 Francisco do Amaral Fontoura.
N 4 Afra do Amaral Fontoura.
N 5 Isaura do Amaral Fontoura.
N 6 Alda do Amaral Fontoura.
N 7 Ubaldino do Amaral Fontoura.
N 8 Nuno do Amaral Fontoura.
N 9 Décio do Amaral Fontoura.
N 10 Glória do Amaral Fontoura.
F 2 Narcisa do Amaral Fontoura c.c. Dr. Francisco Lopes de Oliveira fº do Cel. Manuel Lopes de Oliveira e de Maria Joaquina de Oliveira; n.p. Antônio Lopes de Oliveira e Maria Laureana de Almeida; n.m. Major Joaquim José de Oliveira e de Joaquina Antônia de Oliveira e Silva, n. R. G. Sul (fª Joana Rodrigues de Valença, S.L. V, 97, 8-6). Proprietário da Fazenda do Bom Retiro, em Passo Fundo.
F 3 Francisca do Amaral Fontoura c.c. João Alves Rodrigues, residente em Capivarí, fº de [p. 110]

N 4 Lindóia Demétrio, c. em Cruz Alta a 21/1/1906 c. José Libindo Viana, fleg. de LibindoPereira Viana e de Ignez Pereira Viana.N 5 Carlota, c. em Cruz Alta a 28/12/892 c. José Carlomagno, viúvo de sua irmã.N 6 Felipe Demétrio Machado, n. cerca de 1881.N 7 Antero Demétrio Machado, casado em Cruz Alta a 7/5/1942 com Maria Rodrigues deCastro, filha de Osório Rodrigues de Castro e de Brasilina Alves de Castro.F 2 Ten. Cel. Ubaldino de Oliveira Machado, n. 1842 F 1910 c.c. Cândida Paiva Machado.N 8 João Paiva MachadoN 9 Aureliano Paiva Machado.N 10 Acácio Paiva Machado.N 11 José Bonifácio Paiva Machado.N 12 Carlos P. Machado, n. 15/03/1880 F 03/11/1851 c.c. Etelvina Campos Machado.N 13 Pedro Paiva Machado c.c. Marcina de Azambuja Machado.N 14 Maria Paiva Machado.N 15 Ninfa Paiva Machado,n. 16/11/1873 F 05/03/1953.Solteira.N 16 Paulina Paiva Machado, c.c. Dario Amaral da Silveira.N 17 Etelvina Paiva Machado.N 18 Ana Paiva MachadoN 19 Ataliba Paiva da Silva, n. 2/10/1893F18/12/1957c.c. Euclides S. Silva.N 20 Emília Ribas Machado.F 3 Major Antônio Demétrio Machado, n. 1848 F 1907 c.c. Joaquina dos Santos Machado.N 21 Ten. Cel. Legalista João Ruivo da Revolução de 1893.N 22 Rivadavia.N 23 Itagiba dos Santos Machado, c. Cruz Alta a 27/9/1894 c.Aristetolina Prado Amado,fleg. de João Amado e de Mariquinha Prado Amado. Pais de:BN 1 Antônio Demétrio Machado, casado em Cruz Alta a 6/9/1937 com Hilda Paula, filhade Manuel Paula e Maria das Dores Martins Paula.N 24 Francisco das Chagas Machado *45 anos. Casou com Emília Antunes Ribas, filha deAntônio Antunes da Costa e Ana Maria Ribas Antunes( Ver FAZENDA SANTO ISIDRO).Em 1/4/1924, no jornal “O comércio” de Cruz Alta, Francisco das Chagas anuncia quearrenda ou vende seu campo em São Jacob, tendo 3 invernadas.N 25 Caudelária Demetrio Ribeiro c.c. José Pinto. Tiveram 5 filhos.N 26 Demétrio Machado c.c. Lucidina Ribeiro . Tiveram 4 filhos. [p. 323]



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (3):
24/10/1819 - Ofício do Coronel Francisco das Chagas Santos ao Conde da Figueira
20/07/1835 - Vidal transferiu a seu genro Francisco das Chagas do Amaral Fontoura
01/01/1845 - *Figura Francisco das Chagas ora como parte ora como testemunha e isso até 1845, quando o encontramos pela última vez
EMERSON

  


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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.