6 de novembro de 2024, quarta-feira Atualizado em 13/11/2025 05:25:14
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Ana Álvares de Chaves (Reino de Portugal, c. 1520 - c. 1600, São João dos Angolares), chamada simplesmente de Ana Chaves, foi uma nobre, rica proprietária de terras e figura social e política importante para São Tomé e Príncipe colonial.[1]BiografiaA hipótese mais aceite é a de que Ana Chaves nasceu no ano de 1520, no Reino de Portugal, sendo filha de uma mulher chamada Cezília de Chaves e do futuro João III de Portugal. Cezília cultivava um relacionamento oculto com o ainda João de Avis, Príncipe Real. Ao que tudo indica sua mãe era considerada uma mulher extremamente formosa e tinha sangue judeu.[2] Por questões de nascimento, caso fosse reconhecida como filha legítima de João, seu nome deveria ser "Ana de Chaves Avis" ou "Ana Avis de Portugal".[3]Ao tornar-se rei, o agora João III de Portugal necessitava contrair matrimónio com alguma nobre europeia, que acabou sendo Catarina de Áustria, em 1525. Aparentemente, Cezília de Chaves permaneceu próxima à corte portuguesa mesmo após o casamento de João.[3]Catarina desagradava-se muito da presença das duas, conseguindo que João desterrasse Cezília e Ana para terras distantes, em meados da década de 1530.[2] Para prover a segurança de ambas, Ana, a essa altura já uma bela jovem, foi dada em casamento por seu pai João a um certo Gonçalo Álvares, sobrinho do famoso donatário e governador colonial Álvaro de Caminha. Por questões matrimoniais, possivelmente passou a assinar como "Ana Álvares de Chaves".[3][1]O rei João III confirmou imensas provisões de terras e dinheiro ao casal e à Cezília na ilha de São Tomé, os despachando para aquelas terras longínquas.[3]Em São ToméÁlvares foi destacado pelo rei João III para servir como administrador da colónia de São Tomé,[1] que até aquela altura ainda não estava ligada à colónia da ilha do Príncipe.[2]Já em São Tomé, Gonçalo Álvares trabalhava como administrador colonial, proprietário de terras agrícolas e comerciante de escravos entre Angola e Portugal.[3]Ana viu sua mãe morrer no ano de 1540, e seu marido também morrer no ano seguinte. O casal Ana e Gonçalo teve um único filho, que recebeu o nome de Gonçalo Álvares de Chaves.[2] Ana ainda viu sua neta Catarina Trindade de Chaves[2] ser sua sucessora de posses.[1] Uma trineta sua recebeu o nome de Ana da Cunha Chaves, sendo muitas vezes confundida com ela pela historiografia.[4]Após a morte do marido e da mãe, Ana tomou a condução dos negócios da família e passou a dedicar-se fortemente aos assuntos espirituais e à criação e educação primeiramente do filho e após a morte deste, à criação de sua neta, até casá-la com o também judeu João Barbosa da Cunha.[1][2] Construiu e reformou igrejas, ergueu um mosteiro para a Ordem dos Frades Menores, doou um palácio para a administração colonial, deu abrigo de proteção a vários judeus desterrados em São Tomé, agindo como mecenas naquela colónia.[3] No final da vida abandonou os negócios escravagistas e deu alforria aos seus escravos (seus negócios passaram a se sustentar na agricultura e comércio).[5] Sua influência era tamanha que, às vezes, a condução dos negócios da própria colónia ficava a seu cargo durante o interregno de governadores.[2]MortePossivelmente morreu de causas naturais em sua propriedade em São João dos Angolares, nas cercanias do ano de 1600.[1] Foi enterrada, assim como seu marido e sua mãe, na Capela de São João Baptista. Após vandalização da capela, em 1880, seus restos mortais e de seu marido foram transferidos para a Igreja da Misericórdia. A degradação e abandono dessa igreja fizeram com que seus restos e os de Gonçalo fossem levados finalmente para a Sé Catedral de Nossa Senhora da Graça de São Tomé.[3]Homenagens e legadoA memória de uma mulher poderosa e influente no período colonial persistiu ao ponto de que vários marcos geográficos, históricos e de engenharia foram nomeados em sua homenagem, tais como
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.