9 de novembro de 2024, sábado Atualizado em 30/10/2025 15:06:42
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Curt Nimuendajú, nascido Curt Unckel (Jena, 17 de abril de 1883 – Santa Rita, 10 de dezembro de 1945) foi um etnólogo de origem alemã que percorreu o Brasil em meio aos índios por mais de quarenta anos. Quando jovem, foi aprendiz na fábrica de lentes Zeiss na Alemanha. Seus trabalhos foram destruídos no incêndio do museu nacional que aconteceu em 2018, que não só destruiu itens de valor histórico e cultural para o Brasil e para a Alemanha como também para diferentes culturas e países, visto que peças gregas, etruscas e egípcias foram destruídas junto ao incêndio no Museu Nacional, por mais que muitas obras etnológicas de Curt Nimuendajú foram digitalizadas antes do incêndio para estarem preservadas.[1][2]
O nome "Nimuendajú"
Nascido Curt Unckel em 1883, naturalizou-se em 1921 com o nome de Curt Nimuendajú, nome dado pela comunidade indígena Apapokuva-Guarani em 1906 e que significa "fazer moradia".[3] Na cultura Apapokuva-Guarani, o nome é muito significante para cada um de seus membros, pois não é apenas a forma de chamar alguém. Cada membro da tribo "é o próprio nome", portanto, o significado de Nimuendajú faz ainda mais sentido por este ponto de vista. Segundo Aryon Rodrigues, a etimologia do nome "Nimuendajú" é:[4]
"No dialeto Guaraní dos Apapokúva, que é o mesmo mais recentemente chamado no Brasil (desde os trabalhos de Egon Schaden) de Nhandéva (no Paraguai é Chiripá), o nome Nimuendajú tem a seguinte constituição:
Vida
Curt Unckel nasceu em Jena, na Alemanha, em 17 de abril de 1883.[5] Filho de Julius Friedrich Gottlieb Unckel e Marie Unckel.[6]
Seu pai, um comerciante, faleceu cerca de um ano após o nascimento de Curt, devido a uma viagem realizada a Moscou, na Rússia. Depois de um tempo, sua mãe também faleceu, o que fez com que ele fosse criado pela avó materna, Louise Weber. Após a morte da avó, Curt passa a morar com a sua tia materna, Berta Weber, irmã de Marie Unckel.[6]
Desde cedo, demonstrou interesse pelas florestas, suas lendas e tradições. Após o ensino secundário, passou a trabalhar como mecânico ótico na fábrica Zeiss, onde aproveitava para estudar mapas e, na biblioteca da fábrica, adquirir conhecimento sobre os índios na América do Norte e do Sul. Lá, ele trabalhou por 4 anos.[7]
Em 1903, com a ajuda de sua meia-irmã, filha de sua mãe no primeiro casamento, mudou-se para o Brasil sem ter frequentado uma universidade. Ele viveu em São Paulo e, a partir de 1913, em Belém do Pará.[8]
Conviveu com um grande número de etnias indígenas, de várias regiões do Brasil, além de manter um constante diálogo americanista que surgia nos museus de etnologia da Europa e Estados Unidos e com outros etnólogos americanistas como Alfred Métraux, Julian Steward e Robert Lowie.[9]
Mudança ao Brasil e expedições
Não é sabido, ao certo, onde Curt Unckel desembarcou no Brasil, mas o grande número de imigrantes alemães que desembarcaram no Rio de Janeiro durante a mesma época, leva pesquisadores a acreditarem que o mesmo aconteceu com Unckel.[6]
Em uma carta datada em 6 de janeiro de 1904, enviada ao amigo Walter Habel, Curt Unckel contou sobre sua primeira expedição no Brasil, sem dar muitos detalhes. Nela, contou que teve que abandonar a expedição, devido ao "calor estorricante e da dor nos olhos, provocada pela luz deslumbrante no chão sem vegetação, que não deixa ver mais nada”.[6]Em 1905, o etnólogo conheceu a tribo Guarani, no oeste do Estado de São Paulo. Ele revelou, mais tarde, que conviveu com os índios por cerca de 2 anos, com poucas interrupções.[10] Durante este período, após cerca de um ano morando com os Apokokuva-Guarani, Unckel foi adotado como filho do cacique e pajé Avacauju, também identificado como Joguyroquy nos registros do etnólogo.Seu batismo indígena, aquele que o deixou conhecido como Curt Nimuendajú, aconteceu na noite do dia 14 de julho de 1906. Sobre o batismo, ele contou que a noite era "luarenta e fria". Perto da meia-noite do dia 15 de julho, mulheres e crianças teriam entrado em uma casinha, onde deram início às danças e cantorias tradicionais para a ocasião. Após as crianças dormirem e as mulheres continuarem cantando e dançando, perto do amanhecer, Curt foi chamado para entrar na casinha, onde encontrou Avacauju. Este começou a cantar, acompanhado por um chocalho, enquanto umedecia o etnólogo com água retirada de uma cuia. Após repetir as mesmas ações pela segunda vez, Avacauju anunciou o batismo de Curt Unckel, e também o nome indígena Nimuendajú. Oficialmente, ele tornara-se o filho adotivo do casal Apokokuva-Guarani Joguyroguý e sua esposa, Nimõa.[6]Curiosamente, Nimuendajú não foi o primeiro alemão a fazer parte dos Guarani. Sua tia Apopokuva havia se casado com um alemão anteriormente, Georg Grütken, tendo mudado seu nome para Amélia Niapery Grütken.[6]Vivendo como um membro da comunidade indígena, Curt Nimuendajú vivenciou a perseguição sofrida pela tribo Apokokuva-Guarani, o que causava morte e destruição. O debate sobre a situação dos índios fica ainda mais acalorado a partir de 1908. A principal discussão é sobre exterminar os indígenas ou protegê-los das explorações ocorridas em suas terras. A situação atinge o estopim após a publicação de um documento do zoólogo alemão Hermann von Ihering, no qual o autor usa a expressão "extermínio de índios", ao classificar os “índios mansos” e “índios bravios”. Curt Nimuendajú se mostra totalmente contrário ao comentário de seu conterrâneo, inclusive tendo publicado um artigo no jornal alemão Deutsche Zeitung, em novembro de 1908, argumentando que as propostas de Hermann von Ihering eram impraticáveis.[6]A partir de 1913, Nimuendajú passou a viajar a outros locais do Brasil com o objetivo de fazer pesquisas de campo sobre diferentes tribos indígenas. Ao todos, foram estudadas mais de 20 tribos, em diversas regiões do país.Quadro das pesquisas de campo realizadas por Curt Nimuendajú[11]Anos Regiões Tribos1905–1908 Oeste de São Paulo Guarani, Kaingáng1909 Oeste de São Paulo, Sul de Mato Grosso Guarani, Kaingáng, Ofayé, Otí, Terena1910 Oeste de São Paulo Guarani, Kaingáng1911 Oeste e litoral de São Paulo Guarani, Kaingáng1912 Oeste e litoral de São Paulo Guarani, Kaingáng, Kaiguá1913 Sul de Mato Grosso Ofayé, Guarani, Kaingáng1914–1915 Gurupi Tembé, Timbira, Urubu1915–1916 Missão Santo Antonio do Prata Tembé1916–1919 Xingu, Iriri, Curuá Juruna, Xipaya, Arara, Kaypó1920 Litoral do Pará 1921 Oiapoques 1921–1923 Rio Madeira Parintintin, Mura, Piranhã, Tóra, Matanawi1922 Ilha de Marajó Escavações1923 Tapajós, Mariacuã, Maué, Guiana, Marajó, Caviana EscavaçõesEscavações1924–1925 Tapajós, Trombetas, Jamundá, Caviana Escavações1925 Oiapoque Escavações — Palikur, Índios do Uaçá1926 Afluentes do Amazonas, Madeira, AutazTocantinsEscavações — Mura, MundurukúEscavações1927 Rio Negro, Içana, Uaupés Baníwa, Wanâna, Tariâna, Tukano, Makú1928 Tapajós Escavações1928–1929 Maranhão, Goiás Apinayé, Canela, Krikatí, Krapúnkateye, Pukópüe, Guajajara1929 Solimões Tukúna1930 Tocantins, Maranhão Apinayé, Xerênte, Kraho, Canela1931 Tocantins, Maranhão Apinayé, Canela1932 Tocantins ApinayéTapajós, Manaus 1933 Maranhão Canela1934 Pernambuco Fulniô, Xucurú1935 Maranhão Canela1936 Maranhão Gamela, Canela1937 Tocantins Apinayé, Xerênte1938–1939 Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo Patachó, Kamakâ, Machakarí, Botocudos1940 Xingu, Araguaia Gorotire, Kayapó, Machakarí, Botocudos1941–1942 Solimões Tukúna1945 Solimões Tukúna
Morte
Em 1943, Curt Nimuendajú é convidado pelo general Cândido Rondon para assumir a Seção de Pesquisas Etnológicas do Conselho Nacional de Proteção aos Índios. Durante as negociações, que aconteceram no Rio de Janeiro, um glaucoma no olho esquerdo quase o deixa cego. Os médicos aconselharam-no a deixar de fazer suas pesquisas de campo.[6] Apesar do conselho médico, em 1945, ele viaja às terras ticuna, onde passa seus últimos dias de vida.
Em 10 de dezembro de 1945, Curt Nimuendajú faleceu numa aldeia dos Tukúna, perto de Santa Rita, no alto Solimões.[12] Seus restos mortais estão sepultados no Cemitério do Redentor, em São Paulo.
Por muito tempo, acreditou-se que a morte do etnólogo se deu por envenenamento dos próprios membros da tribo Tukúna, descontentes com o envolvimento amoroso do mesmo com uma das mulheres da tribo. Porém, com a publicação do trabalho da tese de doutorado de João Pacheco de Oliveira Jr., "O Nosso Governo - Os Tikuna e o Regime Tutelar", novas hipóteses foram levantadas.[13]
Todas as versões reforçam a ideia de que Curt Nimuendajú foi morto pelos próprios membros da tribo Tukúna, apenas variando os motivos que resultaram no envenenamento, com exceção de apenas uma: segundo o autor, uma das possibilidades seria a de que o etnólogo teria sido morto por um civil da região, após tomar um café envenenado, devido à postura indigenista de Nimuendajú.[13]Apesar do levantamento da hipótese, a versão que mais circula entre os antropólogos que estudam Curt Nimuendajú e suas expedições pelo Brasil, continua sendo a primeira divulgada.[13]
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (11): 17/04/1883 - Nascimento de Curt Nimuendajú, nascido Curt Unckel 01/01/1903 - *Com a ajuda de sua meia-irmã, filha de sua mãe no primeiro casamento, mudou-se para o Brasil sem ter frequentado uma universidade 01/01/1905 - *O etnólogo conheceu a tribo Guarani, no oeste do Estado de São Paulo 01/01/1908 - *O debate sobre a situação dos índios fica ainda mais acalorado 01/01/1913 - *Curt mudou-se para Belém do Pará 01/01/1921 - *Curt Unckel naturalizou-se com o nome de Curt Nimuendajú, nome dado pela comunidade indígena Apapokuva-Guarani em 1906 e que significa "fazer moradia" 01/01/1943 - *Curt Nimuendajú é convidado pelo general Cândido Rondon para assumir a Seção de Pesquisas Etnológicas do Conselho Nacional de Proteção aos Índios 10/12/1945 - Falecimento de Curt Nimuendajú 02/09/2018 - Incêndio de atingiu os três andares do prédio do Museu Nacional 04/05/2024 - Nimuendajú foi o nome dado pela comunidade indígena Apapokuva-Guarani e que significa "fazer moradia" 10/08/2024 - *As lendas da criação e destruição do mundo como fundamentos da religião dos Apapocuva-Guarani. Por Eduardo Viveiros de Castro EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
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Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.