História do Município, por Por: Professor Walter Cardoso, consulta em camarabatatais.sp.gov.br
19 de junho de 2022, domingo Atualizado em 24/10/2025 02:40:52
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Existem pelo menos quatro versões históricas para o significado do nome Batatais. A versão mais aceita é baseada em relatos da época e está ligada a atividade agrícola dos habitantes naturais da região. Os primeiros bandeirantes teriam encontrado por aqui extensas plantações de batatas roxas.
Outra versão seria a que havia índios na região e Batatais deriva de BAITATA, que segundo alguns pesquisadores locais significam em tupi “rio cascateante entre pedras”, referencia às nossas belezas naturais. Acredita-se também que outra origem viesse do tupi MBOITATA – cobra de fogo, que na crença dos índios, era o gênio que protegia os campos contra os incêndios.
Estudos recentes de um historiador local, atenta para mais uma possível hipótese: Batatais ou Batatal era uma expressão usada pelos minerados antigos que designavam o local onde se achava ouro de superfície. Como esta região fazia parte do caminho para Goiás, há a possibilidade que a cidade servia de pouso para esses viajantes.
Origem
As primeiras notícias que se tem da região onde fica Batatais são do final do século XVI. Entre 1594 e 1599, os “Afonso Sardinha” – tanto o pai como o filho – e João do Prado alcançaram as margens do Rio Jeticaí, hoje Rio Grande. Nessa marcha, provavelmente atravessaram a “Paragem dos Batatais”, então habitada pelos índios caiapós.
A região foi também visitada por Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhangüera. Em busca de ouro, que acabou encontrando em 1725, em Vila Boa, Goiás, seguiu as trilhas indígenas, que passaram a ser conhecidas como Caminho dos Guaiases.
Após a descoberta de riquezas em Goiás, o Caminho dos Guaiases atraiu muita gente. Para legitimar a posse dessas terras, foram concedidas sesmarias e estabelecidas numerosas fazendas, pertencentes a paulistas, em sua maioria vindos de São Paulo, ltu, Santos e São Vicente, já que o Caminho se tornou uma parada dos bandeirantes rumos às minas de ouro de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
O nome Batatais aparece em documentos legais justamente na doação de uma sesmaria com esse nome, em 5 de agosto de 1728, pelo Governador da Capitania de São Paulo, Antônio da Silva Caldeira Pimentel, a Pedro da Rocha Pimentel.
Pouco depois, no começo do século XIX, havia 15 posses de sesmarias na região que hoje é chamada de Batatais. Elas foram se dividindo, dando origem a fazendas. Em 1801, Batatais era um povoado de meia dúzia de casas humildes. Nove anos depois, já tinha um pequeno cemitério e recebia o nome de Arraial de Batatais, e em 1814 já existiam capelas e povoados na região.
No dia 25 de fevereiro de 1815, o capitão-geral da Capitania de São Paulo, atendendo os desejos dos moradores do Arraial de Batatais, levados ao Bispo de São Paulo, pediu ao Príncipe Regente, futuro Dom João VI, que o Arraial dos Batatais fosse elevado à categoria de Freguesia de Bom Jesus da Cana Verde.O Príncipe Regente atendeu ao pedido e o local foi transformado em freguesia, sob a proteção do Senhor do Bom Jesus dos Batatais, incluindo territórios situados entre os Rios: Pardo e Sapucaí. A igreja matriz ainda não estava construída e os habitantes improvisaram a construção de um templo de madeira, muito rústico e sem conforto, que tinha como pároco o Padre Manoel Pompeu de Arruda.Quando o Padre Manoel Pompeu de Arruda faleceu, foi substituído pelo Padre Bento José Pereira, que, descontente com aquela primeira igreja tão precária, consultou seus paroquianos e pediu ao Bispo de São Paulo, Dom Matheus de Abreu Pereira, licença para construir uma nova igreja matriz, que seria edificada em outro lugar.Dois antigos e ricos moradores da freguesia, Manoel Bernardes do Nascimento, posseiro de Batatais, e Antônio José Dias, posseiro de Paciência, discordaram, uma vez que erguer a nova igreja às margens do Ribeirão das Araras contrariava os seus interesses pessoais. Organizaram um abaixo-assinado de cem moradores e queixaram-se ao Bispo, que deixou a solução do problema para o Padre Bento.A situação foi solucionada quando Germano Alves Moreira e sua esposa, Ana Luiza, posseiros de São Pedro e Sant’ana, doaram o terreno necessário, chamado Campo Lindo de Araras, para a construção da nova matriz, em 1822. O Bispo concedeu a licença e os moradores começaram as obras, terminadas em 19 de maio de 1838.Isso significava que Batatais precisava ter uma Câmara Municipal e uma cadeia, passando a ser um município com governo próprio. Por isso, a data é celebrada até hoje como o dia do aniversário da cidade.Antônio José Dias, posseiros da Paciência, discordaram, uma vez que erguer a nova igreja às margens do Ribeirão das Araras contrariava os seus interesses pessoais. Organizaram um abaixo-assinado de cem moradores e queixaram-se ao Bispo, que deixou a solução do problema para o Padre Bento.A situação foi solucionada quando Germano Alves Moreira e sua esposa, Ana Luiza, posseiros de São Pedro e Sant´ana, doaram o terreno necessário, chamado Campo Lindo das Araras, para a construção da nova matriz, em 1822. O Bispo concedeu a licença e os moradores começaram a obras, terminadas em 19 de maio de 1838.Para julgar o líder da rebelião que passou à história como “Anselmada”, ocorrida em Franca, o governo provincial criou nova Comarca, composta pelos termos de Mogi Mirim e Vila Franca do Imperador, sendo então a Freguesia de Batatais elevada à categoria de Vila e cabeça deste último termo conforme a Lei nº. 128, promulgada em 14 de março de 1839.Isso significava que Batatais passou a ser um município com governo próprio. Portanto, a data é celebrada até hoje como o dia do aniversário da cidade.A vila de BatataisCriada a vila, urgia que nela se instalasse câmara municipal, corporação esta destinada à sua administração. Para tanto, aplicou-se a lei de 1º de outubro de 1828, a qual estabelecia que as câmaras municipais das vilas compunham-se de sete vereadores (não havia o cargo de prefeitos), eleitos de quatro em quatro anos. Cada eleitor votava em sete nomes de pessoas elegíveis, bem como em um juiz de paz e seus suplentes. É oportuno registrar que, dentre as exigências para votar nessas eleições, constava a necessidade “de renda líquida anual de cem mil réis por bens de raiz, indústria, comércio ou Emprego.”A elevação de Batatais à vila, constituiu enfraquecimento do poder de Franca, o que não foi aceito passivamente por sua câmara municipal. Compreende-se assim o ofício enviado ao governo provincial, opondo-se à irregularidade das eleições para vereadores de Batatais, ocorridas no curado de Cajuru e não em Assembléia Paroquial de Batatais, conforme determinava a lei.Entretanto, resolução provisória do governo, aprovada pela Assembléia Legislativa Provincial, considerou que “não convinha retardar a ação do Poder Judiciário para o pronto julgamento dos sediciosos da Vila Franca” e como a referida eleição transcorrera com ampla liberdade para votar, que se considerassem válidas tais eleições.Uma vez eleitos seus vereadores, instalou-se a Câmara Municipal de Batatais, tendo como presidente Antônio Ferreira da Rosa (o vereador mais votado).Na verdade, as câmaras municipais – em virtude da lei de 1828 acima referidas e que vigorou durante todo o Império -, foram “corporações meramente administrativas”, não exercendo “jurisdição alguma contenciosa” isto é, não lhes competia o exercício de funções jurídicas. As municipalidades ficavam assim subordinadas administrativa e politicamente aos presidentes das províncias. Pouco mais lhes restava além de tomar deliberações às posturas que tratavam entre outros, dos cuidados com ruas, logradouros públicos, estradas e cemitérios, respeito às horas de silêncio, gado solto sem seu pastor, insetos devoradores de plantas e escolas de primeiras letras.O juiz de paz cumpria suas atribuições – dentre as quais, julgamento de infração às posturas – no mesmo prédio da câmara, e o período de sua gestão coincidia com o dos vereadores.A concessão de verbas destinadas à construção de prédios tradicionalmente conhecidos como “Casa da Câmara e Cadeia”, bem como a aprovação dos orçamentos municipais, eram atribuições da Assembléia Legislativa Provincial. Assim, para o exercício de 1840/1841, no orçamento apresentado pela câmara de Batatais, as despesas previstas importavam em 291$200 incluindo-se aí 5$480, destinados ao pagamento anual da casa alugada para a cadeia.Mas, já em janeiro de 1840, chegava à Assembléia ofício da câmara de Batatais, solicitando “auxílio pecuniário para a fatura de uma cadeia e continuação das obras da Igreja Matriz”. Após outras iniciativas, finalmente, graças à consignação de 1:600$000 e mais donativos particulares, foi possível construir essa cadeia, toda de madeira, “porque no lugar não há outra sorte de materiais”, registra o presidente da Província, em 1852 (Certamente, o edifício assobradado somente mais tarde seria construído).Batatal ligava-se a São Paulo através da estrada carroçável que, procedente de Franca, passava por Casa Branca, Mogi Mirim, Campinas e Jundiaí. Por essa via, a região recebia sal de seus centros fornecedores e, no sentido oposto, enviava sua produção agropecuária. Dada a importância dessa estrada e as dificuldades encontradas pelos carros de boi que por ela transitavam, já em 1840, deputado a Assembléia apresentava requerimento para que se abrissem dois atalhos, evitando-se assim o trânsito “pelo morro do Cubatão, pouco adiante do rio Pardo e pelo lugar denominado Mato Grosso, perto da Fazenda dos Batatais”.Pouco depois, aprovava-se verba “para a construção da ponte do rio Pardo na estrada de Mogi Mirim à Franca”. Arrematada e construída pelo capitão Antônio Ferreira da Rosa (primeiro presidente da câmara de Batatais, ou seu homônimo), essa ponte possuía largura suficiente para o trânsito de “carros de grande porte”.As viagens eram demoradas. Em 1865, durante a Guerra do Paraguai, a força expedicionária que partiu de São Paulo rumo a Mato Grosso, via Goiás, demorou – segundo Alfredo D´escragnolle Taunay – quase três meses para passar pelo “Batatais de cima, propriedade próspera e bem cultivada”, situada a um quarto de légua do lugar em que se podia avistar a vila de Batatais…Pelos anos 70 do século XIX, além da pecuária, havia também alguma cultura de cana e, pelos lados de Nossa Senhora de Mato Grosso dos Batatais, o major Antônio Garcia de Figueiredo, na Fazenda “Fortaleza”, já plantava café. A população da paróquia ia além dos sete mil habitantes. e treze eram os eleitores de segundo grau”, isto é, aqueles que tinham direito a votar em deputados e senadores. Para tal qualificação, havia dentre outras, a exigência de renda anual não inferior a 400$000. Quinze eram seus suplentes, aos quais faziam-se as mesmas exigências.O vigário da paróquia era o padre Joaquim Alves Ferreira, que exercia outras atividades, tais como inspetor de instrução pública e eleitor de segundo grau. Além da igreja Matriz, sob a invocação do Senhor Bom Jesus da Cana Verde, havia a igreja de Nossa Senhora do Rosário, situada na atual praça Dr. Washington Luís.Por lei de 1870, ficava a cargo das municipalidades a construção “de casas para as sessões das câmaras e audiências das autoridades” bem como a cadeia. Em Batatais, tal edifício situava-se na atual Rua Prudente de Morais, na altura da praça D. Paulo de Lima Corrêa.Corria o ano de 1875, quando em sessão da Assembléia Legislativa Provincial de 19 de fevereiro, passou-se a discutir projeto de lei que criava a Comarca de Batatais. Dentre outros, esse projeto era assinados pelo deputado Simpliciano da Rocha Pombo, seu árduo defensor, sob a argumentação de que a criação de nova Comarca aliviaria o intenso trabalho dos juízes de Direito.Superadas algumas objeções e cumpridas as etapas regulamentares do projeto, Batatais era elevada a categoria de cidade em 8 de abril de 1875, passando à Comarca de 1ª entrância, por Lei Provincial de 20 de abril de 1875.Prof.º Walter CardosoHistoriadorAgenda CâmaraNenhum Evento Cadastrado!Acesso RápidoConcurso PúblicoLupa de aumento sobrepondo um formulario de pesquisalogotipo da prefeitura de Batatais escrito DIário Oficial abaixolupa de aumento escrito transparência na lenteletra i dentro de um balãoCamêra de video antiga no centro da imagem e acima escito transmissão ao Vivoenvelope de correio e ao lado da figura escrito Acessar WebmailPublicações RecentesDispensa de Licitação 22/202318 de dezembro de 2023Lei 400118 de dezembro de 2023Lei 400018 de dezembro de 2023Lei 399918 de dezembro de 2023Lei 3998
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (1): 01/01/1594 - * Os “Afonso Sardinha” e João do Prado alcançaram as margens do Rio Jeticaí, hoje Rio Grande. Nessa marcha, provavelmente atravessaram a “Paragem dos Batatais”, então habitada pelos índios caiapós EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.