13 de novembro de 2023, segunda-feira Atualizado em 28/10/2025 23:28:37
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Alonso Riquelme de Guzman Ponce de Leon - Nasceu em 1518, em Jerez de la Frontera, na Espanha. Filho de Ruy Diaz de Guzman, o Moço, e de Violante Ponce de Leon (Vera). Alonso foi criado e secretário do Duque de Medina Sidonia.
Em 2 de Novembro de 1540, partiu de Cádiz para a América do Sul, acompanhando a expedição de seu "tio", o famoso explorador Alvar Nunez Cabeza de Vaca, nomeado Adelantado da província do Paraguai. Cabeza de Vaca e seus homens desembarcaram na Ilha de Santa Catarina, que na época era território espanhol (atual Florianópolis, SC). Dali avançaram por terra, guiados por nativos tupi-guaranis, em uma épica jornada de cinco meses até Assunção, na província do Paraguai. Durante essa jornada foram os primeiros europeus a encontrar as cataratas do Iguaçu.Desde sua chegada ao Paraguai, os homens de Cabeza de Vaca entraram em conflito com os partidários do Governador Domingo Martinez de Irala.Em 24 de Julho de 1541, comandando uma tropa de 300 soldados e mais de mil índios aliados, Alonso obteve uma expressiva vitória em luta contra os índios Taberé.Em 1542, Alonso apunhalou Felipe de Cáceres, que planejava um motim contra o Adelantado Cabeza de Vaca. Em 1544, Cabeza de Vaca, acusado de má administração e abuso de autoridade, foi preso pelos rebeldes e enviado para a Espanha. Alonso e alguns outros líderes dos "leais" foram presos pelos "tumultuários".Finalmente a paz se estabeleceu, os leais foram soltos e Diego de Abreu foi eleito para o cargo de Capitão General e Justicia Mayor da Província. Alonso foi encarregado de informar à Corte espanhola os fatos ocorridos e a eleição de Diego de Abreu.Em 1548, Alonso partiu rumo a Castela, descendo o Rio da Prata em uma caravela, acompanhada por um pequeno bergantim de apoio. Pouco além de Buenos Aires, ao largo de Maldonado, açoitada por violenta tempestade, a caravela foi lançada contra as rochas e destruída. Alonso e seus companheiros abandonaram o navio em uma balsa improvisada o barco e desembarcaram, náufragos, no território dos ferozes índios Charruas. Mas, por sorte, conseguiram recuperar o bergantim que se achava encalhado a pouca distância, e regressaram ao Paraguai.Em 1550, Alonso partiu novamente para o Rio da Prata para socorrer a aldeia de San Juan, ameaçada pelos nativos que habitavam a região.Em 1552, seu casamento com Úrsula, filha do Governador da província, foi parte do acordo político para estabelecer a paz e unir as facções que combatiam pelo poder no território paraguaio.Em 1555, Alonso foi nomeado Alguacil-mor da província do Paraguai.Em 1563, quando o Governador partiu com mais de trezentos espanhóis para o Peru, deixou Alonso como seu Lugar-tenente no Guayrá.Em 1569, Alonso enfrentou novos tumultos por parte de alguns espanhóis que exigiam mudanças na administração do Guayrá. No ano seguinte foi novamente preso pelos "tumultuários", mas recobrou a liberdade e foi reconhecido como Lugar-Tenente do Governador e Justicia Mayor do Guayrá.Por todos os fatos resumidos acima, Alonso é considerado o conquistador do território do Guayrá. Casou-se em 1552, com Úrsula de Irala, filha do espanhol Dom Domingo Martinez de Irala e da paraguaia Leonor Yvoty Say´ju.
Alonso faleceu em 1577, e foi sepultado em local que está inundado pela atual represa de Itaipu, na fronteira do Brasil com o Paraguai.
Foi pai de quatro filhos e cinco filhas:
1.1. Diego Ponce de Leon y Irala, nascido em 1564, em Ciudad Real, no Paraguai. Casou-se com Beatriz de Espinola, nascida em 1586, em Assunção, filha de Francisco de Espinola e de Francisca de Lujan. Diego faleceu em 1626, e Beatriz faleceu em 5 de Julho de 1681. Em 3 de Abril de 1588, Diego participou da fundação da cidade de Siete Corrientes (atual Corrientes, na Argentina), e foi seu primeiro Alcaide.Em 1591, foi nomeado para o cargo de Tesoureiro de Sua Majestade.Em 7 de Agosto de 1593, foi designado Procurador Geral para negociar "coisas convenientes para o bem e utilidade da terra" junto ao Governador.Em 1º de Janeiro de 1597, foi nomeado Lugar-tenente do Governador de Corrientes.Em 1608, Diego retornou ao Paraguai.
1.2. Ruy Diaz de Guzman y Irala, nascido em 1554, em Asuncion, no Paraguai. Casou-se com Juana de Oviedo, nascida em Guairá, filha de Diego de Oviedo e de [...]. Ruy faleceu em 17 de Junho de 1629, em Asuncion. Ruy pacificou e povoou os territórios que hoje são o Paraguai.É o fundador da historiografia argentina, com seu livro "Anales del Descubrimiento y Conquista del Rio de la Plata", escrito em 1612, relatando os primeiros anos da colonização e seus governantes.
1.3. Catalina de Vera de Guzman Y Irala, casada com Geronimo Lopez de Alanis, nascido em 1557, em Zaragoza, na Espanha. Geronimo foi Capitão e Procurador de Jerez em Guayrá. 1.4. Alonso Riquelme de Guzman y Irala.1.5. Blanca Riquelme de Guzman y Irala, casada em 1584 ou 1585, em Guairá, com o Capitão Garcia Venegas de Hoses, nascido em 1563, filho do Capitão Alonso de Encinas e da paraguaia Isabel Venegas. Garcia faleceu em 1625, e Blanca faleceu após 1638. Garcia foi Capitão e Procurador de Ciudad Real em Guayrá. 1.6. Frei Gabriel de Guzman y Irala (Gabriel de la Anunciacion), nascido em 1569, em Ciudad Real. Gabriel faleceu em 1627, provavelmente em Santiago do Chile. Em 1585, entrou como noviço na Ordem dos Franciscanos.Em 1591 ou 1592, foi ordenando como sacerdote, tendo a fama de ser "o melhor e mais capaz língua [intérprete], e o que mais resultados colheu entre os nativos".Gabriel se dedicou por quinze anos a evangelização dos nativos guaranis das aldeias de Itá, Yaguarón e Altos.E, 1600, mudou-se para Buenos Aires, onde se dedicou a "reduzir e doutrinar alguns índios".Em 1603, participou da expedição em busca da mítica "terra dos Césares".Em 1623, retornou a Assunção para ser o "guardião" de seu convento. 1.7. Brianda de Guzman y Irala.1.8. Úrsula de Guzman y Irala, casada com Martin de Contreras.
1.9. Violante de Guzman Ponce de Leon, casada com o Capitão Barnabé de Contreras, filho de Martin Fernandez de Contreras, o Filho, e de Anna de Hermosilla.
Úrsula de IralaNascimento: ~ 1536Origem: ParaguaiNasceu por volta de 1536, no Paraguai.Filha do espanhol Dom Domingo Martinez de Irala e da paraguaia Leonor Yvoty Say´ju. Em 1552, o casamento de Úrsula, filha do Governador da província, com Alonso, ligado ao Adelantado Alvar Nunez Cabeza de Vaca, foi parte do acordo político para estabelecer a paz e unir as facções que combatiam pelo poder no território paraguaio. Casou-se em 1552, com Alonso Riquelme de Guzman Ponce de Leon, filho de Ruy Diaz de Guzman, o Moço, e de Violante Ponce de Leon (Vera).Foi mãe de quatro filhos e cinco filhas,Violante de Guzman Ponce de LeonNascimento: ~ 1570Origem: ParaguaiNasceu por volta de 1570, no Paraguai.Filha do espanhol Alonso Riquelme Guzman Ponce de Leon e da paraguaia Úrsula de Irala.Casou-se com o espanhol Capitão Barnabé de Contreras, filho de Martin Fernandez de Contreras, o Filho, e de Anna de Hermosilla.Foi mãe de pelo menos dois filhos
Capitão Barnabé de Contreras
Nascimento: ~ 1555Origem: Granada, Espanha
Nasceu por volta de 1555, em Granada, na Espanha.Filho de Martin Fernandez de Contreras, o Filho, e de Anna de Hermosilla. Em 28 de Agosto de 1556, Martin, Anna e quatro filhos, entre os quais Barnabé, partiram de San Lucar de Barrameda, na Espanha, na armada de Martin de Orué, rumo à América do Sul.Em 1594, Barnabé participou da expedição que explorou a margem direita do Rio Paraná, desde as cataratas de Sete Quedas, até o Pantanal e as nascentes do Rio Paraguai. Comandada pelo General Ruy Diaz de Guzman, acompanhada por vários caciques e soldados, esta expedição percorreu um vasto território, tomando posse das terras exploradas.
Casou-se com Violante de Guzman Ponce de Leon, filha do espanhol Alonso Riquelme de Guzman Ponce de Leon e da paraguaia Úrsula de Irala.Foi pai de pelo menos dois filhos:
1.1. Gabriel Ponce de Leon y Contreras, nascido em Ciudad Real del Guayrá. Casou-se em Santana do Parnaíba, com Maria de Zunega Torales, filha de Pedro Rodrigues Cabral e de Maria de Zunega. Gabriel faleceu em 1655, em Santana do Parnaíba, e Maria faleceu em 28 de Fevereiro de 1686, em Sorocaba.
1.2. Barnabé de Contreras y Leon, nascido em Ciudad Real del Guayrá. Casou-se com Beatriz de Espinoza y Osegura, nascida em Santiago de Jerez, no Paraguai. Barnabé e Beatriz, com sua filha Violante, emigraram do Paraguai para São Paulo.
Martin Fernandez de Contreras, o FilhoNascimento: ~ 1530. Origem: Granada, Espanha> Nasceu por volta de 1530, em Granada, na Espanha.
Filho de Martin Fernandez de Contreras e de Maria Lopez. Casou-se na Espanha, com Anna de Hermosilla. Em 28 de Agosto de 1556, Martin, Anna e quatro filhos partiram de San Lucar de Barrameda, na Espanha, na armada de Martin de Orué, rumo à América do Sul.
Martin morou em Ciudad Real, no Guairá, onde exerceu "cargos militares e de república".
Martin é considerado um dos Conquistadores do Paraguai. Martin faleceu em Ciudad Real, no Paraguai.
Foi pai de quatro filhos:1.1. Capitão Bartolomé de Contreras, nascido em Granada. Bartolomé morou em Ciudad Real, no Paraguai.Em 1585, foi Alcaide de Ciudad Real.Participou da lutas em defesa da província.Em 1612, foi Lugar-tenente do Governador de Ciudad Real.
1.2. Alferes Martin de Contreras, nascido em Granada. Casou-se com Violante de Guzman Ponce de Leon, filha do espanhol Alonso Riquelme de Guzman Ponce de Leon e da paraguaia Úrsula de Irala. Martin faleceu em 1586, no norte do Paraná, e Violante casou-se pela segunda vez, com o Capitão Barnabé de Contreras [citado em 1.3.] (filho de Martin Fernandez de Contreras, o Filho, e de Anna de Hermosilla). Martin morou em Ciudad Real, no Paraguai.Foi um dos Conquistadores do território do Guairá.Em 1585, partiu em uma expedição ao sertão do Paraná. Foi morto pelos índios guaranis no local em que o rio Tibaji desemboca no rio Paranapanema. 1.3. Capitão Barnabé de Contreras, nascido em Granada. Casou-se com Violante de Guzman Ponce de Leon, viúva do Alferes Martin de Contreras [citado em 1.2.] (falecido em 1586, filho de Martin Fernandez de Contreras, o Filho, e de Anna de Hermosilla), filha do espanhol Alonso Riquelme de Guzman Ponce de Leon e da paraguaia Úrsula de Irala.1.4. [...] de Contreras.
Anna de HermosillaNascimento: ~ 1535Origem: Granada, EspanhaNasceu por volta de 1535, em Granada, na Espanha.Casou-se na Espanha, com Martin Fernandez de Contreras, o Filho, filho de Martin Fernandez de Contreras e de Maria Lopez. Em 28 de Agosto de 1556, Martin, Anna e quatro filhos partiram de San Lucar de Barrameda, na Espanha, na armada de Martin de Orué, rumo à América do Sul.Anna morou em Ciudad Real, no Guairá, com seu marido e filhos. Foi mãe de quatro filhos, citados acima.Anna faleceu em Ciudad Real, no Paraguai.
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (14): 01/01/1518 - *Nascimento de Alonso Riquelme de Guzman Ponce de Leon, em Jerez de la Frontera, na Espanha. Filho de Ruy Diaz de Guzman, o Moço, e de Violante Ponce de Leon (Vera) 01/01/1536 - *Nascimento de Úrsula de Irala 02/11/1540 - Cabeza de Vaca partiu para Cádiz 24/07/1541 - Evento 01/01/1542 - *Alonso apunhalou Felipe de Cáceres, que planejava um motim contra o Adelantado Cabeza de Vaca 01/01/1554 - *Nascimento de Ruy Diaz de Guzman y Irala, em Assunção. Filho de Alonso Riquelme de Guzman Ponce de Leon e Úrsula de Irala 28/08/1556 - Martin, Anna e quatro filhos, entre os quais Barnabé, partiram de San Lucar de Barrameda, na Espanha, na armada de Martin de Orué, rumo à América do Sul 01/01/1563 - *Governador partiu com mais de trezentos espanhóis para o Peru, deixou Alonso como seu Lugar-tenente no Guayrá 01/01/1569 - *Alonso enfrentou novos tumultos por parte de alguns espanhóis que exigiam mudanças na administração do Guayrá. No ano seguinte foi novamente preso pelos "tumultuários", mas recobrou a liberdade e foi reconhecido como Lugar-Tenente do Governador e Justicia Mayor do Guayrá 01/01/1570 - *Nascimento de Violante Ponce De León Y Guzmán Irala. Filha de Alonso Riquelme de Guzman Ponce de Leon e Úrsula de Irala 01/01/1577 - *Falecimento de Alonso Riquelme de Guzman Ponce de Leon 01/01/1586 - *Falecimento de Martin de Contreras 01/01/1612 - *Bartolomé de Contreras é Lugar-tenente do Governador de Ciudad Real 14/06/1629 - Falecimento de Ruy Díaz de Guzmán EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.