1 de abril de 1641, segunda-feira Atualizado em 24/10/2025 02:39:52
• Imagens (4)
• Fontes (3)
•
•
•
Amador Bueno ponderou mas rejeitou a proposta, mais por temor das consequências sobre seus negócios do que por fidelidade aos portugueses e seu rei. Dizem que foi até ameaçado de morte caso não quisesse empunhar o cetro tendo que sair de casa fugido para esconder-se no Mosteiro de São Bento. Porém, depois de intensas negociações os castelhanos e apoiadores da proposta tiveram garantias de que seus negócios não seriam afetados por Portugal e assim declararam e prestaram juramento ao rei D. João IV. [bb]
1641 — Amador Bueno da Ribeira, aclamado rei pelos habitantes da então vila de São Paulo, resiste aos amigos e partidários e promove a aclamação de dom João IV, já reconhecido na Bahia, no Rio de Janeiro e em Santos. No dia 3, foi dom João IV aclamado em São Paulo.
A aclamação de Amador Bueno ou Revolta de Amador Bueno, foi, supostamente, uma revolta nativista arquitetada por colonos espanhóis ["O rei de São Paulo" Revista de História da Biblioteca Nacional] ocorrida em São Paulo. em 1641 logo após a aclamação de João IV, foi considerada uma manifestação de fidelidade de São Paulo a Portugal.
Escolheram para rei Amador Bueno da Ribeira (que provavelmente viveu entre 1584 e 1649), filho de um espanhol de Sevilha com uma brasileira descendente de indígenas, rico habitante do lugar, proprietário de terras, capitão-mor e ouvidor ["Aclamação de Amador Bueno: como São Paulo quase teve um rei em 1641"]
Há poucas fontes relativas ao episódio. O principal relato conhecido é o de Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), "Memórias para a História da Capitania de São Vicente". Para Monteiro, a questão indígena foi o motivo básico das ações do movimento. Entretanto, outros historiadores têm interpretação distinta. Afonso d´Escragnolle Taunay, nos Ensaios Paulistas, diz à página 631:
“Quando D. João IV de Bragança assumiu o trono de Portugal em 1640, no ano seguinte Amador foi aclamado rei em São Paulo pelo poderoso partido de influentes e ricos castelhanos, liderados pelos irmãos Rendon de Quevedo, Juan e Francisco Rendón de Quevedo y Luna naturais de Coria, partido ao qual ainda pertenciam D. Francisco de Lemos, da cidade de Orens; D. Gabriel Ponce de León, de Guaira; D. Bartolomeu de Torales, de Vila Rica do Paraguai, D. André de Zúñega e seu irmão D. Bartolomeu de Contreras y Torales, D. João de Espíndola e Gusmão, da província do Paraguai, e outros que subscreveram o termo de aclamação, a 1º de abril de 1641.
Como os espanhóis não queriam ser súditos de D. João IV, que reputavam vassalo rebelde a seu soberano, resolveram provocar a secessão da região paulista do resto do Brasil, esperando talvez anexá-la às colônias espanholas limítrofes. (…) Oferecem o trono ao sogro, ele próprio filho de espanhol e homem do maior prol em sua república pela inteligência, a fortuna, o passado de bandeirante, o casamento, os cargos ocupados.”
Amador Bueno ponderou mas rejeitou a proposta, mais por temor das consequências sobre seus negócios do que por fidelidade aos portugueses e seu rei. Dizem que foi até ameaçado de morte caso não quisesse empunhar o cetro tendo que sair de casa fugido para esconder-se no Mosteiro de São Bento. Porém, depois de intensas negociações os castelhanos e apoiadores da proposta tiveram garantias de que seus negócios não seriam afetados por Portugal e assim declararam e prestaram juramento ao rei D. João IV.[x]
Sobre o mito imutável de sua aclamação deve-se ler o que escreveu Alfredo Ellis Júnior (1896-1974) em "O ouro e a Paulistania" no Boletim n° 8 da Cadeira de História da Civilização Brasileira da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo-USP:
"Prudente, quando o partido espanhol o quis ver rei, se refugiou no mosteiro de São Bento e mandou chamar Lourenço Castanho Taques para serenar e despersuadir o povo. Castanho Taques sustentava o partido dos jesuítas e os dois, Castanho Taques e Amador Bueno, apoiavam Salvador Correia de Sá e Benevides, almirante e governador do sul do Brasil."
Este movimento pode ser entendido como uma reação de um grupo de espanhóis fixados em Piratininga diante da restauração de Portugal após sessenta anos de submissão à Espanha (1580-1640):
A notícia da ascensão de Dom João IV ao trono lusitano chegou à vila de São Paulo provavelmente, de acordo com os relatos de alguns historiadores, entre a segunda quinzena de março e 3 de abril de 1641.
Provocou ela grande repercussão, sobretudo entre os espanhóis que se encontravam estabelecidos na dita vila. A partir de então, trataram de articular um plano que pudesse recolocá-los na situação de subordinação em que se achavam em relação à Coroa espanhola, durante a vigência da União Ibérica.
Dessa forma, como bem relatou o ilustre cronista frei Gaspar da Madre de Deus:
[...] tinham por certo que a capitania de São Vicente e quase todo o sertão brasílico antes de muitos anos tornariam a unir-se às Índias da Espanha ou pela força das armas, ou pela indústria, se os paulistas caíssem em desacordo de se desmembrarem de Portugal, erigindo um governo separado, qualquer que ele fosse, suposta a comunicação que havia por diversos rios entre as vilas de serra acima e as províncias da Prata e Paraguai. (SOUZA, 2004, p. 50).
Diante dos fatos, os moradores da vila aclamam Amador Bueno “rei dos paulistas”, por se tratar de um membro da elite e ter ocupado altos cargos, títulos que o qualificavam como nobre. Além disso, era filho de Bartholomeu Bueno da Ribeira, sevilhano que em 1571 emigrara para São Paulo e de Maria Pires, filha de um dos mais respeitáveis povoadores paulistanos, Salvador Pires, posição que o tornaria naturalmente descendente de família espanhola e vassalo de Castela:
Segundo consta, os planos espanhóis repercutiram em muitos dos moradores da vila de São Paulo, que, persuadidos, passaram a reverenciar Amador Bueno como rei. Atônito diante dessa situação, ele tentou convencê-los da insensatez. Seus esforços, todavia, foram em vão, como demonstram as seguintes considerações: “Vendo-se nessa consternação, o fiel vassalo saiu de sua casa furtivamente [...], caminhou apressado para o Mosteiro de São Bento, onde intentava refugiar-se”.
A intervenção dos beneditinos nesse fato curioso da história colonial de São Paulo foi assim narrada por frei Gaspar da Madre de Deus: Desceu à portaria dom abade acompanhado da sua comunidade e com atenções entreteve a multidão, enquanto Amador Bueno de Ribeira mandou chamar com pressa os eclesiásticos mais respeitáveis. [...] Vieram logo uns e outros, e todos unidos ao dito Bueno fizeram compreender aos circunstantes que o reino pertencia à sereníssima casa de Bragança. (MADRE DE DEUS e SOUZA, 2004, p. 50 e 51). [Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária Colonial]
« Valcram-se os hespanhóes de todos os argumentos possíveis para persuadirem aos paulistas, e europeus pouco instruídos, que, sem encargo de suas consciências, nem faltarem á obrigação de honrados e fieis vassallos, podiam não reconhecer por Soberano a um Príncipe, a quem não haviam jurado obediência. Fomentavam ao mesmo tempo a vaidade dos ouvintes, exagerando o merecimento dos paulistas (*), e europeus principaes, e dizendo que as suas qualidades pessoaes e nobreza hereditária os habilitavam para outros maiores impérios. Para os livrarem de temores, lembraram os milhares de índios, seus administrados, e escravos, com que podiam levantar exércitos formidáveis de muitos mil combatentes ; c a situação de S. Paulo summa- mente defensável, e tão vantajosa nesse tempo, que por haver para os portos de mar tão somente a estrada de Paranapiacaba, de qualidade muito má, bastaria lançarem-se pedras pela serra abaixo, para se retirarem derrotados os expugnadores. € • . . . Além disso, a plebe em toda a parte é fácil de mover-se, e de arrojar-se a excessos. Os hespanhóes conseguiram seduzil-a, e ajuntar um grande numero de pessoas de todas as classes, que, acclamando unanimemente por seu Rei a Amador Bueno de Ribeira, concorreram, cheios de alvoroço e enthusiasmo, à sua easa a congratular-se com elle. « Pasmou Amador Bueno de Ribeira quando ouvio semelhante proposição: elle detestou o insulto dos qíie a proferiram, e com razões efíicazes procurou dar-lhes a conhecer sua culpa, e cega indiscrição. Lembrou-lhes a obrigação que tinham de se conformarem com os votos de todo o Reino, c a ignominia de sua pátria se se não reparasse a tempo, com voluntária e prompta obediência, o desacerto de tão criminoso attentado. « Mas, a repugnância do eleito augmenta a obstÍDação do povo ignorante : chegam a ameaçal-o com a morte, se não quizer empunhar o sceptro. Vendo-se nesta consternação, o fiel vassallo sahio de sua casa furtivamente, e com a espada nua nã mão para se defender, se necessário fosse, caminhou apressado para o mosteiro de S. Bento, onde intentara refugíar-se. Advertem os do concurso, que havia sabido pela porta do quintal, e todos correm após elle, gritando : Viva Amador BnenOy nosso Rei ! ao que elle respondeu muitas vezes em voz alta: Viva o Senhr D. João IV^ nosso Rei e Senhor^ pelo qual darei a vida! « Chegando Amador Bueno de Ribeira ao mosteiro, entrou, e fechou rapidamente as portas. Como os paulistas antigos veneravam summamcnte aos sacerdotes, principalmente os regulares, nenhum insultou ao convento, e todos pararam da parte de fora, insistindo porém na sua indiscreta pertensão. Desceu á portaria ò D. Abbade, acompanhado da sua com- munidade, e com attenções entreteve a multidão, emquanto Amador Bueno de Ribeira mandou chamar com pressa os ccclesiasticos mais respeitáveis, e alguns sujeitos dos principaes, que se não achavam no concurso. Vieram logo uns e outros, e todos unidos ao dito Bueno fizeram comprehender aos circumstantes que o Reino pertencia â Serenissima Casa de Bragança, e que delle se acharia esta em posse pacifica — 371 — desde o dia da morte do Cardeal Rei D. Henrique, se a violência dos monarchas hespanhóes não houvera suffocado o seu direito. . « Nada mais foi necessário para se conduzirem aquelles fieis portuguezes como deviam: todos, arrependidos do seu desaccordo, foram cheios de gosto acclamar solemne- jnente (*) o senhor D. João IV, com magoa dos hespanhóes, os quaes, para não perderem as commodidades que tinham vindo procurar em S. Paulo, prestaram também o juramento de fidelidade ao mesmo Senhor. » O auto dessa solemne acclamação na camará esta assignado, entre outros, por Lourenço Castanho Taques (**), sendo capitão-mór João Luiz Mafra. [Algumas notas genealo´gicas]
Tornou-se personagem importante do Brasil Colonial ao ser aclamado rei de São Paulo em 1641 pela população pró-castelhana como reação ao fim da união dinástica entre Portugal e Espanha. Amador Bueno prontamente recusou a aclamação dando vivas ao rei D. João IV de Portugal.
[22667] “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) 01/01/1797 [22681] “História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) 01/01/1924 [28327] O extremo oeste, Sergio Buarque de Holanda (1902-1982) 01/01/1986 [25087] História Viva - Conceição do Mato Dentro 28/06/2012 [24327] Imaginária Retabular Colonial em São Paulo. Estudos Iconográficos (2015) Maria José Spiteri Tavolaro Passos 01/01/2015
*Historia geral das bandeiras paulistas: escripta á vista de avultada documentação inédita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Data: 01/01/1927 Créditos/Fonte: Afonso de E. Taunay (1876-1958) Página 111
ID: 6196
Aclamação de Amador Bueno Data: 01/01/1641 Créditos/Fonte: Oscar Pereira da Silva (1909) 01/01/1641
ID: 2704
Mosteiro de São Bento Data: 01/01/1860 Créditos/Fonte: Militão de Azevedo / Biblioteca Mário de Andrade 01/01/1860
ID: 5461
Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira Data: 01/12/1896 Página 591
ID: 12545
ME|NCIONADOS ATUALIZAR!!! EMERSON
Sobre o Brasilbook.com.br
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.