23 de maio de 2024, quinta-feira Atualizado em 24/10/2025 04:08:29
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Dom Diogo de Lara o moçoInglês (padrão): Diogo de Lara, o moçoData de nascimento: 1582Local de nascimento: Zamora, Zamora, Castile and León, Spain (Espanha)Falecimento: 22 de Outubro de 1665 (82-83)Sao Paulo, São Paulo, Brazil (Brasil)Família imediata: Filho de Diego Ordóñez de Lara e NNMarido de Magdalena Fernandes de MoraesPai de Ana de Lara; Maria de Lara; Joaquim de Lara e Moraes; Mariano de Lara; João de Lara Morais e 3 outrosIrmão de Francisco de Lara e Jerônimo de LaraMeio-irmão de Maria de Oliveira; Gabriel de Lara, fundador de Paranaguá, co-fundador de Curitiba, PR; Manuel de Lara e Tomé de LaraAbout Diogo de Lara, o moçoDIOGO DE LARA (o moço) n. em 1582, C. em S. Paulo em 1607 com MADALENA FERNANDES, aí n. por 1590, filha do Cap. Pedro de Moraes Dantas e de s/m. Leonor Pedroso (SL, título Moraes) ambos mencionados no seu testamento em 1658. Na Câmara de S. Paulo serviu em 1608 o cargo de almotacel "por ser casado de pouco" e "filho de vizinho que ajudou a defender a terra" (ACCSP, II, 210).
Em 1615 matriculou na Câmara seis índios carijós (RGCSP, VII, 133). Residiu depois desse ano fora da vila de S. Paulo, creio em Santana de Parnaíba, onde teria exercido os cargos da governança, de 1625 em diante. Seu nome não figurou durante longos anos nas "actas de ajuntamentos" da Câmara de S. Paulo. Foi nomeado testamenteiro por sua irmã, Maria de Oliveira, no seu testamento escrito em Parnaíba a 3 de setembro de 1627 (INV. E TEST., XIII, 151). Sua assinatura é uma das últimas da Acta do grande ajuntamento de 13 de julho de 1640, ocasião em que se reuniram e assinaram um termo na Câmara mais de duzentos moradores das vilas de S. Paulo, Santana das Cruzes de Mogimirim e Santana de Parnaíba, exigindo se cumprisse o que viera determinado da vila de S. Vicente, cabeça da Capitania, no referente a imediata expulsão dos jesuítas (ACCSP, V, 35 a 37). A 5 de novembro de 1644 em S. Paulo foi nomeado testamenteiro por seu sogro (INV. E TEST. XIV, 296). A 20 de setembro de 1649, um Diogo de Lara era dos principais moradores de Paranaguá (DIC.BAN., 200); cronologicamente, seria o próprio Diogo de Lara (o moço) ou um provável sobrinho. A 24 de setembro de 1650 em Parnaíba, perante o juiz de órfãos, João Mendes Giraldo, assinou um termo como curador de uma menina, filha de seu irmão Manuel de Lara, fal. nessa vila em 1637 (INV. E TEST., X, 489). Assinou o respectivo termo, como principal pagador, Luiz Castanho de Almeida. A 25 de janeiro de 1662 em S. Paulo, aos oitenta anos de idade, depôs como testemunha jurada aos Santos Evangelhos no processo de habilitação sacerdotal do padre Antonio Rodrigues do Prado, assinando o depoimento com sua inconfundível assinatura (genere et moribus, ACMSP). Com idêntica assinatura assinou seu testamento e o termo de curadoria acima referido. Faleceu em S. Paulo a 28 de outubro de 1665, com testamento, escrito por Álvaro de Moraes Madureira e aprovado a 9 de outubro de 1658 pelo tabelião Domingos Machado. No testamento fez disposições pias, como católico romano, determinando que fosse seu corpo sepultado na igreja de Nossa Senhora do Carmo, da vila de S. Paulo, amortalhado no hábito dos Irmãos do Carmo, acompanhado à sepultura pelo vigário e pelos religiosos dessa Ordem com a bandeira da Misericórdia. Dispôs missas em louvor à Santíssima Trindade, às Cinco Chagas de Cristo, a Nossa Senhora, e, outras, pelas almas de seu pai e de sua mãe e pelas almas do purgatório. Sua mulher havia fal. em S. Paulo a 8 de julho do mesmo ano de 1665, com testamento, escrito e assinado, a rogo, pelo padre Gaspar Borges Camacho e aprovado a 13 de julho de 1661 pelo tabelião André de Barros de Miranda. Fez no testamento semelhantes disposições pias (4). Diogo de Lara e sua mulher foram inventariados em S. Paulo. No título dos bens declararam-se: um sítio com casas de telha, uma escritura de terras na Ilha Grande (Angra dos Reis) na paragem chamada "guaraarim", outra escritura de terras nas "campinas", partindo com terras de Gaspar João Barreto, casas de taipa de pilão e telha na vila de S. Paulo, limitando com os herdeiros de Maurício de Castilho, e cerca de quarenta almas do gentio da terra, três das quais foram para a Ilha Grande com o herdeiro Joaquim de Lara. Houve somente partilha da gente forra e das terras das escrituras, sendo o restante dos bens e parte do serviço forro destinados ao pagamento dos credores. Conforme se depreende do inventário e testamento, seus filhos já estavam pagos, no todo ou em parte, de seus doteshttp://www.asbrap.org.br/publicac/revista/rev1_art12.pdf----------------------------------------------------------------------------------------------------------Diogo de Lara Do processo490 de puritatis sanguinis de seu neto, o Capitão Mor Pedro Taques de Almeida, constou, em inquirições corridas em abril de 1704, na paróquia de São Antolin da cidade de Zamora, que seu avô Diogo de Lara aliás, Dom Diogo de Lara, era filho de Dom Diogo Ordonhez de Lara, natural da mesma cidade de Zamora, morador na rua de Tortegrado, em umas casas que estavam quase caídas, sobre a muralha, no reino de Castela a Velha, bispado de Zamora. Por certidão passada a 13 de março de 1720 por Gaspar Gonçalves de Araújo, da cidade do Rio de Janeiro, “Dom Diogo Ordonhez de Lara natural da dita cidade de Zamora teve por seu filho legítimo a Dom Diogo de Lara que se passou para o reino de Portugal e viveram na Praça de Tortegrado, que é da paróquia de S. Antolin da mesma cidade em suas casas próprias que estão quase arruinadas junto a muralha, sem embargo de que ainda vem na fachada, ou fronteira delas as armas de sua nobreza”; eram cristãos velhos e “dos primeiros cavaleiros daquela cidade”. Mas não é possível dar crédito a testemunhas ouvidas na Espanha passados mais de cem anos desde que o pai de Diogo de Lara veio para o Brasil. No referido processo, Diogo de Lara vem descrito, pelo próprio neto, como natural da vila de São Paulo. Mesmo que não tivesse nascido em São Paulo, para cá veio de menor idade com seu pai, de igual nome. Curiosamente, do brasão491 que se conferiu ao Capitão Mor Pedro Taques de Almeida, Diogo de Lara também constou ser natural da vila de São Paulo, e rendeu ao neto o brasão dos Laras, embora não tivesse provado ser dos legítimos Laras. Pedro Taques, claro, preferiu a versão mais enobrecedora492. Deste seu trabalho sobre os Laras se serviu José Paes Falcão das Neves, ao requerer brasão de armas493, passado a 18 de fevereiro de 1795, tendo declarado ser quarto neto de “D. Diogo de Lara, da cidade de Samora em Castela, tronco da família dos Laras da capitania de S. Paulo, sendo o mesmo filho de D. Diogo Ordonhes de Lara, cavaleiro da primeira nobreza da cidade de Samora”.Diogo de Lara Do processo490 de puritatis sanguinis de seu neto, o Capitão Mor Pedro Taques de Almeida, constou, em inquirições corridas em abril de 1704, na paróquia de São Antolin da cidade de Zamora, que seu avô Diogo de Lara aliás, Dom Diogo de Lara, era filho de Dom Diogo Ordonhez de Lara, natural da mesma cidade de Zamora, morador na rua de Tortegrado, em umas casas que estavam quase caídas, sobre a muralha, no reino de Castela a Velha, bispado de Zamora. Por certidão passada a 13 de março de 1720 por Gaspar Gonçalves de Araújo, da cidade do Rio de Janeiro, “Dom Diogo Ordonhez de Lara natural da dita cidade de Zamora teve por seu filho legítimo a Dom Diogo de Lara que se passou para o reino de Portugal e viveram na Praça de Tortegrado, que é da paróquia de S. Antolin da mesma cidade em suas casas próprias que estão quase arruinadas junto a muralha, sem embargo de que ainda vem na fachada, ou fronteira delas as armas de sua nobreza”; eram cristãos velhos e “dos primeiros cavaleiros daquela cidade”. Mas não é possível dar crédito a testemunhas ouvidas na Espanha passados mais de cem anos desde que o pai de Diogo de Lara veio para o Brasil. No referido processo, Diogo de Lara vem descrito, pelo próprio neto, como natural da vila de São Paulo. Mesmo que não tivesse nascido em São Paulo, para cá veio de menor idade com seu pai, de igual nome. Curiosamente, do brasão491 que se conferiu ao Capitão Mor Pedro Taques de Almeida, Diogo de Lara também constou ser natural da vila de São Paulo, e rendeu ao neto o brasão dos Laras, embora não tivesse provado ser dos legítimos Laras. Pedro Taques, claro, preferiu a versão mais enobrecedora492. Deste seu trabalho sobre os Laras se serviu José Paes Falcão das Neves, ao requerer brasão de armas493, passado a 18 de fevereiro de 1795, tendo declarado ser quarto neto de “D. Diogo de Lara, da cidade de Samora em Castela, tronco da família dos Laras da capitania de S. Paulo, sendo o mesmo filho de D. Diogo Ordonhes de Lara, cavaleiro da primeira nobreza da cidade de Samora”.Diogo de Lara Do processo490 de puritatis sanguinis de seu neto, o Capitão Mor Pedro Taques de Almeida, constou, em inquirições corridas em abril de 1704, na paróquia de São Antolin da cidade de Zamora, que seu avô Diogo de Lara aliás, Dom Diogo de Lara, era filho de Dom Diogo Ordonhez de Lara, natural da mesma cidade de Zamora, morador na rua de Tortegrado, em umas casas que estavam quase caídas, sobre a muralha, no reino de Castela a Velha, bispado de Zamora. Por certidão passada a 13 de março de 1720 por Gaspar Gonçalves de Araújo, da cidade do Rio de Janeiro, “Dom Diogo Ordonhez de Lara natural da dita cidade de Zamora teve por seu filho legítimo a Dom Diogo de Lara que se passou para o reino de Portugal e viveram na Praça de Tortegrado, que é da paróquia de S. Antolin da mesma cidade em suas casas próprias que estão quase arruinadas junto a muralha, sem embargo de que ainda vem na fachada, ou fronteira delas as armas de sua nobreza”; eram cristãos velhos e “dos primeiros cavaleiros daquela cidade”. Mas não é possível dar crédito a testemunhas ouvidas na Espanha passados mais de cem anos desde que o pai de Diogo de Lara veio para o Brasil. No referido processo, Diogo de Lara vem descrito, pelo próprio neto, como natural da vila de São Paulo. Mesmo que não tivesse nascido em São Paulo, para cá veio de menor idade com seu pai, de igual nome. Curiosamente, do brasão491 que se conferiu ao Capitão Mor Pedro Taques de Almeida, Diogo de Lara também constou ser natural da vila de São Paulo, e rendeu ao neto o brasão dos Laras, embora não tivesse provado ser dos legítimos Laras. Pedro Taques, claro, preferiu a versão mais enobrecedora492. Deste seu trabalho sobre os Laras se serviu José Paes Falcão das Neves, ao requerer brasão de armas493, passado a 18 de fevereiro de 1795, tendo declarado ser quarto neto de “D. Diogo de Lara, da cidade de Samora em Castela, tronco da família dos Laras da capitania de S. Paulo, sendo o mesmo filho de D. Diogo Ordonhes de Lara, cavaleiro da primeira nobreza da cidade de Samora”.http://www.catedra-alberto-benveniste.org/_fich/17/TESE_MARCELO_MEI...--------------------------------------------------------------------------------------------Genealogia PaulistanaLuiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919)Vol IV - Pág. 537 a 568Tit. LarasFoi progenitor desta família em S. Paulo domDiogo de Lara, natural de Zamôra, que, vindo a S. Paulo nos primeiros anos do século 17º, aqui casou com Magdalena Fernandes de Moraes, f.ª de Pedro de Moraes de Antas e de Leonor Pedroso (1). Tit. Moraes. Faleceu em 1665 em S. Paulo e teve (C. O. de S. Paulo ) os 8 f.ºs:--------------------------------------------------------------------------------http://www.projetocompartilhar.org/Familia/LARA.htmDiogo de Lara testou em 09-10-1658, declarou oito filhos de seu casal e seu testamento recebeu o cumpra-se em 28-10-1665.Madalena Fernandes, sua mulher, era filha de Pedro de Moraes Dantas, falecido com testamento de 05-11-1644 e aberto em 03-11-1648 (SAESP vol.14º) e de Leonor Pedroso. Testou na decada de sessenta e declarou então sete filhos de seu casal. Seu testamento recebeu o cumpra-se em 07-07-1665. Diogo e Madalena tiveram inventário conjunto em 05-11-1665. Compareceram os filhos: 1- Joaquim de Lara, morador na Ilha Grande e viuvo 2- Mariano de Lara, citado no testamento paterno. Frei Alberto do Nascimento 3- João de Lara e Moraes inventariante dos pais. 4- Maria de Lara casada com Lourenco Castanho Taques 5- Ana de Lara cc Francisco Martins 6- Maria Pedrosa cc Tristão de Oliveira 7- Izabel de Lara cc Luiz Castanho 8- Padre Pedro de Lara.Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo Inventários e Testamentos não publicados Pesq.: Fabricio Gerin/Bartyra Sette Inventariado Diogo de Lara e s/m Madalena Fernandes Autos aos 05-11-1665 vila de S, Paulo, nas casas de morada que ficaram dos defuntos Diogo de Lara e Madalena Fernandes. Declarante João de Lara filho dos defuntos (aa) João de Lara e Moraes.Titulo dos filhos: Maria de Lara cc Lourenco Castanho Taques Ana de Lara cc Francisco Martins Izabel de Lara cc Luiz Castanho Maria Pedrosa cc Tristão de Oliveira Joaquim de Lara morador na Ilha Grande e viuvo João de Lara e Moraes cc Maria de GoesTestamento aos 09-10-1658 eu Diogo de Lara (...) sou cc Madalena Fernandes e tivemos oito filhos quatro machos e quatro femeas que são: o Padre Pedro de Lara = Joaquim de Lara = Mariano de Lara = João de Lara = Maria de Lara = Ana de Lara = Izabel de Lara = Maria Pedrosa. As femeas estão todas casadas. Deixo m/mulher Madalena Fernandes por curadora de meus filhos. Cumpra-se 28-10-665Testamento (...) sou natural desta vila de S. Paulo, f.l. Pedro de Moraes Dantas e s/m Leonor -------. Sou cc Diogo de Lara e tenho tres filhos e quatro filhas a saber: ---- de Lara = Frei Alberto do Nascimento = Izabel de Lara Moraes = Maria ---- cc Lourenco Castanho = Ana de Lara cc ----- = Izabel de Lara cc Luiz Castanho = Maria ---- cc Tristão de Oliveira.12-06-166? Cumpra-se 08-07-1665---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Pedro de Moraes d´Antas foi casado com Leonor Pedroso, † em 1636 com testamento em S. Paulo, f.ª de Estevão Ribeiro Bayão Parente e de Magdalena Fernandes Feijó de Madureira. Tit. Bayão, adiante neste V. Em 1600, depois do falecimento de seu pai, requereu Pedro de Moraes ao governador geral do estado dom Francisco de Sousa, que lhe fossem guardados e cumpridos os privilégios, honras e liberdades que lhe competiam pelos instrumentos de seu defunto pai, e foi deferido numa provisão passada pelo dito governador reconhecida pelos tabeliães de S. Paulo, Santos e S. Vicente nesse mesmo ano; faleceu com testamento em 1644 em S. Paulo (C. O. de S. Paulo) e teve:1-1 Magdalena Fernandes de Moraes § 1.º 1-2 Capitão Pedro de Moraes Madureira § 2.º1-3 Paulo de Moraes § 3.º1-4 Paschoal de Moraes § 4.º1-5 Polycarpo de Moraes § 5.ºe dois f.ºs naturais1-6 Damião de Moraes § 6.º1-7 Beatriz Rodrigues § 7.º____________________ 4.º D. Fernandes Mendes, rico homem, senhor de Bragança e mais terras de seu pai; foi chamado o Braganção, e por outro nome o Bravo. Achou-se com el-rei D. Affonso Henriques em todas as guerras de seu tempo, e na batalha do campo de Ourique. Casou com D. Theresa Affonso, filha ilegítima do mesmo rei, que o conde D. Pedro diz, no título 38, fls. 204, a tirara ao conde D. Sancho Nunes de Barbosa, de quem era mulher, para lhe aplacar a ira de se rirem dele quando lhe caiu a nata pelas barbas comendo com el-rei à mesa em Coimbra; o que Brandão tem por fabuloso, e convém em que foi casado com D. Sancha Henriques, irmã do mesmo rei D. Affonso Henriques, o que prova com a escritura que alega no liv. 8.º, cap. 27, part. 3.ª. O mesmo conde D. Pedro e o cronista Brandão afirmam que não teve dela filhos, e que, por haver feito doação da cidade de Bragança, ficara, por sua morte, incorporada na coroa; porém João Baptista Lavanha, alegando o livro antigo, diz que fora casado com outra mulher, que Brandão no lugar já citado diz fora D. Theresa Soares, f.ª de D. Soeiro Mendes o Bom da Maia, e que dele tivera a seu filho que segue:5.º D. Pedro Fernandes o Braganção, que o cronista Brandão chama: Pedro Fernandes de La Hadra, foi alcaide-mor de Bragança no ano de 1193, em que el-rei de Leão a teve cercada, e o rei D. Sancho I a foi socorrer, como consta da escritura original do mosteiro de S. Salvador de Castro Avellães, e a refere José Cardoso Borges nas noticias de Bragança.Pág.5 §1.º 1-1 Magdalena Fernandes de Moraes casou com dom Diogo de Lara, e deixou geração no V. 4.º pág. 537.DIOGO DE LARADIOGO DE LARA62, 63. He married MAGDALENA FERNANDES DE MORAES, daughter of PEDRO DE MORAES D´ANTAS and LEONOR PEDROSO.Notes for DIOGO DE LARA: [cobrateste.ged]Foi progenitor desta família em S. Paulo dom Diogo de Lara, natural de Zamôra, que, vindo a S. Paulo nos primeiros anos do século 17, aqui casou com Magdalena Fernandes de Moraes, f. de Pedro de Moraes de Antas e de Leonor Pedroso (1). Tit. Moraes. Faleceu em 1665 em S. Paulo e teve (C. O. de S. Paulo ) os 8 f.s: ____________________ (1) Segundo refere Pedro Taques na sua Nobil. Paulistana: "a alta qualidade e nobreza de sangue dos Laras foram provadas em autos de genere processados na cidade de Zamora, do reino de Castela a Velha, no ano de 1704 perante dom Bartholomeu Gonzales de Valdevia, provisor e vigário geral do bispado da dita cidade, a requerimento do capitao-mor Pedro Taques de Almeida no ano de 1703 dirigido ao doutor Jorge da Silveira Souto-Maior, provisor e vigário geral do bispado do Rio de Janeiro. Ao reverendíssimo vigário geral de Zamôra foi dirigida a requisitória para o efeito de se proceder (na forma do estilo e em segredo eclesiástico precedendo informaçao do revd.mo pároco e nomeaçao de testemunhas) sobre a averiguaçao da pureza e limpeza de sangue de dom Diogo de Lara, natural de Zamôra da freguesia de Santo Antonio e S. Estevao, f. legítimo de dom Diogo Ordenhez de Lara. Procedendo-se nesta diligência, informou o revd.mo pároco da dita freguesia, na sua certidao jurada aos 27 de Abril de 1704, que dom Diogo de Lara fora natural daquela cidade e morador da praça de Tortegrado da freguesia de Santo Antonio e S. Estevao (da qual era pároco e cura tenente ele doutor Gaspar Manoel de Tezeda) e f. de dom Diogo Ordonhez de Lara, natural da mesma freguesia e de sangue muito ilustre, grande e ilustre cavalheiro das mais conhecidas e esclarecidas casas da cidade de Zamôra, onde com seu f. dom Diogo de Lara foi morador em casas próprias arrimadas junto à muralha da praça de Tortegrado, em cuja fachada se divisavam as armas dos seus ilustres apelidos. Sobre esta mesma matéria foram inquiridas sete testemunhas de grande exceçao, as quais todas depuseram com a singularidade de conhecimento e tratamento que tiveram com o dito dom Diogo de Lara até o tempo em que se passara para o reino de Portugal e embarcara para o Brasil. Os autos originais deste processo foram remetidos aos 30 de Abril de 1704 para a câmara episcopal da cidade do Rio de Janeiro; e por eles obteve sentença de puritate sanguinis o habilitando o capitao-mor Pedro Taques de Almeida, neto materno do dito dom Diogo de Lara, f. de dom Diogo Ordonhez de Lara. Estes autos passaram do Rio de Janeiro à câmara episcopal de S. Paulo em 1746 com a criaçao do bispado desta cidade sendo bispo dom Bernardo Rodrigues Nogueira". Nós temos em nosso poder uma cópia desse processo e sentença. Continua Pedro Taques: "Dom Diogo de Lara viveu em S. Paulo com grande estimaçao e respeito, que depois passou a uma geral e reverente veneraçao pelas suas grandes virtudes. Com elas mereceu conseguir o caráter de varao santo. Vivia mais no templo de Nossa Senhora do Carmo, ao pé do altar mór, onde estava o Santíssimo Sacramento no sacrário, do que em sua casa. Comungava com grande freqüência. Retirou-se do popular concurso para a soledade de uma quinta em distância de um quarto de légua, que depois deixou aos religiosos carmelitas de S. Francisco com todo o gado que nela tinha, por conta do que, com o decurso dos anos, se chamava esta quinta - Ferraria e Curral dos carmelitas. Ao presente tempo só existe o sítio desta quinta, sem utilidade alguma ao convento dos religiosos, que a este estado reduzem as casas pelo desprezo de quem lhes nao cultiva as terras. Desta quinta vinha dom Diogo de Lara todos os dias ao romper da alva vestido no hábito de terceiro do Carmo, que foi a preciosa gala (pelo sagrado escapulário do mesmo hábito) com que se adornou muitos anos até o da morte.Na sua quinta cultivava um jardim, de varias flores, que colhia sempre que vinha para o templo de Nossa Senhora do Carmo, e com elas ornava o altar da mesma Senhora, na capela mór. Estas flores trazia o mesmo dom Diogo de Lara no regaço, ou ponta da capa do mesmo hábito, que entao era geralmente de estamenha parda. Depois de receber a sagrada comunhao, se deixava ficar no templo em profunda oraçao; e, ainda que convidado da religiosa caridade para tomar uma pequena refeiçao, nao aceitava, por se nao apartar do sustento que tinha em estar na presença do Senhor. No dia de sábado estendia mais a sua oraçao até a hora em que os religiosos cantavam a Salve no fim das Completas, e só depois deste ato se recolhia para sua quinta, onde chegava já vizinha a noite. Neste santo exercício continuou, com tal fervor e desapego das dependências do mundo, depois que Deus foi servido chamar ao seu tribunal divino a 18 de Julho de 1661 a D. Magdalena Fernandes de Moraes sua esposa, até 22 de Outubro de 1665, em que entregou a alma ao seu Criador. O seu corpo, amortalhado no sagrado hábito dos religiosos carmelitas, esteve depositado na igreja dos mesmos, que lhe oficiaram honrosos funerais, nao só pela grande opiniao que tinham das suas virtudes e exemplar vida, mas também como obrigados ao seu benfeitor, além do concurso de ser este santo varao pai de religioso carmelita, qual foi seu filho frei Alberto do Nascimento. Teve sepultura este venerando cadáver na capela dos irmaos terceiros da mesma ordem, tendo estado flexível e com semblante agradável; e o afeto popular aclamando-o de santo pela eficácia da opiniao que todos tinham formado da sua exemplar e penitente vida. As armas dos Laras sao: em campo de prata duas caldeiras pretas postas em palas, com as bocas e asas guarnecidas de ouro. Assim se iluminaram no brasao das armas passado em 5 de Julho de 1707 ao capitao-mor Pedro Taques de Almeida, neto do dito dom Diogo de Lara." Azevedo Marques em seus Apontamentos Históricos errou quando escreveu ser dom Diogo de Lara f. de Antonia de Oliveira; esta foi realmente casada com um Diogo de Lara, porém deste marido somente mencionou em seu testamento em 1632 em Parnaíba 3 f.s, dos quais tratamos em Tit. Oliveiras. Este marido de Antonia de Oliveira nao deve ser confundido com dom Diogo Ordonhez de Lara, como o fez Azevedo Marques.Children of DIOGO DE LARA and MAGDALENA FERNANDES DE MORAES are: +MARIA DE LARA. ____________________________________________________________5 2. Dom Diogo de LARA. Filho de D. Diogo ORDONEZ DE IiARA. Natural de Zamora, Espanha. Veio para São Paulo já i?o século XVII. Casou aqui com Madaleua FERNANDES DE MORAIS. Foi da governanca da vila e faleceu em 1665. Geração em S. Leme, IV, 537, título LARASAmerico de Moura Revista do IHGSP Volume 47- pág. 387ver todos 11Cronologia de Dom Diogo de Lara o moço1582 1582Birth of Dom Diogo de Lara o moçoZamora, Zamora, Castile and León, Spain (Espanha)1612 1612Birth of Ana de Lara 1615 1615Birth of Maria de LaraSão Paulo, Brasil1620 1620Birth of Joaquim de Lara e MoraesSão Paulo, São Paulo, State of São Paulo, Brazil (Brasil)1624 1624Birth of Mariano de LaraSão Paulo, São Paulo, State of São Paulo, Brazil (Brasil)1626 1626Birth of João de Lara MoraisSão Paulo, São Paulo, State of São Paulo, Brazil (Brasil)1629 1629Birth of Maria PedrosoSão Paulo, São Paulo, State of São Paulo, Brazil (Brasil)1632 1632Birth of Pedro de LaraSão Paulo, São Paulo, State of São Paulo, Brazil (Brasil)1634 1634Birth of Isabel de LaraSão Paulo, São Paulo, State of São Paulo, Brazil (Brasil)
Magdalena Fernandes de MoraesInglês (padrão): Madalena Fernandes de MoraisData de nascimento: circa 1598Local de nascimento: São Paulo, São Paulo, Brazil (Brasil)Falecimento: 18 de Julho de 1661 (58-67)São Paulo, São Paulo, Brazil (Brasil)Família imediata: Filha de Pedro de Moraes de Antas e Leonor Pedroso PedrosoEsposa de Dom Diogo de Lara o moçoMãe de Ana de Lara; Maria de Lara; Joaquim de Lara e Moraes; Mariano de Lara; João de Lara Morais e 3 outrosIrmã de Capitão Pedro de Moraes Madureira; Paulo de Morais; Pascoal de Morais e Policarpo de MoraisMeia-irmã de Damião de Moraes e Beatriz Rodrigues
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (3): 01/01/1615 - *Matriculas na Câmara de índios carijós 23/05/2024 - Falecimento de Magdalena Fernandes de Moraes em São Paulo. Filha de Pedro de Morais de Antas e Leonor Pedroso de Alvarenga 23/05/2024 - *Nascimento de Magdalena Fernandes de Moraes em São Paulo. Filha de Pedro de Morais de Antas e Leonor Pedroso de Alvarenga EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.