Antônio Pais de Barros, consulta em pt.wikipedia.org
6 de março de 2024, quarta-feira Atualizado em 26/10/2025 00:48:55
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Antônio Pais de Barros, primeiro barão de Piracicaba, (São Paulo, 4 de março de 1791 — São Paulo, 11 de outubro de 1876) foi um fazendeiro e nobre brasileiro.
Biografia
Filho do minerador Antônio de Barros Penteado, da família Pais de Barros, e de Maria de Paula Machado, da família Jorge Velho. Em 1819 se casou com Gertrudes Eufrosina Aires de Aguiar, irmã do brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, e no mesmo ano seu irmão Bento, futuro barão de Itu, se casava com Leonarda, irmã de Gertrudes.[1]
O barão teve seis filhos: Maria Rafaela Pais de Barros (1827-1895), Rafael Tobias de Barros, segundo barão de Piracicaba (1830-1898),[2] Gabriela Pais de Barros, Antônia Pais de Barros, a marquesa de Itu (1838-1917), senador Antônio Pais de Barros (1840-1909) e o major Diogo Antônio de Barros (1844-1888), de quem foi sócio na primeira fábrica de tecidos de São Paulo.
Atuação
Na década de 1810, introduziu a cultura do café na região Oeste do Estado de São Paulo, e tornou-se político influente.[3]
Antônio Pais de Barros foi eleito deputado para as Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa em 1821, mas não quiz ir tomar assento.[4]
Foi um dos fundadores da cidade de Rio Claro em 1827.[5]
Recebeu o título de barão de Piracicaba em 2 de dezembro de 1854.[6]
Antônio Pais de Barros, quando, já idoso, decidiu transferir-se para São Paulo por volta de 1870. Com ele vieram filhos, genro e sobrinhos, que logo alcançaram cargos de destaque e posições de prestígio na sociedade paulistana daquele tempo, passando a manejar o poder político e o prestígio social que detinham das formas mais variadas, e dando início a um processo de migração das elites paulistas para a Capital que se prolongaria por décadas.[5]
Em 1873 iniciou um projeto ambicioso em Salto, junto com Willian Fox, um representante de capitalistas britânicos, iniciou os preparativos para a construção de uma fabrica de tecidos, aproveitando a queda d´água ali existente. Mas o projeto não foi finalizado pois vendeu a propriedade e as benfeitorias feitas, antes de terminar a construção da fabrica, para uma companhia de Manchester.[7]
Ele e sua família estão sepultados no Cemitério da Consolação.
Ver tambémDeputados brasileiros às Cortes de LisboaReferências Vidigal, Geraldo de Camargo (1999). O Marquês de Monte Alegre:. alvorecer de um estadista. [S.l.]: IBRASA, p. 91. ISBN 9788534801263 Vasconcellos, Smith de (1918). Archivo nobiliarchico brasileiro. [S.l.]: Imprimierie La Concorde, p. 359. ISBN 9785881360122 Taunay, Afonso de Escragnolle (1977). História da cidade de São Paulo sob o Império:. 1842-1854. [S.l.]: Secretaria Municipal de Cultura, Departamento do Patrimônio Histórico, Divisão do Arquivo Histórico, p. 266 Casimiro Neto (2003). «A Construção da Democracia» (PDF). Síntese histórica dos grandes momentos da Câmara dos Deputados, das Assembléias Nacionais Constituintes do Congresso Nacional. Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados, p. 64. ISBN 8573653175 «Os Pais de Barros e a Imperial cidade de São Paulo». Informativo do Arquivo Histórico Municipal Washington Luís - Número 16 - janeiro/fevereiro 2008. Consultado em 17 de julho de 2019 Zequini, Anicleide (2004). O quintal da fábrica:. a industrialização pioneira do interior paulista, Salto-SP, séculos XIX e XX. [S.l.]: Annablume, p. 37. ISBN 9788574194363 Zequini (2004). O quintal da fábrica:. [S.l.]: , pp. 76-77
Rafael Tobias de Aguiar Pais de Barros, segundo Barão de Piracicaba,[1] (Itu, 1830 – Itu, 19 de março de 1898) foi um fazendeiro brasileiro.Filho de Antônio Pais de Barros, primeiro Barão de Piracicaba, e de Gertrudes Eufrosina de Aguiar.Casou-se em primeiras núpcias com sua prima Leonarda de Aguiar de Barros, filha de Bento Pais de Barros, Barão de Itu, e em segundas com Maria Joaquina de Melo e Oliveira, filha de José Estanislau de Oliveira, Visconde de Rio Claro.Dentre seus filhos, destaca-se Sofia Pais de Barros, que se casou com Washington Luís Pereira de Sousa, futuro Presidente do Brasil.
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (5): 04/03/1791 - Nascimento de Antônio Pais de Barros, 1° Barão de Piracicaba, filho de Antônio de Barros Penteado e de Maria de Paula Machado 01/01/1819 - * Casou-de em Sorocaba com Gertrudes Eufrosina de Aguiar, irmã do Brigadeiro Tobias 01/01/1830 - *Nascimento de Rafael Tobias de Aguiar Pais de Barros, segundo Barão de Piracicaba, em Itu/SP. Filho de Antônio Pais de Barros, primeiro Barão de Piracicaba, e de Gertrudes Eufrosina de Aguiar 02/12/1854 - Títulos 01/01/1873 - * O Barão de Piracicaba iniciou um projeto ambicioso em Salto, junto com Willian Fox, um representante de capitalistas britânicos EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
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Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.