José Manuel Garcia (historiador), consulta em Wikipedia
29 de novembro de 2024, sexta-feira Atualizado em 30/10/2025 22:16:44
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José Manuel Garcia, nascido em Santarém em Portugal em 1956, é um historiador português[2]. Académico e autor cuja área de atuação está centrada na expansão marítima de Portugal nos séculos XV ao XVII e, em particular na circum-navegação de Fernão de Magalhães e Juan Sebastián Elcano[3][4].Ensino universitárioDepois de obter, em 1978, uma licenciatura em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tornou-se, em 2006, doutor em História pela Universidade do Porto com uma tese sobre A Historiografia Portuguesa dos Descobrimentos e da Expansão (séculos XV a XVII)[5].Atividades profissionais e científicasDe 1988 a 1997, foi sucessivamente consultor científico, membro e colaborador da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. Entre 1997 e 1999, foi um dos organizadores científicos da conferência internacional e da exposição Vasco da Gama e a Índia, realizada na Capela da Sorbone (Paris) em maio de 1998, que deram origem à publicação das respetivas atas e catálogo[6].Em abril de 2001, foi consultor científico do Centro Nacional de Cultura durante a viagem dessa instituição à Indonésia e Timor. Entre 2004 e 2006, foi pesquisador responsável pelo Centro Damião de Góis do Instituto Nacional de Arquivos da Torre do Tombo, bem como pelo programa Diogo do Couto. Desde 2006, é investigador do Gabinete de Estudos Oliponenses da Câmara Municipal de Lisboa[5].No âmbito das suas atividades científicas participou em inúmeras conferências e congressos na África (Cabo Verde e Mauritânia), América (Brasil, Chile e Estados Unidos), Ásia (Índia, Indonésia, Irão, Macau e Filipinas) e na Europa (Espanha, França e Portugal).Também participou, entre 1983 e 2009, na organização de inúmeras exposições, publicações de catálogos[5], e na produção de documentários audiovisuais[7][8].Obras e descobertas: a jornada Magalhães-Elcano[9], o original desapareceu em Munique durante a Segunda Guerra Mundial. Também atribuído a um dos irmãos Reinel, outro mapa semelhante de 1519, desta vez na projeção polar antártica[10] [11], encontra-se na Biblioteca do Palácio Topkapi, em Istambul, sob o nome de Hazine n ° 1825[12] [13].]]José Manuel Garcia é atualmente um dos maiores especialistas na circum-navegação não planeada[15][16][17] de Fernão de Magalhães e Juan Sebastián Elcano[18][19], com numerosas publicações relacionadas nas quais se apoiam outros historiadores[20][21] [22] [23] [24], e que podem ser encontrados reunidos em seu último trabalho de 2019 (Fernão de Magalhães: Herói, Traidor ou Mito: a História do Primeiro Homem a Abraçar o Mundo), fruto de doze anos de insvestigações sobre este tema[25].Fundada em uma exploração contínua dos arquivos relacionados com Fernão de Magalhães e a sua expedição[26], a pesquisa de José Manuel Garcia contradiz um certo número de ideias feitas sobre a viagem Magalhães-Elcano.Assim, segundo esse historiador, elementos arquivísticos recentemente revelados parecem confirmar que Fernão de Magalhães não nasceu em Sabrosa, mas no Porto [27], como já era suspeitado pelos trabalhos anteriores de Gil Fernández (2009)[28] [29] e evocados por Castro et al. (2010)[30].Por outro lado a sua interpretação gráfica das medidas indicadas por Magalhães na memória geográfica (Lembrança geográfica) que o navegador português havia enviado a Carlos V em setembro de 1519[31], documento citado na íntegra por esse historiador[32], desafia a ideia recebida de que Magalhães ignorava a vastidão do Oceano Pacífico [33], chegando assim às mesmas conclusões do trabalho de Xavier de Castro (pseudónimo de Michel Chandeigne]][34], Jocelyn Hamon e Luís Filipe Thomaz sobre esta questão[35] [36] [37].Essa interpretação dos vários cálculos apresentados por Magalhães nessa memória geográfica sugere efetivamente um oceano muito vasto entre o sul do continente americano e o objetivo principal dessa expedição marítima: o arquipélago das Molucas (na Indonésia atual), essas lendárias "ilhas das especiarias" que produziam exclusivamente cravo-da-índia[38] [39] [40] [41] [42].Magalhães coloca as Molucas aproximadamente 4° a leste no domínio espanhol delimitado pela demarcação do extremo leste do anti-meridiano résultante do Tratado de Tordesilhas (1494), quando esse arquipélago está, na realidade, 5 ° a oeste (e, portanto, no domínio português): o que é um erro bastante pequeno, pois era então impossível medir com precisão as longitudes. A localização do arquipélago das Molucas só foi medida com precisão dois ou três séculos depois[43].Outro argumento que sustenta essa interpretação das conceções geográficas evocadas na "Lembrança geográfica" de Magalhães encontradas no planisfério anónimo de 1519 que é atribuído ao cartógrafo português Jorge Reinel que, com seu pai Pedro Reinel também cartógrafo, se juntara a Magalhães em Sevilha[44] [45].Consequentemente, não se pode excluir que este mapa fosse idêntico aos dois planisférios apreendidos pelos portugueses na Trinidad (nau capitânia da armada) em 28 de outubro de 1522[46] [47], ou semelhante ao globo pintado que, de acordo com o cronista espanhol Bartolomé de Las Casas, Magalhães e o cosmógrafo Rui Faleiro apresentaram ao jovem Carlos I de Espanha (futuro Carlos V; imperador do Sacro Império Romano) no final de fevereiro ou início de março de 1518 em Valladolid[48] [49] [50], uma entrevista real coroada de sucesso pois o soberano espanhol decidiu apoiar o projeto de expedição às Molucas[51].Testemunhando o avanço cartográfico de que gozavam os navegadores portugueses na época, este mapa atribuído a Jorge Reinel, provavelmente desenhado no verão de 1519 sob as ordens de Magalhães, distingue-se, portanto, por apresentar um vasto oceano que separa a ponta do continente americano do pequeno arquipélago Molucas que dificilmente se distinguem na extremidade esquerda do documento[9] [10] [52] [11], diferentemente do famoso globo de 1520 do alemão Johann Schöner, no qual o "Mar do Sul" (futuro Oceano Pacífico) é quase inexistente e a América aparece como uma extensão da Ásia[14].
Conhecido por muito tempo como "Kunstmann IV" este mapa de 1519 de Jorge Reinel é muito provavelmente o que Magalhães ofereceu a Carlos Vo e difere das representações usuais da época pela dimensão bastante realista de seu "Mar do Sul" (Oceano Pacífico). O mapa mostrado aqui é um fac-símile produzido por Otto Progel em 1836 que se conserva na Biblioteca Nacional da França
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.