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    8 de abril de 2025, terça-feira
    Atualizado em 24/10/2025 03:21:18

  
  


AFRO AMARAL FONTOURA (1912-1987)por Denise Medina França e Paulo Roberto Castor MacielAfro Amaral Fontoura, nascido em 30 de junho de 1912 na cidade do Rio de Janeiro[1], que à época era o Distrito Federal, “graduou-se em Filosofia pela Universidade do Brasil. Especializou-se em Sociologia nos Estados Unidos” (FRANÇA; 2022, p.5) e faleceu em 21 de agosto de 1987. Filho de Joaquim do Amaral Fontoura e Branca Marques do Amaral Fontoura foi casado com Maria Emília Ferreira Amaral até 1953, quando sua esposa faleceu. Posteriormente, casou-se com Cleonice Amaral Peixoto.

Fontoura[2], formado em Magistério, iniciou sua carreira docente aos 17 anos, trabalhando como professor em várias escolas normais. Após sua graduação na antiga Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil, ministrou aulas: na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ), entre 1950 e 1951, na Universidade do Estado da Guanabara (UEG), na Universidade Santa Úrsula (USU), na Faculdade de Serviço Social do Distrito Federal e na Escola do Comando Maior do Exército (ECEME). Além disso, presidiu a Associação Brasileira das Escolas Normais na década de 1960, momento em que promoveu vários eventos, além de presidir o 1º Congresso Brasileiro de Ensino Normal, realizado no Rio de Janeiro. Identificou-se na hemeroteca digital a participação deste professor em reuniões para discutir o projeto de Lei de Diretrizes e Bases (LDB/1961). Fontoura contribuiu para elaboração desta Lei como assessor da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, o que resultou na produção do livro “Diretrizes e Bases da Educação Nacional”. Nomeado, em 1941, por meio de concurso público, tornou-se técnico de educação do Estado do Rio de Janeiro (JORNAL DO BRASIL, 1941; p. 6). Posteriormente, participou da comissão de discussão sobre a Lei 4024/61 (O DIÁRIO DE NOTÍCIAS, 1962) e elaboração de cursos para professores sobre os novos programas do ensino primário do estado do Rio de Janeiro em 1964 com a LDB da época. (O FLUMINENSE, 1964a, 1964b).

Na década de 1960, a cidade do Rio de Janeiro deixou de ser a capital do país e passou a ser o Estado da Guanabara. Tem-se que tal modificação trouxe um processo de erosão da importância da cidade e do estado, “e teve como resultado a inversão do processo de crescimento da economia brasileira e crise fiscal” (OSORIO; VERSIANI, 2013, p.192). Nesse período, houve a necessidade de organização de eleições para governador, e quem venceu as eleições foi Carlos Lacerda (1960) que tinha três pilares na sua campanha “ampliação e distribuição da rede de abastecimento de água, reordenamento do espaço urbano do novo estado e ampliação das vagas na escola pública” (COUTINHO, 2007, p.136). Para secretário de educação e cultura do Estado da Guanabara foi escolhido o professor Carlos Octávio Flexa Ribeiro, que tinha dois objetivos: primeiro era adequação da estrutura curricular a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (nº4024/1961) e segundo era a expansão do número de vagas nas escolas do novo estado. De acordo com Coutinho e Gouveia (2019, p.7) a reforma adotada por Flexa Ribeiro buscou dar flexibilidade aos conteúdos programáticos das disciplinas do curso primário.

Verifica-se no documento Reforma do Ensino Primário do Estado da Guanabara (ESTADO DA GUANABARA, 1962) que a disciplina de Matemática apresentava o maior índice de reprovação entre os alunos do primário, e com a reforma foi realizada mudanças e necessidade de readequar os programas das disciplinas. A Reforma estava baseada em propostas da Escola Nova.[3]

Neste cenário e a necessidade de um Programa para o estado da Guanabara era eminente, o Estado convoca Fontoura para elaborar o Programa para o Curso Primário do Estado da Guanabara[4].

Fontoura já possuía reconhecimento significativo entre os educadores, devido à ampla circulação e aceitação da série Biblioteca Didática Brasileira, que ele organizou e lançou em 1949. Essa coleção, publicada pela Editora Aurora, tinha como objetivo preencher a lacuna de recursos educativos direcionados à capacitação de professores, fundamentados nos princípios da escola nova. Podemos justificar a convocação de Fontoura pelo Estado por sua expertise e resultado da circulação e aceitação da coleção Biblioteca didática brasileira.

As experiências educacionais de Fontoura, postas em seus manuais para normalistas, podem ter sido produzidas a partir de apropriações de literatura nacional e estrangeira referentes a educação escolanovista, cujo acesso pode ter sido facilitado pelos lugares de poder ocupado por ele. O prestígio entre seus pares propiciou a participação em Congressos, reuniões, Comissões, nacionais e internacionais, entre outros. A sistematização de experiências docentes em manuais didáticos que circularam em escolas normais em diferentes estados[5], por meio de suas obras, pode ter contribuído com a convocação de Fontoura para elaborar o Programa do ensino primário da Guanabara (O FLUMINENSE, 1964).

De acordo com França (2016), Fontoura ficou responsável por produzir o Programa do Curso Primário (ESTADO DA GUANABARA, 1965), e isso evidencia que o docente exerceu uma função estatal para resolver um problema atuando na produção de um Programa para o novo Estado da Guanabara. Ele tinha reconhecimento de seus pares e conhecimento sobre a profissão docente, uma vez que atuou na formação de professores primários do Instituto de Educação, como professor de instituições de nível superior como dito anteriormente.França (2016) analisou o Programa da escola Primária do Estado da Guanabara tentando buscar o surgimento de uma nova matemática a e para ensinar Aritmética, com a inclusão/ exclusão de conceitos na matemática[6]. Com relação aos saberes matemáticos elementares para ensinar analisados neste programa, Fontoura acompanha o ideário da Escola Nova em relação aos métodos de ensino, em que se notam as estreitas relações da Psicologia com a Pedagogia, condicionando as atividades ao desenvolvimento das potencialidades dos alunos, com uso de diferentes recursos materiais em sala de aula como forma de auxiliar o aluno em sua aprendizagem.As mudanças postas no Programa de Fontoura tinham como centralidade orientar as ações do professor em sala de aula, um saber prescrito e instrumental. Defendia saberes que corroboravam com os ideais escolanovistas: relacionar a escola com a vida, aprender pela ação e levar em conta o desenvolvimento infantil para a organização das aprendizagens na escola. Para esse movimento, a ênfase da educação não está na acumulação de conhecimentos, mas na capacidade de aplicá-los às situações vividas.No que diz respeito à matemática a e para ensinar identificada no Programa, há alguns conceitos que parecem ter ganhado mais destaque, como: a construção do conceito de número, o ensino das quatro operações, o ensino de frações, tabuada e os problemas, os cálculos rápidos e o cálculo mental, ou seja, uma Aritmética prática. Interessante também considerar a preocupação com a exploração do sistema monetário e suas transações, visto que tinha por objetivo atender a uma mão de obra principalmente voltada ao comércio. Dito isso, concluímos que os saberes docentes objetivados no Programa acompanharam as recomendações dos campos da psicologia e da didática em relação à preocupação com o que ensinar em cada etapa de escolaridade, utilitária, graduada e agradável para a Aritmética com utilização de jogos, e saberes profissionais referentes à organização de sala de aula.

Em suma, Afro Amaral Fontoura por conta de sua expertise possibilitou a sistematização e objetivação de saberes docentes aritméticos que consideravam situações da vida prática do aluno, além de propostas funcionais, como o cálculo mental, utilitário e rápido em jogos e concursos, e saberes referentes à forma de organização de uma sala de aula, de acordo com os estudos da psicologia científica.

Fontes consultadas:

ESTADO DA GUANABARA. Programa para o Curso Primário do estado da Guanabara. Série II, Ed. 6. Estado da Guanabara: Editora Aurora, 1965. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/134100. Acesso: 17 jul.2019.ESTADO DA GUANABARA. Secretaria de Educação e Cultura. Reforma do Ensino Primário. 1962. Disponível em: FONTOURA, Afro do Amaral. Coleção Biblioteca didática brasileira Rio de Janeiro: Editôra Aurora Ltda, 1958. (Série Escola Viva)JORNAL DO BRASIL. Atos do Interventor Fluminense. Rio de Janeiro 06, fev., 1941. Disponível em: Acesso em: 08, abr. 2021.O DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Diario escolar. Diretrizes e Bases da Educação Nacional– comentada e interpretada pelo Professor Afro do Amaral Fontoura. Rio de Janeiro,1962. Disponível em http://memoria.bn.br/DocReader/093718_04/23690. Acesso em: 30 de jul. 2019.O FLUMINENSE. Curso para professores começam amanhã. Rio de Janeiro, 1964a. Disponível em: . Acesso em: 30 de jul. 2023.O FLUMINENSE. Programas de ensino primário serão adaptados à Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Rio de Janeiro. 04, jul. 1964b. Disponível em: . Acesso em: 08, abr. 2021. Notas:[1] Informações pessoais foram obtidas na folha de casamento com a primeira mulher, no site Family Search.[2] Em um estudo conduzido na Hemeroteca digital, foram encontradas 175 menções relacionadas ao professor em questão. Utilizando as informações extraídas das notícias, foi elaborada uma linha do tempo abrangendo o período de 1950 a 1980, que também permitiu analisar a extensão de suas atividades.[3] De acordo com França (2022), os tempos da Escola Nova, em relação aos métodos de ensino, cada vez mais se notam as estreitas relações da Psicologia com a Pedagogia, condicionando as atividades ao desenvolvimento das potencialidades dos alunos, com uso de diferentes recursos materiais em sala de aula para auxiliar o aluno em sua aprendizagem. Com a crescente articulação dessas áreas percebe-se a ascensão da Pedagogia Científica, da Psicologia Experimental referenciada pelos processos estatísticos de medida penetrando na prática de testes nas escolas.[4] Segundo França (2022), o Programa do ensino primário do estado da Guanabara é uma reedição de um Manual didático, Volume I da coleção Biblioteca Didática Brasileira de autoria de Afro do Amaral Fontoura.[5] Ver França (2020); Tadei (2016); Schneider e Stentzler (2016).[6] Apropriando-se dos conceitos de saberes a ensinar e saberes para ensinar, conforme definem Hofstetter e Schneuwly (2017), a hipótese teórica é que o saber profissional do professor que ensina matemática seja formado por dois conjuntos de saberes, quais sejam: a matemática a ensinar e a matemática para ensinar (VALENTE, 2019). A primeira, “refere-se à matemática como objeto de ensino do professor; o que ele tem que ensinar” (p.18), que se origina do campo disciplinar matemático. Já, a segunda, “leva em conta a formação de professores” (p. 18), “indica o instrumento para esse ensino, uma ferramenta, portanto” (p. 21).Parceiros



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (2):
30/06/1912 - Nascimento de Afro do Amaral Fontoura. Filho de Joaquim do Amaral Fontoura
01/01/1953 - *Falecimento de Maria Emília Ferreira Amaral
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.