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Isabel de Portugal, Imperatriz Romano-Germânica, consulta em Wikipédia
    25 de dezembro de 2023, segunda-feira
    Atualizado em 13/11/2025 05:25:03

  


Isabel de Portugal (Lisboa, 24 de outubro de 1503 – Toledo, 1 de maio de 1539) foi a esposa de Carlos V & I e Rainha Consorte da Espanha de 1526 até sua morte, e também Imperatriz Consorte do Sacro Império Romano-Germânico a partir de 1530.[1] Era filha do rei Manuel I de Portugal e sua esposa Maria de Aragão e Castela.

Dona Isabel era irmã dos reis João III e de Henrique I. Inteligente e culta, criada no esplendor da mais rica corte europeia do seu tempo, em Lisboa, na educação da imperatriz participaram também, por influência de sua mãe, os castelhanos Beatriz Galindo, la Latina e o humanista Luís Vives. Foi longamente regente em nome de Carlos V, entre 1528 e 1533, primeiro, e de 1535 a 1538 novamente, enquanto o marido se ausentou, em guerra.

Além disso, teve muita importância em relação à educação do seu primogênito, que viria a ser Filipe II de Espanha, de língua materna portuguesa, criado e educado pelas damas lusitanas de sua mãe durante a infância.

História

D. Isabel, nasceu em 1503, filha do rei D. Manuel I de Portugal e da rainha D. Maria, por sua vez filha dos Reis Católicos, Fernando e Isabel. Tinha a tez alva, cabelos loiros arruivados, olhos claros, Isabel de Portugal foi conhecida como "a mulher mais bela de seu tempo".

D. Isabel passou uma infância feliz na companhia dos pais e dos vários irmãos, uma prole numerosa com que o casal régio foi abençoado. No Paço da Ribeira, destruído séculos depois no célebre terramoto de Lisboa, D. Isabel tornar-se-ia progressivamente numa jovem bonita e instruída, aprendendo latim, a doutrina cristã e os clássicos que surgiam nestes tempos de Renascimento. Além de bela, D. Isabel era uma mulher cultíssima, possuindo uma vasta e completa biblioteca, composta por obras de cariz espiritual, destinadas à oração e ao enriquecimento pessoal, bem como obras mais mundanas que eram do gosto da infanta, nomeadamente sobre cavalaria.

D. Maria deixou no seu testamento, e numa clara mensagem a D. Manuel I, a vontade de que D. Isabel casasse, sim, mas com reis ou filhos legítimos de reis, numa clara alusão ao filho bastardo do falecido D. João II, primo do monarca, que não era, de todo, da preferência da falecida rainha. Com a morte de D. Maria, D. Manuel I dotou a sua filha predilecta de Casa própria, de forma a que esta assumisse algumas funções governativas.

Além disso, encetou o seu casamento com Carlos I, rei de Castela e Aragão que viria a tornar-se em Carlos V, imperador do Sacro Império Romano-Germânico. A morte de D. Manuel I, a 13 de Dezembro de 1521, não inviabilizaria o projecto: D. João III, irmão de D. Isabel e novo rei de Portugal, prosseguiria com os desejos de seu pai.

Casamento

O casamento fora negociado por seu pai, Manuel I de Portugal, que morrendo antes de o concluir o deixou recomendado em testamento ao seu sucessor no codicilo de 11 de dezembro de 1521. Assim, a 6 de outubro de 1525 firmou-se em Torres Novas o contrato. A noiva levou por dote a exorbitante quantia de 900 mil cruzados portugueses, ou dobras castelhanas.

Carlos V, seu noivo e seu primo direito, era então ainda Carlos I, rei de Espanha, duque da Borgonha e vários outros feudos. Foi eleito imperador do Sacro Império em 1520, tornando-se hierarquicamente o mais alto soberano da cristandade, com jurisdição sobre a Alemanha, Áustria e vários reinos e senhorios da Espanha, Itália, França e Flandres, estendendo ao mundo a sua influência política e o poder das suas armas.

Porém, como todos os soberanos da Renascença, foi várias vezes obrigado a recorrer a grandes famílias de banqueiros, como os Fugger, não só para financiar a sua ascensão à coroa imperial, como também os seus projectos político-militares. Por isso mesmo, Carlos havia prometido anteriormente a Henrique VIII de Inglaterra casar-se com sua filha Maria, de quem igualmente era primo direito, em 1522 (quando esta tinha apenas seis anos) - mas preferiu aceitar a consorte lusitana. Assim, a princesa casou-se em Almeirim por procuração, em 1 de novembro de 1525, com o seu primo Carlos, representado pelo embaixador Carlos Popeto, partindo em janeiro de 1526 rumo a Elvas com grande e rica comitiva, daí prosseguindo a viagem em liteira até à fronteira do Caia.

Aí, montada em linda égua branca esplendorosamente ajaezada, e com luzido e fidalgo acompanhamento, foi ao encontro da embaixada castelhana que a vinha buscar, encabeçada pelos duques de Calábria e de Béjar e pelo arcebispo de Toledo. Passada a fronteira, seguiu para Sevilha onde se encontrava o marido, ali se repetindo solenemente as bodas imperiais nos paços chamados de Reales Alcázares, em março de 1526. Deslumbrado com a sua beleza, Carlos V deu-lhe ao casar por nova divisa as três graças, sendo a primeira delas a rosa, símbolo da formosura; a segunda o ramo de murta, símbolo do amor; e a terceira, a coroa de carvalho, símbolo da fecundidade, além do mote: Has habet et superat[2].[carece de fontes]

Este casamento reforçou a aliança entre Espanha e Portugal, pois o rei João III tinha casado pouco antes com a irmã de Carlos: Catarina. Com estes casamentos as rainhas tornam-se nas concunhadas dos próprios irmãos.

Descendência

Do seu casamento com Carlos I de Espanha, tiveram os seguintes filhos:

Filipe II de Espanha (21 de maio de 1527 - 13 de setembro de 1598), casou-se pela primeira vez com sua prima Maria Manuela de Portugal, com descendência. Casou-se pela segunda vez com Maria I de Inglaterra, sem descendência. Casou-se pela terceira vez com Isabel de Valois, com descendência. Casou-se pela quarta e última vez com sua sobrinha Ana de Áustria, com descendência;

Maria da Áustria, Imperatriz Romano-Germânica (21 de junho de 1528 - 26 de fevereiro de 1603), casou-se em 1548 com seu primo Maximiliano II do Sacro Império Romano-Germânico, com descendência;

Fernando (22 de novembro de 1529 - 13 de julho de 1530), morreu aos sete meses de idade, o que causou muita tristeza à sua mãe, principalmente porque precisou superar sozinha, já que o amado esposo encontrava-se na Itália em consequência de assuntos do Estado.

Filho natimorto (29 de junho de 1534)Joana de Áustria, Princesa de Portugal (24 de junho de 1535 - 7 de setembro de 1573), casou-se aos 16 anos com o herdeiro do trono português, seu primo, João Manuel, Príncipe de Portugal, com descendência;João (19 de outubro de 1537 - 20 de março de 1538), o seu nascimento seria imensamente celebrado, uma vez que a saúde do herdeiro, Filipe, revelava-se muito frágil. Porém, mais frágil ainda nasceria este bebê, que morreu com cinco meses de idade. Tristeza depois de tristeza, teve D. Isabel com a morte de seu filho e de sua irmã, D. Beatriz. A imperatriz, então, ordena a celebração de honras fúnebres em Madrid e Barcelona.Filho natimorto (21 de abril de 1539)Isabel sofria de febre terciária, que se tornou crônica mais tarde em sua vida e também sofreu várias vezes de malária, fazendo com que sua saúde fosse muito frágil. Ela teve um total de sete gestações, das quais cinco tiveram sucesso, dois de seus filhos morrendo na infância; ela também sofreu dois abortos. As ausências do marido causaram-lhe uma grande solidão, que alguns historiadores acreditam ter enfraquecido ainda mais sua saúde delicada.

Rainha da Espanha e Imperatriz do Sacro Império

Viveu seus dias como soberana na Espanha. Isabel de Portugal tinha residência própria, onde viviam quarenta damas e açafatas, como D. Isabel Freyre, e mais de setenta jovens, rapazes e raparigas, alguns filhos do pessoal que lidava de perto com D. Isabel. Além da morada do imperador, havia as casas dos infantes e infantas (quando já tinham idade para serem independentes), e ainda o palácio da rainha Joana, mãe de Carlos, que vivia em Tordesilhas. Enquanto Carlos V estava em guerra ou a negociar tratados de paz com países ou regiões da Europa, Isabel tinha as responsabilidades de regente.

D. Isabel não foi educada apenas para ser mãe e esposa. Herdando o sangue de sua avó materna, Isabel, A Católica, D. Isabel de Portugal era uma mulher decidida, honrando a educação dada nesse sentido por D. Manuel e sua mãe, D. Maria. A regência assumiria com a partida de Carlos V para Itália, de 1527 a 1529. Toda a documentação da época refere que D. Isabel era uma profunda conhecedora dos problemas dos reinos peninsulares, defendendo intransigentemente o poder régio e a suprema autoridade do monarca, sobrepondo o bem comum aos interesses particulares. A nível externo, a sua sensata atuação foi decisiva na defesa do litoral da península e do norte de África das investidas da pirataria.

Foi regente entre 1529 e 1532, e 1535 e 1539. Nessa qualidade, viajou bastante. Para amenizar as saudades e para tratar de assuntos importantes do império, Carlos e Isabel escreviam-se com regularidade. Por vezes, o imperador não escrevia durante meses, a ponto de preocupar a imperatriz, que numa carta lhe "ralhou", dizendo que ao menos lhe escrevesse "todos os vinte dias". Devido ao clima demasiado quente de Toledo e de Sevilha, a imperatriz Isabel passava os verões em Ávila, por ser mais ameno, pois sofreu diversas vezes de paludismo. Viajava no outono, com regularidade, entre Toledo, Valladolid, Sevilha, Barcelona e Maiorca. Quando tinha notícia de que o marido ia regressar, mandava preparar uma recepção, com grande comitiva, mas durante o tempo em que estava sozinha com os filhos, as damas e conselheiros da corte, Isabel de Portugal fazia uma vida muito ascética.



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (2):
13/12/1521 - Falecimento de Manuel I, o Afortunado, Rei de Portugal quando o Brasil foi Descoberto
25/12/2023 - Falecimento de Isabel de Portugal, Imperatriz Romano-Germânica, em Toledo, Espanha
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.