Já conhece a história do Boi Falô? templariodemaria.com
17 de abril de 2025, quinta-feira Atualizado em 07/05/2025 21:42:21
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No Distrito de Barão Geraldo, na cidade de Campinas – SP, há uma história muito curiosa que nos ajuda a entender a importância dos dias santos, que devem ser dedicados à Deus. Já imaginou um animal acostumado a trabalhar todos os dias, sem cessar, numa Sexta-feira Santa se recusar a trabalhar e ainda explicar o motivo? Pois bem, essa é a história do Boi Falô!Durante dois milênios de existência, a Igreja Católica sempre ensinou a importância de se guardar santificar o Domingo e os Dias Santos, o que no antigo testamento era realizado no Sábado, mas que foi alterado em função da grande festa da Ressureição de Nosso Senhor Jesus Cristo.“Trabalharás durante seis dias, e farás toda a tua obra. Mas no sétimo dia, que é um repouso em honra do Senhor, teu Deus, não farás trabalho algum. […] Porque em seis dias o Senhor fez o Céu, e a Terra, o mar e tudo o que contêm, e repousou no sétimo dia” (Ex 20, 9-11).Os cristãos santificam o domingo e as festas de preceito participando da Eucaristia do Senhor e abstendo-se também das atividades que o impedem de prestar culto a Deus e perturbam a alegria própria do dia do Senhor ou o devido descanso da mente e do corpo.Todo cristão sabe que a Sexta-feira Santa é um dia de retiro, reflexão e oração. Por celebrar o dia em que o próprio Deus se entregou por amor a nós, a sociedade sempre teve muito respeito por essa data, permitindo que os cristãos santificassem este dia em memória do Sacrifício de Jesus, que permaneceu morto até o Domingo de Páscoa, quando Jesus ressuscitou.É neste contexto que conheceremos a famosa história do Boi Falô, que muitos tratam como lenda, mas traz grandes indícios de ter acontecido realmente.O Boi Falô“Na fazenda Santa Genebra, cujo dono era o Barão Geraldo Ribeiro de Souza Rezende, na Sexta-feira Santa de 1888, um dos escravos da lida da cana e do açúcar teve de ir ao pasto atrelar um boi para o arado.Toninho era miúdo, porém obediente, e foi enfrentar o animal que estava descansando sob a sombra de uma árvore. O boi não queria nada com nada. Depois de muita insistência de Toninho, o boi mugiu alto e disse: “Hoje é dia santo, é dia de Nosso Senhor, não é dia de trabalho”.O escravo saiu correndo para a sede da fazenda, gritando: “O boi falô, o boi falô!”. Apesar de não ter cumprido a tarefa, o escravo não foi castigado. E relatou o fato ao Barão, que concordou com o boi, e ninguém mais trabalhou nesse dia.Com o fato, Toninho passou a trabalhar nas tarefas da casa do Barão. E parece que viraram bons companheiros, pois ele foi enterrado junto ao túmulo do Barão, no Cemitério da Saudade. No Dia de Finados, Toninho é muito visitado por graças concedidas à população. Há quinze anos existe a Festa do Boi Falô que mantém viva a lenda por meio de encenações do acontecimento de 1888, no Distrito de Barão Geraldo”.“Numa sexta-feira da Paixão, um capataz da fazenda Santa Genebra pediu a um caboclo, escravo ou empregado (cada um fala de um jeito) que fosse buscar uns bois que ficaram deitados no Capão do Boi.O escravo (ou empregado) foi até o Capão do Boi (em uma outra versão era um adolescente que levou seu cachorro junto) com uma vara e, lá chegando, começou a tocar os bois.Com a insistência, um dos bois falou: “Hoje não é dia de trabalhar! Hoje é dia de Nosso Sinhô Jesus Cristo!”.O rapaz assustadíssimo correu de volta para contar o fato ao capataz, que não acreditou. Depois de brigar com o caboclo, foi junto, a cavalo, até o Capão do Boi e o mandou tocar o boi. E, ao ser tocado, o boi novamente disse: “Hoje não é dia de trabalhar! Hoje é dia de Nosso Sinhô Jesus Cristo!”. Assustados, o capataz e o rapaz retornaram para a fazenda e o capataz decidiu ir para sua casa de onde não saiu mais aquele dia”.Essa história é excelente para nos lembrar da importância de santificar os dias santos, inclusive os domingos.
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (2): 01/01/1858 - * Casa dos Padres: incêndios, mortes de padres e escravos. Freiras e seus bebês abortados 23/03/1888 - Lenda do Boi Falô EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.