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Duarte Correia Vasqueanes (Barcelos - Rio de Janeiro, 23 de maio de 1650) foi um administrador colonial português da família dos Correia de Sá, que governou o Rio de Janeiro por três vezes, sendo duas interinamente.[1][2]Biografia

Natural de Barcelos, era filho de Gonçalo Correia da Costa e Maria Ramires, sua segunda mulher. Era meio-irmão de Salvador Correia de Sá, dito o velho, que o trouxera ao Brasil, juntamente com o outro irmão Martim Correia, morto em 8 de janeiro de 1648. Nunca mais voltou a Portugal: tomou parte nas lutas contra os índios tamoio e contra os franceses, auxiliando o sobrinho Martim Correia de Sá. Comandou o forte de São João e exerceu outros cargos militares pois sempre se preocupou muito com a defesa da cidade.[3] Homem ponderado e justo, "era altamente conceituado e benquisto pela população" e foi um dos Sete Capitães que promoveram a conquista doa região dos Campos dos Goytacazes.

Casou-se no Rio de Janeiro com Marta Borges, com quem teve dois filhos, Martim Correia Vasqueanes e Salvador Correia Vasqueanes, que se distinguiram em serviços militares na Bahia, Pernambuco e em Portugal. Também teve sete filhas, das quais quatro professaram em Lisboa no convento da Esperança.

Foi um ativo sertanista que entendia de mineração. Em 10 de outubro de 1616, o irmão Salvador Correia de Sá nomeou-o provedor das minas de São Paulo, delegando-lhe todos os poderes. Haviam chegado juntos a São Paulo em junho de 1616, com Martim Correia de Sá, o filho predileto de Salvador Correia de Sá, seu outro filho Gonçalo Correia de Sá, Alexandre Nunes Moreira, escrivão da administração das minas, e Baltazar de Seixas Rabelo, capitão-mor vicentino. Em julho, Pedro de Morais foi nomeado meirinho das Minas que Salvador Correia de Sá intitulava "de Piratininga".

Em 15 de agosto de 1618 sucedeu a Duarte Correia Vasqueanes como provedor das Minas desde 10 de outubro de 1616, o velho Diogo Arias de Aguirre, que seria em 1622 sucedido por Martim Correia de Sá.

Foi governador do Rio de Janeiro por três vezes, sendo duas interinamente, quando se afastava seu sobrinho Salvador Correia de Sá e Benevides. Foi governador interino do Rio de Janeiro, 1642-1643, governador efetivo do Rio de 1645 a 1648, quando da ausência do sobrinho ilustre e de novo interino em 1648-1649. Foi conceituado e benquisto pela população.

Morto Luís Barbalho Bezerra, a 10 de junho de 1644 tomou posse no governo interino do Rio de Janeiro Francisco de Souto Maior, mestre-de-campo de um dos Terços da Bahia, mandado pelo Governador Geral Antônio Teles da Silva suceder a Barbalho Bezerra, e que veio "prevenido com uma das melhores companhias do seu Terço, o que fazia número ao todo de 110 soldados". Partiu a 8 de maio de 1645 para socorrer Angola e comentou um cronista: "vai muito bem aviado."

Em 6 de agosto Carta Real aprovava e confirmava a eleição de Duarte Correia Vasqueanes para o governo interino. Foi designado governador por carta-régia de 21 de dezembro de 1644, em substituição a Francisco Souto Maior, que tentaria a reconquista de Angola.[4] Tomou posse em 8 de maio de 1645, pois Souto Maior devia passar à África tentar a reconquista de Angola, ocupada pelos holandeses.

Havia tantas desordens nessas sucessões no Rio de Janeiro que desde 27 de setembro de 1644 foi publicado um alvará real "para atalhar desordens e inquietações e evitar os danos" e explicando que, "sucedendo falecer o Capitão-Mor e Governador e não havendo vias por que eu (o Rei) declare a pessoa que o há de suceder, possam os oficiais da Câmara eleger a pessoa q mais idônea lhes parecer." Ampliavam-se assim as atribuições da Câmara, obtendo a faculdade de eleger o governador, em falta de via que declarasse a sucessão.

Portugal reviveu o velho assunto das esmeraldas, pensando em Marcos de Azeredo Coutinho. A 7 de dezembro de 1644 o Rei havia escrito a D. Francisco de Souto Maior, capitão-mor e governador do Rio, para se entender com afinco e prontidão no serviço dos descobrimentos e se comunicar com Salvador Correia. Ambos, por intermédio do Padre Francisco de Morais, deram principio à matéria em acordo com os filhos de Marcos de Azeredo, Antônio e Domingos, que haviam andado com o pai e guardado seu roteiro.

Desde 16 de maio de 1644 tinha recebido alvará com foro de cavaleiro fidalgo, sem dúvida obtido pelo sobrinho, que no mesmo ano lhe conseguira o hábito de Cristo.

No governo do Rio foi grande seu empenho em aparelhar a defesa da cidade para a eventualidade, então julgada provável, de um ataque dos holandeses.[5] Mandou então levantar a muralha do Forte de Santiago, na ponta do Calabouço, até Santa Luzia, e queria construir trincheiras permanentes da Prainha e em São Cristóvão mas desistiu, diante da grande despesa que a obra acarretaria e para a qual não tinha recursos. Ocupou-se ainda, cumprindo a carta régia de 1644, da conclusão da Fortaleza da Lage e, para aumentar sua disponibilidade financeira, propôs em 16 de novembro de 1644 que a Câmara pusesse à venda os terrenos de marinha da cidade. Postos em hasta pública, foram vendidos os chãos - o que é a origem do desaparecimento da praia da cidade, ao longo da rua Direita. Aliás, as verbas obtidas foram colocadas em "uma arca de quatro chaves das quais uma terá o Prelado Administrador, outra o Reverendo Reitor do Colégio da Companhia de Jesus, aonde estará a dita arca, outra um Juiz e a outra o Vereador mais velho" - precauções muito significativas e reveladoras de receios de que as verbas fossem desviadas para fins alheios ao seu destino. Note-se que a fortaleza seria concluída apenas no século XVIII quando era vice-rei o marquês de Lavradio.

Morreu no Rio de Janeiro a 23 de maio de 1650, provavelmente com mais de 80 anos. Foi sepultado na igreja de Santo Inácio, dos jesuítas.[3]



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EMERSON


01/04/2025
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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.