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Consulta em Wikipedia - Francisco de Sousa
    27 de dezembro de 2024, sexta-feira
    Atualizado em 24/10/2025 04:16:31

    


Francisco de Sousa (ca. 1540 — 1611) foi um fidalgo português, sétimo governador do Brasil.[1][2] Por vezes é confundido com o primeiro marquês das Minas, título que foi efetivamente usado por seu neto, de mesmo nome, Francisco de Sousa.[3]Governou por dois períodos, no segundo tinha a promessa do título de Marquês das Minas que se haviam descoberto na capitania de São Vicente.Disse-se de sua pessoa: "Como o efeito não correspondeu à esperança, não teve o título e morreu muito pobre na capitania. Era cavaleiro de muitas prendas, grande soldado, grandemente liberal e cortesão. Foi almirante da armada que levou à África o rei Dom Sebastião, de que era general seu tio Dom Diogo de Sousa."Dados biográficosFilipe II era afeiçoado ao conde do Prado, seu pai. D. Francisco se tornou um palaciano prestigioso. Teve aproximação com Gabriel Soares de Sousa, senhor de engenho na Capitania da Bahia, deslumbrado pela lenda do Sol na Terra, a montanha resplandecente descrita pelos Tupiniquins nas nascentes do rio São Francisco.Diz dele o historiador Afonso de E. Taunay em "O Epos Bandeirante e São Paulo Vila e Cidade" in Ensaios Paulistanos, 1958, p. 627:"Foi D. Francisco de Sousa senhor de Beringel e sétimo Governador Geral do Brasil, em 1591, personalidade certamente de invulgares dotes de inteligência e energia. Veio para o seu governo disposto a executar largo programa visando sobretudo impulsionar as expedições de devassa do sertão e da descoberta de jazidas de metais preciosos. Organizou verdadeiro departamento técnico para a pesquisa de minerais."E, adiante:"Causou (...) a mais profunda impressão na pequenina vila, verdadeira revolução de costumes entre seus governados como nos conta frei Vicente do Salvador."Na BahiaD. Francisco chegou à Bahia em 9 de junho de 1591. Enviou ao interior Bento Maciel Parente, Diogo Martins Cão, e não obtendo resultado, decidiu organizar três grandes entradas em 1596. Cão partiu da serra dos Aimorés, Martim Correia de Sá partiu das costas de Parati e da vila de São Paulo partiu João Pereira de Sousa Botafogo capitão-mor da Capitania de São Vicente desde 14 de março de 1595, que não a realizou por ter sido preso por ordem real no meio da bandeira. Domingos Rodrigues, fundidor de ferro trazido por D. Francisco do Reino, chefiou então parte dela, que se dirigiu para a bacia do rio São Francisco, em terra atualmente goiana, detendo-se nas regiões de Paraupava).Trouxe com ele Diogo Quadros, reinol que teria grande papel em São Paulo.Em São PauloD. Francisco chegou a São Paulo em maio de 1599 com grande comitiva. Estava vindo do Espírito Santo, onde havia ficado entre outubro e novembro de 1598 em busca de metais preciosos. Em São Paulo, visitou as minas de Araçoiaba de Afonso Sardinha o Moço; Bacaetava, São Roque e Jaraguá. Ao chegar, encontrou em atividade mineração de ouro, mas em pequena escala, no litoral e vizinhanças da capital. Dizia-se que Brás Cubas, o fundador de Santos, descobrira ouro e metais. Em 1578 seria corrente a notícia da existência das minas de ouro e prata da capitania de São Vicente, segundo súdito inglês residente em Santos.Nomeou Diogo Gonçalves Laço capitão das minas de ouro e prata do Ibiraçoiaba: na ocasião, declarou seus descobridores Afonso Sardinha o Moço e Clemente Alvares. No regimento a Laço, ordenou aos dois Afonso Sardinha as diligências que Nicolau Barreto executaria no ano seguinte, acompanhado por Sardinha, o Moço, morto no sertão em 1604.Enviou a primeira grande bandeira paulista, comandada por André de Leão, morador do Rio de Janeiro, ao trecho do rio Paraíba e, transposta a serra da Mantiqueira, entraram em território hoje mineiro, dizendo-se que pode ter chegado à bacia do São Francisco. Nela seguiu como prático o holandês Wilhelm Jost ten Glimmer, morador de Santos, que forneceria o roteiro da jornada a João de Laet (escritor holandês da «Descrição das Indias Ocidentais" em 1625). Como dirigentes, um morador de Santos e outro do Rio, conhecedores da penetração pelas vias do Quilombo e de Parati. A diretriz usual era a de Atibaia ou Sapucaí, através do vago «sertão de Parnaíba". As bandeiras quinhentistas ganhavam com mais facilidade a região do Guairá do que o próximo vale do Paraíba, pela profunda desigualdade da flora desses terrenos. Os santistas foram os primeiros a penetrar ali, seguindo o vale do rio Quilombo e se localizando em Mogi das Cruzes, antiga sesmaria de Brás Cubas, o primeiro a tatear tal caminho para penetrar no sertão das Minas. Os de São Paulo obtinham comunicação penosa com Moji pela via do rio Anhembi. Graças a Dom Francisco, uma estrada ligou os dois núcleos de povoamento. Já os moradores do Rio conheciam bem o vale médio do rio Paraíba, pela via de Parati. Obscuras bandeiras de apresamento, porém, iam pentrando o interior, tanto que não se abandonava a esperança dos achados mineiros.André de Leão permaneceu nove meses no sertão mas nada encontrou de jazidas. Em agosto de 1602 D. Francisco enviou a bandeira de Nicolau Barreto, com centenas de homens, autorizado a descobrir ouro e prata, mas retornaram em 1604 com desilusões. Voltou-se então o governador para "as minas de ferro e aço".Retorno a PortugalDom Francisco voltou ao reino em 1602 com dois mineiros espanhóis, testemunhas do muito que fizera em São Paulo. Deixara fixadas com ciência perfeita do terreno duas grandes diretrizes da expansão paulista no século XVII que se iniciava: o centro de Minas e a região parano-paraguaia; e devassara o vale do rio Paraíba como caminho para atingir o centro mineiro. Usando, para o levantamento topográfico, seus engenheiros e norteadores indígenas nativos.Volta ao BrasilEm 2 de janeiro de 1608 D. Francisco conseguiu provisão de Filipe III que constituiu nas capitanias de São Vicente, Rio de Janeiro e Espírito Santo a "Repartição do Sul", em governo separado do Governo do Brasil, nomeando-o para chefiá-la (ele seria investido em 1609 mas pouco fez porque logo morreria). Era a segunda vez que se dividia em dois o governo do Brasil, a primeira vez fora sob Antônio Salema em 1573. Igualmente criada uma Ouvidoria Geral para o Sul, entregue a Sebastião Paruí de Brito. 16 alvarás e provisões da mesma época faziam concessões e graças.Em junho de 1608, findo o governo de Martim Correia de Sá, o Rio de Janeiro foi entregue por seis anos a Afonso de Albuquerque, que estava ainda no poder em 1614. D. Francisco de Sousa, nomeado por carta patente de 2 de janeiro de 1608 para a Repartição do Sul, partiu de Lisboa em 22 de janeiro de 1609 e aportou em Pernambuco em 19 de fevereiro de 1609; seguiu para o Rio, mas passou a maior parte dos anos de 1609 e 1610 em São Paulo, até sua morte em 11 de junho de 1611.Obteve como Governador das três capitanias do Sul do Brasil os privilégios anteriormente concedidos a Gabriel Soares de Sousa para a exploração das minas. Nenhum outro se entregaria à descoberta das minas com tanto ardor! Ao se empossar, internou-se por São Paulo, visitou pequenas explorações de aluvião nos vales do rio Tamandataí e do rio Tietê e fraldas dos montes de Jaraguá (a seis léguas da vila de Piratininga, tinha minas famosas, talvez exploradas por Afonso Sardinha) e de Japi, a serra do Paranapiacaba, Paranaguá e Curitiba. Citando a viagem feita por D. Francisco, frei Vicente do Salvador diz dos moradores de Piratininga : "Até então os homens e mulheres se vestiam de algodão tinto e se havia alguma capa de baeta e manto de sarge, se emprestavam aos noivos e noivas para irem à porta da igreja".Voltou a São Paulo cercado de grande comitiva e firmou contrato de uma sociedade com Diogo Quadros e Francisco Lopes Pinto para exploração do que então denominavam engenho de ferro (sociedade para exploração do ferro fundido) renovando-se também tentativas para o estabelecimento do gênero no Araçoiaba. O engenho de Ibirapuera fabricou ferro por 20 anos e cessou ao morrer Francisco Lopes Pinto, que no entanto havia cedido sua parte, por três mil cruzados, ao filho de D. Francisco, D. Antônio de Sousa.

Mergulhado no isolamento da Araçoiaba ou serro de Nossa Senhora do Monte Serrate, desamparado de sua comitiva e do antigo fausto, D. Francisco morreu em 10 de junho de 1611 como o mais humilde e desbaratado dos seus antigos caminheiros do desconhecido. Houve fábulas sobre sua morte, pois D. Antônio de Añasco imagina que foi pela falsa notícia da morte do filho Antônio, colhido por piratas argelinos em alto mar; Frei Vicente do Salvador diz que morreu numa epidemia e tão pobre que nem uma vela teria se não fosse a piedade de um teatino; Antônio Pais de Sande diz que morreu de desalento por lhe terem os Paulistas matado o mineiro que enviara a Sabaraboçu, portador de amostras de prata e um roteiro que desapareceram... Foi ele o maior impulsionador em São Paulo das bandeiras que se seguiriam no decorrer do século XVII, pois deixara desenhadas as diretrizes. Deixou o governo a seu filho, continuador de sua obra, D. Luís de Sousa. Mas Lisboa despachou para substitui-lo, em 4 de novembro de 1611, Salvador Correia de Sá, que seria chamado o Velho, com ordenado de 600$000 ao ano.

Dados genealógicos

Era filho de D. Pedro de Sousa, conde do Prado e Beringel, alcaide-mor de Beja, e de Violante Henriques, filha de Simão Freire de Andrade, senhor de Bobadela.

Casou com Joana de Castro, filha de Rodrigo de Castro, o Hombrinhos, capitão de Çafim, alcaide-mor e comendador de Zéa (irmão de D. Leonor de Castro, 4ª duquesa de Gandia, mulher do Duque Francisco de Borja, depois santificado como São Francisco de Borja, pois eram ambos filhos de D. Avrão de Castro, senhor do morgado do Torrão, e de D. Isabel de Melo, filha de Nuno Barreto, alcaide-mor de Faro). Era mulher do Hombrinhos D. Ana d Eça, filha por sua vez de D. Estêvão de Castro e de Filipa de Eça. De Leonor

Tiveram os seguintes três filhos:

Antônio de Sousa, que continuou a sucessão; morto em 1631, foi comendador de Santa Marta de Viana na Ordem de Cristo. Serviu nas armadas e no Brasil. Acompanhou o pai ao Brasil [1591] e quando veio para governador da capitania do Sul do Brasil, em 1608, foi encarregado da administração geral das minas, tendo-se fixado em São Paulo. Teve parte de um engenho de ferro na capitania vicentina e levou ao Reino presentes de ouro maciço para o Rei. Depois de voltar a Portugal residia em sua quinta no Azeitão. Seu filho, de nome Francisco de Sousa como o avô, recebeu o título de 1º Marquês das Minas.João de Sousa, religioso de Santo Agostinho;Angela, abadessa de Santa Clara de Beja.Casou em segundas núpcias com sua sobrinha Violante de Mendonça Henriques filha de Jorge Furtado de Mendonça e Mécia Henriques; Tiveram três filhos:D. Luís de Sousa, que casou no Brasil com Catarina Barreto, filha de João Pais Barreto, de Pernambuco, tendo sucessão em D. João de Sousa, que foi mestre de campo em Pernambuco onde casou com a prima irmã, filha de seu tio Filipe Pais Barreto e D. Beatriz de Albuquerque;Margarida, primeira esposa de Luís de Castro do Rio, sem posteridade;Mécia, religiosa no convento da Madre de Deus em Lisboa.E, fora dos casamentos, teve a Frei Luís de Sousa, da Ordem de São Bento.



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (2):
01/01/1540 - *Possível nascimento de Francisco de Sousa
10/06/1611 - O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
EMERSON

  


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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.