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Consulta em Wikipedia: Martim Correia de Sá
    4 de dezembro de 2024, quarta-feira
    Atualizado em 14/11/2025 03:24:54

  
  
  


Martim Correia de Sá (Rio de Janeiro, ? 1575 — 10 de agosto de 1632), fidalgo da Casa Real e comendador da Ordem de Cristo (1602), foi um explorador do Brasil Colonial. Foi o primeiro carioca a governar a Capitania Real do Rio de Janeiro.

Origem e juventude

Era filho de Salvador Correia de Sá, nascido em 1540, dito posteriormente o Velho, primeiro capitão-mor do Rio de Janeiro, e de Vitória da Costa, nascida em 1545. Outros historiadores o fazem filho da terceira esposa, D. Inês de Sousa.

Dedicou-se à política, sendo governador do Rio de Janeiro em dois períodos: 1602 a 1608 e 1623 a 1632.

Acompanhou o pai em algumas viagens de exploração e busca de índios para o cativeiro, chefiou ele mesmo algumas expedições.

Em 1594, ele e o seu meio-irmão Gonçalo Correia de Sá e fizeram petição ao pai, o Governador Salvador Correia de Sá, para que lhes concedesse as sesmarias de Jacarepaguá, alegando que, passados quase 30 anos, os antigos sesmeeiros não haviam tomado posse.

Julião Rangel, amigo do governador e principal auxiliar da longa administração de Salvador Correia, achou justa a pretensão e o administrador da cidade outorgou as terras aos filhos. A carta da sesmaria foi passada a 9 de setembro de 1594 pelo tabelião da cidade. Em 26 de maio de 1597, foi confirmada pelo rei Filipe II.

Os irmãos dividiram a região: a parte de Martin de Sá, compreendeu as terras desde a Barra da Tijuca, passando por Jacarepaguá, Gardênia Azul, Anil, Freguesia, Taquara e Campinho, próximo ao antigo local denominado Sapopemba; A parte de Gonçalo de Sá, começava na Colônia Juliano Moreira, passando por Curicica, Jacarepaguá, Camorim, Vargem Pequena e Vargem Grande e terminava na serra da Grota Funda, no Recreio dos Bandeirantes.

Enquanto Martim governava o Rio, Gonçalo ocupava a sua sesmaria. Construiu o Engenho do Camorim e arrendou boa parte das propriedades. Estes domínios de Gonçalo, se transformaram em povoações; enquanto os de Martim, até hoje mantém dois únicos exemplares do passado rural.

Nas primeiras décadas do século XVII, nas imediações da Pedra do Galo, já havia razoável povoamento, em virtude dos diversos arrendamentos feitos por Correia de Sá, que se manteve no governo desde 1602 até 1608, tornando a ser nomeado governador depois em 1618. Entre 1620 e 1622, Martim Correia de Sá foi capitão-mor de São Vicente. Francisco Fajardo governou interinamente o Rio de Janeiro, de 1620 a 1623, quando Correia de Sá voltou a tomar posse do governo, que conservou até 1630.Martim Correia de Sá fundou a aldeia de São Pedro de Cabo Frio, depois de ter tratado, durante o tempo em que exerceu o governo, de fortificar a cidade. Em 1630 foi substituído pelo novo governador Duarte Correia Vasqueanes (ou Vasques Eanes), seu tio.

Governo do Rio de Janeiro

Foi o primeiro carioca a assumir o governo do Rio de Janeiro, e por duas vezes. Foi administrador enérgico e capaz, e esforçou-se pelo progresso da capitânia. Já se distinguira por serviços prestados no Brasil, onde o pai lhe confiara vários encargos de responsabilidade, e na Europa, onde se casara com D. Maria de Mendoza y Benevides (ou Benavides), senhora espanhola, filha do governador de Cádis, D. Manuel de Mendoza. Desse matrimónio nasceu Salvador Correia de Sá e Benevides, o restaurador de Angola.[1]

No primeiro governo de 1602 a 1608, ocupou-se em melhorar e ampliar as fortificações e obras de defesa da cidade, tendo construído o Fortim de Santa Cruz, no local onde hoje se ergue a Igreja de Santa Cruz dos Militares. Organizou mais uma expedição contra os franceses instalados em Cabo Frio, tendo trazido numerosos prisioneiros. Fez aos frades franciscanos a doação do Morro de Santo Antônio para construção de seu convento.[1]

Durante o seu governo, uma previsão real concedeu à Misericórdia do Rio de Janeiro os mesmos privilégios e prerrogativas de que gozava a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Sertanista, foi também comerciante de pau-brasil e caçador de índios. Ao morrer em 10 de junho de 1611 em São Paulo, D. Francisco de Sousa deixou o governo a seu filho segundo, D. Luís de Sousa, continuador de sua obra, o qual investiu nas descobertas de Salvador Correia de Sá o Velho, de seu filho Martim Correia de Sá e de seu neto Salvador Correia de Sá e Benevides. Mas as pretendidas minas de prata não apareceram. Este governador-geral D. Francisco de Sousa era grande amigo da Companhia de Jesus e incansável propulsor dos Paulistas ao sertão, mas sua morte o impediu de assistir às dissensões entre os Paulistas e os jesuítas, às cenas violentas a propósito da escravidão dos índios já desde 1611. D. Luis de Sousa governou na ausência do irmão mais velho, D. Antônio de Sousa, desde 12 de junho de 1611 até a chegada de Gaspar de Sousa.

Martim teve a superintendência das Minas descobertas no Espírito Santo e em Paranaguá, sobre o que lhe fora dado pelo rei Filipe III um Regimento em Valladolid, em 15 de agosto de 1603. Antes de 1601 já estivera em Potosí, a grande montanha de prata na atual Bolívia, com um frade trinitário que tinha grande fama de mineiro. Em 14 de agosto de 1601 partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru. Permaneceu em Portugal de 1602 a 1613. Voltou ao Rio de Janeiro em 1615, para prosseguir nas diligências das minas. Seu alto ordenado deveria ser pago com as rendas do Rio de Janeiro, o que fez o governador Constantino Menelau se queixar da diminuição dos recursos...

Em 1617, Martim de Sá estava em Lisboa, de acordo com documentos do Arquivo Histórico Colonial, e requereu providências em nome de seu pai, para continuar as explorações de que fora encarregado na costa do sul e na Capitania de São Vicente. Nesta mesma época, requereu a Filipe II a administração das Minas, quando seu pai, idoso, viesse a falecer. Em 20 de abril de 1617, recebeu ordem de ir ao Brasil, fazer descer ao Cabo Frio os índios necessários à defesa do porto, ameaçado por ingleses e holandeses. Recebeu poderes especiais para superintender a costa das Capitanias de São Vicente e de Santos (pois no alto do planalto ficava São Paulo de Piratininga).Foi, como seu pai, tios e primos, o administrador geral da donataria e o defensor das Capitanias do Sul. Do zelo com que soube ocupar-se dos encargos, falava claramente a exposição da Câmara do Rio, dirigida a Filipe II em fevereiro de 1623:

"...depois que veio a esta cidade desse reino que vai em cinco anos tem esta costa tão quieta e livre de inimigos que até hoje é vindo a ela nenhum, andando de ordinário em roda viva correndo tem gastado nisso muito da sua fazenda com seus criados, escravos, embarcações, à sua custa em despesa mostrando o grande zelo que tem do serviço de v. Majestade..."

Segundo período como governador do Rio de Janeiro

O novo e longo período de seu segundo governo, iniciado em 11 de junho de 1623, distinguiu-se por uma série de iniciativas. Foi projetada a construção da nova Casa da Câmara e Cadeia, na Várzea. Fez-se a primeira tentativa para captação e canalização das águas do rio Carioca para abastecimento da cidade. Foi reconstruído o Forte de Nossa Senhora da Guia da Barra, atual Fortaleza de Santa Cruz, à entrada da barra. No lugar do antigo Fortim de Santa Cruz, obsoleto, foi erguida a primitiva Igreja de Santa Cruz dos Militares. Criou as povoações de São Pedro da Aldeia, junto a Cabo Frio, e a de Angra dos Reis, em frente à Ilha Grande. Concedeu sesmarias nas terras dos Campos dos Goitacazes, iniciando o povoamento da antiga Capitania de São Tomé ou Capitania da Paraíba do Sul.

Em 19 de agosto de 1627 Martim de Sá concedeu em sesmaria as terras entre o rio Macaé e o cabo de São Tomé ("desde o rio Macaé, correndo a costa, até o rio Iguaçu, ao Norte do cabo de São Tomé e para o sertão até o cume das serras") aos chamados famosos "[Sete Capitães do Rio de Janeiro]" que eram seus parentes e amigos: Gonçalo Correia de Sá, Manuel Correia de Sá (morto em 8 de janeiro de 1648), Duarte Correia Vasqueanes (morto em 23 de maio de 1650); Miguel Aires Maldonado, João de Castilho Pinto, Antônio Pinto e Miguel Riscado - os sete capitães eram moradores do Rio, pessoas notáveis na terra e usariam de sua fertilidade para nessas terras estabelecerem currais de gado, arriscando a ferocidade dos índios goitacazes. Depois, seriam espoliados pela própria família Correia de Sá. A intenção de Martim era povoar a região abandonada, desde que esgotado o comércio do pau-brasil.

O Padre Antônio Vieira em 1626 descreveu o cuidado e prudência de que Martim de Sá usou para defender o Rio dos ataques dos holandeses: a cidade ficou-lhe a dever não ter sido invadida. Sob comando do seu filho, Salvador Correia de Sá e Benevides, enviou uma expedição em socorro da Bahia tomada pelos holandeses.

Tão profícua sua administração que, em 1626, findo o prazo para o qual fora nomeado, foi reconduzido ao cargo por período indefinido, mantendo-se no governo da cidade até sua morte.

Morreu em 10 de agosto de 1632 sendo sepultado na igreja dos frades do Carmo. Dele se diz que prestou relevantes serviços e teve amor e dedicação à Coroa. Era tenente-general dos Reais exércitos e vice-almirante das costas do mar do Sul. Tinha grande orgulho de seu nome e linhagem; e, cheio de solidariedade familiar, favoreceu os parentes, embora não tanto quanto os favoreceria seu filho... Tinha, ao morrer, extensas sesmarias na ilha do Governador, extensões de terra na Barra da Tijuca e em Jacarepaguá, terras no atual bairro carioca do Leme, propriedades com olarias no Catete.

Martim de Sá serviu ao Brasil, por mais de 50 anos, na obra de colonização do Rio de Janeiro, sendo substituído por Duarte Correia Vasqueanes, da sua família, que comandava a Fortaleza de São João e que governou interinamente apenas entre 1632 e 1633. Depois seguiu-se Rodrigo de Miranda Henriques.

Casamento e descendência

Casado com D. Maria de Mendoza y Benevides, espanhola, filha de D. Manuel de Benevides (alcaide-mor e castelão da Fortaleza de Santa Catarina da Ilha de Cadiz, mestre de campo de todas as milícias da Andaluzia e Reino de Jaén, governador da cidade de Cadiz) e de Cecilia Bourman (filha de Hugh Bourman, cônsul inglês em Sevilha e Sanlúcar de Barrameda[2], e prima-irmã de Jane Dormer, dama honra de Maria Tudor e mulher de Gómez Suárez de Figueroa y Córdoba, 1° duque de Feria).

Da união nasceram três filhos:

Salvador Correia de Sá e Benevides, capitão-mor da Capitania do Rio de Janeiro (nascido entre 1594 e 1602), conquistador de Angola, casado com Catarina de Velasco;

Manuel Correia Vasques (nascido por volta de 1600), casado com Maria de Alvarenga.

D. Cecília de Souza, morta jovem em Lisboa, onde fora se casar.

Manuel Correia Vasques ou Manuel Correia Vasqueanes (c. 1600 – 8 de janeiro de 1648).Meio-irmão de Salvador Correia de Sá, conquistador de Angola, governador do Rio de Janeiro, como filhos de Martim Correia de Sá, governador do Rio de Janeiro e de Maria de Mendoza y Benevides.Casou-se com Maria de Alvarenga e tiveram como filhos:Martinho Correia Vasques (1627-?) casado com Guiomar de BritoTomé Correia de Alvarenga.



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (7):
01/01/1600 - *Manuel Correia Vasques (nascido por volta de 1600), casado com Maria de Alvarenga.
14/08/1601 - Martim de Sá partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru
15/08/1603 - Após a descoberta do ouro em terras brasileiras, Portugal instituiu várias medidas de caráter fiscalizador com o chamado “Primeiro regimento das terras minerais”
10/06/1611 - O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
20/04/1617 - Carta de Martim de Sá, datada de Lisboa
01/02/1623 - Carta de Martim Correia de Sá dirigida a Filipe II*
08/01/1648 - Falecimento de Manuel Correia Vasques (1600-1648)
EMERSON

  


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meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

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Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.