História do Município de Ivaiporã, data da consulta em ivaipora.pr.gov.br
4 de fevereiro de 2024, domingo Atualizado em 25/10/2025 15:40:33
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No século XVII os guaranis, espanhóis e bandeirantes
Até por ser cortada pelo chamado Caminho do Peabiru, os primeiros registros históricos desta região do Vale do Ivaí, já remontam ao século XVI. Tais registros mostram que a região era ocupada por índios guaranis antropófagos, como escreveu o padre jesuíta Ruiz Montoya , que chegou às terras do cacique Yataobá em 1611 e empreendeu a instalação de Reduções como as de San Pablo e Los Angeles.
Destaca-se nesta região a instalação também de Villa Rica Del Espiritu Santu, na foz do rio Corumbataí, atual município de Fênix. Os espanhóis instalaram esta vila em 1592, escolhendo esta região pelo imenso número de índios, que poderiam ser convertidos nas reduções e explorados nas encomiendas. Vila Rica durou pouco tempo.
Em 1628 os bandeirantes paulistas, sob a liderança de Manoel Preto e Raposo Tavares e dois mil índios tupis, desceram a serra do Apucarana e destruíram as reduções jesuíticas, Villa Rica, colocaram os espanhóis batendo em retirada Ivaí abaixo e, índios aprisionados em fila indiana rumo à São Paulo.
No século XIX, a utopia às margens do Ivaí
Em meados do século XIX, Jean Maurice Faivre, francês de invejável biografia, médio do Imperador Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina, cria um vilarejo para funcionar dentro de preceitos de sociabilidade ideais. Nos moldes daquilo que proliferava na Europa e que passara a ser chamado de sociedades utópicas. A sociedade de Tereza Cristina, hoje distrito do município de Cândido de Abreu é um dos marcos da ocupação da região central do Paraná, mais precisamente do Vale do Ivaí.
No século XX, a colonização
A região do município de Ivaiporã iniciou seu ciclo colonizador por volta da década de 40, quando as terras, consideradas as mais férteis do País, passaram a atrair a atenção de desbravadores que vieram de todas as regiões brasileiras. Passamos pelos ciclos dos safristas de porcos, da madeira e desenvolvemos uma agropecuária das mais prósperas do país. No mapa político, Ivaiporã emancipou-se do município de Manoel Ribas, que emancipou-se de Pitanga, que emancipou-se de Guarapuava. Do sul vieram colonos, muitos deles de Santa Catarina, descendentes de italianos, alemães, ucranianos, poloneses. Por outro lado, do norte vieram paulistas, mineiros, baianos na abertura da fronteira do café. Ivaiporã é um ponto de encontro de culturas de sulistas e nortistas, onde se encontra o vanerão e o forró.
Com um plano de colonização moderno, adotado pela Colonizadora Ubá, com uma estrutura agrária estruturada em minifúndios, Ivaiporã foi um dos últimos eldorados do Paraná. Na década de 1970, chegou a ser referência como maior produtora nacional feijão, algodão, etc. Chegou mesmo a ser chamada de capital mundial do milho. Com a inserção de grandes cooperativas a região hoje tem níveis invejáveis de produção e produtividade agrícola. A pecuária, especialmente a bovinocultura de leite tem papel importante na economia rural da região. Ivaiporã hoje é pólo regional. Primeiramente pela dinamicidade de seu comércio e do setor de serviços. Muitos órgãos da administração estadual e federal têm escritórios em Ivaiporã. Tudo isso faz com que a cidade receba milhares de pessoas cotidianamente.
Etimologia
Tupi: Nome composto da justaposição de ybá, ‘fruta’ + y, ‘rio’ + porã, ‘habitante’; donde: ‘o habitante do rio das frutas’, o que o liga semanticamente à cultura Guarani: “Ivai” + “porã”. Ivaí – Vem do guarani e significa rio da flor ou da fruta bonita. Segundo Teodoro Sampaio, o termo derivou de “ü”ba”… frutas, flor e de “ü” (y)… rio: rio das frutas, ou “yiba”… flecha e “ü” (y)… água, rio: rio das flechas. Macedo Soares interpreta como “rio das ubás, rio das canoas, das flechas, das árvores, das frutas e das uvas”. (AN, FF). O termo porã significa bonito, belo, formoso.
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (4): 01/01/1592 - *Os espanhóis instalaram esta vila em 1592, escolhendo esta região pelo imenso número de índios, que poderiam ser convertidos nas reduções e explorados nas encomiendas 01/01/1611 - *O padre jesuíta Ruiz Montoya, que chegou às terras do cacique Yataobá e empreendeu a instalação de Reduções como as de San Pablo e Los Angeles 01/01/1626 - *São Roque Gonzales fundou quatro Reduções: Candelária, Caaçapa-Mirim, Assunção do Juí e Caaró 18/09/1628 - parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índios EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.