GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA, jlnogueira.no.comunidades.net (data da consulta)
20 de janeiro de 2024, sábado Atualizado em 04/11/2025 21:46:40
•
•
Luiz Castanho de Almeida nasceu em Guareí no dia 6 de novembro de 1904. Um dos cinco filhos de Anibal Castanho de Almeida, líder político local e da professora pública primária Ana Cândida Rolim. Ele era tetraneto de Manoel José Braga, o nome principal dentre os fundadores de Itapetininga.
O pequeno Luiz fez o curso primário na própria Guareí e em 1917 foi enviado com seu segundo irmão, Acácio, para o Ginásio Diocesano de Botucatu, um internato que funcionava anexo ao Seminário Menor.
No ginásio, o jovem viu despertar a vocação sacerdotal. Ingressou no seminário em 1918; em 1919 iniciou o curso de Filosofia e, em 1920, recebeu a batina. Como aluno do Seminário Maior, lecionou latim aos internos do Seminário Menor. Em 1924, tendo concluído os estudos para o sacerdócio, aguardava a idade mínima para ordenar-se, quando foi convocado para secretariar a recém-criada Diocese de Sorocaba, acumulando essa função às de secretário particular do bispo.
No dia 8 de maio de 1927, na Catedral de Sorocaba, o jovem Luiz foi ordenado sacerdote, e no dia seguinte, na mesma igreja, celebrou sua primeira missa. Entre 1929 e 1930, foi padre coadjutor em Itararé e Itapetininga, até que assumiu sua própria paróquia, em sua pequena Guareí, onde ficaria até 1933. É de 1930 seu primeiro livro, "Gema Galgani", biografia de uma religiosa italiana falecida em 1903.
Em Sorocaba - Em 1933, o padre Castanho foi transferido para Sorocaba, onde iria residir pelo resto da vida. Foi coadjutor da Catedral e logo assumiu a paróquia de Bom Jesus dos Aflitos, no Além Ponte. Nesse bairro, adquiriu um sobrado, para o qual levou a família.
Uma grave doença (esclerose dos nervos) começou a se manifestar, chegando ao ponto de obrigá-lo a deixar o paroquiato, em 1937. Permaneceu, porém, como auxiliar na mesma paróquia até 1939, e em 1940 foi designado reitor do recém-criado Seminário Menor Diocesano "São Carlos Borromeu". Finalmente, em 1944, sem condições físicas de prosseguir, interrompeu definitivamente as atividades públicas de sacerdote.
Mesmo assim, continuou usando batina e celebrando a missa todos os dias, em sua casa do Além Ponte. Recebia encomendas de missas, confessava os fiéis e dava bênçãos. Era querido dos vizinhos e das crianças.
A doença foi cruel com o padre. Além de perder a audição, ele falava, lia e se movimentava com grande dificuldade. Mas o tremor das mãos não o impediu de escrever - um hábito adquirido na juventude. E contava com a ajuda de amigos para passar a limpo seus artigos, revisar originais ou saber das novidades que não conseguia ler nas letras miúdas nos jornais.
A pesquisa - O gosto pela pesquisa surgiu por volta de 1939. Doente, o padre passava horas nos arquivos da Cúria Diocesana, da Prefeitura e dos cartórios, vasculhando informações sobre a cidade. Apesar das limitações físicas, viajou bastante para pesquisar em institutos de São Paulo e do Rio. Sua temática era variada, mostrando um especial interesse pelo folclore e pela história - e dentro desta, com ênfase especial, a história de Sorocaba.
Sem enfrentar dificuldades financeiras, tinha dinheiro bastante para, na falta de editora, custear suas próprias edições. Colaborou incansavelmente com a imprensa local, através de artigos curtos, sobre temas específicos, enquanto compunha sua extensa bibliografia. Segundo levantamento do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba, foram 22 livros editados, em sua maioria sobre aspectos da história local.Entre os títulos, encontram-se: "A Revolução Liberal de 1842" (1944), "História de Sorocaba" (1951), "História de Sorocaba para Crianças" (1967), "Vida e Morte do Tropeiro" (1971), "Vida Quotidiana da Capitania de São Paulo - 1722/1822" (1975).O pseudônimo Aluisio de Almeida surgiu em 1938. Com ele, o padre (designado Monsenhor Camareiro Secreto em 1962) iria ganhar renome nacional, tendo seus trabalhos citados por autores como Antônio Cândido, Gilberto Freyre, Luiz da Câmara Cascudo, Mário de Andrade e Sérgio Buarque de Hollanda, entre outros.Herança - Fora da literatura, o padre Castanho lutou pela preservação da memória sorocabana. O Museu Histórico Sorocabano foi criado por sugestão de um artigo seu, publicado em 1944. Dez anos depois, nas festividades do terceiro centenário de Sorocaba, o padre fundou o Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico, que passou a funcionar na sua casa - e do qual viria a ser patrono perpétuo.Com bom trânsito no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Luiz Castanho de Almeida chegava a fotografar prédios antigos de Sorocaba, providenciando a documentação para que fossem tombados.Toda a atividade não era impedimento para que atendesse pacientemente estudantes e pesquisadores, que o procuravam quase que diariamente em sua casa. Gostava destes contatos, assim como gostava de sentar-se ao portão, olhando o movimento da rua.Sua casa, na rua Ruy Barbosa, 84, existe até hoje. É a "Casa Aluisio de Almeida", onde funciona um pequeno museu com livros, escritos, fotos e pertences do padre. A casa serve também de sede para o Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba, fundado por Castanho, e para o Museu da Imagem e do Som.Luiz Castanho de Almeida faleceu no dia 28 de fevereiro de 1981, depois de um longo período na cama. A missão estava cumprida: havia iluminado três séculos de história. E, apesar de ter deixado inúmeros discípulos esforçados entre seus muitos amigos e colaboradores, ainda não encontrou, nesta seara, um sucessor.Os dados desta pequena biografia foram obtidos no livro "Mons. Castanho/Aluisio de Almeida", de Arruda Dantas (Ed. Pannartz, 1985).Foto: acervo do jornal "Cruzeiro do Sul".Fonte: texto-de-jos-carlos-fineis-foto-acervo-cruzeiro-do-sul.
Estrada existente Data: 01/01/1650 Créditos/Fonte: Anais do Museu Paulista - Tomo XXIII - Dados para a história dos índios Página 112
ID: 5415
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (1): 06/11/1904 - Nascimento de Luís Castanho de Almeida em Guareí. Filho de Aníbal Castanho de Almeida e Ana Cândida Rolim EMERSON
Sobre o Brasilbook.com.br
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.