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Genealogia de Henrique da Cunha Gago (1560-1624), consulta em genearc.net
    14 de março de 2024, quinta-feira
    Atualizado em 30/10/2025 11:08:48

  
  
  


Henrique da Cunha Gago, o VelhoNascimento: ~ 1560Origem: São Vicente, SP

Nasceu em 1560, nos arredores na vila de São Vicente, SP.Foi o quarto dentre os cinco filhos do português Henrique da Cunha e da portuguesa Felipa Gago.

Mudou-se de São Vicente para a vila de São Paulo.

Casou-se com Isabel Fernandes (Pires), filha de Salvador Pires e de Mécia Fernandes (Mécia-Ussú). Isabel faleceu em 1599, e Henrique casou-se pela segunda vez, com Catharina de Unhatte (Antunes), filha de Luís de Unhatte e de Maria Antunes (Unhatte). Catharina faleceu em 1613, e Henrique casou-se pela terceira vez, com Maria de Pinha, viúva de Domingos Pires e viúva de João de Almeida, filha de Brás de Pina e de Isabel Lopes (Pina).

Em 1598, Henrique participou da bandeira de Afonso Sardinha, o Moço, ao sertão do Jeticaí, para captura de índios. Com Afonso Sardinha, fez também algumas expedições em busca de ouro.

Em 1602, participou da expedição de Nicolau Barreto contra as tribos do Guairá. Chefiou uma das entradas na direção da região do Guairá.

Em 1624, participou de uma expedição rumo ao sertão dos Carijós, durante a qual faleceu.

Henrique faleceu em 1624, no sertão dos Carijós. Em seu testamento, escrito em São Paulo, SP, em 18 de Novembro de 1623, Henrique declara:

Saibam quantos esta cédula de testamento virem, como no ano de nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil seiscentos e vinte e três, neste sertão do Carijós, eu, Henrique da Cunha, doente de doença que Deus me deu, incerto de minha vida como mortal, propus a fazer meu testamento seguinte, para nele declarar minha última e derradeira vontade, o qual faço hoje aos 18 de novembro de 1623 anos.

Declaro que fui casado com a primeira mulher, chamada Isabel Fernandes, de que tive três filhos [...], meus herdeiros legítimos, os quais, fazendo Nosso Senhor alguma coisa de mim, entrarão em partilhas de aquilo que se achar. E assim lhes peço, uns com os outros sejam bons irmãos. Declaro mais: que tenho um filho por nome Estevão [de uma] negra, ao qual foi feito antes de ser casado, mas resgatado com o dinheiro de minha mulher depois de já casado, ao qual a dita minha mulher por morte e falecimento deixou forra a sua parte; pelo que peço as justiças de Sua Majestade de haver por bem tudo aquilo que elas ordenam; e com isso descarrego de minha consciência o ser herdeiro na minha fazenda ou não.

Declaro mais: que fui casado segunda vez com Catarina de Unhatte, da qual tive cinco filhos e são três machos e duas fêmeas.

Declaro mais: que tenho duas raparigas por nome uma Antonia e a outra Úrsula, e mais um rapaz por nome Antonio, os quais são filhos de uma minha negra de minha casa. [...] porque acho em minha consciência serem meus filhos e são adulterinos; os quais deixo a seu irmão Henrique da Cunha, que os doutrine como seus irmãos que são.

E declaro mais: ser casado terceira vez com Maria da Pina, minha legítima mulher, da qual não tive filho nem filhas salvo se à minha partida para o sertão se poderia gerar; peço a meus filhos e a todos em geral lhe tenham respeito como sua mãe.

Declaro ficar-me uma neta filha de um filho meu, filha de uma escrava de minha casa chamada Agostinha; e a menina se chama Maria, a qual mando se assinalem um par de vacas de meu curral para que vão multiplicando a conta da dita menina para ajuda do seu casamento.

Que se dê cinco varas de pano de algodão a uma órfã, que foi filha de Francisco de Brito.

Mais cinco varas de pano se dê a uma mulher cega que foi cunhada de Francisco da Gama.

Declaro que deixo um rapaz Guatimirim a meu genro Amador Lourenço.

Mando que se dê a Isabel do Prado duas mil telhas.

Mando que se dê a João Luiz quinhentos réis menos quatorze.

Mando se dê um hábito a uma mameluca chamada Mécia, de minha irmã Antonia Gaga.

Declaro ficarem dois serviços do gentio machos e fêmeas os quais [são] forros e, como taes, mando a minha mulher e filhos lhes dêem bom tratamento, não os vendendo nem alheando.

Bens:

Peças da Guiné [escravos] :

Isabel, com filho de peito, casada com o índio Paulo.

Antonio, mulato, filho de Isabel acima. Belchior, idem.

Gente Forra : 27, entre pés largos, marememis e temiminós

Monte Mor : 288$840

Entrega dos Mamelucos :

Três filhos, a Domingos Dias

Uma menina, a João da Cunha (que recebe as duas vacas deixadas a ela pelo avô, em testamento)

Guiomar, a Braz da Pina porque o pai não aparecia

Cartas de Terras :

Sesmaria em Orubuapira, na banda do além, por escritura de Fernão Dias

Terras em Orubuapira, que foram de Frutuoso da Costa

Sesmaria que foi de Francisco Farel, nas cabeceiras de Salvador Pires


Foi pai de oito filhos e quatro filhas:

[filho natural, quando era solteiro:]1.1. Estevão da Cunha.[da primeira esposa:]

1.2. Capitão Henrique da Cunha Gago, o Moço, nascido em 1593. Casou-se com Maria de Freitas (Alvarenga), filha do Capitão Sebastião de Freitas e de Maria Pedroso de Alvarenga. Maria de Freitas faleceu em 1629, em São Paulo, e Henrique casou-se pela segunda vez, com Maria Vaz Cardoso, filha de Gaspar Vaz Guedes e de Francisca Cardoso (Costa) [citados em 1.4., 1.5. e 1.9.]. Henrique faleceu em 1665, em São Paulo, SP.

1.3. João Gago da Cunha, nascido em 1596, em São Paulo. João faleceu em 1636. João foi bandeirante e, em 1602, participou da expedição de Nicolau Barreto ao Guairá.Em 1623, voltou ao sertão do Guairá na bandeira comandada por seu pai.

1.4. Manoel da Cunha Gago, nascido em 1598. Casou-se com Anna Vaz, filha de Gaspar Vaz Guedes e de Francisca Cardoso (Costa) [citados em 1.2., 1.5. e 1.9.]. Anna faleceu em 1632, em Mogi das Cruzes, SP, e Manoel casou-se pela segunda vez, em 1633, com Maria de Siqueira, filha de Lourenço de Siqueira de Mendonça e de Margarida Rodrigues (Dias). Manoel faleceu em 1647. Manoel foi bandeirante e, em 1637, com seus irmãos Henrique e Francisco participou da bandeira comandada pelo capitão Francisco Bueno contra as missões jesuíticas do Rio Grande do Sul.

[da segunda esposa:]

1.5. Christovão da Cunha de Unhatte, casado com Mécia Vaz Cardoso [citada em 1.1.], filha de Gaspar Vaz Guedes e de Francisca Cardoso (Costa) [citados em 1.2., 1.4. e 1.9.]. Christóvão faleceu em 1664.



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (1):
18/11/1623 - Bandeira parte para o sertão
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.