3 de julho de 1997, quinta-feira Atualizado em 31/10/2025 09:40:29
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O único provável caso brasileiro de “agressão” perpetrada por ser de origem desconhecida e pretensamente “extraterrestre”, a acabar na Justiça, aconteceu em Sorocaba. Na noite do dia 3 de julho de 1997, um matagal no bairro Vila Helena, zona norte de Sorocaba (SP), foi palco de uma luta entre o homem e um extraterrestre.
Pelo menos é o que mostra o histórico do boletim de ocorrência registrado naquela data. Na época, o vendedor autônomo e praticante de artes marciais Célio de Lima Baptista, 26 anos, registrou o caso no 8º Distrito Policial como lesão corporal causada por um ser de dois metros, magro e com olhos vermelhos.
Ao menos na Justiça de Sorocaba, o caso foi o único a chegar ao Fórum e arquivado no ano seguinte, sem a identificação do suposto "ET briguento". Célio foi assassinado com um tiro, no mesmo bairro, meses depois do ocorrido. Oito meses depois da ocorrência Célio desenhou o agressor e explicou com detalhes o que passou. 6243§3 de julho de 1997
O vendedor voltava para casa com verduras quando o carro quebrou na Vila Helena, zona norte de Sorocaba. Com medo de ter o veículo furtado, o rapaz andou até a casa, deixou as compras e iria dormir no carro, segundo o relato ao MP.
Vigias o tranquilizaram e disseram que olhariam o automóvel quebrado. Por volta das 20h, uma luz teria aparecido no céu, mas a situação não teria chamado a atenção do vendedor, por existir um aeroporto na região.
O rapaz seguiu para casa e decidiu cortar caminho por um matagal, quando apareceu a luz e a figura descrita por ele, na ocasião, como "um esqueleto, sem carne, de cor inexplicável, mãos de pinças e olhos vermelhos". Célio afirmou que tentou se proteger porque tinha conhecimento de artes marciais.
"Ele queria falar alguma coisa, assim ´zen, rá, za´, como se quisesse falar e eu não entendia e minha língua já estava começando a ficar pesada de medo. Eu não tirava o olho dele", afirmou Célio à reportagem da TV Globo, oito meses depois do ocorrido.
Ferimento no polegar
Conforme o relato ao MP, ele "sentiu algo no seu dedo [polegar direito] mas só percebeu a perfuração profunda e seu nariz sangrando após o ser ter desaparecido; que seu nariz sangrou só do lado direito, sentiu o lado direito do seu corpo, da cabeça aos pés totalmente congelado."
Em seguida, conforme apurado pelo G1, Célio correu e pediu ajuda para jovens, que avisaram uma senhora. A Polícia Militar o encaminhou ao pronto-socorro da Vila Angélica, onde foi feito um curativo no dedo.
No dia seguinte, ainda segundo o relato à promotoria, o rapaz foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), mas não havia médico. Entretanto, o ferimento cicatrizou rápido.
"Se eu estiver em um estado de loucura ou estar delirando, nós vamos saber porque eu nunca tive problema", contou.
Versão do policial
O PM Mello, que atendeu Célio naquela noite, por volta das 22h, recebeu o comunicado de agressão na rua Protássio de Camargo Sampaio. No local, o rapaz estaria com um ferimento profundo no polegar e apavorado. Ao abordar Célio, o PM perguntou quantas pessoas tentaram assaltá-lo, mas o rapaz disse ser "um ser estranho".
O caso foi parar na delegacia. Quem estava de plantão era o delegado José Ordele Alves Lima Júnior. Todos voltaram ao terreno, com tamanho parecido com as dimensões de um campo de futebol, e sem iluminação.
A equipe apurou o local e verificou que não havia algo com o que Célio pudesse se cortar, ainda segundo o registro do PM. A vítima não parecia estar bêbada ou alcoolizada, afirmou o policial. Ao G1, quase 22 anos depois, o delegado José Ordele lembra que atendeu o caso no plantão e registrou como lesão corporal.
"O rapaz me disse que tinha apanhado de um ET e coloquei isso no histórico do boletim de ocorrência."
Em entrevista à reportagem da época, a promotora Mara Silvia Gazzi contou que o caso seria arquivado no Fórum e afirmou ter acreditado na versão de Célio.
"Ele parece ser uma pessoa absolutamente normal, com uma coerência assustadora nas declarações dadas depois de meses. São muitas pessoas que viram discos voadores e confesso que já vi por uma vez. Tinham outras três pessoas presentes", relatou a promotora à reportagem, em 1998.
O evento curioso despertou a atenção de ufólogos não só da região, mas de todo o Brasil. Atualmente, o Grupo de Estudos e Pesquisas Ufológicas de Sorocaba (GEPUS), formado por especialistas no assunto, estuda o caso que continua um mistério. [k-2017]
A cobertura feita pelo jornal O Diário de Sorocaba foi a seguinte:
Em 3 de Julho de 1997, Célio de Lima Batista, 27 anos, um vendedor de fraldas relatou a policiais e ao Delegado José Ordele Alves Lima Júnior a agressão que sofreu por um ser desconhecido que se projetou de uma luz que o seguira desde a Av. Ipanema.
O relatante sangrava pelo nariz e tinha ferimentos. O caso foi remetido ao Fórum criminal. O ferimento cicatrizou anormalmente não havendo tempo sequer para constatação junto ao Instituto Médico Legal.
Em março de 1998, diante da Promotora de justiça Dra. Mara Sílvia Gazzi, Célio repetiu toda a história com riqueza e constância de detalhes. O documento chegou à promotoria através do Juizado Especial de Pequenas Causas Criminais (Jecrim), versando sobre crime de lesões corporais dolosas.
Diante da óbvia impossibilidade de apuração dos fatos junto às “partes” envolvidas, foi arquivado. Ocasionalmente é, ainda hoje, por sua peculiaridade, citado como exemplo em aulas de Direito e alcançou divulgação nacional através da revista Istoé, edição de número 1487 de 1 de abril de 1998 (página 1, dedicada aos assuntos da semana), e do programa SBT Repórter do Sistema Brasileiro de televisão.
O texto da revista Istoé, em tom jocoso, utilizou a imagem do rosto de Célio, sendo agredido pela figura de um ET. Célio Batista é hoje falecido. Como não dá para mandar prender um ET, a promotora Mara Silvia Grazzi, mandou arquivar um curioso processo de agressão que estava em suas mãos. O processo: o vendedor Célio Lima Batista afirma categoricamente que foi espancado por um ser extraterrestre.
Ele conta que numa noite sentiu que estava sendo perseguido, mas a única coisa que conseguia ver era uma luz muito forte. Parou numa barraca de cachorro-quente tentando, assim, despistar o que supunha ser um ladrão. A luz sumiu, mas voltou quando ele atravessava um terreno baldio. Praticante de lutas marciais, Batista resolveu peitar o tal objeto luminoso: golpeou o vazio.
Em seguida, diz ele, deparou-se com uma figura de dois metros de altura, olhos fumegantes, cabeça gigantesca e dedos no formato de pinças. Aí só deu o seguinte: a figura batendo e o vendedor apanhando (teve as costas espancadas e o polegar direito furado).
Para um investigador, para o delegado e para a promotora Mara Silvia, a versão contada por Batista foi exatamente a mesma, detalhe por detalhe. Convencida de que ele dizia a verdade, a promotora chamou os irmãos ufólogos Jorge e Michel Facury Ferreira. Segundo eles, Batista “teve um contato de quarto grau com um extraterrestre”. Na época convidaram uma profissional que fazia hipnose para submeter Célio Batista a uma sessão e mesmo hipnotizado ele manteve o relato e com a mesma riqueza de detalhes. [k-2108]
também estão a morte com uma pinça grupo de golfinhos e gesticulava assim eu não consigo entender nada."
Célio não teve como escapar. Era noite, sozinho andando por essa trilha, este simples vendedor de Sorocaba, no interior de São Paulo, levou o maior susto de sua vida.
"Eu vi uma luz, que vinha nessa direção aqui, por trás de mim, só que ela não vinha exatamente por cima, de repente ela apagou em uma paineira, e eu continuei andando, mas fui percebendo que alguém estava me observando."
Você sentiu isso?
"Senti isso, como sinto até o dia de hoje. Aí, de repente, estou passando para cá, em frente a uma chácara, aí acontece um barulho: ZAIZ. Aí eu viro para me defender. Quando eu viro para me defender, eu já ví a luz em cima de mim."
Mas voce foi agredido?
"Não! Eu fui abordado. É totalmente diferente do que muitos dizem."<
Na noite do dia 3 de julho de 1997, um matagal no bairro Vila Helena, zona norte de Sorocaba (SP), foi palco de uma luta entre o homem e um extraterrestre. Pelo menos é o que mostra o histórico do boletim de ocorrência registrado naquela data.
Na época, o vendedor autônomo e praticante de artes marciais Célio de Lima Baptista, 26 anos, registrou o caso no 8º Distrito Policial como lesão corporal causada por um ser de dois metros, magro e com olhos vermelhos.
Ao menos na Justiça de Sorocaba, o caso foi o único a chegar ao Fórum e arquivado no ano seguinte, sem a identificação do suposto "ET briguento". O G1 procurou Célio para falar sobre o caso, mas foi informado que o rapaz morreu meses depois do ocorrido. Célio foi assassinado com um tiro, no mesmo bairro, meses depois do ocorrido.
O G1 teve acesso ao histórico do boletim de ocorrência da época, aos depoimentos anexados ao processo e resgatou uma reportagem em que oito meses depois da ocorrência Célio desenhou o agressor e explicou com detalhes o que passou.
3 de julho de 1997
O vendedor voltava para casa com verduras quando o carro quebrou na Vila Helena, zona norte de Sorocaba. Com medo de ter o veículo furtado, o rapaz andou até a casa, deixou as compras e iria dormir no carro, segundo o relato ao MP.
Vigias o tranquilizaram e disseram que olhariam o automóvel quebrado. Por volta das 20h, uma luz teria aparecido no céu, mas a situação não teria chamado a atenção do vendedor, por existir um aeroporto na região.
O rapaz seguiu para casa e decidiu cortar caminho por um matagal, quando apareceu a luz e a figura descrita por ele, na ocasião, como "um esqueleto, sem carne, de cor inexplicável, mãos de pinças e olhos vermelhos". Célio afirmou que tentou se proteger porque tinha conhecimento de artes marciais.
"Ele queria falar alguma coisa, assim ´zen, rá, za´, como se quisesse falar e eu não entendia e minha língua já estava começando a ficar pesada de medo. Eu não tirava o olho dele", afirmou célio à reportagem da TV Globo, oito meses depois do ocorrido.
Ferimento no polegar
Conforme o relato ao MP, ele "sentiu algo no seu dedo [polegar direito] mas só percebeu a perfuração profunda e seu nariz sangrando após o ser ter desaparecido; que seu nariz sangrou só do lado direito, sentiu o lado direito do seu corpo, da cabeça aos pés totalmente congelado."
Em seguida, conforme apurado pelo G1, Célio correu e pediu ajuda para jovens, que avisaram uma senhora. A Polícia Militar o encaminhou ao pronto-socorro da Vila Angélica, onde foi feito um curativo no dedo.
No dia seguinte, ainda segundo o relato à promotoria, o rapaz foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), mas não havia médico. Entretanto, o ferimento cicatrizou rápido.
"Se eu estiver em um estado de loucura ou estar delirando, nós vamos saber porque eu nunca tive problema", contou.
Versão do policial
O PM Mello, que atendeu Célio naquela noite, por volta das 22h, recebeu o comunicado de agressão na rua Protássio de Camargo Sampaio. No local, o rapaz estaria com um ferimento profundo no polegar e apavorado. Ao abordar Célio, o PM perguntou quantas pessoas tentaram assaltá-lo, mas o rapaz disse ser "um ser estranho".
O caso foi parar na delegacia. Quem estava de plantão era o delegado José Ordele Alves Lima Júnior. Todos voltaram ao terreno, com tamanho parecido com as dimensões de um campo de futebol, e sem iluminação.
A equipe apurou o local e verificou que não havia algo com o que Célio pudesse se cortar, ainda segundo o registro do PM. A vítima não parecia estar bêbada ou alcoolizada, afirmou o policial. Ao G1, quase 22 anos depois, o delegado José Ordele lembra que atendeu o caso no plantão e registrou como lesão corporal.
"O rapaz me disse que tinha apanhado de um ET e coloquei isso no histórico do boletim de ocorrência."
Em entrevista à reportagem da época, a promotora Mara Silvia Gazzi contou que o caso seria arquivado no Fórum e afirmou ter acreditado na versão de Célio.
"Ele parece ser uma pessoa absolutamente normal, com uma coerência assustadora nas declarações dadas depois de meses. São muitas pessoas que viram discos voadores e confesso que já vi por uma vez. Tinham outras três pessoas presentes", relatou a promotora à reportagem, em 1998.
O evento curioso despertou a atenção de ufólogos não só da região, mas de todo o Brasil. Atualmente, o Grupo de Estudos e Pesquisas Ufológicas de Sorocaba (GEPUS), formado por especialistas no assunto, estuda o caso que continua um mistério.
[3358] Revista UFO - Fatos que marcaram a história da Ufologia em Sorocaba 06/06/2010 [5630] SBT Repórter ETs 4 - Célio Baptista Ataque ExtraTerrestre e BO 03/09/2013 [3652] Documentos mostram relato de morador que disse ter apanhado de ET nos anos 90. Por Carlos Dias, G1 Sorocaba e Jundiaí 18/01/2019 [3655] Documentos muestran el relato de un hombre en Brasil que dijo haber atrapado un extraterrestre en los años 90. Fonte: infouno.cl "Explora el universo de la ciencia, tecnologia y los misterios en un solo lugar" 18/02/2019 [5622] Fatos Desconhecidos 05/05/2025
Célio de Lima Baptista, 26 anos Data: 01/07/1997 Créditos/Fonte: G1 / Globo.com
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.