'Martim Afonso de Sousa Militar português Por Dilva Frazão Biblioteconomista e professora, ebiografia.com - 25/12/2023 Wildcard SSL Certificates
2019
2020
2021
2022
2023
2024
2025
100
150
Registros (538)Cidades (0)Pessoas (0)Temas (0)


Martim Afonso de Sousa Militar português Por Dilva Frazão Biblioteconomista e professora, ebiografia.com
    25 de dezembro de 2023, segunda-feira
    Atualizado em 29/11/2025 19:27:40


Biografia de Martim Afonso de SousaMartim Afonso de Sousa (1500-1571) foi um militar e administrador português. Foi o comandante da primeira “expedição colonizadora enviada ao Brasil pelo rei de Portugal D. João III no ano de 1530.Martim Afonso foi donatário da Capitania de São Vicente. Desempenhou papel fundamental na expulsão dos franceses das costas brasileiras e na consolidação do império colonial português.Martim Afonso de Sousa nasceu em Vila Viçosa, Portugal, por volta de 1500, uma época das grandes navegações. De família nobre, foi amigo de infância do príncipe real que mais tarde tornou-se o rei D. João III.Discípulo do matemático e cosmógrafo Pedro Nunes, estudou matemática, cosmografia e navegação e completou seus estudos na França.Com a morte do rei D. Manuel I, Dom João III subiu ao trono e designou o amigo em missão oficial para acompanhar Dona Leonor, viúva de Dom Manuel, que regressava à Castela, sua terra natal.Em terras espanholas, acompanhou o rei Carlos V nas lutas contra a França. Em Castela, Martim Afonso casou-se com Dona Ana Pimentel. Em 1525 voltou para Portugal acompanhando a infanta espanhola Dona Catarina, irmã do rei, que iria se casar com Dom João III.Primeira expedição colonizadoraApós a chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, vária expedições exploradoras foram enviadas para reconhecer as costas brasileiras, como a de Gaspar de Lemos (1501) e a de Gonçalo Coelho (1503).Anos depois, foram enviadas expedições para vigiar e expulsar os contrabandistas de pau-brasil, entre eles os franceses, que não reconheciam o Tratado de Tordesilhas e ameaçavam a posse portuguesa.Em 1530 o governo português enviou ao Brasil a primeira “expedição colonizadora”, chefiada por Martim Afonso de Sousa que junto com seu irmão Pero Lopes de Sousa, iniciou a obra colonizadora. Três dias antes de partir para o Brasil, o militar foi nomeado conselheiro da Coroa.No dia 3 de dezembro de 1530 partiram de Lisboa: a nau capitânia, com Martim Afonso de Sousa e seu irmão Pero Lopes de Sousa, o galeão "São Vicente", comandado por Pero Lobo Pinheiro, a caravela "Rosa" com Diogo Leite e a caravela "Princesa" comandada por Baltazar Fernandes.Navegadores, padres, fidalgos, soldados, trabalhadores de diversas profissões formavam o grupo de quatrocentas pessoas que partiram para colonizar o Brasil.A missão de Martim Afonso era colocar os marcos indicativos de posse, defendê-la, doar terra e nomear tabeliães e oficiais de justiça, instalando no Brasil a administração portuguesa.

No dia 1 de janeiro de 1531 a expedição chegou à costa pernambucana e encontrou um navio francês carregado de pau-brasil. Após vencer os franceses, Martim tomou-lhes o navio, que foi incorporado à esquadra portuguesa. Em terra, encontraram o fortim erguido por Cristóvão Jacques, saqueado e destruído pelos franceses.

Na baía de Todos os Santos, encontraram o português Diogo Álvares Correia, o Caramuru, vítima de um naufrágio e que estava há 22 anos em terras brasileiras. Casado com a índia Paraguaçu, tinha o respeito e a amizade dos índios da região.Seguindo para o sul chegaram à região do atual Rio de Janeiro no dia 30 de abril de 1531. Na região instalaram uma oficina e um estaleiro para reparo e construção de pequenas embarcações.Instalação das primeiras povoações brasileiras

Indo mais para o sul, no dia 20 de janeiro de 1532, Martim Afonso instalou o primeiro marco real da colonização e fundou a vila de São Vicente. Mandou construir um forte e com a ajuda de João Ramalho, português casado com uma índia, fixou a primeira povoação permanente da região.

Subindo para o interior, Martim Afonso fundou a vila de Piratininga, às margens do rio de mesmo nome. Distribuiu sesmarias aos colonos, e acredita-se que tenha iniciado o cultivo da cana-de-açúcar, entre outros produtos agrícolas. Aos poucos, Martim Afonso ia cumprindo a importante missão para a qual foi destacado.Bem sucedido na caça aos piratas, mas com dificuldades financeiras e com a fracassada tentativa de encontrar metais preciosos, exigiram de Martim Afonso um novo caminho para o enriquecimento da colônia e consequentemente do reino, pois a única riqueza extraída das terras era o pau-brasil.Em 1533, Martim Afonso retornou a Portugal, e no mesmo ano foi nomeado "governador mor do mar da Índia", posto em que teve atuação destacada contra indianos, turcos e a pirataria.Capitanias hereditáriasEm 1534, Portugal resolveu demarcar o território brasileiro em 15 capitanias hereditárias, que seriam entregues a donatários que deveriam, por conta própria, explorar em seu proveito, administrar, defender e prestar contas à Coroa e a ela pagar alguns impostos.A criação de capitanias já havia sido feita por Portugal na colonização das Ilhas atlânticas de Cabo Verde, Madeira e nos Açores, muito antes do Brasil ter sido descoberto.Martim Afonso recebeu “São Vicente”, posteriormente “Vila de São Paulo” e seu irmão recebeu “Sant’Ana”. A distribuição do restante das terras foi feita entre os anos de 1534 e 1536. A plantação da cana de açúcar foi iniciada em várias capitanias. O açúcar era produto raro na época e de grande aceitação na Europa.Em 1534, ainda estando na Índia, Martim Afonso recebeu a nomeação de donatário da capitania hereditária de São Vicente, porém não demonstrou nenhum interesse, deixando à frente de sua capitania o padre Gonçalo Monteiro, Pero Góis e Rui Pinto.Porém, a dificuldade de mão de obra e a necessidade de grandes recursos para instalação de engenhos de açúcar fez muitos donatários fracassarem. Apenas duas capitanias prosperaram a de “São Vicente” e a de “Pernambuco”.A capitania de São Vicente passou por anos difíceis, pois os espanhóis vindos do Paraguai e estabelecidos no Iguapé invadiram e saquearam São Vicente. Ao mesmo tempo os tupinambás não davam trégua aos colonos.Porém, durante a administração de Brás Cubas a vila de Santos foi fundada e logo possuía um porto melhor que o de São Vicente. Só dezesseis anos após a fundação, a capitania de São Vicente contava com seis engenhos e mais de seiscentos colonos, porém, pouco depois fracassou.A Capitania de Pernambuco, prosperou graças ao donatário Duarte Coelho, que logo trouxe a família e grande número de parentes. O cultivo da cana-de-açúcar e a implantação de engenhos foram os grandes destaques da capitania, que se estendeu pelo Nordeste numa faixa litorânea, do Rio Grande até o Recôncavo Baiano.A volta ao reinoNem Martim Afonso nem seus sucessores jamais visitaram a capitania, embora tenha passado pelas costas do Brasil mais três vezes, em 1939, 1541 e 1546.Em 1557 redigiu uma relação dos serviços prestados como soldado, esquecendo da sua atuação como administrador. Queixou-se das poucas recompensas e honrarias que recebera nos 41 anos de serviço ao rei. Recebeu então, novas terras em Portugal, com alvará de herança para os filhos que teve com Ana Pimentel.Martim Afonso de Sousa faleceu em Lisboa, Portugal, no dia 21 de julho de 1571. Foi enterrado no Convento de São Francisco.



Pau-Brasil
erro
Martim Afonso de Sousa
523 anos
teste

ME|NCIONADOS Registros mencionados (3):
01/01/1531 - A expedição chegou à costa pernambucana e encontrou um navio francês carregado de pau-brasil
30/04/1531 - Martim Afonso de Sousa chega à baía do Rio de Janeiro, onde estaciona até 1o de agosto. Ali fez construir dois bergantins, primeiras embarcações construídas por europeus no Brasil
20/01/1532 - São Sebastião
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.