27 de julho de 2024, sábado Atualizado em 13/11/2025 05:25:12
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João II (Toro, 6 de março de 1405 – Valladolid, 20 de julho de 1454)[1] foi rei de Castela e de Leão de 1406 até sua morte em 1454.Filho de Henrique III de Castela com Catarina de Lencastre, herdou o trono de Castela e Leão de seu pai com oito anos de idade, através de uma regência formada por sua mãe e seu tio. Casou-se duas vezes com Maria de Aragão e mais tarde com Isabel de Portugal. Demonstrou-se fraco quanto aos assuntos do Estado e da nobreza, seu reinado foi caracterizado por abusos e desordens. Governou por 48 anos, até ser sucedido por seu filho, Henrique IV, o Impotente, com Maria, após sua morte.
Vida
João II nasceu em 6 de março de 1405, em Toro, na Província de Zamora. Era filho de Henrique III de Castela[2] e de sua esposa Catarina de Lencastre, filha de João de Gant e de Constança de Castela, a filha do rei Pedro I de Castela (Pedro o Cruel).[3] Era também bisneto do rei Eduardo III de Inglaterra pela linha materna.
Sucedeu ao pai em 25 de Dezembro de 1406, com um ano e dez meses de idade, sob a regência de sua mãe e do tio, Fernando de Antequera, que se tornaria Fernando I de Aragão.
Fraco, dependente, amável, cantava, trovava, dançava. Divertiam-no versos e torneios.[4] Segundo cronistas espanhóis.
Seu reinado foi caracterizado por desordens contínuas, turbulências e abusos pois se mostrou fraco perante a arrogância da nobreza. Durante grande parte do reinado exerceu o poder soberano o ministro Álvaro de Luna, que veio a morrer decapitado. A prisão e morte do favorito se ficou devendo à atuação de D. Isabel de Portugal, rainha de Castela, que tomou a peito sua detenção e julgamento. O tratado de paz que pôs fim à Guerra da Independência entre Portugal e Castela foi assinado em Medina del Campo. Por essa altura morreu D. Nuno Álvares Pereira, o maior herói da guerra. O rei castelhano casou com uma bisneta sua.
O Conde Álvaro de Luna tinha comandado o reino até ser derrubado pela Rainha portuguesa. A partida do Infante Fernando para seu trono oriental, deixando a Castela de João II cair sob o jugo do poderoso magnata Álvaro de Luna, levou a anos sem paz mas em 1430 a monarquia recomeçou a guerra contra Granada. Um contingente castelhano se apoderou de Jimena de la Frontera acima de Gibraltar (1431), chamando atenção do reino granadino para o leste. Alvaro de Luna invadiu a Vega ou planura de Granada; ele e João II de Castela venceram a modesta batalha de La Higueruela, bem fora da capital (1º de julho de 1431). Ficou aos homens da fronteira aumentar o ataque: em Murcia o adelantado Fajardo obteve Vélez Blanco e Vélez Rubio, do outro lado de Lorca; no oeste, embora o conde de Niebla morresse tentando vencer Gibraltar, os castelhanos tomaram Huelma, no sudeste de Jaén, fazendo incursões gerais contra Ronda e Málaga. O papa Eugênio IV, procurando assegurar o apoio de João II em sua luta contra o concílio da Basiléia, encorajou a cruzada castelhana, dando-lhe a indulgência usual e proibindo – como faziam os papas – venda de alimentos e materiais estratégicos aos mouros.
Casamentos e posteridade
Casou em 4 de agosto de 1420 em Ávila com a infanta Maria de Aragão-Sicília (1396-18 de fevereiro de 1445 em Villacastin), filha do tio Fernando I de Aragão, chamado o de Antequera, Rei de Aragão-Sicília e de Leonor Urraca de Castela, condessa de Albuquerque. Tiveram quatro filhos.
Casou em Madrigal em 17 de agosto de 1447 com Isabel de Portugal (1428-15 de agosto de 1496 em Arévalo), a Louca,[5] filha do infante João de Portugal, 3.º condestável de Portugal (filho do rei D João I de Portugal e Dona Filipa de Lencastre), e de sua esposa e sobrinha, a Infanta Isabel de Barcelos ou de Bragança, filha do conde de Barcelos e primeiro duque de Bragança, irmão natural do infante D. João. Era ainda bisneta de D. Nuno Álvares Pereira. Naquele tempo os reis de Portugal, a rainha de Castela, a imperatriz da Alemanha (D. Leonor, filha de D. Duarte de Portugal), Carlos da Borgonha, o Temerário (filho da infanta D. Isabel, irmã dos «altos infantes"), os pretendentes ao trono de Aragão e muitos ilustres e importantes aristocratas europeus eram parentes próximos e descendentes do rei D. João I de Portugal.
Do primeiro casamento teve um filho varão, Henrique IV de Castela e três filhas[6] – duas mortas cedo e a terceira sem geração; teria sido talvez morta como a irmã, a rainha Leonor de Portugal, por artes de don Álvaro de Luna.
A segunda esposa contribuiu para a queda do favorito e retirou-se para Arévalo onde morreu depois de 42 anos de viuvez. Isabel de Portugal perdeu o uso da razão. Segundo alguns, o desarranjo mental se deveu à morte do marido, razão pouco convincente. Sua mãe, de idêntico nome igual, deslocou-se para junto da filha doente e acompanhou-a. Trinta anos mais tarde, falecia também, na mesma localidade, a desditosa rainha castelhana.
1º casamento
1 - Catarina, Princesa das Astúrias (Illescas 5 de outubro de 1422-17 de setembro de 1424 Madrigal).2 - Leonor de Astúrias (Burgos 10 de setembro de 1423 -1425 Claustro de La Espina).3 - Henrique IV de Castela, apelidado o Impotente.[6]4 - Maria (1428-1429) Infanta de Castela.
2º casamento
5 - Isabel I de Castela (Madrigal de las Altas Torres, Avila 22 de abril de 1451-26 de novembro de 1504 no castelo de la Mota, em Medina del Campo, Valladolid). Chamada a Católica - Rainha de Castela e Leão em 1474.
6 - Afonso (Tordesillas 15 de novembro de 1453-5 de julho de 1468 de peste, pestilência ou envenenado pelos nobres, em Cardeñosa, arredores de Avila). Príncipe de Astúrias. Mestrado de Santiago, condestável de Castela, reconhecido herdeiro pelo irmão Henrique IV de Castela. Fora jurado rei em Avila (5 de junho de 1465).
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (5): 04/08/1420 - Casamento de João II com a infanta Maria de Aragão-Sicília (1396-1445, filha do tio Fernando I de Aragão, chamado o de Antequera, Rei de Aragão-Sicília e de Leonor Urraca de Castela, condessa de Albuquerque 27/07/2024 - Casamento de João II e Isabel de Portugal (1428-1496) 27/07/2024 - Falecimento de Maria de Aragão-Sicília (1396-1445) 27/07/2024 - João II sucedeu ao pai 27/07/2024 - Nascimento de João II. Filho de Henrique III de Castela com Catarina de Lencastre EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
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Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.