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Capitão Pedro Dias Paes Leme, consulta em genearc.net
    9 de março de 2024, sábado
    Atualizado em 25/10/2025 20:29:45

  
  


Capitão Pedro Dias Paes LemeNascimento: ~ 1585Origem: São Paulo, SPNasceu por volta de 1585, em São Paulo, SP.Filho do português Fernão Dias Paes e de sua segunda esposa, a brasileira Lucrécia Leme. João Leytte da Silva, morador na vila de São Paulo, que elle suppte quer justifiquar por testemunhas dignas de credito de como he filho legitimo de PERO DIAS e de MA LEITE, e de como o dito seu pai era filho legitimo de Fernão Dias e de Lucresia Leme, e assim mais quer justificar em como a dita sua mãi era filha legitima de Pascoal Leite e de Izabel do Prado, moradores q forão nesta vila, Avovos delle ditos suppte deffuntos, os quais ditos são cristãos velhos e sempre prosederão a lei da nobreza, e assim em como elle suppte he soltro [.......]Trecho do processo de habilitação sacerdotal do filho João, em que aparecem os nomes dos pais de Pedro Dias Paes Leme e Maria Leite da Silva Pedro foi bandeirante, e realizou diversas entradas para o sertão.Foi pessoa "de muita estimação e respeito", que ocupou diversas vezes os cargos públicos do governo de São Paulo.Foi capitão de milícia da vila de São Paulo. Casou-se com Maria Leite da Silva, filha do açoriano Paschoal Leite da Silva Furtado e da brasileira Isabel do Prado (Vicente).Pedro faleceu em 16 de Julho de 1633. Foi sepultado na Igreja da Ordem Terceira do Carmo, em São Paulo. Em seu testamento, Pedro deixou:

- Chãos na Vila, 15 braças desde o canto da casa que foi de Pero Dias até o caminho adiante que vai dar no Ribeiro de Unhangabaú - Meia légua pelo Rio de Cuty arriba, nas cabeceiras das terras dos índios. - Parte nas terras de Cubatão, que tinham sido de Pascoal Leite, pai da viúva - Gente Forra [índios]: 92. - Monte Mor: 158$720 réis.

Foi pai de quatro filhos e cinco filhas:

1.1. Capitão Paschoal Leite Paes, nascido por volta de 1606. Casou-se com Maria da Silva Brito, filha de Gaspar de Brito e Silva e de Joanna de Almeida Naves. Após a morte de Maria, Paschoal casou-se pela segunda vez, com Agostinha Rodrigues (viúva do Capitão Diogo Coutinho de Mello e viúva Capitão-mor Gonçalo Couraça de Mesquita, governador da capitania de São Vicente e São Paulo, falecido em 1656). Paschoal faleceu em 1674, em Santana do Parnaíba, e Agostinha em 1684, em São Paulo. Paschoal foi sertanista que acompanhou seu irmão Fernão Dias Paes nos ataques às reduções jesuítas dos Ibicuís, no Rio Grande do Sul.Em 1638, em Caaçapa-guaçu, a tropa da qual era capitão sofreu uma séria derrota. Paschoal foi ali aprisionado pelos espanhóis (comandados por Dom Pedro do Lugo), e levado para o Rio da Prata, onde permaneceu alguns anos como prisioneiro.Após regressar a São Paulo, Paschoal não mais participou de expedições.

1.2. Capitão-mor Fernão Dias Paes, nascido em 1608. Casou-se com Maria Garcia Betim, nascida em 1642, em São Paulo, SP, filha de Garcia Rodrigues Velho, o Filho, e de Maria Betting (Maria Betim). Maria faleceu em 1676, em Santana de Parnaíba, SP, e Fernão faleceu em 1681, no sítio de Sumidouro, no sertão das Minas Gerais.1.3. Maria Dias Leite, nascida por volta de 1611. Casou-se com o português Diniz Cardoso. Após a morte de Diniz, Maria casou-se pela segunda vez, em 1636, com o português Domingos Rodrigues de Mesquita. Maria faleceu em 1669.1.4. Pedro Dias Leite, nascido por volta de 1613. Casou-se com Anna de Proença, a Neta, filha de Lourenço Castanho Taques e de Maria de Lara. Pedro faleceu em 1658, e Anna casou-se pela segunda vez, em 1666, em Santana do Parnaíba, com o português Manoel de Brito Nogueira, filho do Comendador Pedro Frazão de Brito e de Antonia Cabral. Manoel faleceu em 1693, em Santana do Parnaíba. Pedro foi bandeirante e, em 1638, participou da bandeira de seu irmão Fernão Dias Paes ao Rio Grande do Sul.Na década de 1650, voltou a realizar expedições pelo sertão, nas quais capturou mais de 300 índios, que foram trazidos para São Paulo.Em seu testamento, Pedro Dias Leite, escreveu:Declaro que sou casado com Anna de Proença, da qual tenho quatro filhos, a saber: um macho por nome Antonio, e três filhas, Maria, e Anna, e Francisca, os quais são meus legítimos herdeiros.Declaro que tenho em meu serviço 150 peças do gentio da terra, pouco mais ou menos.Deixo de esmola duas peças do gentio da terra, a saber: um rapagão por nome Tobias e outro Leandro, à minha sobrinha Margarida, filha de meu irmão Paschoal Leite.Declara dividas.Deixo se dê a meu cunhado Thomé de Lara o meu adereço de espada.[...] e por não poder escrever, pedi ao Licenciado Sebastião de Freitas que este me escrevesse, e fizesse.

1.5. Isabel Paes da Silva, nascida por volta de 1617. Casou-se em 1636, em São Paulo, com Bartholomeu Simões de Abreu, filho de João de Abreu e de Isabel de Proença Varella. Após a morte de Bartholomeu, Isabel casou-se pela segunda vez, com o Capitão Simão Ferreira Delgado. Isabel faleceu em 1666. Simão foi capturado pelos mouros, e sofreu tais rigores em seu cativeiro que veio a falecer.

1.6. Potência Leite, nascida por volta de 1621. Casou-se com Pedro Taques de Almeida, filho de Pedro Taques de Almeida e de Anna de Proença. Pedro foi assassinado em 1641, em São Paulo, e Potência casou-se pela segunda vez, com Manoel Carvalho de Aguiar, irmão do Capitão Francisco Barbosa de Aguiar. Pedro Taques de Almeida envolveu-se em um episódio que agitou a vila de São Paulo e foi o ponto de partida para uma guerra entre famílias que durou mais de um século."Em 1640, tendo se levantado uma disputa entre Capitão Fernando de Camargo, o Tigre, e Pedro Taques de Almeida (o filho), desembainharam ambos as espadas e adagas no largo da matriz da vila de São Paulo, e se travou renhido combate em que tomou parte numeroso concurso de um e outro partido, os quais, em vez de atalharem a pendência, começaram a ofender-se uns aos outros. Travado o combate na porta da igreja, percorreram as ruas sempre combatendo, até chegarem novamente ao ponto de partida, e isto com tanta felicidade que, tendo morrido no conflito muitas pessoas, feridas por escopetas, entretanto escaparam os principais contendores"."Passado tempo, quando já convalescidos das feridas os dois contendores, existia um temor de novo combate para o qual se desafiavam os dois partidos formados por parentes e aliados, os quais nesse tempo se declararam inimigos, sem mais causa para tanto desacerto, vingança e ódio que o indesculpável estímulo de uma cega paixão".Em 1641, estando Pedro Taques em conversação com um amigo, e tendo as costas para a porta travessa da matriz de S. Paulo, veio à falsa fé Fernando de Camargo, e correu a adaga pelas costas de Pedro Taques, que para logo perdeu a vida, a rigor do golpe, dirigido mais pela vileza do ânimo do que pela tirania do ódio."Este episódio, narrado por Pedro Taques, foi o início de uma guerra entre os Pires e os Camargos, que se arrastou por muitos anos, abalando a sociedade paulista. 1.7. Verônica Dias Leite, nascida por volta de 1626. Casou-se antes de 1670, com o português Manoel Ferraz de Araújo, filho de Lourenço de Araújo Ferraz e de Brites Ribeiro.1.8. Sebastiana Leite da Silva, nascida por volta de 1628. Casou-se com o Capitão-mor Bento Pires de Medeiros (ou Bento Pires Ribeiro), filho do Capitão Salvador Pires de Medeiros e de Inês Monteiro de Alvarenga, a Matrona. Bento faleceu em 1669, durante uma entrada para o sertão, e Sebastiana faleceu em 1670. Bento foi Capitão-mor e "prestimoso cidadão de São Paulo".Fez várias entradas ao sertão onde "conquistou grande número de índios bárbaros que fez batizar e tinha sob sua administração". 1.9. João Leite da Silva, nascido por volta de 1632. João faleceu e foi sepultado em São Paulo, SP. João foi clérigo de São Pedro, ordenado em Lisboa, doutor em Teologia.



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ME|NCIONADOSRegistros mencionados (1):
16/07/1633 - Falecimento de Pedro Dias Paes Leme
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.