'O mapa do Paraná do galego José Quiroga. Por Eduardo Rolland, em gciencia.com - 23/04/2022 Wildcard SSL Certificates


O mapa do Paraná do galego José Quiroga. Por Eduardo Rolland, em gciencia.com
    23 de abril de 2022, sábado
    Atualizado em 14/04/2025 02:36:29

  
  


Foi um matemático e um grande cartógrafo, que desenhou importantes mapas de dois territórios ao longo do rio Paraná durante o século XVIII. Mas o seu local de nascimento continua a ser contestado. Porque a filha galega José Quiroga Méndez nasceu em Fabal, na freguesia de Vilasante, no concelho lugo de Cervantes no ano de 1708, segundo cálculos do historiador galego Alberto Vilanova com base num documento encontrado no Arquivo Geral do Nação de Bos Aires. No entanto, outro autor, o argentino Guillermo Furlong, propõe que a sua origem esteja na aldeia de Fabal, no concelho de Grove, em Pontevedra, no ano de 1707. Já Martínez Teijeiro situa a sua origem em Fabás, no concelho de Cambre, em Coruña, em 1706. Quanto ao sexo, é certo que José Quiroga Méndez era galego e que deixou mapas que constituem pequenas alfaias da cartografia da Argentina.Ele era marinheiro e por isso ingressou na Escola Naval em 1725 para treinar como guarda naval. Mas, depois de conhecer um jesuíta, decidiu inscrever-se nesta ordem, para ser ordenado sacerdote não judeu de Santiago de Compostela em 1736. Daqui foi para o Porto de Santa María, para viajar como missionário para a América.Nas margens do rio da Prata pregou e explorou e aproveitou para traçar mapas, depois de retornar a Bos Aires em 1746, para se mudar para Córdoba, onde fundou a universidade e manteve uma cátedra de Matemática. Nestes anos fez um mapa de Bos Aires que se chamará Mapa de Charlevoix porque foi este pintor francês quem deve aparecer nas páginas de sua Histoire du Paraguai publicada em 1754.

A conclusão do Tratado de Madrid em 1750 redesenha as fronteiras conflituosas entre as coroas de Espanha e Portugal na América do Sul, que se movimentavam há séculos, especialmente na disputa pela Colónia do Sacramento. O acordo político tornou necessária a demarcação de dois territórios e o envio de uma expedição cartográfica a antigas missões reais das quais Quiroga participava como capelão. Contudo, o cartógrafo criticou a forma como as fronteiras foram delimitadas.Posteriormente, o governador de Bos Aires, ou Marquês de Valdelirios, incluiu Quiroga na expedição que cruzou a fronteira da Banda Oriental até a atual Bolívia. Quiroga não se limitou à assistência espiritual de dois expedicionários, mas também colaborou nos trabalhos cartográficos como grande desenhador daqueles territórios.

Não foi em vão que em 1749 fez um mapa das missões da Companhia entre os rios Uruguai e Paraná. , que foi publicado e impresso em Roma, em 1753.Uma Sanção Pragmática emitida por Carlos III de Espanha em 1767 levou à expulsão de dois Xesuítas das possessões espanholas, pelo que Quiroga foi forçado a deixar a Argentina, onde se encontrou em Bos Aires residindo no Colexio de Belén. Depois de deixar o Rio da Prata, mudou-se para Cádiz, onde acabou em 1768 partindo para o exílio na Itália, fixando-se em Bolonha para se dedicar novamente ao trabalho cartográfico.Além disso, fez relatórios de suas missões ao Paraguai, que apresentou em Roma, coletando também uma série de observações manuscritas sobre as quais posteriormente escreveu um diário de suas viagens, que foi impresso junto com a História do Paraguai, de Charlevoix.Escreveu também em Bolonha uma Descrição Geral da Província do Paraguai e um Tratado sobre a Arte de Navegar. Esta última obra foi publicada em Córdoba, pouco antes de sua morte em 1784. Foi o único livro que publicou ao longo de sua vida.O Mapa das Missões da Companhia no território brasileiro de Matogrosso e Cubaya.Além disso, aponta a existência e localização de diversos assentamentos indígenas, que define. Dois charrúas, dizem: “São índios infieis, gente de cavalos, e andarilhos, que vagam pelas terras que ficam ao sul da Lagoa Yberá entre os rios Paraná e Uruguai; Sustentam-se da caça, e do que roubam, vestem-se com peles de Veado e Tigre, seus arcos, moças e um galho com duas bolas de pedra são as armas que utilizam na guerra e na caça. Não se sabe que conjeturam a verdade, Deus, mas é certo que invocam o Diaño em seus bebedores, e que às vezes os mostram visíveis.Há também dois Boanes, Ganoas, Minuares: “São nações de infieis, que habitam o interior que fica a leste do rio Uruguai, e tingem os mesmos trajes e armas que chamamos de dois Charrúas”. Duas Guañaras, garantem: Vivem entre os rios Paraná e Uruguai desde os Pobos das Missões até o Salto do Paraná. São pessoas de natureza pacífica, trabalham na terra e se sustentam com milho e mandioca, e quando caçam suas armas são arco, flecha e bastão, não sabemos o que há de certo sobre sua religião.”Também menciona o Caribe, que “habita o leste e o oeste do rio Uruguai em duas densas florestas; Eles se sustentam com mel, frutas silvestres e caça. Eles usam um boné de cera na cabeça; Suas armas são arcos grandes, eles atiram com a ponta no chão. Eles comem os homens que conseguem reunir.” Os Payaguas: “São infieis que passam a maior parte da vida nos rios, e navegam todo o rio Paraguai, e o rio Paraná desde as aldeias das Missões até o rio da Prata; utilizam canoas muito pequenas e de lixeira; Os homens são estúpidos, cruéis e traidores. Suas armas são lanças, flechas e bastões.”Este é o retrato do rio Paraná feito pelo missionário galego José Quiroga Méndez, excelente cartógrafo que retratou as missões religiosas sul-americanas em meados do século XVIII.



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EMERSON


23/04/2022
ANO:334
  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.