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Maria Sofia Isabel de Neuburgo
    16 de julho de 2024, terça-feira
    Atualizado em 26/10/2025 00:02:23

  
  


Maria Sofia Isabel de Neuburgo (em alemão: Marie Sophie Elisabeth von der Pfalz; Palácio Benrath, 6 de agosto de 1666 — Paço da Ribeira, 4 de agosto de 1699) foi a segunda mulher de D. Pedro II e mãe de D. João V. Era filha do eleitor palatino do Reno, Filipe Guilherme, Duque soberano de Neuburgo, chefe de um ramo segundo da casa reinante da Baviera, os Wittelsbach, e de sua segunda mulher, Isabel Amália de Hesse-Darmstadt.[1]Maria SofiaBiografiaeditarA escolha desta princesa para futura rainha de Portugal deveu-se ao renome, entre as cortes europeias, da extraordinária fertilidade de seus pais, aparentando garantir rápida e abundante sucessão na Coroa portuguesa, dependente então ainda da frágil saúde da princesa D. Isabel Luisa Josefa, filha única do rei.Com efeito, os pais da princesa palatina D. Maria Sofia haviam tido 23 filhos, tendo sobrevivido saudavelmente dezassete. Fora também esta mesma a razão porque onze anos antes sua irmã mais velha, Leonor Madalena de Neuburgo, havia sido escolhida em Viena para terceira mulher do imperador Leopoldo I, estando então a família imperial em igual crise de falta de sucessores; assim como, dois anos depois do casamento de D. Maria Sofia, será escolhida uma outra sua irmã, Maria Ana de Neuburgo, para segunda mulher do impotente Carlos II de Espanha, em desesperada e inglória tentativa de sucessão do último rei Habsburgo em Madrid. Esta rainha Maria Ana veio no entanto a contrair segundas núpcias, discretamente, com um nobre basco francês, com descendência fácil por esse seu outro discreto casamento.

Luís XIV, desejando manter em Lisboa uma rainha francesa, sugerira Mademoiselle de Bourbon, entre outras princesas a ele ligadas, para noiva de D. Pedro, tendo, segundo a historiografia inglesa, ficado muito contrariado com o insucesso do seu projecto; pois no final venceu D. Maria Sofia não só pelo renome de fertilidade da sua família, como pelas informações mandadas ao Rei por António de Freitas Branco, encarregado de ver pessoalmente as duas princesas a fim de melhor informar o soberano.

A negociação das segundas núpcias de D. Pedro II, na altura o mais grave assunto diplomático da chancelaria portuguesa, correu em Viena sob o patrocínio da irmã mais velha de D. Maria Sofia, a imperatriz Leonor Madalena, que veio a conseguir que o embaixador português nomeado para o efeito seguisse para Heidelberga a fim de pedir a mão de sua irmã.

A princesa alemã tinha 20 anos ao ser pedida em casamento por D. Pedro II, então já viúvo há três anos. A sua única herdeira, D. Isabel, era fraca e doente, pelo que ao completar esta 16 anos os conselheiros de Estado haviam pedido oficialmente ao Rei um segundo casamento.

D. Pedro II nomeara anteriormente para o efeito a Manuel Teles da Silva, conde de Vilar Maior e futuro 1º marquês de Alegrete, como seu embaixador extraordinário enviado a ir pedir a mão da Princesa Palatina. Partiu o Conde Embaixador a 8 de Dezembro de 1686, sendo o contrato de casamento assinado em 22 de Maio de 1687. Casando por procuração, a futura rainha recebeu do Eleitor Palatino seu pai 100.000 florins de dote, tal como as suas irmãs a imperatriz, a duquesa de Parma, e mais tarde a futura rainha de Espanha.

Casamento

A princesa D. Maria Sofia casou em 2 de julho de 1687 na capela eleitoral de Heidelberga, por procuração. Deixou Heidelberga no início de agosto, fazendo a viagem pelo rio Reno, com homenagens dos governadores e magistrados das cidades e fortalezas nas duas margens do rio, assim como príncipes e os governos das terras circunvizinhas, quais foram os Arcebispos eleitores de Mogúncia, de Treves, de Colónia, e o Bispo de Vormes, primo do Imperador; Carlos II de Espanha, o Príncipe Guilherme de Orange, futuro Rei da Inglaterra, e os Estados Gerais das Províncias Unidas, assim como a Holanda, por seus deputados.

Em Brila embarcou D. Maria Sofia de Neuburgo num navio inglês, que Jaime II, cunhado de seu marido, pôs à sua disposição, sendo escoltada por uma esquadra comandada pelo duque de Grafton, filho do rei Carlos II, com quem vinha o príncipe Henrique FitzJames, filho natural do irmão do rei, e alguns lordes. A armada arribou a Plymouth, chegando a Lisboa a 12 de agosto de 1687, fundeando pelo meio-dia.

Havia numerosas embarcações pelo Tejo, navios de guerra fundeados adornados de bandeiras e flâmulas, salvas de castelos e fortalezas, sinos de igrejas, girândolas de foguetes. Pelas três horas embarcou D. Pedro II no bergantim real com os oficiais de sua casa, presidentes dos tribunais e oficiais da sua casa. Era precedido por 24 bergantins adornados de toldos, onde iam os fidalgos. Ao sair do bergantim o soberano era esperado pelo General Crafton e por Luís de Meneses, 3.º Conde da Ericeira. Entrou na câmara da rainha a cumprimentá-la e vieram ambos para bordo do bergantim real entre as salvas repetidas das armadas portuguesa e inglesa. Desembarcaram em pavilhão levantado na ponte da Casa da Índia, e desde ali até à Capela Real do Paço da Ribeira tudo se via adornado. Receberam as bênçãos nupciais do arcebispo de Lisboa e capelão-mor do Rei, D. Luís de Sousa.

Houve vários dias de festas públicas e brilhantes iluminações.

D. Maria Sofia era bondosa, e D. Pedro II consagrava-lhe afeto e respeito. D. Isabel, que tinha quase a mesma idade que a sua madrasta, muito se lhe afeiçoou. A Rainha teve dissidências com a cunhada D. Catarina de Bragança, rainha viuva de Inglaterra, então residente na corte de Lisboa, por questões de etiqueta e de precedências, sempre tão graves no século XVII. Devota e caritativa, do seu bolso sustentava viúvas e órfãs, chegando a recolher no Paço doentes pobres. Tinha muita afeição ao Padre Bartolomeu do Quental, que faleceu com fama de santidade. Fundou em Beja um colégio para os religiosos franciscanos, que dotou com rendimentos.

Faleceu cedo, vítima de ataque de erisipela no rosto e na cabeça. Foi sepultada envolta no hábito de São Francisco no Panteão Real em São Vicente de Fora. Esteve casada 12 anos e teve sete filhos.

Morreu dois dias antes de fazer 33 anos, amada na Corte, com a sua missão reprodutiva largamente cumprida, e apesar dos pomposos elogios fúnebres proferidos em Lisboa e em Lagos, não se salientou mais que pela missão caritativa e familiar plenamente exercida.



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (1):
02/07/1687 - Princesa D. Maria Sofia casou na capela eleitoral de Heidelberga, por procuração
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.