O que aquele cara estava fazendo alí, naquele lagamar, ao pé da serra, cercado de índio?Afinal, esse João Ramalho é o pais dos paulistas, é o patriarca dos bandeirantes. Só que ele não era o primeiro "branco" que a expedição de Martim Afonso de Souza iria encontrar no Brasil, e nem mesmo o mais misterioso.Por que, sim, sim, sim, estamos chegando no futuro sítio de São Vicente, a bordo da expedição de Martim Afonso de Sousa, é janeiro de 1532. Uns meses antes disso ele já havia encontrado o Caramurú e o Bacharel de Cananéa.
(...)Ninguém sabe quando, nem como o João Ramalho chegou no Brasil, e aliás, ninguém de fato quem ele era. Só sabemos que ele se tornou um neurótico trabalhador. E qual era o trabalho dele? Caçar escravos e dava um trabalhão caçar escravos.João Ramalho vivia subindo e descendo a serra, da baixada santista aos campos de Piratininga, dos campos de Piratininga á baixada santista.Empreendedor, ele formou um exército, uma milícia de 5.000 indígenas, e, o que nunca de dizem, que ele andava pelado, e transava com todas as indígenas.
Martim Afonso de Souza chegou em São Vicente em janeiro de 1532, e deu de cara, Não com um, mas com dois brancos europeus vivendo ali. Um deles era o tal Antônio Rodrigues, do qual você sabe porra nenhuma, a não ser que ele era o braço direito do chefão. Ele era casado com a filha de um dos caciques da região, Piquerobi. O outro era João Ramalho, casado com a Bartyra.
A bartyra era filha do murubixaba, do chefão daquela região toda, o tal Tibiriçá. Um índio traidor que se aliaria aos portugueses.
O que ele falou para o João Ramalho é que subindo aquela serra tinha vastos campos que se estendiam a perder de vista. Martim Afonso que não era bobo nem nada, subiu a serra
Seguindo por piassaguera, passando por Cubatão... Chegou no topo da serra e fundou Santo André da Borda do Campo.Só que não a atual santo André.Ninguém sabe onde ficava essa primeira Santo André.
É incrível, porque até o Teodoro Sampaio, um cara incrível que um e até merecia um episódio. Um historiador, negro, geógrafo, tentou descobrir, por volta de 1939, por aí, onde é que ficava, mas não descobriu.
Ninguém sabe bem quando e nem onde ele está enterrado. Fim.
Desde década de 1470 os portugueses enviavam degredados.
Tentaram matar Leonardo Nunes[13/7 21:41] K´s: Andre, vitorio, Antônio, marcos[13/7 21:42] K´s: E João
No dia 3 de maio de 1580 ele chama o tabeliãoTinha escrivão, tinha tabelião, tinha cartório. Chama o tabelião Lourenço Vaz e dita o seu tratamento. E chama a Bartyra, a qual ele vivia há 40 anos de criada[13/7 21:50] K´s: Diz que se ela ainda estiver viva, que fique tudo para ela[13/7 21:51] K´s: A tal vaca
O frei Gaspar da Madre de Deus, um historiador do século 17 diz que viu este documento original, mas o documento sumiu. E ninguém sabe a verdadeira história do João Ramalho. Morreu em 1582 em local desconhecido[13/7 21:53] K´s: Em algum lugar da selva e ninguém sabe onde ele está enterrado.
E depois, só em 1920, quando se constrói o museu do Ipiranga[13/7 21:54] K´s: Até 1954, que é[13/7 21:54] K´s: Que eles resgatam, inventam, fabricam[13/7 21:55] K´s: Esse caçador de índio, malfeitor e fora da lei[13/7 21:55] K´s: Que daí vira um herói
Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII Data: 01/01/2013 Créditos/Fonte: SCHUNK, Rafael Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2013. (Coleção PROPG Digital - UNESP). ISBN 9788579834301 página 181
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