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Jesus viveu na india: sua vida desconhecida antes e depois da crucificação
    2018
    Atualizado em 28/11/2025 18:26:33


A Descoberta de Nicolai NotovitchEm 1887, o historiador russo Nicolai Notovitch!, então com 29 anos, emuma de suas numerosas viagens ao Oriente, chegou a Caxemira, no norteda índia, de cuja capital, Srinagar, pretendia alcançar o Ladakh peloHimalaia. Tinha à disposição recursos suficientes para se equiparadequadamente, contratar um intérprete e dez carregadores, além de estaracompanhado de um criado particular. Após uma jornada cheia deaventuras, superando muitos desafios e provações com bravura, a caravanaavistou o desfiladeiro de Zoji-la, a 3 500 metros de altitude, fronteiranatural entre o "vale feliz" de Caxemira e a árida "paisagem lunar" deLadakh.

Ainda hoje, o desfiladeiro de Zoji-la é a única via de acesso para se chegar,através de Caxemira, até aquela estranha e longínqua região. Notovitchescreveu em seu diário: "Quando deixei Caxemira senti um grandedesânimo diante do contraste entre sua natureza exuberante e seu belopovo e às nuas e ásperas montanhas de Ladakh com seus rudes e imberbeshabitantes”. Em breve, porém, a população de Ladakh provou ser gentefraterna e "muito sincera" e, assim, Notovitch bateu, finalmente, às portasde um mosteiro budista, onde foi recebido com uma cordialidade maior,por exemplo, que aquela esperada por um muçulmano. Ao perguntar omotivo de ter sido recebido melhor que um islamita, ouviu esta resposta:— — Osmuçulmanos nada têm em comum com nossa religião. Para falara verdade, há pouco tempo, após uma vitoriosa campanha, eles coagiramum grande número de budistas à fé islâmica. Tivemos a maior dificuldadepara reconduzir ao caminho real que leva ao Deus verdadeiro estes novosmuçulmanos que haviam se desviado das trilhas do budismo. Os europeusdiferem, essencialmente, dos muçulmanos. Não somente reconhecem oprincípio fundamental do monoteísmo, como também respeitam Buda, ecom isso se aproximam muito dos lamas do Tibete. À única diferença entrenós e os cristãos é que estes, após terem aceito os sublimes ensinamentosde Buda, afastaram-se dele, adotando seu próprio Dalai Lama. Só em[p. 11]

Finalmente o manuscrito foi publicado, mas sem causar muito impacto, porque a Igreja usa seu grande poder, influência e autoridade para impedir o questionamento da autenticidade de seus ensinamentos canónicos. Os críticos e céticos são condenados como ateus e heréticos, sendo amordaçados ou simplesmente repudiados. Notovitch não tinha meios de reunir material suficiente para provar cientificamente sua descoberta. Por conseguinte, não foi levado a sério.

Entretanto, hoje em dia as pesquisas fornecem dados suficientes para acreditarmos na presença de Jesus na índia. Nenhuma fonte histórica confiável e nenhuma passagem do Novo Testamento faz menção à vida de Jesus no período que vai dos 12 aos 30 anos. Parece até que a vida de Jesus teve início somente depois de ter completado 30 anos e ser batizado por João. O único que toca no assunto é Lucas em um breve versículo: "E Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens". (Lucas 2,52).

Os manuscritos que Notovitch descobriu não são os únicos documentos que atestam a passagem de Jesus pela índia. Em 1908, foi publicado nos Estados Unidos um trabalho isolado, intitulado O Evangelho Aquariano de Jesus Cristo*. O autor era um misterioso Levi. Este evangelho relata os anos vividos por Jesus na índia e corresponde exatamente à história da Vida do Santo Issa.

O Evangelho Aquariano

Levi H. Dowling nasceu em 1844, em Belleville, no Ohio. Era filho de umpastor protestante de origem escocesa e galesa e, ainda muito jovem,entregou-se à contemplação dos aspectos mais profundos da vida.Começou a pregar com a idade de 16 anos, aos 18 era pastor de umapequena comunidade e, aos 20, capelão do Exército americano. Mais tardeestudou medicina e, durante alguns anos, trabalhou como clínico geral,antes de se devotar, inteiramente, ao estudo de obras espirituais. Quandoantes de se devotar, inteiramente, ao estudo de obras espirituais. Quandoainda jovem, em uma visão, foi incumbido de construir a "Cidade Branca",que na verdade era uma convocação simbólica a escrever a crônica da vidade Jesus. Levi Dowling preparou-se durante quarenta anos para cumpriressa missão por meio da oração e da meditação.Na única obra de Levi, O Evangelho Aquariano, encontramos dadosreferentes à vida de Jesus entre seus 12 e 29 anos.[p. 18]

O livro recebeu esse nome porque foi escrito pouco antes do início da Era de Aquário e,possivelmente, com a intenção de fazer uma ampla divulgação nessa"Nova Era".Elihu, dirigente de uma escola profética, em Zoan, no Egito, disse há 2 000anos: "O futuro pouco entenderá de pureza e amor, no entanto, não seperderá uma só palavra, nem um pensamento, nem qualquer açãoimportante. Tudo será conservado nas crônicas de Deus”. * Sintonizando-secom estas crônicas, conhecidas como Documentos de Akasba”, Levi,profundamente concentrado, recebeu nas horas quietas da noite, entre duase seis da madrugada, a revelação de um novo e mais completo evangelho.Akasha conserva a memória universal, tão discutida pelos metafísicos.Quando o espírito do homem encontra-se em perfeita harmonia com oEspírito cósmico, ele entra, conscientemente, em sintonia com osDocumentos de Akasha, que os mestres hebreus chamavam de Livro dasMemórias de Deus.Nos capítulos 6 e 7 do Evangelho Aquariano, Levi relata a presença deJesus na índia. Conta-nos que o nobre príncipe indiano Ravanna de Orissa” [p. 19]

|testemunhos realmente objetivos, mesmo entre as fontes leigas. Até hoje,os teólogos ainda não dataram precisamente o ano do nascimento de Jesus. E possível que tenha nascido sete ou quatro anos antes da datatradicionalmente reconhecida, durante o reinado de Herodes, que morreuquatro anos antes da nossa era cristã (4 a.C).

Os evangelhos ignoram quase totalmente a infância e adolescência de Jesus, um período extremamente importante na formação do caráter de uma pessoa. Quando narram sua vida pública, primam pela brevidade e pela ambiguidade. Os historiadores contemporâneos parece nunca terem ouvido falar de Jesus ou, pelo menos, não o consideram digno de menção. E difícil entender por que os historiadores silenciam sobre todos os milagres fantásticos e os fatos extraordinários citados nos Evangelhos.

Tácito” (55-120 d.C) faz referência a um homem chamado Cristo, crucificado por Pôncio Pilatos, durante o reinado do imperador Tibério. Esta alusão, baseada principalmente em histórias que circularam no segundo século, foi feita pelo grande historiador romano em 117 d.C, aproximadamente noventa anos depois da crucificação.

Suetônio" (65-135 d.C.) e Plínio, o Moço " (61-114 d.C.) mencionam a seita dos cristãos, mas não dedicam uma única linha a Jesus Cristo.

O historiador judeu Flávio Josefo publicou, por volta de 93 d.C, uma obra grandiosa, intitulada Antiguidades Judaicas, que cobre um espaço que vai desde a criação do mundo até a época de Nero, onde narra acontecimentos considerados mais importantes. Cita João Batista, Herodes e Pilatos; detalha, com minúcias, fatos políticos e sociais, mas não escreve uma só palavra sobre Jesus.

Noterceiro século, surgiu uma obra escrita por um cristão, intituladaTestimonium Flavianum”, onde o historiador judeu Josefo apareceinesperadamente, narrando e confirmando os milagres e a ressurreição deCristo. Os padres da Igreja, Justino, Tertuliano e Cipriano, nada sabiam aesse respeito e Orígenes” nos lembra, repetidas vezes, que Josefo nãoacreditava em Cristo. O escritor Justo, judeu contemporâneo de Jesus, quevivia em Tiberíades, próximo a Cafarnaum, onde se diz que Jesus estevepor várias vezes, nos legou uma extensa crônica, partindo do tempo deMoisés e chegando até sua época, mas não diz absolutamente nada sobre[p. 21]

idealizada de Jesus. Seus escritos polêmicos nos fomecem algumasinformações que serão, mais tarde, analisadas. Enfim, a única fontedisponível para a pesquisa histórica sobre a vida de Jesus seria a coleçãodos textos do Novo Testamento.Os EvangelhosA palavra evangelho vem do grego evangelion e significa boas e alegresnovas. O conceito já era conhecido bem antes que o cristianismo oaplicasse à mensagem de Jesus. O imperador Augusto, por exemplo, foichamado de "salvador do mundo" e o dia de seu nascimento ficouconhecido como "o dia do evangelho".O Novo Testamento contém quatro evangelhos, atribuídos a Marcos,Mateus, Lucas e João. Constituem uma seleção arbitraria dentre uma sériede evangelhos que eram utilizados nas diversas comunidades e seitas docristianismo primitivo. Os textos rejeitados eram chamados apócrifos emuitos deles foram destruídos, mas alguns daqueles que restaram lançamuma estranha e misteriosa luz sobre a personalidade de Jesus de Nazaré. Àmultiplicidade de interpretações ameaçou dividir as antigas comunidadescristãs em inúmeras facções e suscitar uma verdadeira revolução no seio docristianismo. O romano Ammianus Marceli-nus tece o seguinte comentárioa respeito da situação: "Nem mesmo animais selvagens, sedentos desangue, se lançariam uns contra os outros como muitos cristãos o fizeramcontra seus irmãos na fé." Também Clemente de Alexandria, mestre daIgreja, viu nessa discordância o maior obstáculo à difusão da fé"º. Celso,sincero crítico do cristianismo, escreveu, no século 2, que o nome"cristão" era a única coisa em comum que aqueles grupos apresentavam.Com toda essa gama desconexa de opiniões expressas sobre a vida, gestose ditos de Cristo, alguns líderes da Igreja primitiva chegaram à conclusãode que a única mancira de evitar o caos que levaria à destruição dessascomunidades em conflito seria a colação de um grupo selecionado decomunidades em contlito seria a colação de um grupo selecionado detextos aceitos por todos.

Por volta de 140 d.C, Papias, um Padre da Igreja, tentou fazer essa colação, mas falhou devido à resistência das diversas comunidades. Foi com a ameaça da ira divina que no fim do século 2 Irineu conseguiu "canonizar" os quatro evangelhos, hoje considerados válidos para todos. Para isso ele sustentava que eles haviam sido escritos por discípulos do próprio Jesus. Logicamente, isto não foi muito fácil.

Ainda hoje é impossível determinar com exatidão quando e como surgiram esses evangelhos, uma vez que se desconhecem os originais e que não há indícios de que esses originais tenham, efetivamente, existido. Nem mesmo uma data aproximada lhes pode ser conferida, tal o grau de incerteza. Os resultados da última pesquisa realizada nessa área indicam que o evangelho de Marcos foi escrito pouco antes de 70 d.C; logo depois, o evangelho de Mateus; e o evangelho de Lucas, entre 75 e 80 d.C.

Outros evangelhos surgiram pelo ano 100 d.C. Quanto ao evangelho de João, parece não ter sido escrito antes das primeiras décadas do século 2. Se Jesus foi crucificado em 30 d.C, os primeiros textos sobre sua vida só foram escritos após duas ou três gerações (com exceção das cartas de Paulo que merecem uma atenção especial).

Os Evangelhos de Lucas e Mateus parecem ter, em grande parte, derivado do evangelho de Marcos. Portanto, o evangelho de Marcos deve, seguramente, tê-los precedido. O evangelho canónico, atribuído a Marcos, contém trechos não encontrados em Mateus ou Lucas. Eles foram substituídos por outras passagens, muitas vezes em contradição com Marcos, ou narrados de modo muito diferente, dando margem a suspeita de que tenham se baseado em uma fonte anterior a Marcos e que poderia tratar-se do primeiro esboço de seu evangelho.

Um grande número de teólogos acredita na hipótese de que, realmente, deve ter existido um documento original, se bem que, na opinião de Gunther Bornkamm, "seria inútil a reconstrução de um esboço original do evangelho de Marcos”.

O evangelho de Mateus revela, claramente, a existência de um mistério a respeito de Jesus como o Messias. Jesus não se apresenta como o Messias e, de fato, chega a proibir seus discípulos que o façam (Marcos 8,30). No entanto, Jesus é retratado por Mateus como o cumprimento da religião mosaica e como o Messias anunciado pelos profetas. Há muito, os teólogos concordam que este evangelho se refere a Jesus simplesmente como a Revelação encarnada, e com isso devemos dizer que quem escreveu o evangelho de Mateus não era nem um historiador, nem um biógrafo muito preciso.

Embora o redator do evangelho de Lucas associe fatos históricos a fatos da vida de Jesus, não resulta, daí, uma biografia coesa. Neste caso, como no dos outros evangelhos, falta, devido à escassez de dados biográficos, um alicerce histórico e cronológico, pois as antigas comunidades cristãs perderam logo os dados de fato sobre a vida de Jesus. A figura histórica de Jesus já havia sido relegada a um segundo plano, dando-se uma ênfase toda particular a sua figura religiosa. O evangelho de Lucas já parece sofrer menos a influência judaica que aquela greco-romana, pois nele Jesus não é mais descrito como um Messias nacional, mas como o Messias de todos ospovos.

Em um dado momento, o evangelho de Lucas entra em contradição com os evangelhos de Marcos e Mateus: eles não mencionam o convite de Jesus a seus discípulos para permanecerem em Jerusalém, ao passo que Jesus lhesseus discípulos para permanecerem em Jerusalém, ao passo que Jesus lhesdiz textualmente: "permanecei na cidade até que sejais revestidos da forçado Alto" (24,49).Também nos Atos dos Apóstolos, atribuídos a Lucas, encontra-se umaclara referência à presença dos discípulos em Jerusalém. O evangelista,sem dúvida, tenta mostrar que o cristianismo tinha como sede Jerusalém,apesar de naquela época já existirem comunidades cristãs em outroslugares. Ele apresenta o dia de Pentecostes como a explicação daexistência de seitas cristãs fora da Palestina; nesse dia, de repente,aconteceu um milagre que deu aos apóstolos o dom de falar várias línguasestrangeiras, e com isso superou-se facilmente o problema da barreiraidiomática.

O evangelho de João é, certamente, o último dos quatro documentos canónicos escritos sobre a vida de Jesus. Os antigos textos cristãos o mencionam pela primeira vez na metade do segundo século. Algumas linhas de um papiro em grego antigo, descoberto pelo historiador inglês Grenfell, provam que o evangelho de João não poderia ter sido escrito antes do começo do século 2. Trata-se de uma obra com conteúdo maisfilosófico que, embora baseada nos três primeiros evangelhos, pode ser considerada como sua complementação.

O Padre da Igreja Irineu atribui a João, discípulo favorito de Jesus, a autoria do evangelho, mas isto pode ser questionado, pois um simples pescador da Galileia dificilmente teria escrito sozinho uma obra que contém amplos conhecimentos de teologia, filosofia e do estilo epistolar grego.

O autor do evangelho de João apresenta todos os acontecimentos da vida de Jesus à luz de uma filosofia religiosa baseada nos ensinamentos de Cristo. Este fato, somado ao espaço de pelo menos oitenta anos entre a crucificação e a redação do evangelho, impede que uma pesquisa sobre a[p. 22, 23]

O Testemunho de Paulo

Os mais antigos documentos sobre Jesus são os escritos de Paulo. Ele provém de uma família judia religiosa, mas adquiriu a cidadania romana, pela qual seu pai teve que pagar um alto preço. Isto lhe permitiu mudar seu nome judeu Saulo para Paulo.

Pertencia à elite e foi educado dentro da rigorosa tradição farisaica. Recebeu uma vasta e esmerada instrução, conhecia muito bem a língua, a poesia e a filosofia gregas. Entre os 18 e 20 anos (após a crucificação de Jesus) foi a Jerusalém, onde se aprofundou no estudo da teologia, sob a orientação de Gamaliel 1. Nessa época, ele era um zelota fanático, intolerante, inflexível, um observador da lei e ferrenho inimigo das primeiras comunidades, por constituírem um obstáculo à sua carreira de fariseu.

Essa obstinação acabou levando-o a pedir permissão ao sumo sacerdote para perseguir os cristãos fora de Jerusalém. Achava que, com esse zelo excessivo, poderia impressionar os sacerdotes. Numa ocasião, perto de Damasco, foi arrebatado pelo fascínio que emanava de Jesus e de seus ensinamentos. Empolgado, percebeu a força da posição que ocupava e acabou sendo atraído pela possibilidade de tornar-se líder espiritual de um imenso movimento que se projetaria no futuro.

Como no caso de Jesus e dos apóstolos, existem pouquíssimas referências históricas sobre Paulo. Tudo que sabemos dele é através das cartas, que lhe são atribuídas, e dos Atos dos Apóstolos, textos estes adulterados no todo ou em parte ou compilados de outros fragmentos de textos. As Cartas a Timóteo, a Tito e aos Hebreus são totalmente questionáveis. A autenticidade das Cartas aos Efésios e aos Colossenses, assim como a Segunda Carta aos Tessalonicenses, é uma questão muito debatida.

O que conhecemos hoje como cristianismo não passa de uma vasta e artificial doutrina de regras e preceitos criados por Paulo, e que pode ser melhor designado pelo nome de "Paulinismo". O historiador eclesiástico Wilhelm Nestle, comentando a questão, diz que: "o cristianismo foi a religião fundada por Paulo, que substituiu o evangelho de Cristo por um evangelho sobre Cristo.” Paulinismo, nesse sentido, significa desvirtuamento e mesmo falsificação dos verdadeiros ensinamentos de Jesus por Paulo. Há muito tempo os teólogos modernos e os estudiosos de história da Igreja vêm afirmando abertamente que o cristianismo da Igreja serao adam cane retnineendo sd iene, nx[p. 25, 26]

Jesus, com certeza, não pregou a institucionalização de uma igrejaorganizada, reduto de arrogantes neofariseus, sediados na infalibilidade;nem a conversão, sob ameaça de morte ou de eterna danação. Ele nuncaaconselhou nem autorizou ninguém a ocupar, na terra, importantes cargosdivinos; nunca se considerou a encamação de Deus; nunca perdooupecados ou conferiu a outros esse dom, nem nunca prometeu a vinda e apermanência de um Espírito Santo fora dele. Também não pediu a seusdiscípulos que escrevessem um evangelho; se quisesse ele mesmo o teriafeito. O que Jesus realmente desejava? E uma questão difícil de serresolvida, pois a tradição o apresenta a nós simplesmente como uma figurade grande integridade moral e possuidora de profundos sentimentoshumanos e espirituais.

Hoje, mais do que nunca, são atuais as palavras de Albert Schweitzer, pronunciadas em 1913: "O cristianismo moderno tem que encarar a possibilidade do passado histórico de Jesus ser revelado a qualquer momento." E Rudolf Butmann acrescenta: "Eu não ficaria nem um pouco chocado se os ossos de Jesus fossem encontrados hoje!"

As "lacunas" que caracterizam essa época canonizada pelas crônicas daIgreja poderiam ser providencialmente resolvidas com uma viagem aoOriente, que se tem demonstrado muito importante na compreensão dosatuais movimentos espirituais do mundo. Os muçulmanos semprepreservaram a história; isto, juntamente com os vinte séculos deacumulação de documentos hoje em acelerado processo de pesquisa, muitocontribuirá para os esclarecimentos desses pontos omissos.

A alma de Jesus está intimamente ligada ao espírito que impregna aatmosfera característica da antiga índia. Vamos, agora, ao encontro desseJesus Oriental, pois Ex Oriente Lux, do Oriente vem a luz e a promessa.Minhas Viagens pelo Himalaia [p. 29]



Dinheiro$
Roma/ITA
Jerusalém/MUN
Jesus Cristo
f.33
Holger Kersten
erro
Mulçumanos
Curiosidades
Bíblia
Caio Cornélio Tácito
Flávio Josefo
37-100

ME|NCIONADOS
ATUALIZAR!!!Registros mencionados

titulof: *Jesus viveu na Índia: Sua vida desconhecida antes e depois da crucificação Capa comum

100
Jesus viveu na Índia: Sua vida desconhecida antes e depois da crucificação Capa comum
•  Fontes (1)
  
  



titulof: *Irineu publica seu livro mais famoso, Sobre a detecção e refutação da chamada Gnosis, também conhecido como Contra Heresias (Adversus haereses, ca. 180 d.C.)

180
Irineu publica seu livro mais famoso, Sobre a detecção e refutação da chamada Gnosis, também conhecido como Contra Heresias (Adversus haereses, ca. 180 d.C.)


titulof: *Menção á Jesus

1912
Menção á Jesus



titulof: *Crucificação de Jesus Cristo

1930
Crucificação de Jesus Cristo


titulof: *Evangelho de Mateus

1975
Evangelho de Mateus


titulof: *Papias, um Padre da Igreja, menciona Jesus Cristo

140
Papias, um Padre da Igreja, menciona Jesus Cristo



titulof: *Antiguidades Judaicas

1993
Antiguidades Judaicas



titulof: *Anais

117
Anais



titulof: *Saulo, entre os 18 e 20 anos (após a crucificação de Jesus) foi a Jerusalém, onde se aprofundou no estudo da teologia, sob a orientação de Gamaliel I

1948
Saulo, entre os 18 e 20 anos (após a crucificação de Jesus) foi a Jerusalém, onde se aprofundou no estudo da teologia, sob a orientação de Gamaliel I



titulof: *Albert Schweitzer: "O cristianismo moderno tem que encarar a possibilidade do passado histórico de Jesus ser revelado a qualquer momento."
atualizaocao: 28/11/2025 18:36:38

1913
Albert Schweitzer: "O cristianismo moderno tem que encarar a possibilidade do passado histórico de Jesus ser revelado a qualquer momento."




SALVOU!!!
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.