7 de abril de 2025, segunda-feira Atualizado em 12/11/2025 19:55:24
•
•
•
Os Irmãos Adorno (Giuseppe, Francesco e Paolo) foram genoveses de origem fidalga que figuram entre os primeiros povoadores do Brasil Colônia como integrantes da armada de Martim Afonso de Sousa, em 1530-1532[1][2]. São homenageados com o batismo de uma avenida,[3] em Praia Grande, e uma rua,[3] em Bertioga, no litoral paulista.História da famíliaeditarOs irmãos Adorno eram descendentes de uma célebre família genovesa, cuja primeira participação na vida pública se deu em 1321. Gianfranco Adorno, ao ser eleito ancião, marca o início das conquistas populares que fariam o declínio do sistema feudal em 1339, com o governo de Simone "Simão" Boccanegra, que teria sido sucedido por Gabriele Adorno, primeiro doge da família. Outros membro da família também foram doges, como Giorgio Adorno (elevado ao trono ducal em 1413). Antonio Adorno era doge em Gênova quando foi expulso por Andrea Doria, que atacara a cidade com uma grande armada, em 1528.A família pertencia ao partido gibelino, contrário aos papas, e durante duzentos anos tiveram lutas políticas com a família Fregoso[2]. Consta que trabalharam na fabricação de açúcar na Ilha da Madeira[2]. Junto com Martim Afonso de Sousa vieram para o Brasil e fixaram-se na região de São Vicente e Santos, exceto Paulo que depois se fixou na Bahia.Antônio AdornoeditarFoi capitão de infantaria e alcaide-mor da vila de Bertioga, nomeado pelo primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa. Foi também almoxarife dos armazéns e da artilharia da fortaleza de Bertioga. Em 1552, graças à sua intervenção junto ao governador-geral, recebeu da Bahia armamentos e munições que tornaram o pequeno forte de Bertioga apto a defender o povoado, constantemente assaltado pelos índios[2].Também no Recife, no Córrego do Jenipapo, há uma rua homenageando Antonio Dias Adorno.[4]Ainda, em Belo Horizonte, existe a Rua Dias Adorno, no bairro Santo Agostinho.
José Adorno
Estabeleceu-se junto ao morro do Fontana, em Santos, às margens do rio São Jerônimo, onde fundou o engenho de São João.[5] Homem violento e de costumes dissolutos, regenerou-se mais tarde, tornando-se católico e grande amigo dos jesuítas. É de se notar que parte de suas terras e riquezas foram, não se sabe como, para a Igreja Católica (Companhia de Jesus) em São Vicente. Em 1560, era provedor da Santa Casa de Misericórdia, em Santos[6]. Lá fundou a capela de Nossa Senhora da Graça, em 1562, que foi mais tarde "doada" aos carmelitas. A capela foi demolida apenas em 1903[2]. Ergueu também a capela de Santo Amaro do Guaimbê, na ilha chamada de Guaimbê pelos tupis, hoje Ilha de Santo Amaro[7]
Em 1565, por ocasião das negociações de paz com os tamoios, conduziu, em sua canoa, Manuel da Nóbrega e José de Anchieta para a praia de Iperoig[8], onde prestou serviços de valor. Em 1565, incorporou-se à armada de Estácio de Sá, colaborando na expulsão dos franceses do Rio de Janeiro. Acompanhou Jerônimo Leitão na guerra de 1575 contra os indígenas do Cabo Frio. Em 1583 tomou parte na comissão encarregada de providenciar a retirada dos galeões de Edward Fenton, cujos tripulantes tentavam se estabelecer no porto de Santos[9]. Frei Gaspar da Madre de Deus o cita como uma das maiores fortunas do século XVI e grande benfeitor para a segurança e progresso agrícola da colonização da Capitania de São Vicente. Morreu com mais de cem anos, em 1605.
Paulo Dias Adorno
Por ter cometido um assassinato em 1533, Paulo Adorno fugiu para a Bahia, tendo se casado em 1534 com Felipa Dias (ou Álvares), filha de de Diogo Álvares (o Caramuru)[10]. teve um filho do qual, mais tarde, nasceu o sertanista Antônio Dias Adorno. Um dos primeiros povoadores da Bahia, trabalhava por conta própria, com seus navios e escravos. Combateu os índios em São Vicente e na Bahia. Em 1558 acompanhou Fernão de Sá na guerra contra os índios do Espírito Santo[11]. Entre 1565 e 1567, participou na conquista da França Antártica, chegando a comandar um dos navios de Estácio de Sá[2].Antônio Dias Adorno (neto de Paulo Dias Adorno)editarAntônio Dias Adorno, neto de Paulo Adorno, foi um bandeirante e explorador português que efetuou diversas expedições pelo sertão, principalmente nas regiões da Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo. Não deve ser confundido com o também bandeirante Antônio Dias de Oliveira, paulista. Em 1574, partindo de Salvador por mar, Adorno penetrou no Rio Caravelas e por terra chegou ao vale do Rio Mucuri, alcançando as terras do atual estado de Minas Gerais. Como a sua houve muitas outras entradas e explorações - as de André de Leão, Diogo Martins Cão, Marcos de Azevedo e seu filho, que devem ter atingido o extremo norte da atual Minas Gerais em busca da lendária lagoa de Vupabuçu,[12] mas seus frutos não foram ouro e esmeraldas, mas sim índios para escravizar. Assim relata seu contemporâneo, Gabriel Soares de Souza[13]:Este rio Doce vem de muito longe e corre até o mar quase [no sentido] leste-oeste, pelo qual um Bastião Fernandes Tourinho, de quem falamos, fez uma entrada navegando por ele acima, até onde o ajudou a maré , com certos companheiros, e entrando por um braço acima, que se chama Mandi, onde desembarcou, caminhou por terra obra de vinte léguas, com o rosto a oés-sudoeste, onde foi dar com uma lagoa, a que o gentio chama boca do mar, por ser muito grande e funda, da qual nasce um rio que se mete neste rio doce, e leva muita água. Esta lagoa cresce às vezes tanto, que faz grande enchente neste rio Doce. Desta lagoa corre este rio a leste, e dela a quarenta léguas tem uma cachoeira; e andando esta gente ao longo do deste rio, que sai da lagoa mais de trinta léguas, se detiveram ali alguns dias; e tornando a caminhar, andaram quarenta dias com o rosto a oeste, e no cabo deles chegaram onde se mete este rio Doce, e andaram nestes quarenta dias setenta léguas pouco mais ou menos. E como esta gente chegou a este rio Doce, e o acharam tão possante, fizeram nele canoas de casca, em que se embarcaram, e foram por ali acima, até onde se mete neste rio outro, a que chamam Açeçi, pelo qual entraram e foram quatro léguas, e no cabo delas desembarcaram e foram por terra com o rosto a noroeste onze dias, e atravessaram o Açeçi, e andaram ao longo dele cinquenta léguas ao longo dele da banda ao sul trinta léguas.E aqui, conta-se como acharam as pedras:Aqui achou esta gente umas pedreiras, que tem umas pedras verdoengas, e que tomam de azul que parecem turquescas (sic), e afirmou aqui o gentio vizinho que no cimo deste monte se tiravam pedras muito azuis, e que havia outras que, segundo sua informação, havia muito ouro descoberto. E quando esta gente passou o Açeçi a derradeira vez, dali cinco ou seis léguas da banda do norte, achou Bastião Fernandes uma pedreira de esmeraldas e outra de safiras, as quais estão ao pé de uma serra cheia de arvoredo do tamanho de uma légua, e quando esta gente ia do mar por este rio Doce, acima sessenta ou setenta léguas da barra, acharam umas serras ao longo do rio Arvoredo, e quase todas de pedra, em que também acharam pedras verdes; e indo mais acima quatro ou cinco léguas da banda do sul, está outra serra, em que afirma o gentio haver pedras verdes e vermelhas tão compridas como dedos, e outras azuis, todas mui resplandecentes. Desta serra para a banda de leste pouco mais de uma légua está uma serra, que é quase toda de cristal muito fino, a qual terá em si muitas esmeraldas, e outras pedras azuis. Com estas informações que Bastião Fernandes deu a Luís de Brito, sendo governador, mandou Antonio Dias Adorno, como já fica dito atrás, o qual achou ao pé deste serra, da banda de leste as esmeraldas, e da de oeste as safiras. E umas e outras nascem no cristal, de onde trouxeram muitas e algumas muito grandes, mas todas baixas; mas presume-se que debaixo da terra as deve de haver finas, porque estas estavam à flor da terra. Em muitas partes achou esta gente pedras desacostumadas, de grande peso, que afirmam terem ouro e prata, do que não trouxeram amostras, por não poderem trazer mais que as primeiras e com trabalho; a qual gente se tornou para o mar pelo rio Grande abaixo, como já fica dito. E Antonio Dias Adorno, quando foi a estas pedras, as recolheu por terra, atravessando pelos Tupinaes (sic) e por entre os Tupinambas (sic), e com uns e outros teve grandes escaramuças, e com muito trabalho e risco de sua pessoa chegou à Bahia e fazenda de Gabriel Soares de Sousa.
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.